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Veja como combater o aspecto “murcho” das maçãs do rosto

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Médicos explicam como a flacidez e a perda de gordura podem ser corrigidas com procedimentos estéticos

A perda de definição do rosto pode ser causada tanto pelo envelhecimento quanto pelo emagrecimento rápido A perda de definição do rosto pode ser causada tanto pelo envelhecimento quanto pelo emagrecimento rápido Imagem: fizkes | Shutterstock

Muitas pessoas culpam o passar dos anos pela perda da definição do rosto, principalmente na região das bochechas e maçãs do rosto que “murcham”. Porém, o envelhecimento pode não ser o único culpado: o emagrecimento acelerado, principalmente com o advento de novos medicamentos, também é capaz de produzir esse efeito colateral.

“A perda de gordura em suas várias formas tem impactos importantes. A gordura facial contribui para uma aparência saudável e jovem, no mínimo, ela dá volume e estrutura à pele, evitando rugas, e esconde a arquitetura subjacente da face – os ligamentos e depressões ósseas que podem parecer velhas quando expostas”, explica o Dr. Paolo Rubez, cirurgião plástico e membro da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica (ASPS).

Este tipo de problema pode ter diferentes causas. “Além da perda e reabsorção dos compartimentos de gordura, também podemos ter uma queda na produção de proteínas de sustentação e elasticidade da pele, queda da musculatura, fatores que levam ao surgimento de flacidez com consequente diminuição do contorno facial e da definição das maçãs do rosto”, explica a cirurgiã plástica Dra. Beatriz Lassance, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e da Isaps (International Society of Aesthetic Plastic Surgery).

Além disso, conforme a médica, o processo de envelhecimento também faz com que os ossos percam espessura e projeção, o que também torna as maçãs do rosto mais “apagadas”.

Uso de substâncias preenchedoras

Uma das alternativas mais óbvias para repor os compartimentos de gordura, tratar a perda óssea e repor o volume das maçãs do rosto é a aplicação de substâncias preenchedoras. Segundo a cirurgiã plástica, o procedimento é realizado por meio de agulhas ou microcânulas, o que diminui o desconforto e riscos de hematomas, que injetam as substâncias preenchedoras diretamente sobre a região para ressaltar a estrutura.

“As substâncias utilizadas vão variar de acordo com as necessidades do paciente. Geralmente, o preenchedor mais utilizado é o ácido hialurônico. Mas também podemos utilizar a hidroxiapatita de cálcio que, além de volumizar, estimula a produção de colágeno”, completa a Dra. Beatriz Lassance.

O procedimento, que não deixa cicatrizes, tem resultados visíveis imediatamente, mas o ideal é que o preenchimento seja feito gradativamente e em mais de uma sessão para não haver o risco de hipercorreção. “Mas, como as substâncias utilizadas normalmente são absorvíveis, o preenchimento não é permanente e dura cerca de um a dois anos, podendo ser realizado novamente após esse período caso o paciente deseje”, destaca a cirurgiã plástica.

O preenchimento com gordura oferece volume natural e definitivo, enquanto o ácido hialurônico permite maior precisão nos detalhes Imagem: Sklo Studio | Shutterstock

Preenchimento com gordura

Outra opção para driblar esse problema é o preenchimento de gordura, segundo o Dr. Paolo Rubez. Os preenchimentos de ácido hialurônico (AH) podem ser mais precisos que a gordura no que diz respeito aos detalhes, mas a gordura atrai os pacientes com a promessa de volume natural e definitivo.

“E, em certos casos, quando é usada especificamente para tratar a perda de volume, a gordura pode oferecer uma aparência mais autêntica, porque é um pouco mais macia e flexível e tende a se mover melhor com o rosto”, diz o cirurgião plástico. Ao contrário do preenchimento, que o médico chama de “tratamento pontual”, a gordura pode corrigir áreas amplas, geralmente sem parecer exagerado.

“A gordura para aumentar o volume é retirada com cânulas finas em orifícios pequenos, mantendo as células intactas de gordura, que são enxertadas também com cânulas. Outra possibilidade é quando fazemos nanofat, de forma que a gordura é tratada, células são destruídas e pode ser injetada com agulhas bem finas na camada mais superficial da pele. Nesse caso não funciona como volumizador, mas como melhora da qualidade da pele”, diz a Dra. Beatriz Lassance.

Segundo ela, a vantagem desse tipo de procedimento é que a gordura possui baixa probabilidade de ser rejeitada pelo organismo e promove resultados mais naturais e quase permanentes, pois apenas cerca de 40% do volume total é reabsorvido. “No entanto, por ser retirada do próprio corpo do paciente, a gordura está sujeita a alterações naturais do próprio corpo”, afirma a profissional.

Essa é uma técnica que também melhora a pele em outros aspectos. “Na prática clínica, sabemos que, quando há a reposição da gordura subcutânea, temos efeitos na pele – a pigmentação e a textura melhoram, e a pele fica um pouco mais espessa e luminosa. Este é um grande atrativo”, explica o médico Dr. Paolo Rubez.

Implante de prótese malar

A médica explica que o implante de prótese malar também pode ajudar no caso dos que procuram por resultados realmente permanentes. O procedimento consiste na inserção de próteses de silicone nas maçãs do rosto para conferir definição e contorno à região.

“Apesar de ser uma intervenção cirúrgica e, logo, mais invasiva que as outras opções, a técnica promove resultados naturais e satisfatórios, mas exige um tempo de recuperação. No entanto, o resultado definitivo pode demorar para ser visível, já que após a cirurgia é comum o surgimento de inchaço e hematomas na região”, diz a Dra. Beatriz Lassance.

Consulte um cirurgião plástico

Antes de optar por qualquer procedimento, o mais importante é consultar um cirurgião plástico, que poderá realizar uma avaliação e indicar o tratamento mais adequado para cada caso. “Em casos em que há grande grau de flacidez combinada à perda óssea e dos compartimentos de gordura, apenas a realização de preenchimento, lipoenxertia ou implante de prótese malar não serão suficientes para realmente ressaltar as maçãs do rosto e recuperar o contorno facial, sendo necessário então fazer a associação com outros tratamentos rejuvenescedores, como o lifting facial”, diz a Dra. Beatriz Lassance.

Segundo o Dr. Paolo Rubez, o lifting mudou muito com o passar dos anos. Inicialmente, ele tratava apenas a camada de pele do rosto, esticando-a e retirando seu excesso. Ele explica que isso promovia resultados muito artificiais e estigmatizados, além de cicatrizes de pior qualidade.

“Sua evolução foi iniciar o tratamento de camadas mais profundas como o SMAS (Sistema Músculo Aponeurótico Superficial), tecido que cobre a musculatura, através de pontos para reposicioná-lo. O Deep Plane se diferencia pela forma com que se trata o SMAS, de maneira mais profunda e fazendo um reposicionamento melhor e mais duradouro da anatomia que a idade alterou”, acrescenta.

Para o médico, essa técnica permite rejuvenescimento natural para o rosto, pois trata de forma pontual todas as camadas da pele que apresentam envelhecimento. “Outro ponto importante é que o resultado se mantém por mais tempo, já que o rosto foi tratado de maneira global”, finaliza.

Por Maria Claudia Amoroso





Fonte: Edicase

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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol

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A pele e o cabelo precisam de atenção especial durante o verão A pele e o cabelo precisam de atenção especial durante o verão Imagem: BLACKDAY | Shutterstock)

Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.

Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.

“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.

Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira! 

1. Queimadura solar leve

Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória. 

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
  • 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
  • 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
  • 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)

Modo de preparo

Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea. 

Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.

Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.

Máscaras faciais com óleos vegetais hidratam e reparam a pele Imagem: Alexander Neff | Shutterstock

2. Ressecamento intenso da pele

A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba. 

Ingredientes

  • 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
  • 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
  • 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
  • 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
  • 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)

Modo de preparo

Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.

Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.

3. Cabelos danificados

A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.

Ingredientes

  • 10 gotas de óleo essencial de alecrim
  • 100 ml de água destilada ou filtrada
  • 1 colher de chá de vinagre de maçã

Modo de preparo

Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.

Como prevenir os danos causados pelo sol 

Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.

Por Mayra Barreto Cinel





Fonte: Edicase

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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 43 Segundo


Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios

Colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e trazem modernidade para os fios Colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e trazem modernidade para os fios Imagem: Sofia Zhuravetc | Shutterstock

As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.

“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze.  Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.

“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.

Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie. 

Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.

A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.

Fazer manutenções regulares mantém a uniformidade da cor Imagem: Viacheslav Nikolaenko | Shutterstock

Cuidados após a coloração

Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!

1. Evite água quente

Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.

2. Proteja contra o sol

Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.

3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração

Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.

4. Retoques na medida certa

Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.

Por Caroline Amorim





Fonte: Edicase

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7 sintomas da labirintite e como tratá-la

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Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição

A labirintite afeta o equilíbrio e a audição A labirintite afeta o equilíbrio e a audição Imagem: Gannvector | Shutterstock)

A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça. 

Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.

Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!

1. Vertigem

A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.

2. Tontura

A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.

3. Perda de audição

A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.

O zumbido é um sintoma comum em pessoas com labirintite Imagem: Dmytro Zinkevych | Shutterstock

4. Zumbido

O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.

5. Náuseas e vômitos

Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.

6. Suor excessivo

Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.

7. Dificuldade de concentração

A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração. 

Diagnóstico da labirintite 

O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição. 

“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado. 

Tratamento para a labirintite 

O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.

Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica. 





Fonte: Edicase

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