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Veja os aspectos positivos e negativos do uso da IA na educação
A inteligência artificial (IA) está cada vez mais presente na vida das pessoas. Ferramentas de interação e respostas rápidas estão em constante evolução, em uma corrida que nem sempre a sociedade consegue acompanhar e se adaptar adequadamente, o que acaba por levantar pontos positivos e negativos sobre o assunto.
Este fenômeno também ocorre na educação. De acordo com a Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), em parceria com a Educa Insights, 71% dos estudantes entrevistados utilizam frequentemente IA na rotina de estudos.
Os dados fazem parte da pesquisa “Inteligência Artificial na Educação”. Segundo o levantamento, 29% dos entrevistados utilizam as ferramentas nos estudos diariamente e 42% semanalmente, totalizando 71% que usam a IA frequentemente.
A pesquisa, realizada em julho deste ano, foi feita com 300 estudantes universitários que ingressaram na faculdade entre o final de 2023 e o início de 2024, além de estudantes que têm interesse em uma graduação particular, com idades entre 17 e 50 anos, das cinco regiões do país.
Para o doutor em filosofia e educador Marcos Amatucci, é preciso contextualizar a pesquisa, já que a amostra é muito pequena tendo em vista o universo de milhões de estudantes brasileiros, muitos deles localizados em escolas públicas, e nem todos têm acesso às ferramentas de IA. Ainda assim, as instituições de ensino devem estar atentas às novas ferramentas.
Uso improdutivo da IA nos estudos
Conforme o educador, o maior problema ocorre quando o aluno deseja que a inteligência artificial faça todo o trabalho para ele. “Isso é ruim, porque, além de ser uma trapaça, e, portanto, antiética, a prática diminui o treinamento do aluno na escrita e na organização das ideias, sendo completamente contraproducente”, ressalta.
Lado bom das respostas rápidas da IA
Marcos Amatucci acredita que o principal benefício da IA nos estudos é a possibilidade de interação com as ferramentas. “É possível tirar dúvidas, perguntar sobre o conteúdo de um livro para saber se é aquilo que você realmente espera antes de começar a ler e pedir sugestões de leitura. É uma maneira de ser mais assertivo e usar a IA para pedir orientação”, explica.
Segundo ele, é possível utilizar as ferramentas como guias para os estudos. “Caso o estudante queira, por exemplo, conhecer os pensamentos do sociólogo francês Pierre Bourdieu, ele pode perguntar às ferramentas qual a melhor maneira de se introduzir ao autor, qual a obra mais indicada para começar a conhecê-lo. Essa utilidade é muito boa. A ferramenta, por sua vez, vai indicar um passo a passo ao aluno“, destaca o educador, que acrescenta que os professores devem incorporar essas novidades, em vez de recusá-las.
Preocupação com a evasão escolar
Para Marcos Amatucci, além de se adaptar às novidades, a educação brasileira deve tentar resolver um velho problema, que é a evasão escolar. De acordo com dados do “Censo Escolar da Educação Básica 2023”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados pelo Ministério da Educação em fevereiro deste ano, 8,8 milhões de brasileiros de 18 a 29 anos não terminaram o ensino médio e não frequentam nenhuma instituição de educação básica.
“Muitos param de estudar porque precisam trabalhar. As medidas do ensino fundamental de não reprovar existem justamente porque a reprovação é uma das causas da evasão. Isso a França já mostrou desde a década de 1960”, aponta o educador, que é favorável a medidas de incentivo financeiro que visam justamente à manutenção desses alunos dentro da sala de aula, mas ele frisa: “Quase 9 milhões é muito. É um problema sério para o país, que, além de tentar manter os estudantes nas escolas, deve promover programas para que esse contingente possa retornar à escola.”
Por Ive Ribeiro
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Veja como ficar muito tempo sentado afeta a saúde do coração
Pausas regulares e outros hábitos podem ajudar a reduzir os impactos negativos no órgão
| Shutterstock)
Com o avanço das novas tecnologias e o trabalho remoto, o hábito de ficar sentado por grandes períodos tem se tornado cada vez mais comum. Se antes passar longas horas em um sofá, poltrona ou cadeira parecia inimaginável, hoje é parte da rotina de muitas pessoas. O problema é que esse comportamento pode trazer sérias consequências para a saúde, especialmente para o coração.
Isso porque, de acordo com o cardiologista Dr. Roberto Yano, ficar sentado por muito tempo afeta o funcionamento cardiovascular. “Ficar muito tempo sentado prejudica o coração, pois reduz a circulação sanguínea e facilita o acúmulo de gorduras nas artérias. Esse hábito também aumenta o risco de pressão alta, diabetes e obesidade, fatores que sobrecarregam o sistema cardiovascular”, explica.
Riscos de ficar sentado por muito tempo
Além do coração, ficar sentado por muito tempo pode afetar a saúde de outras maneiras e contribuir para:
- Obesidade e ganho de peso;
- Aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2;
- Dores nas costas e no pescoço;
- Maior risco de ter trombose venosa profunda (TVP).
Limite de tempo para ficar sentado sem prejudicar o coração
Um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts e publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC) mostrou que existe um limite de tempo para ficar sentado sem prejudicar o coração. Os pesquisadores analisaram dados de rastreadores de atividade física de quase 90 mil britânicos ao longo de sete dias, apontando que, em média, as pessoas passam 9,4 horas por dia sentadas.
Conforme a publicação, o risco de insuficiência cardíaca, ataque cardíaco ou derrame aumenta para quem ultrapassa 10,5 horas por dia sentado, reclinado ou deitado, mesmo cumprindo a recomendação de 150 minutos semanais de exercícios moderados a vigorosos.
Importância das pausas e exercícios leves
Conforme o Dr. Roberto Yano, a chave para manter a saúde do coração é fazer pequenas pausas ao longo do dia e praticar alguma atividade física, mesmo que leve. Esses hábitos ajudam a melhorar o fluxo sanguíneo, equilibrar os níveis de colesterol e proteger o coração.
“Pequenas atitudes já ajudam a proteger o coração, como se levantar a cada hora para alongar ou dar uma breve caminhada. Se possível, inclua exercícios físicos na sua rotina diária, como caminhadas ou treinos leves”, recomenda.
Solução para quem trabalha sentado
Para quem trabalha sentado por longas horas, é importante estabelecer alarmes para pausas pelo menos a cada 2 horas; fazer exercícios simples de alongamento e aeróbicos durante os intervalos; hidratar-se e incluir caminhadas curtas na rotina.
“Ir à academia, praticar um esporte ou alguma outra atividade física regularmente é o ideal para cuidar do sistema cardiovascular. Mas, para quem trabalha muito tempo sentado, alongamentos e exercícios mais leves já trazem bons resultados […]”, conclui o Dr. Roberto Yano.
Por Tayanne Silva
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8 motivos para inserir brócolis na alimentação
Este vegetal é reconhecido por sua alta densidade de nutrientes que beneficiam o organismo
O brócolis é um alimento que merece um espaço cativo na alimentação para promover uma vida longa e saudável. Reconhecido como um dos vegetais mais ricos, ele é fonte de nutrientes essenciais e compostos bioativos com inúmeros benefícios à saúde, que vão desde a prevenção de doenças crônicas até o fortalecimento do sistema imunológico.
“Incorporar o vegetal na rotina alimentar é um investimento valioso para nossa saúde. Seja no almoço, jantar ou mesmo em um lanche, o brócolis é um verdadeiro aliado da longevidade”, destaca o Prof. Dr. Durval Ribas Filho, nutrólogo, Fellow da Obesity Society FTOS (USA) e presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).
Abaixo, o Prof. Dr. Durval Ribas Filho lista alguns bons motivos para inserir o brócolis na alimentação!
1. Tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias
Presente em grande quantidade no brócolis, o sulforafano é conhecido por suas propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que ajudam a reduzir o risco de vários tipos de câncer, incluindo o de mama, próstata e cólon.
2. Colabora para o fortalecimento do sistema imunológico
Com uma alta concentração de vitamina C, o vegetal ajuda a manter o sistema imunológico forte, protegendo contra infecções e resfriados.
3. Amigo do coração
O brócolis é rico em potássio e fibras que ajudam a regular a pressão arterial, controlar o colesterol ruim (LDL) e melhorar a circulação sanguínea, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.
4. Aliado da balança
Baixo em calorias e rico em fibras, o vegetal promove saciedade, colaborando para o controle do peso e para a prevenção da obesidade.
5. Ajuda a digestão
A presença de fibras no brócolis contribui para o bom funcionamento do intestino, prevenindo constipação e fortalecendo a saúde do microbioma intestinal.
O cálcio, a vitamina K e outros minerais presentes nos brócolis desempenham um papel essencial na manutenção da densidade óssea e na prevenção de doenças como a osteoporose.
7. Protege a saúde mental
Estudos sugerem que os compostos antioxidantes dos brócolis podem ajudar a combater o declínio cognitivo, reduzindo o risco de doenças como Alzheimer.
8. Amigo dos olhos
O brócolis é rico em antioxidantes, a exemplo da luteína e da zeaxantina, que preservam os olhos contra doenças relacionadas à idade, como catarata.
Se você não é grande fã do vegetal, vale começar com pequenas porções e aumentar gradualmente o consumo, para apurar seu paladar. Ele pode ser consumido de várias formas, como cozido no vapor, grelhado, cru em saladas ou em sopas. Prefira os frescos, de coloração verde viva, sem manchas, pois o sabor tende a ser mais suave. Para preservar ao máximo os nutrientes do brócolis, o ideal é evitar cozinhá-lo em excesso.
Por Andréa Simões
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4 mitos e verdades sobre o signo de Sagitário
Astróloga explica nuances da personalidade dos sagitarianos
Quando falamos sobre Sagitário, a primeira coisa que vem à mente é a energia vibrante e a busca constante por aventura. No entanto, esse signo vai muito além de estereótipos de alegria e liberdade, trazendo nuances em sua personalidade que nem sempre são imediatamente perceptíveis. Confira, abaixo, 4 mitos e verdades que ajudam a compreender melhor a natureza dos sagitarianos!
1. Sagitarianos são exagerados
Verdade: sendo um signo de Fogo e que está sempre em busca de crescimento e expansão, os sagitarianos tendem a sentir tudo de maneira mais emocionante. Com isso, podem exagerar na dose.
2. Sagitarianos são sempre alegres
Mito: apesar da alegria estar quase sempre presente, o desejo constante por crescimento é capaz de despertar uma certa insatisfação nos sagitarianos. Com isso, pode haver tristeza, especialmente se esse desejo não estiver alinhado com verdades que façam sentido para os nativos.
3. Sagitarianos gostam muito de festas
Depende: alguns sagitarianos tendem a gostar muito de movimento e alegria, bem como do consumo excessivo de bebidas e comidas. Contudo, isso costuma acontecer mais com aqueles que não se dedicam ao autoconhecimento e ao crescimento pessoal.
4. Sagitarianos não se comprometem
Mito: os sagitarianos costumam se comprometer muito com projetos que faça sentido para eles. Todavia, caso não tenha um bom significado, os nativos realmente não se comprometem e são sinceros.
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