Empreendedorismo
4 dicas para evitar endividamento durante a Black Friday
Aumento de descontos, diversas possibilidades de parcelamento e juros mais baixos, esses são apenas alguns dos principais fatores para a Black Friday ser a época em que brasileiros mais buscam adquirir itens que já estavam de olho há tempos. Não à toa, a pesquisa feita pelo Mercado Livre e Mercado Pago, revelou que 85% das pessoas já estão se planejando para ir às compras na próxima megapromoção. O número de interessados cresceu 5 pontos percentuais em comparação ao mesmo período em 2023.
Quanto a forma de pagamento, de acordo com a pesquisa “Panorama do Consumo Black Friday 2024”, que entrevistou cerca de 27 mil pessoas, o cartão de crédito é um dos favoritos, sendo a preferência para 54% dos consumidores. 32% dos participantes informaram que optarão pelo parcelamento em até 3 vezes, um aumento de 4 pontos percentuais em relação ao ano passado. O levantamento também revelou que 25% dos entrevistados planejam gastar mais de R$ 2 mil, enquanto 27% pretendem gastar entre R$ 1 mil e R$ 2 mil.
Apesar disso, a educadora financeira Aline Soaper destaca que é essencial ter cautela e uma boa organização para evitar o endividamento. “Atualmente, o fator que mais contribui para a crescente da inadimplência no Brasil, e também nesse período de Black Friday, é a falta de organização e de planejamento. Isso porque a maioria dos brasileiros não possui uma educação financeira adequada, além de não ter conhecimento para controlar seus gastos. Com isso, a inadimplência cresce, o endividamento também, além de criar uma bola de neve, onde a maioria das pessoas não consegue sair do vermelho”, explica.
Para ajudar os brasileiros a fugirem do vermelho nesta época do ano, a profissional compartilha 4 dicas de como aproveitar a Black Friday. Confira!
1. Defina o orçamento
Antes de aproveitar as ofertas tentadoras das grandes promoções, é importante estabelecer um controle financeiro claro. Para isso, a especialista indica: “estipule o valor máximo que toda a família poderá gastar durante a megrapromoção, garantindo que ele não causará nenhum prejuízo financeiro. Planejamento e limite são fundamentais para resistir à tentação de comprar mais do que pode ou precisa, algo essencial para driblar o endividamento”.
2. Organize os itens de desejo
Para Aline Soaper, separar quais são os itens e serviços que realmente precisa comprar é fundamental para não cair em pegadinhas. Isso porque algumas empresas aumentam os preços uma semana antes para dar o desconto durante a Black Friday. Apesar de ser uma prática malvista pelo Procon, ainda é possível que aconteça.
“A data é, de fato, uma excelente oportunidade para comprar com promoção o que você está precisando, porém, é preciso ter cuidado para não cair nas pegadinhas e não ultrapassar o orçamento previsto e se endividar. Desde já, é recomendado ir monitorando o preço do produto que você deseja adquirir. Existem muitos comerciantes que duplicam ou até triplicam o valor do produto nesse período para oferecer um desconto fake no dia […]”, explica a educadora financeira.
3. Foque na qualidade
Ao fazer compras, especialmente durante promoções, é importante pensar no longo prazo e no real valor do que está sendo adquirido. Muitas vezes, a tentação de optar por itens mais baratos pode ser grande, mas, segundo a especialista, a escolha inteligente deve ser voltada para a qualidade.
“É mais vantajoso dar preferência a itens que sejam de boa qualidade, apesar de serem mais caros, e que poderão ser utilizados diversas vezes, sem que sejam deteriorados pelo constante uso. O custo-benefício de um bom produto, na maioria das vezes, é melhor do que o de um produto barato que não será tão utilizado ou estragará com mais rapidez e facilidade”, explica.
4. Avalie se a compra é realmente necessária
Segundo Aline Soaper, para quem já está endividado ou desorganizado, a data de promoções é ruim, pois pode fazer com que essas pessoas percam ainda mais o controle. “Os itens mais procurados, como os eletrônicos e eletrodomésticos, terão ainda mais parcelas por serem mais caros. O que é preciso levar em conta é: preciso trocar minha TV ou celular agora? Eu tenho uma reserva financeira para comprar a vista ou, pelo menos, para dar uma entrada na compra? Se não, é melhor aguardar para adquirir esses itens com um maior planejamento financeiro”, pontua.
E se você pretende comprar algum desses bens ou roupas e sapatos, a educadora financeira aconselha: “faça um levantamento semanas antes do que você já tem em casa. Arrume o guarda-roupa, separe itens para doação. Algumas peças em bom estado podem ser vendidas em canais de venda online. Não acumule coisas que você não vai precisar e valorize o seu dinheiro”, finaliza.
Por Beatriz de Mello
Empreendedorismo
5 dicas para lidar com um ambiente de trabalho barulhento
Trabalhar em um ambiente barulhento pode ser um desafio para a produtividade e a saúde mental. Sons excessivos, como conversas paralelas, ruídos de máquinas ou, até mesmo, barulhos externos, podem prejudicar a concentração, aumentar os níveis de estresse e comprometer a qualidade do trabalho realizado.
Contudo, quando não é possível mudar essa realidade, é preciso uma certa adaptação, tentando, ao máximo, reduzir os danos. Por isso, confira 5 dicas para lidar com um ambiente de trabalho barulhento!
Investir em fones de ouvido com cancelamento de ruído é uma solução prática para abafar barulhos externos. Essa tecnologia cria uma barreira acústica, permitindo que você se concentre melhor em suas tarefas. Escolha modelos confortáveis, especialmente se pretende usá-los por longos períodos.
2. Crie uma playlist
Se ruídos ainda incomodarem, opte por música instrumental ou sons ambientes, como ruído branco. Essas opções podem mascarar barulhos, ajudar a relaxar e melhorar a concentração. Evite músicas com letras, pois elas podem distrair.
3. Organize-se em horários estratégicos
Identifique os períodos mais tranquilos e reserve as tarefas mais complexas para esses momentos. Essa prática ajuda a aproveitar o silêncio ao máximo, aumentando a produtividade em atividades que demandam maior concentração.
4. Personalize o seu espaço
Inclua no seu local de trabalho elementos que favoreçam o foco, como plantas ou objetos que inspiram tranquilidade. Além disso, os organizadores visuais podem ajudar a manter o ambiente menos caótico, reduzindo a sensação de sobrecarga mental.
5. Estabeleça uma comunicação clara
Além dos métodos adaptativos, converse com colegas e supervisores sobre o impacto do barulho no desempenho. Sugira soluções, como designar horários para diálogos ou criar áreas silenciosas. A comunicação assertiva pode melhorar a dinâmica do espaço de trabalho.
Empreendedorismo
4 pontos importantes na hora de negociar as férias
Saiba como alinhar as necessidades individuais com as demandas organizacionais
As férias são direitos essenciais dos funcionários, garantindo um período de descanso necessário para recuperar as energias e manter a produtividade. Além de contribuírem para o bem-estar físico e mental, elas promovem um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional.
Nesse contexto, uma questão essencial é a negociação corporativa sobre a data de início e término das férias. Logo, na tentativa de equilibrar os interesses individuais com as demandas organizacionais, é preciso que haja um bom diálogo entre o funcionário e a empresa.
A seguir, confira alguns pontos que devem ser levados em consideração pelo colaborador para uma negociação eficiente:
1. Necessidades da empresa
O funcionário deve levar em conta as necessidades organizacionais, como prazos de entrega, projetos em andamento e períodos de alta demanda. Uma negociação que considera esses pontos reduz o impacto operacional e facilita a aprovação do período desejado.
2. Preferências pessoais
O colaborador deve analisar suas prioridades pessoais, como eventos familiares, viagens ou períodos de descanso necessários. Essas informações precisam ser homologadas com a disponibilidade da empresa para garantir um acordo mutuamente vantajoso.
3. Parcelamento das férias
A legislação permite dividir as férias em até três períodos, sendo um deles com, pelo menos, 14 dias. Essa flexibilidade pode ser útil para atender tanto aos interesses do funcionário quanto à necessidade de manter o setor funcionando de forma eficiente.
4. Comunicação clara e flexível
Durante a negociação, é essencial manter um diálogo transparente, bem como estar disposto a ajustar dados ou propostas. Uma abordagem colaborativa demonstra profissionalismo e aumenta as chances de alcançar um acordo vantajoso para ambas as partes.
Empreendedorismo
7 profissões para quem se interessa por história e cultura
Veja carreiras que conectam o passado ao presente e ajudam a valorizar o patrimônio cultural
As profissões nas áreas de história e cultura exploram as origens, as tradições e as transformações das sociedades ao longo do tempo, ajudando a compreender o presente por meio do passado. Elas abrangem eventos históricos, movimentos artísticos, expressões culturais e as interações humanas que moldaram diferentes civilizações.
Ao mergulhar nesses universos, é possível valorizar a diversidade, preservar identidades e aprender com erros e conquistas de outras épocas. São profissões que conectam conhecimento, memória e a construção de futuros mais conscientes e inclusivos.
Abaixo, confira algumas profissões para quem se interessa por história e cultura!
1. Professor de história
O professor de história desempenha um papel essencial ao transmitir conhecimentos sobre acontecimentos, culturas e transformações que moldaram a sociedade ao longo do tempo. Suas funções incluem aulas planejadas, criar debates críticos, analisar fontes históricas e contextualizar o passado para explicar o presente.
2. Arqueólogo
O arqueólogo investiga vestígios, como artefatos, fósseis e construções, para entender civilizações antigas. Atuando em escavações e pesquisas, ele contribui para desvendar a história e enriquecer o conhecimento cultural em museus, universidades e institutos de pesquisa.
3. Gestor de patrimônio cultural
Este profissional trabalha na preservação e valorização de bens culturais, como monumentos, tradições e artesanatos. Ele desenvolve políticas públicas ou projetos privados para proteger a herança cultural e promover sua transmissão às futuras gerações.
4. Educador em museus e centros culturais
O educador atua como mediador entre o público e os acervos culturais, transformando informações complexas em experiências didáticas. Ele promove o aprendizado em visitas guiadas, workshops e eventos que exploram a história e o patrimônio cultural.
5. Guia de turismo cultural
Este profissional conduz grupos em visitas a locais históricos, cidades antigas, museus e eventos culturais. Com conhecimento aprofundado, ele cria roteiros imersivos que conectam os viajantes à história e às tradições locais, tornando cada experiência única.
6. Curador de exposições
Responsável por planejar e organizar exposições culturais e históricas, seleciona obras, cria narrativas e garante uma experiência enriquecedora para o público. Ele também atua na conservação de acervos e na valorização de peças históricas.
7. Historiador da arte
Este profissional estuda a evolução das expressões artísticas ao longo do tempo, analisando estilos, técnicas e contextos culturais. Ele pode trabalhar em museus, universidades ou como consultor em projetos de preservação e exposições.
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