Empreendedorismo
4 impactos da inteligência artificial no mercado de trabalho
Tecnologia pode elevar a produtividade e a qualidade das entregas, além de aumentar a satisfação dos funcionários
Se o ano passado foi marcado por debates sobre a capacidade e o potencial da Inteligência Artificial (IA) generativa, 2024 é o momento em que as pessoas começam a ver a aplicação prática no ambiente corporativo com mais recorrência. Essa tecnologia está revolucionando o mercado ao oferecer novas maneiras de criar conteúdo, automatizar processos e impulsionar a inovação. Cada vez mais, o assunto está no foco estratégico das companhias e de quem empreende.
Tiago Luiz, head de unidade de negócios da SIS Innov & Tech, empresa de inteligência tecnológica em inovação e transformação digital, reforça que a IA generativa está transformando significativamente os negócios em diversos aspectos. “Já é possível ver as mudanças trazidas pela IA em vários segmentos do mercado e, também, em diferentes áreas de uma organização. Todas as empresas serão impactadas, se não por implementar a tecnologia, pela concorrência que sairá na frente – é preciso estar preparado”, comenta.
Impactos da IA generativa nas empresas
De acordo com uma pesquisa da Bain & Company, com mais de 600 empresas entrevistadas em países variados, 85% consideram a implementação da IA como uma prioridade para os próximos dois a quatro anos. Porém, um estudo, realizado pela Leadership IQ, mostra que 73% dos líderes têm pouca ou nenhuma experiência com ferramentas de IA. E, ainda, 55% acreditam que seus funcionários estão indiferentes ou resistentes.
Pensando nisso, Tiago Luiz lista quatro motivos para não deixar de lado projetos relacionados à implantação da IA generativa e como ela impactará o futuro dos negócios. Confira!
1. Quem não adotar a IA ficará para trás
As possibilidades da IA generativa são muitas e abrangem quase todos os aspectos de uma operação empresarial. “É possível ter ganhos com automação de processos, análise de dados, experiência do cliente, manutenção preditiva, desenvolvimento de novos produtos, sustentabilidade e monitoramento ambiental, por exemplo”, adianta Tiago.
O executivo explica que a IA generativa apoia no desenvolvimento da criação de novos produtos e soluções que antes não eram possíveis. Além disso, pode melhorar significativamente a experiência do cliente por meio da personalização do atendimento virtual e do aprimoramento de serviços.
Auxilia, ainda, na análise de grandes volumes de dados para fornecer ideias que facilitam a tomada de decisão. “Empresas que não adotarem recursos que envolvam IA correm o risco de perder oportunidades e não se destacarem em meio à concorrência, além de tomar decisões sem embasamento em informações estratégicas”, complementa.
2. O uso da IA aumentará a eficiência
Tais recursos não apenas melhoram a produtividade, mas também impulsionam a inovação e a competitividade. “A tecnologia é capaz de desempenhar um papel significativo na previsão de tendências de mercado e demandas do consumidor. Além disso, pode fazer uso de análise de dados em grande escala, modelagem preditiva e simulação de cenários, de modo a ajudar as companhias em suas demandas futuras”, comenta o especialista.
3. A IA tornará o ambiente de trabalho mais estratégico
O maior ganho com a utilização de IA no ambiente corporativo é o tempo. “A automação de tarefas rotineiras permite aos trabalhadores dedicarem mais tempo a funções mais complexas e estratégicas”, confirma Tiago. Permitirá, ainda, que as empresas sejam mais consultivas e renovem o foco na cultura de trabalho e em medidas de satisfação da equipe, ampliando a retenção e impulsionando os negócios.
4. Demandará mais análises de dados e capacitação dos colaboradores
A IA generativa tem o potencial de ser aplicada em praticamente todas as áreas de uma grande empresa. Entre elas, pode-se destacar tecnologia e software, publicidade e marketing, mídia e entretenimento e educação. “Mas, isso desde que se tenha dados suficientes para treinar e operar os modelos de maneira correta e satisfatória. Devemos estar atentos às limitações de custos, disponibilidade dos dados e aspectos éticos e legais”, alerta o executivo.
Para acompanhar todas essas evoluções, será necessário desenvolver também os colaboradores das empresas. Os times podem se beneficiar de capacitações que incluem diversas habilidades – desde as mais técnicas, como pensamento crítico e analítico, até as interpessoais, que incluem criatividade, capacidade de inovar, se adaptar e aprender continuamente.
Por Isabela Kalil
Empreendedorismo
5 dicas para lidar com um ambiente de trabalho barulhento
Trabalhar em um ambiente barulhento pode ser um desafio para a produtividade e a saúde mental. Sons excessivos, como conversas paralelas, ruídos de máquinas ou, até mesmo, barulhos externos, podem prejudicar a concentração, aumentar os níveis de estresse e comprometer a qualidade do trabalho realizado.
Contudo, quando não é possível mudar essa realidade, é preciso uma certa adaptação, tentando, ao máximo, reduzir os danos. Por isso, confira 5 dicas para lidar com um ambiente de trabalho barulhento!
Investir em fones de ouvido com cancelamento de ruído é uma solução prática para abafar barulhos externos. Essa tecnologia cria uma barreira acústica, permitindo que você se concentre melhor em suas tarefas. Escolha modelos confortáveis, especialmente se pretende usá-los por longos períodos.
2. Crie uma playlist
Se ruídos ainda incomodarem, opte por música instrumental ou sons ambientes, como ruído branco. Essas opções podem mascarar barulhos, ajudar a relaxar e melhorar a concentração. Evite músicas com letras, pois elas podem distrair.
3. Organize-se em horários estratégicos
Identifique os períodos mais tranquilos e reserve as tarefas mais complexas para esses momentos. Essa prática ajuda a aproveitar o silêncio ao máximo, aumentando a produtividade em atividades que demandam maior concentração.
4. Personalize o seu espaço
Inclua no seu local de trabalho elementos que favoreçam o foco, como plantas ou objetos que inspiram tranquilidade. Além disso, os organizadores visuais podem ajudar a manter o ambiente menos caótico, reduzindo a sensação de sobrecarga mental.
5. Estabeleça uma comunicação clara
Além dos métodos adaptativos, converse com colegas e supervisores sobre o impacto do barulho no desempenho. Sugira soluções, como designar horários para diálogos ou criar áreas silenciosas. A comunicação assertiva pode melhorar a dinâmica do espaço de trabalho.
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4 pontos importantes na hora de negociar as férias
Saiba como alinhar as necessidades individuais com as demandas organizacionais
As férias são direitos essenciais dos funcionários, garantindo um período de descanso necessário para recuperar as energias e manter a produtividade. Além de contribuírem para o bem-estar físico e mental, elas promovem um equilíbrio saudável entre a vida pessoal e profissional.
Nesse contexto, uma questão essencial é a negociação corporativa sobre a data de início e término das férias. Logo, na tentativa de equilibrar os interesses individuais com as demandas organizacionais, é preciso que haja um bom diálogo entre o funcionário e a empresa.
A seguir, confira alguns pontos que devem ser levados em consideração pelo colaborador para uma negociação eficiente:
1. Necessidades da empresa
O funcionário deve levar em conta as necessidades organizacionais, como prazos de entrega, projetos em andamento e períodos de alta demanda. Uma negociação que considera esses pontos reduz o impacto operacional e facilita a aprovação do período desejado.
2. Preferências pessoais
O colaborador deve analisar suas prioridades pessoais, como eventos familiares, viagens ou períodos de descanso necessários. Essas informações precisam ser homologadas com a disponibilidade da empresa para garantir um acordo mutuamente vantajoso.
3. Parcelamento das férias
A legislação permite dividir as férias em até três períodos, sendo um deles com, pelo menos, 14 dias. Essa flexibilidade pode ser útil para atender tanto aos interesses do funcionário quanto à necessidade de manter o setor funcionando de forma eficiente.
4. Comunicação clara e flexível
Durante a negociação, é essencial manter um diálogo transparente, bem como estar disposto a ajustar dados ou propostas. Uma abordagem colaborativa demonstra profissionalismo e aumenta as chances de alcançar um acordo vantajoso para ambas as partes.
Empreendedorismo
7 profissões para quem se interessa por história e cultura
Veja carreiras que conectam o passado ao presente e ajudam a valorizar o patrimônio cultural
As profissões nas áreas de história e cultura exploram as origens, as tradições e as transformações das sociedades ao longo do tempo, ajudando a compreender o presente por meio do passado. Elas abrangem eventos históricos, movimentos artísticos, expressões culturais e as interações humanas que moldaram diferentes civilizações.
Ao mergulhar nesses universos, é possível valorizar a diversidade, preservar identidades e aprender com erros e conquistas de outras épocas. São profissões que conectam conhecimento, memória e a construção de futuros mais conscientes e inclusivos.
Abaixo, confira algumas profissões para quem se interessa por história e cultura!
1. Professor de história
O professor de história desempenha um papel essencial ao transmitir conhecimentos sobre acontecimentos, culturas e transformações que moldaram a sociedade ao longo do tempo. Suas funções incluem aulas planejadas, criar debates críticos, analisar fontes históricas e contextualizar o passado para explicar o presente.
2. Arqueólogo
O arqueólogo investiga vestígios, como artefatos, fósseis e construções, para entender civilizações antigas. Atuando em escavações e pesquisas, ele contribui para desvendar a história e enriquecer o conhecimento cultural em museus, universidades e institutos de pesquisa.
3. Gestor de patrimônio cultural
Este profissional trabalha na preservação e valorização de bens culturais, como monumentos, tradições e artesanatos. Ele desenvolve políticas públicas ou projetos privados para proteger a herança cultural e promover sua transmissão às futuras gerações.
4. Educador em museus e centros culturais
O educador atua como mediador entre o público e os acervos culturais, transformando informações complexas em experiências didáticas. Ele promove o aprendizado em visitas guiadas, workshops e eventos que exploram a história e o patrimônio cultural.
5. Guia de turismo cultural
Este profissional conduz grupos em visitas a locais históricos, cidades antigas, museus e eventos culturais. Com conhecimento aprofundado, ele cria roteiros imersivos que conectam os viajantes à história e às tradições locais, tornando cada experiência única.
6. Curador de exposições
Responsável por planejar e organizar exposições culturais e históricas, seleciona obras, cria narrativas e garante uma experiência enriquecedora para o público. Ele também atua na conservação de acervos e na valorização de peças históricas.
7. Historiador da arte
Este profissional estuda a evolução das expressões artísticas ao longo do tempo, analisando estilos, técnicas e contextos culturais. Ele pode trabalhar em museus, universidades ou como consultor em projetos de preservação e exposições.
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