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Empreendedorismo

5 dicas para empreender com sucesso em comunidades

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Tempo de Leitura:4 Minuto, 37 Segundo


Com a favela cada vez mais reconhecida como potência econômica, é crucial entender como atender o público que nela reside

Empreender nas comunidades as empodera e impulsiona o desenvolvimento econômico local Empreender nas comunidades as empodera e impulsiona o desenvolvimento econômico local Imagem: J_UK | Shutterstock

A favela é, a cada dia mais, reconhecida como potência econômica e como mercado consumidor em potencial, dos mais diversos tipos de produtos e serviços. Conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil possui atualmente mais de 6,5 milhões de domicílios em favelas, abrigando aproximadamente 17 milhões de pessoas. Segundo a pesquisa realizada pela Outdoor Social Inteligência em 2022, a capacidade de dinheiro movimentado nas comunidades subiu de R$ 159 bilhões para R$ 167 bilhões em 2022, em comparação ao ano anterior. 

Diante desse cenário, empreender na favela se mostra não apenas uma oportunidade de negócio de sucesso, mas também como uma forma de empoderar as comunidades e impulsionar o desenvolvimento econômico local. No entanto, além de oportunidades, esse ambiente único apresenta uma série de desafios que os empreendedores devem entender e estar preparados para superar.

A seguir, confira 5 lições essenciais para aqueles que almejam estabelecer negócios bem-sucedidos nessas áreas. Essas lições abrangem desde compreender as necessidades locais até construir parcerias estratégicas e adaptar-se à realidade econômica e social. As dicas são de Pedrinho Jr., CEO do Carteiro Amigo Express, logtech que atua na Rocinha e em mais 6 favelas cariocas. Ele nasceu e cresceu nessa que é considerada a maior comunidade do Brasil, com 67 mil habitantes.

1. Conheça bem a comunidade e a “dor” de quem vive lá

Antes de iniciar qualquer empreendimento na favela, é importante realizar uma profunda pesquisa sobre a comunidade e suas necessidades. Isso envolve não apenas entender as demandas do mercado local, mas também compreender toda a dinâmica social, cultural e econômica da favela. Ter um negócio que resolva uma dor latente e tenha um modelo escalável.

Conversar com moradores, líderes comunitários e outros empreendedores locais pode fornecer ideias valiosas sobre as lacunas existentes e as oportunidades de negócios potenciais. “Ao conhecer bem o que a comunidade busca e [aquilo de que] precisa, os empreendedores podem desenvolver produtos e serviços que realmente resolvam problemas e atendam às demandas locais”, diz Pedrinho Jr.

2. Construa relacionamentos sólidos e parcerias locais

Nas favelas, as conexões comunitárias desempenham um papel fundamental no sucesso dos negócios. “Construir parcerias estratégicas com cooperativas, associações ou grupos comunitários não apenas amplia a base de clientes, mas também constrói confiança e credibilidade, além de abrir portas para colaborações e oportunidades de crescimento”, diz Pedrinho Jr. Ao trabalharem em conjunto, os empreendedores podem superar desafios compartilhados e fortalecer a economia da favela.

Estratégias de precificação devem ser desenvolvidas considerando a capacidade de compra da comunidade Imagem: Andrey_Popov | Shutterstock

3. Esteja alinhado à realidade econômica local

A realidade das favelas brasileiras é diferente de quem vive no “asfalto” e frequentemente caracterizada por desafios como: acesso limitado a crédito, instabilidade financeira e informalidade do mercado e das relações de trabalho.

“Para ter sucesso nesse ambiente, os empreendedores precisam desenvolver estratégias flexíveis, que se adaptem às condições locais. Isso pode incluir a adoção de modelos de negócios inovadores, como o compartilhamento de recursos com outros empreendedores locais, e a implementação de estratégias de precificação que levem em consideração a capacidade de compra da comunidade”, explica Pedrinho Jr. 

4. Invista em educação e capacitação

O acesso à educação e capacitação profissional pode ser limitado em muitas favelas brasileiras, mas investir no desenvolvimento pessoal e profissional dos membros da comunidade é essencial para o sucesso a longo prazo.

“Oferecer programas de treinamento em habilidades empresariais, gestão financeira e tecnologia pode capacitar empreendedores locais a administrarem seus negócios com eficácia e enfrentarem os desafios do mercado“, diz. Além disso, ao investir na educação da comunidade, cria-se um ambiente mais favorável ao crescimento econômico e ao desenvolvimento sustentável da favela como um todo.

5. Seja resiliente e flexível para ultrapassar os “reveses”

Com certeza, empreender na favela demanda uma dose extra de resiliência e capacidade de adaptação. Os empreendedores enfrentarão uma série de obstáculos, desde flutuações econômicas até questões de segurança e mudanças na legislação. No entanto, aqueles capazes de se adaptarem rapidamente às mudanças têm mais chances de superar esses desafios e prosperar de forma sustentável.

Ao permanecerem abertos à mudança e dispostos a ajustar suas estratégias conforme necessário, os empreendedores não apenas sobreviverão, mas também prosperarão em um ambiente empresarial dinâmico e em constante evolução.

“Empreender nas favelas do Brasil pode ser desafiador, especialmente para aqueles que não têm acesso à educação formal, mas também é gratificante quando você consegue emergir. Seguir estas cinco lições pode capacitar empreendedores a liderar negócios bem-sucedidos que não apenas geram lucro, mas também impulsionam o desenvolvimento econômico e social das comunidades, inspirando outros a seguir o mesmo caminho. Com determinação, criatividade e um compromisso genuíno com o aspecto social, é possível alcançar os objetivos do negócio e gerar um impacto positivo em benefício das comunidades”, finaliza Pedrinho Jr.

Por Beatriz Bradley





Fonte: Jovem Pan

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4 dicas para mulheres superarem desafios ao empreender

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 50 Segundo


Veja como é possível alcançar o sucesso no mundo dos negócios com algumas mudanças

Há mais de 10 milhões de mulheres empreendedoras no Brasil Há mais de 10 milhões de mulheres empreendedoras no Brasil Imagem: JLco Julia Amaral | Shutterstock)

Mais de 10 milhões, esse é o número de mulheres empreendedoras no Brasil atualmente, segundo um levantamento do Sebrae feito a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados do quarto trimestre de 2023. Hoje, o empreendedorismo feminino representa 33,89% dos negócios no país. 

Apesar dos avanços em relação à presença feminina no mundo dos negócios, as mulheres ainda enfrentam desafios significativos em sua jornada rumo ao sucesso. Por isso, neste 19 de novembro, Dia do Empreendedorismo Feminino, Natalia Leite e Soraia Schutel, cofundadoras da escola de formação de líderes Sonata Brasil, listam as principais barreiras enfrentadas pelas empreendedoras e dão dicas de como superá-las. Veja abaixo!

1. Vendas para pessoas próximas: paradoxo inicial

Amigos, parentes e colegas que já conhecem e confiam na empreendedora constituem a melhor base de potenciais clientes, especialmente no início do negócio. No entanto, por razões culturais, as mulheres muitas vezes sentem relutância ou desconforto ao falar sobre seus produtos e serviços. Algumas sentem-se obrigadas a oferecer produtos gratuitos ou conceder descontos que inviabilizam o negócio, alegando não ser apropriado cobrar de pessoas próximas. 

“Compreender e superar essa barreira é crucial para acelerar a curva de aprendizado e ganhar confiança na divulgação de seus produtos. Uma abordagem prática é visualizar-se como um ‘analgésico’ social, oferecendo soluções para as dores que as pessoas próximas possam sentir”, sugerem Natalia e Soraia.

A interação com mulheres que já passaram pela síndrome da impostora pode ajudar a combater esse problema Imagem: Josep Suria | Shutterstock

2. Síndrome da impostora

A dúvida em relação às próprias habilidades, conquistas e talentos, mesmo diante de evidências claras de sucesso, é mais comum entre mulheres, muitas vezes influenciadas por fatores culturais. Essa síndrome pode impactar diretamente a capacidade de empreender, levando à dificuldade em persistir e internalizar os êxitos.

Mulheres com essa síndrome podem hesitar em lançar produtos ou serviços por acreditarem que não estão perfeitos. A interação com outras pessoas que já superaram desafios semelhantes pode ser uma estratégia prática para combater esse padrão de pensamento.

3. Rede de contatos real

A quantidade de seguidores nas redes sociais ou cartões de visita acumulados ao longo dos anos não garante negócios reais. O crescimento empresarial surge de redes construídas entre pessoas que se conhecem e confiam umas nas outras. 

Mulheres, muitas vezes, enfrentam desafios para construir essas redes, pois podem não participar de ambientes tradicionais de networking. Construir uma rede ativa e consistente requer escolher espaços e ambientes alinhados aos seus valores. O termo “networking” pode não ser atraente para muitas mulheres, mas enfrentar o desafio é essencial para desenvolver essa habilidade vital.

4. Economia do cuidado e o acúmulo de papéis

A sobrecarga que muitas mulheres enfrentam ao serem as principais responsáveis pelos cuidados com os filhos e idosos da família impacta a disponibilidade de tempo e energia para o negócio. Isso frequentemente resulta em abandono da própria saúde e falta de tempo para cultivar redes. A conscientização de que essa realidade não deve ser aceita como norma e a criação de novos acordos nas relações são passos importantes para superar essa barreira.

Por Vitória Soares





Fonte: Jovem Pan

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4 profissões para quem deseja trabalhar com saúde mental 

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Descubra caminhos profissionais para auxiliar o bem-estar e o equilíbrio emocional da população

Profissionais da área da saúde mental são fundamentais para o bem-estar emocional da população Profissionais da área da saúde mental são fundamentais para o bem-estar emocional da população Imagem: Ground Picture | Shutterstock

As profissões voltadas à saúde mental desempenham um papel fundamental no cuidado e suporte psicológico das pessoas, promovendo o bem-estar emocional e ajudando a enfrentar os desafios do cotidiano. Atuando em diversos contextos, desde escolas e hospitais até clínicas especializadas, os profissionais da área se dedicam a oferecer apoio personalizado, buscando uma melhora na qualidade de vida de seus pacientes.  

Abaixo, confira 4 profissões ligadas à saúde mental!

1. Psicólogo 

O psicólogo trabalha diretamente com a avaliação e o tratamento de questões emocionais e comportamentais. Presente em ambientes como clínicas, escolas e empresas, ele utiliza abordagens terapêuticas para promover o autoconhecimento e ajudar os indivíduos a entenderem e superarem os desafios pessoais. 

2. Psiquiatra 

O psiquiatra é um médico especializado no diagnóstico e tratamento de transtornos mentais, como depressão, ansiedade e bipolaridade, com foco na prescrição de medicamentos quando necessários. Ele pode atuar em hospitais, consultórios e clínicas, além de colaborar com outros profissionais de saúde mental para oferecer tratamentos completos aos pacientes. 

O psicopedagogo ajuda crianças e adolescentes a superarem dificuldades educacionais Imagem: Monkey Business Images | Shutterstock

3. Psicopedagogo 

O psicopedagogo contribui na intersecção entre a psicologia e a educação. Ele trabalha em escolas, clínicas e consultórios, auxiliando no desenvolvimento de métodos personalizados para que crianças e adolescentes possam superar dificuldades educacionais que afetam o bem-estar emocional e o desempenho escolar. 

4. Terapeuta ocupacional 

O terapeuta ocupacional foca em desenvolver atividades que melhorem a autonomia e o bem-estar de pessoas com dificuldades emocionais e físicas. Ele atua em hospitais, clínicas e centros de reabilitação, aplicando terapias que estimulam habilidades funcionais e promovem a saúde mental, permitindo que o paciente tenha uma rotina mais equilibrada e satisfatória. 





Fonte: Jovem Pan

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6 dicas para expandir o potencial criativo nos freelas

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Elevar o potencial criativo nos freelas é possível com práticas simples Elevar o potencial criativo nos freelas é possível com práticas simples Imagem: Prostock-studio | Shutterstock

No Dia da Criatividade, celebrado em 17 de novembro, os freelancers encontram uma chance de refletir sobre o papel da inovação em seu trabalho. A capacidade de reinventar e adaptar soluções é fundamental para enfrentar os desafios únicos de cada projeto. Nesse cenário, a fim de que a criatividade floresça, é necessário investir em práticas intencionais que ampliem a visão e permitam novas perspectivas.

“No equilíbrio de demandas profissionais e pessoais, os freelas que trabalham de forma remota podem ter dificuldades em deixar a imaginação fluir. Existem várias dicas e exercícios que ajudam a treinar o cérebro e a ter uma perspectiva diferente para o projeto e trabalho em questão. Essa estratégia pode fazer toda a diferença ao entregar o job”, comenta Samyra Ramos, gerente de marketing na Higlobe, fintech de recebimentos para profissionais brasileiros que trabalham remotamente para os EUA.

A especialista lista 6 dicas, entre referências e exercícios, para expandir o potencial criativo nos freelas. Confira!

1. Processo criativo de Walt Disney

O processo percorrido por um dos “gênios” da criatividade consistia em exercitar três personalidades distintas. O sonhador, em que se dá asas à imaginação e permite ideias ousadas, sem espaço para autocríticas; o realista, que avalia a viabilidade das ideias e o que será preciso fazer para alcançar o resultado; e por fim, o crítico, que analisa detalhadamente os pontos das etapas anteriores e identifica o que pode dar errado e desconstruí-lo até conseguir a concretização da ideia.

2. Pense como uma criança

“Começar do começo” pode ser redundante, mas as pessoas frequentemente esquecem que a sua primeira versão criativa foi na infância. Ao resgatar sua criança interior na hora do processo criativo, é possível se desprender de críticas e seguir o modus operandi infantil. Isto é, tomar atitudes e pensar em ideias sem estereótipos enraizados, fazendo conexões atípicas e fora do comum, deixando-se guiar pela imaginação.

3. Pense invertido

Desafie-se a pensar como seria se o seu projeto atual fosse ao contrário. Esse é um método que abre espaço para repensar ideias preestabelecidas e sair da zona de conforto, deixando-se surpreender pelo diferente. Um dos exemplos do mundo real foi o Post-It, objeto inventado por engenheiros da empresa de adesivos e colas 3M, que ousaram pensar “e se, ao invés de colar, criássemos algo que não cola e é possível remover do lugar facilmente?”.

A arte inacabada encoraja a colaboração, permitindo que cada pessoa traga uma nova visão ao projeto Imagem: GoodStudio | Shutterstock

4. Arte inacabada 

Para os profissionais do design e da arte, pode ser interessante explorar a criatividade com o exercício de arte inacabada. É melhor quando feita em grupo, mas caso esteja realmente trabalhando como autônomo, pode pedir ajuda para outra pessoa.

O exercício consiste em pegar um desenho aleatório feito por alguém — pode ser uma letra ou uma linha reta, por exemplo — e, rapidamente, continuar a desenhar com base nesse rabisco inicial para ver o resultado. A prática auxilia na criação de novas imagens com base no que já existe.

5. Use comandos de escrita

Para os freelancers da escrita, ter ideias criativas pode ser um desafio, mas seguir comandos pode ser o começo para estimular o “eu criativo”. Um exemplo é ter em mãos livros como “642 Things to Write About” (2012), que engajam o escritor a anotar as mais variadas ideias. Outras opções são procurar por cursos e blogs na internet que trazem esses “prompts” com sugestões do que escrever, ou simplesmente reservar 10 minutos para detalhar uma curiosidade do dia a dia.

6. Crie prazos para o seu projeto

Ao estabelecer um projeto longo, é natural que haja procrastinação ou que fiquemos na zona de conforto, esperando as ideias virem até a cabeça. Porém, uma estratégia interessante é criar limitações “ousadas” para o projeto.

Por exemplo, um trabalho de escrita que poderia ter mil palavras, desafiar-se a escrever com 500, ou impor o prazo de um trabalho que seria feito em três semanas para três dias. Esses tipos de delimitações ajudam a florear a criatividade e trazer diferentes tipos de impulsos, mas é importante sempre dosar esse controle de forma saudável.

Por Giovana Macedo





Fonte: Jovem Pan

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