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5 receitas com alimentos ricos em vitamina B12

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Tempo de Leitura:3 Minuto, 55 Segundo


Coração de frango com molho cremoso Coração de frango com molho cremoso Imagem: AS Foodstudio | Shutterstock)

A vitamina B12 é essencial para o bom funcionamento do organismo e desempenha um papel crucial na formação de glóbulos vermelhos e na função cerebral. Sua deficiência pode causar sintomas como cansaço extremo, falta de ar e problemas neurológicos e, ao contrário do que muitos possam pensar, afeta tanto vegetarianos quanto não vegetarianos. Para evitar estes problemas, consumir alimentos ricos na substância é essencial.

Pensando nisso, a seguir, selecionamos 5 receitas ricas em vitamina B12 para você incluir no seu cardápio. Confira!

Ingredientes

  • 500 g de coração de frango limpo
  • 1 cebola descascada e picada
  • 2 dentes de alho descascados e amassados
  • 200 ml de creme de leite
  • 1 colher de sopa de amido de milho
  • 1 colher de sopa de manteiga
  • Sal, pimenta-do-reino moída e salsa picada a gosto

Modo de preparo

Em uma frigideira, coloque a manteiga e leve ao fogo médio para aquecer. Adicione a cebola e o alho e doure. Acrescente os corações de frango e refogue até dourarem. Em um recipiente, dilua o amido de milho no leite e despeje sobre os corações. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Cozinhe até o molho reduzir, mexendo sempre. Desligue o fogo, polvilhe com salsinha e sirva em seguida.

Fígado bovino acebolado

Ingredientes

  • 500 g de fígado bovino higienizado, sem as veias e nervos e cortado em tiras
  • 1 cebola descascada e fatiada
  • Suco de 1/2 limão
  • 1 colher de sopa de água
  • 3 colheres de sopa de azeite
  • 2 colheres de chá de sal
  • 3 ramos de salsinha picados

Modo de preparo

Em uma frigideira, coloque 1 colher de sopa de azeite e leve ao fogo médio para aquecer. Adicione metade do fígado e refogue por 5 minutos, mexendo ocasionalmente. Transfira as tiras de fígado refogadas para um recipiente e adicione mais 1 colher de sopa de azeite a panela. Acrescente o restante da carne e repita o mesmo processo. Retire a carne da panela e regue novamente com o restante do azeite. Junte a cebola e refogue até dourar levemente. Disponha o fígado sobre ela, tempere com sal e cubra com a água e suco de limão. Cozinhe até obter um molho ralo e desligue o fogo. Finalize com a salsinha e sirva em seguida.

Ingredientes

  • 2 postas de salmão
  • Suco de 1/2 limão
  • 1 colher de chá de lemon pepper
  • 3 ramos de alecrim
  • 50 g de manteiga
  • 50 g de amêndoas laminadas
  • Sal a gosto

Modo de preparo

Em um recipiente, coloque as postas de salmão e tempere com sal, suco de limão, lemon pepper, azeite e alecrim. Transfira para uma assadeira e leve ao forno preaquecido em temperatura média por 10 minutos. Enquanto isso, em uma frigideira, coloque a manteiga e leve ao fogo médio para derreter. Adicione as amêndoas e doure. Após, retire o peixe do forno. Despeje as amêndoas sobre ele e sirva em seguida.

Macarrão com atum e molho de tomate Imagem: KANGIITALY | Shutterstock

Ingredientes

  • 300 g de macarrão rigatoni
  • 300 g de atum no azeite desfiado
  • 400 g de molho de tomate
  • 1 cebola descascada e picada
  • 2 dentes de alho descascados e amassados
  • 10 tomates-cereja cortados ao meio
  • Sal, pimenta-do-reino moída, salsinha picada e azeite a gosto
  • Água

Modo de preparo

Em uma panela, coloque a água e o sal e leve ao fogo médio para ferver. Adicione o rigatoni e cozinhe até obter uma consistência al dente. Desligue o fogo, escorra a água e reserve. Em outra panela, coloque o azeite e leve ao fogo médio para aquecer. Acrescente a cebola e o alho e doure. Junte os tomates-cereja e refogue por 4 minutos. Junte o molho de tomate e cozinhe até reduzir. Por último, coloque o atum e o macarrão e mexa para incorporar. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Sirva com a salsinha.

Ingredientes

  • 8 cogumelos portobello
  • 125 g de queijo muçarela picado
  • 15 azeitonas pretas sem caroço e picadas
  • 4 tomates sem sementes e picados
  • 1 dente de alho descascado e amassado
  • 3 colheres de sopa de queijo parmesão ralado
  • Sal, pimenta-do-reino moída e salsa picada a gosto
  • Manteiga para untar

Modo de preparo

Em um recipiente, coloque o queijo mussarela, as azeitonas, os tomates e o alho e misture. Adicione o queijo parmesão, o sal e a pimenta-do-reino e mexa para incorporar. Reserve. Com o auxílio de uma faca, retire os talos dos cogumelos e limpe-os. Após, disponha-os em uma assadeira untada com manteiga e recheie com a mistura de queijo reservada. Leve ao forno preaquecido a 180 °C por 20 minutos. Sirva em seguida.





Fonte: Edicase

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Descubra os encantos da Ilha do Combu

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Tempo de Leitura:5 Minuto, 32 Segundo


Esse destino é uma parada obrigatória para quem visita o Pará e busca turismo ecológico

Na Ilha do Combu é possível realizar trilhas pela selva e degustar chocolates exclusivos Na Ilha do Combu é possível realizar trilhas pela selva e degustar chocolates exclusivos Imagem: Sandra Moraes | Shutterstock

A Ilha do Combu é parada obrigatória para quem busca turismo ecológico, trilhas pela selva, chocolates exclusivos, banhos em igarapés e a arte do grafite no Pará. Saindo de um dos portos de Belém, a travessia leva cerca de 20 minutos, sendo feita num barco com capacidade para até 15 pessoas, chamado de rabeta.

Nessa ilha, há cacaueiros, pés de açaí, cupuaçu, pupunha e diversas árvores amazônicas, além de dezenas de pássaros, macacos e uma infinidade de atrações. Conhecida pela produção de cacau e açaí, a população local estima que há cerca de 220 famílias vivendo na região, considerados ribeirinhos, já que a maioria das residências está instalada às margens do rio. 

Desde 1997, a Ilha do Combu é considerada uma unidade de conservação caracterizada como APA (Área de Proteção Ambiental). Além do extrativismo vegetal, a população vive da pesca e turismo. É impossível não se conectar com a natureza nesse local. Por todos os lados, a floresta Amazônica se faz presente e os moradores encantam os visitantes com sua gastronomia e arte. 

Experiência completa

Diariamente, diversos barqueiros estão a postos para levar tanto turistas como moradores da ilha que precisam atravessar o Rio Guamá para trabalhar em Belém. A viagem dura em torno de 20 minutos. É possível comprar também o pacote completo com a agência Vida Caboca Turismo, que oferece guia, a experiência do tour do chocolate, a degustação do produto e todas as fases de produção. 

Depois, vale conhecer o restaurante Saldosa Maloca, onde, além de experimentar e vivenciar a produção do açaí nativo, os turistas têm uma experiência gastronômica única, com um menu degustação, com peixes, camarão, calabresa, arroz com jambu e o açaí puro na tigela (que pode ser experimentado com três tipos de farinha). Caso opte pelo combo, é possível fazer esse roteiro que parte do porto da Estância Nazaré, que fica na Avenida Bernardo Sayão, 4252, com valor total de R$ 390,00 por pessoa. Também é possível reservar um barco com antecedência. 

Vale a pena conhecer

Fábrica de chocolate, plantações, restaurantes e galeria de arte a céu aberto são algumas das atrações turísticas que a Ilha do Combu oferece. Roteiro do açaí, banho de Igarapé, Tapioca com café e Street River.

Na Casa do Chocolate do Combu é possível acompanhar o processo de produção de chocolate 100% orgânico Imagem: Dado Photos | Shutterstock

Casa do Chocolate do Combu

Em meio aos cacaueiros, pés de açaí, cupuaçu, pupunha e diversas árvores amazônicas, está a Casa do Chocolate de Combu, uma das paradas obrigatórias para quem vai conhecer a Ilha do Combu. O espaço é gerido por Izete Costa, conhecida como Dona Nena, que comanda no local a marca Filha do Combu, uma produção de chocolate e cacau amazônico 100% orgânico. Por meio da fábrica, ela procura resgatar tradições ribeirinhas e promover melhor condição de vida para a comunidade local.

Quem quer visitar a ilha pode fechar um pacote de “turismo de experiência”, tendo a oportunidade de fazer uma caminhada entre as plantações, além de ouvir uma explicação sobre todas as etapas de produção do chocolate: colheita, fermentação, secagem, torração, moagem e refino. 

Em seguida, é apresentada a trajetória de Dona Nena, com direito a conferir em tempo real a produção de alguns produtos marcantes da Filha do Combu, como a barra rústica de cacau. Durante o tour, os visitantes também têm oportunidade de experimentar algumas delícias da fábrica, como chocolate quente, café, leite, brigadeiro, chocolates finos e doces artesanais. 

Na Casa de Chocolate também há uma loja com produtos da Filha do Combu, onde os turistas podem comprar diversos produtos e levar para casa as delícias do chocolate amazônico.

Por meio do site Vida Caboca, é possível comprar pacotes de visita à Casa de Chocolate, que inclui o translado de barco saindo de Belém até a Ilha do Combu. São quatro opções de roteiros, custando entre R$ 100 e R$ 390. O pacote mais caro inclui, além de visitação à fábrica, uma imersão à cultura ribeirinha, passando por diversos trechos da Ilha, com menu degustação, açaí, banhos em Igarapés, terminado com tapioca, café e pôr do sol. 

Açaí e Saldosa Maloca, uma experiência única

Outro atrativo interessante desse roteiro é acompanhar o processo do açaí. No final do roteiro acontece o consumo da fruta acompanhado de um menu degustação, que acompanha duas proteínas, arroz com jambu e a farinha; e culminando com um sorvete de açaí. Quem comanda todo esse roteiro é a guerreira Prazeres Quaresma dos Santos, uma mulher que nasceu na Ilha do Combu, nativa e teve sua família chegando ao local em 1914. 

Uma real história de vida e dedicação, preservando a floresta, cultivando açaí e promovendo o turismo sustentável de fato na região Norte. Há visitação à área de plantação na selva preservada, simulação de colheita, lavagem e processamento do açaí, culminando na moagem do fruto, em que se extrai a polpa mais natural e ecologicamente possível.

No espaço que está anexo ao Restaurante Saldosa Maloca, um dos mais tradicionais endereços gastronômicos da Ilha do Combu, há ainda uma loja com produtos artesanais, geleias, cafés, açaí, camisetas, colares, pulseiras e biojoias, tudo feito com que a floresta nos entrega. 

Projeto Street River

Quem visita a Ilha do Combu não pode deixar de conhecer o projeto Street River, a primeira galeria de arte a céu aberto dentro da Amazônia. Idealizado pelo artista paraense Sebá Tapajós e com a curadoria de William Baglione, a ação reuniu dez artistas de diferentes regiões do país para retratar por meio do grafite a vida dos ribeirinhos da Ilha do Combu.

Os artistas convidados foram Sebá Tapajós (PA), Tereza Dequinta e Robézio Marqs (Acidum Project, CE), Rimon Guimarães e Zéh Palito (Cosmic Boys, SP), Herbet Baglione (SP), Curiot (México), Zezão (SP), Ramon Martins (SP), Enivo e Lobot (A7MA, SP). Mais de 10 casas receberam intervenção artística. As pinturas foram feitas a partir de um tipo de tinta impermeável, que preserva a madeira das casas de palafitas.

Canto dos Pássaros

Outra opção que está nesse pacote é ao cair da tarde, quando a rabeta rasga o Furo do Paciência e o Igarapé Piriquitaquara até chegar no restaurante Canto dos Pássaros. Lá somos recebidos por mais uma família de ribeirinhos que nos apresenta o local. O maior atrativo é a natureza intacta e o banho no Igarapé. No lanchinho da tarde, tapioquinha com manteiga e um cafezinho delicioso.

Por Cláudio Lacerda Oliva – revista Qual Viagem





Fonte: Edicase

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6 tipos de revestimento para decorar a sala

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Tempo de Leitura:3 Minuto, 2 Segundo


O revestimento ajuda a transformar o visual da sala de estar O revestimento ajuda a transformar o visual da sala de estar Imagem: Polnon Prapanon | Shutterstock

O revestimento das paredes da sala é um dos principais elementos na hora de reformar ou decorar, proporcionando uma oportunidade única para expressar personalidade e criar um ambiente acolhedor. Por isso, é muito importante escolher o tipo que se adequa melhor ao estilo de decoração buscado.

“As tendências de revestimento estão passando por transformações significativas, refletindo a busca por ambientes que não apenas ofereçam conforto, mas que também se conectem com a natureza”, explica Rômulo Costa, gerente de arquitetura da Espaço Smart.

Segundo ele, há opções para todos os gostos. “Materiais naturais, como madeira e pedra, ainda ganham destaque por seu toque orgânico, ao passo que revestimentos especiais e o uso de texturas e cores ganham espaço na criação de ambientes criativos, acolhedores e harmoniosos”, acrescenta.

Para ajudar na escolha do revestimento para sua casa, Rômulo Costa lista seis indicações que prometem transformar a sala em um espaço autêntico e estiloso. Confira!

1. Revestimento modelo rockface

O revestimento modelo rockface ajuda a conferir um charme rústico para o ambiente Imagem: Artazum | Shutterstock

Esse tipo de revestimento é a escolha atemporal ideal para quem busca conferir um charme rústico e acolhedor ao ambiente. É ideal para criar paredes de destaque em espaços internos.

Ele é composto por peças individuais que imitam o formato e a textura dos tijolos tradicionais, sem contar que é versátil e permite diversas opções, desde padrões mais tradicionais até designs mais contemporâneos.

Além da estética, esses revestimentos estilo “tijolinho” são leves, fáceis de manusear e instalar, podendo ser fixados com materiais como silicone neutro ou selante PU. Também é uma ótima opção de revestimento para o lavabo.

2. Painéis ripados em WPC

Com instalação simples, os modernos painéis ripados em WPC (Wood-Polymer Composite) oferecem uma alternativa durável e de baixa manutenção em relação à madeira. Esses painéis ajudam a ocultar fiações e imperfeições, garantindo um visual elegante.

Feitos com uma mistura de fibras de madeira e resina plástica, os painéis ripados vêm em várias cores e se encaixam bem em diferentes estilos de arquitetura.

3. Revestimento tipo tetris

Com um design geométrico inovador, o revestimento modelo tetris é uma opção contemporânea que adiciona profundidade e textura às paredes. Disponível em várias cores, ele é ideal para quem deseja um impacto visual marcante na decoração.

4. Revestimento tipo tijolo rústico

O tijolinho tem ganhado destaque nas decorações Imagem: YKvisual | Shutterstock

Com durabilidade e fácil manutenção, o revestimento pode ser utilizado em diferentes áreas como paredes, fachadas e lareiras. Por simular tijolos de forma única, garante um visual sofisticado. Ele é encontrado em placas maiores, diferentemente do revestimento rockface.

5. Revestimento filetado

O revestimento filetado é uma técnica refinada e elegante que utiliza peças longas e estreitas para criar uma aparência sofisticada nas paredes. Esses filetes podem ser oriundos de diversos materiais, como cerâmica, pedra natural, porcelanato ou até mesmo madeira, proporcionando uma variedade de texturas e cores.

A instalação desses revestimentos geralmente segue linhas retas e precisas, criando um visual linear e contemporâneo que se destaca em ambientes internos e externos.

6. Revestimento vinílico

Os revestimentos vinílicos são relativamente simples de instalar e podem ser uma escolha econômica em comparação com os materiais naturais. Além de possuírem grande variedade de cores, padrões e texturas semelhantes a outros materiais, como madeira, pedra ou até mesmo tecidos, é conhecido por ser durável, fácil de limpar e resistente à umidade. Proporciona um acabamento elegante e moderno, e é ideal para áreas onde há grande circulação de pessoas, sendo resistente a arranhões e manchas.

Por Bianca Lucas





Fonte: Edicase

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Veja como pensar menos pode favorecer a saúde mental

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Tempo de Leitura:7 Minuto, 47 Segundo


Quando reduzimos a atividade mental, aterrissamos no momento presente, habilitamos a intuição e deixamos o sentir livre para se expressar

Pausar os pensamentos acelerados pode beneficiar a saúde mental Pausar os pensamentos acelerados pode beneficiar a saúde mental Imagem: VectorMine | Shutterstock

Todos os dias, quando a tarde se esvai e a noite começa a despontar, reservo alguns instantes para meditar. Paro o que estiver fazendo, acendo uma vela, coloco o telefone em modo noturno e, com os fones já no ouvido, sou conduzida a manter a coluna ereta, os braços inertes sobre o colo, o ar entrando pelo nariz e saindo pela boca. A prática guiada é um convite para me fincar no agora. Acolho e agradeço pelo dia, pelas coisas boas e até por aquelas nem tão boas assim. Firmo a conexão comigo e com o que me cerca.

Falando desse jeito, pode parecer que tenho facilidade em me entranhar no presente. Na verdade, sempre achei difícil meditar. Porque exige concentração, dedicação e, principalmente, foco para que os pensamentos diminuam sua frequência, colocando a mente em um lugar de descanso. 

É que eu penso demais, em tudo e ao mesmo tempo. Quando dou por mim, já fui de um ponto a outro em segundos, criando diversos obstáculos pelo caminho. No começo da minha prática meditativa, de forma inconsciente, eu tecia em minha mente um percurso cheio de dúvidas e perguntas: “mas e se eu não respirar do jeito certo? E se tocar a campainha e eu precisar abrir a porta? Não terminei aquele texto, mas talvez essa e aquela frase sejam bons meios”. 

Assim, quando eu voltava ao ar, o áudio da meditação estava no fim e eu sequer tinha prestado atenção nele. Hoje, quase sete meses depois, isso ainda acontece algumas vezes. No entanto, com a constância, consigo retornar ao eixo e me aterrar com mais naturalidade.

Excesso de pensamento

Vez ou outra, os pensamentos em excesso parecem um balão daqueles cheios de gás hélio. Se não o seguramos firmemente pela cordinha, ele ganha voo e some para sempre entre as nuvens. “O pensar demais pode ser uma criação de estratégias, um jeito de assegurar que tomaremos as melhores decisões, obtendo resultados positivos, uma forma de procurar por garantias que evitem erros”, explica a psicóloga clínica Andréia Rodrigues. 

Segundo ela, a prevalência do racional pode nos proteger, mas também encurtar o agir. Até nos paralisar na idealização de possíveis cenários que podem nem se concretizar. Aqueles “e se”, sabe? Não dá para prever nem controlar tudo à nossa volta.

Na maioria das vezes, a única coisa que nos cabe é simplesmente viver, com paciência, um dia por vez, mesmo sendo difícil. “O excesso de pensamento pode nos privar de boas experiências, de tomadas de ação mais espontâneas, de entrar mais em contato com o sentir”, completa Andréia. 

Ela lembra ainda que o pensar em demasia nos adoece, trazendo, entre tantas consequências, aquela emoção que muitos de nós já conhecemos bem: a ansiedade. “Nesses casos, o fluxo de pensamentos tende a ser elevado e veloz, gerando preocupações, aflições e até sintomas físicos”, pontua. 

A aceleração interna aumenta a ansiedade e interfere na saúde mental e física, diminuindo a qualidade de vida. E não é isso o que queremos, né? Sendo assim, como desmanchar o redemoinho à solta dentro da cabeça, de maneira que possamos trilhar um caminho mais leve, saudável e de maior espontaneidade?

Não se enrede

Seria muito bom se houvesse um interruptor para ligar e desligar o cérebro ultrapensante, como acontece com as lâmpadas em nossa casa. No entanto, como essa praticidade não existe, nos resta buscar alternativas que nos auxiliem a relaxar um pouco diante do correr da vida.

A Karen Vogel também é psicóloga, professora na The School of Life e autora do livro Vigiando Pensamentos (Conscientia), sobre atenção plena. E me conta que, dentro das práticas de mindfulness, o ideal não é tentar diminuir o fluxo mental, mas observá-lo sem acreditar que ele diz a verdade o tempo todo.

“A cada instante, vários pensamentos são produzidos e não temos controle sobre isso. A grande questão é quando nos identificamos com eles. Isso modifica o nosso mundo interior, pois aquele conteúdo produzido pela mente também nos traz sensações diversas”, explica.

Repare que libertador: nossos pensamentos só têm força se “compramos” as histórias contadas por eles. “É preciso aprender a tomar distância da mente para podermos utilizá-la como um instrumento a favor da nossa evolução”, enfatiza Karen.

Ela explica que a prática de exercícios em que nos concentramos na respiração ou levamos a atenção para as sensações corporais, por exemplo, ajuda bastante a “pegar nossa mente no pulo”, no momento em que ela trabalha produzindo conteúdos indesejáveis, excessivos e que causam sofrimento.

Encontre atividades prazerosas que permitam desconectar a mente Imagem: Drawlab19 | Shutterstock

Como equilibrar a racionalidade 

Claro que a razão tem um imenso valor em nossas vidas, desde que não eclipse os demais aspectos do ser. “É possível aprender a equilibrar a racionalidade a partir do desenvolvimento de outras funções alternativas e muito importantes, como o sentir e o intuir, por exemplo”.

As práticas de meditação, de atividade física, de operações que dão prazer e não envolvem o raciocínio, como o contemplar de um pôr do sol ou de uma paisagem, também ajudam. “O ‘só por hoje eu não vou resolver nenhum problema, só vou viver’ é outro exercício interessante”, destaca Karen. 

Veja bem, não se trata de assumir uma postura de controle, típica de quem pensa bastante. Mas, sim, adquirir o hábito da vigília para nos puxar para a realidade toda vez que um pensamento ousar nos tirar dela.

“Tratar os pensamentos como uma verdade absoluta é algo que deve ser vigiado com carinho e compaixão. Não é porque eu estou pensando em algo que isso necessariamente é fidedigno. Desenvolver essas perspectivas são convites para uma vida mais leve e desidentificada das formulações mentais”, pontua.

Vaivém da agulha

Está posto que, aprendendo a reconhecer e a distinguir a qualidade dos nossos pensamentos, podemos experimentar uma vida mais serena, com menos ruminações e reclamações. Agora, avalie os benefícios. “Pensar menos melhora a função executiva do córtex pré-frontal, resultando em aumento da concentração e da atenção; influencia na qualidade do sono; aprimora a capacidade de estar presente em interações sociais, promovendo elos mais profundos e significativos com as pessoas”, sintetiza Karen. 

E não para por aí: ela diz ainda que, ao darmos folga para o racional, aumentam as chances de estabelecer conexões com o momento presente e fortalecer a resiliência, “pois estamos mais em contato com a emoção pura, e não com os pensamentos julgadores sobre ela”. 

Fernanda Cecília encontrou no bordado uma forma de diminuir a atividade mental. O atropelo das sinapses foi aos poucos cedendo espaço para o afeto, o carinho, o restauro de memórias e reflexões tão vagarosas quanto elaboradas. Ela sempre gostou de escrever em agendas e diários, em cadernos de amigos também. 

Ali tecia pensamentos, versos e cartas, mas perdeu esse hábito com o passar do tempo. O resgate dessa atividade veio há mais ou menos sete anos, por meio das palavras bordadas. “Descobri nesse vaivém da agulha, nesse colorir com linhas, uma possibilidade de meditação ativa”, explica. 

Há diferentes maneiras de desacelerar e pensar menos Imagem: VectorMine | Shutterstock

Acalmando a mente

Em muitos momentos de ansiedade, com a cabeça assoberbada, Fernanda bordava o que sentia que precisava ser acessado entre suas emoções. “Quando bordo o que sinto que preciso ou o que desejo para mim e para o mundo, chamo de bordado com intenção.”

Calma, um dia de cada vez, paz, amor, esperança, gratidão, leveza, desacelerar: esses são só alguns dos intentos já bordados por ela e compartilhados no perfil @entrelinhas_fc. “Bordar livre, sem pressão de nenhum tipo, por vontade, ou até por necessidade, sabendo dos benefícios desse fazer, ajuda a serenar a mente e a acalmar o coração”, ela garante, plantando na gente a vontade de colocar as mãos para trabalhar sem amarras. 

Cada um de nós, em nossas atividades cotidianas, pode encontrar maneiras de desacelerar e pensar menos, suavizando a carga interna a partir daquilo que nos faz bem e amansa o peito. “É preciso repensar a forma como estamos vivendo. Com tantos estímulos acelerados, as horas passam e pouco estamos presentes no agora”, reforça Andréia. 

E isso, segundo ela, nos privados pequenos prazeres que moram no cotidiano, como tomar uma xícara de chá com um amigo, sem checar mensagens ou redes sociais. Além disso, uma rotina com exercícios físicos, bons hábitos alimentares, qualidade do sono, autocuidado, gerenciamento das emoções, hobbies, espiritualidade e fé não só desanuvia a cabeça como nos devolve o sentido e a satisfação de se estar inteiro no que a vida traz a cada momento. Como esse jeito de se perceber e se resguardar é valioso para o corpo e a alma!

“Com licença poética, como escreveu nossa saudosa escritora Ana Jácomo: ‘Plenitude é quando a vida cabe no instante presente, sem aperto, e a gente desfruta do conforto de não sentir falta de nada’”, recorda Andréia. Que possamos encontrar a leveza que a gente merece, semeando na mente o que vem em nosso auxílio.

Por Débora Gomes – revista Vida Simples

Jornalista, vive na corda bamba dos pensamentos, mas aprendeu com eles que um dia de cada vez é a melhor forma para conviverem bem. Tem funcionado até aqui.





Fonte: Edicase

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