Connect with us

Vídeos

5 receitas de chá de maracujá e os benefícios para a saúde

Prublicadas

sobre

Tempo de Leitura:4 Minuto, 2 Segundo


Chá de maracujá com hortelã contra o estresse Chá de maracujá com hortelã contra o estresse Imagem: aniestia n | Shutterstock

O maracujá, amplamente conhecido por seu efeito calmante, oferece diversos benefícios para a saúde, especialmente no controle da pressão arterial e da ansiedade. Estudos realizados pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) indicam que o maracujá contém potássio e outros compostos que ajudam no relaxamento dos vasos sanguíneos, promovendo a redução da pressão arterial​.

Além disso, revisões científicas destacam que as propriedades sedativas da Passiflora (maracujá) também auxiliam no tratamento de distúrbios de ansiedade. Por sua vez, a preparação de chás com a fruta é uma maneira saborosa e eficaz de aproveitá-la. Por isso, veja abaixo estas 5 receitas de chá de maracujá e os benefícios para a saúde. Confira!

O maracujá, quando consumido em forma de chá, ajuda a reduzir o estresse e a ansiedade devido à presença de alcaloides como a passiflorina, que atua no sistema nervoso central. A hortelã complementa com seus efeitos digestivos, melhorando a saúde intestinal e aliviando desconfortos gastrointestinais. Logo, tal combinação pode contribuir para uma sensação geral de relaxamento e bem-estar​.

Ingredientes

  • Polpa de 1 maracujá fresco
  • 300 ml de água quente
  • 1 colher de chá de mel 
  • Folhas frescas de hortelã para decorar

Modo de preparo

Ferva a água em uma panela em fogo médio e, em seguida, desligue o fogo. Adicione a polpa do maracujá à água quente e misture bem. Deixe a mistura repousar por aproximadamente 3 minutos para liberar os sabores. Adicione o mel para adoçar naturalmente. Sirva o chá em uma xícara, decorando com folhas de hortelã.

Chá de maracujá para fortalecer o sistema imunológico

A combinação de maracujá, gengibre e mel é extremamente eficaz para fortalecer o sistema imunológico. O gengibre contém gingerol, um composto bioativo com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, enquanto o maracujá adiciona vitamina C, importante para o fortalecimento das defesas do corpo. O mel, além de ser um ótimo agente antibacteriano, ajuda a suavizar a garganta e a aliviar sintomas de resfriados.

Ingredientes

  • 1 maracujá fresco
  • 500 ml de água
  • 1 colher de sopa de mel
  • 1 pedaço pequeno de gengibre

Modo de preparo

Corte o maracujá ao meio e retire a polpa. Em uma panela em fogo alto, ferva a água com o gengibre por 5 minutos. Adicione a polpa do maracujá e deixe ferver por mais 2 minutos. Desligue o fogo e acrescente o mel. Coe e sirva quente.

Tanto o maracujá quanto a camomila são conhecidos por suas propriedades calmantes. A camomila contém apigenina, um antioxidante que se liga a receptores cerebrais e ajuda a promover o sono e o relaxamento, enquanto o maracujá potencializa esse efeito ao atuar diretamente no sistema nervoso. Juntos, eles formam uma bebida ideal para melhorar a qualidade do sono​.

Ingredientes

  • Polpa de 1 maracujá
  • 500 ml de água
  • 1 colher de chá de flores secas de camomila
  • 1 colher de chá de mel

Modo de preparo

Em uma panela, ferva a água e adicione as flores de camomila. Deixe em infusão por 5 minutos. Acrescente a polpa do maracujá e misture bem. Coe e adicione o mel. Sirva quente ou morno.

Chá de maracujá com canela e limão Imagem: Rimma Bondarenko | Shutterstock

A combinação de canela, anis-estrelado e maracujá promove uma ação antioxidante e anti-inflamatória que pode melhorar a saúde respiratória. Além disso, o limão aumenta a absorção de vitamina C, fortalecendo o sistema imunológico. Ainda, a canela também contribui para a regulação dos níveis de açúcar no sangue.

Ingredientes

  • Polpa de 1 maracujá
  • Suco de 1 limão
  • 500 ml de água
  • 1 pau de canela
  • 2 anises-estrelados
  • 1 colher de chá de mel 
  • Folhas de hortelã para decorar

Modo de preparo

Em uma panela, aqueça a água até começar a ferver. Adicione o pau de canela e os anises-estrelados à água fervente. Deixe em infusão por 5 minutos. Esprema o suco do limão e retire a polpa do maracujá, incluindo as sementes. Após a infusão, acrescente a polpa de maracujá e o suco de limão à mistura. Cozinhe por mais 2 minutos, em fogo baixo, sem deixar ferver novamente. Desligue o fogo e adicione o mel. Sirva em uma caneca.

O capim santo, conhecido por suas propriedades relaxantes, trabalha em sinergia com o maracujá para promover um efeito calmante. Além disso, o limão fornece uma alta dose de vitamina C, ajudando a fortalecer a imunidade.

Ingredientes

  • Polpa de 1 maracujá
  • 500 ml de água
  • 1 talo de capim santo
  • Suco de meio limão
  • 1 colher de chá de mel 

Modo de preparo

Em uma panela em fogo médio, ferva a água com o talo de capim santo por 5 minutos. Desligue o fogo e acrescente a polpa do maracujá e o suco de limão. Deixe repousar por 2 minutos. Coe, adicione mel e sirva em seguida.





Fonte: Edicase

Vídeos

7 principais selos de qualidade e certificação dos alimentos

Prublicadas

sobre

Tempo de Leitura:4 Minuto, 45 Segundo


Avaliação realizada por organizações certificadoras oferece ao consumidor segurança e confiança sobre os produtos

Certificação dos alimentos informa aos consumidores sobre a qualidade dos produtos Certificação dos alimentos informa aos consumidores sobre a qualidade dos produtos Imagem: NIKS ADS | Shutterstock)

Quando se trata de oferecer uma alimentação saudável e de qualidade para os filhos, muitas famílias se dedicam a ler o rótulo de produtos e conferir ingredientes na hora da compra. Nas embalagens, é possível verificar a quantidade de calorias, açúcares, gorduras, sódio, glúten, lactose e outros componentes importantes. No entanto, uma questão fundamental persiste: como garantir que os alimentos são realmente seguros e contêm o que os rótulos afirmam?

Para ajudar nas escolhas, existem os chamados selos de certificação, uma maneira de informar aos consumidores sobre as características e a qualidade dos alimentos, além de garantir a segurança e a confiabilidade. Eles são concedidos por organizações certificadoras nacionais ou internacionais e, para que um produto adquira um certificado, a indústria de alimentos precisa se submeter a uma avaliação rigorosa.

“A certificação de alimentos por terceira parte funciona por meio de uma avaliação independente, realizada por uma organização certificadora, que verifica se o produto atende a determinados padrões de qualidade e segurança. Esse processo é crucial para garantir a imparcialidade e a credibilidade da certificação”, explica Fabiane Zanoti, engenheira de alimentos e diretora-geral da NSF Latam (organização internacional que oferece serviços de certificação para a indústria de alimentos).

A seguir, conheça alguns dos principais selos do mercado!

1. Selo Orgânico

Selo Orgânico indica que o produto não utiliza agrotóxicos, fertilizantes sintéticos e transgênicos Imagem: Reprodução digital | Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

Indica que o produto é proveniente de um sistema orgânico de produção, ou seja, que não utiliza agrotóxicos, fertilizantes sintéticos, transgênicos ou hormônios de crescimento. O selo orgânico garante que o alimento é mais saudável, sustentável e respeita o meio ambiente e o bem-estar animal.

2. Selo Glúten-free

Selo Glúten-Free é destinado aos consumidores que têm doença celíaca ou intolerância do glúten Imagem: Reprodução digital | National Sanitation Foundation

Indica que o produto não contém glúten, uma proteína presente no trigo, cevada, centeio e seus derivados. Este selo é destinado aos consumidores que têm doença celíaca, uma condição autoimune que causa danos ao intestino delgado quando há ingestão de glúten, ou que têm sensibilidade ou intolerância ao glúten.

O selo glúten-free é especialmente importante para as crianças com Síndrome de Down, que têm maior tendência a desenvolver a doença celíaca e podem ter dificuldade de compreender e expressar os seus sintomas, bem como de ler e interpretar os rótulos dos alimentos. Além disso, elas podem estar mais expostas a situações de ingestão de glúten em ambientes escolares, familiares ou sociais, onde nem sempre há uma adequada orientação e supervisão. Por isso, o selo gluten-free é uma garantia de que o alimento é seguro e adequado para as suas necessidades nutricionais e de saúde.

3. Selo Não OGM (NON GMO)

Selo Não OGM indica que os alimentos não contêm produtos geneticamente modificados Imagem: Reprodução digital | The Non-GMO Project

É amplamente reconhecido internacionalmente e indica que o produto não contém ingredientes geneticamente modificados (transgênicos). Portanto, quando você vê esse selo em um produto, pode confiar que ele foi avaliado e certificado como seguro para consumo por pessoas que desejam evitar transgênicos.

4. Selo Livre de Antibióticos (QIMA/WQS)

Selo Livre de Antibióticos assegura que não há uso de antibióticos na criação do animal Imagem: Reprodução digital | National Sanitation Foundation

Assegura que não há uso de antibióticos de forma alguma na criação do animal, nem preventiva (para melhorar a produção), nem curativa (como remédio). Pode ser aplicado tanto aos produtores quanto às indústrias de alimentos.

5. Selo “Certified Plant Based”

Certified Plant Based garante que os produtos são realmente feitos à base de plantas Imagem: Reprodução digital | Plant Based Foods Association

É uma garantia para os consumidores de que o produto é verdadeiramente feito à base de plantas. A NSF é a organização exclusiva que certifica o programa Certified Plant Based em parceria com a Plant Based Foods Association (dos EUA). O objetivo é facilitar a escolha de alternativas sustentáveis para carne, ovos e laticínios, garantindo que o alimento não contenha ingredientes de origem animal.

6. Certificação True Source Honey®

Certificação True Source Honey rastreia o mel até a colmeia e garante aos consumidores que ele não é falso Imagem: Reprodução digital | True Source Honey

O mel é um dos alimentos falsificados com mais frequência e muitos consumidores estão preocupados com o que há em seu mel e de onde ele vem. A certificação True Source Honey® rastreia o mel até a colmeia para que os consumidores possam ter certeza de que ele não é falso ou impuro, informando a origem do produto.

7. Certificação Sustainable Seafood do Marine Stewardship Council

Certificação Sustainable Seafood do Marine Stewardship Council atesta que os frutos-do-mar são de origem sustentável Imagem: Reprodução digital | Conselho de Manejo Marinho

Atesta que frutos-do-mar são de origem “sustentáveis”, ou seja, significa que são capturados ou cultivados com impacto social e ambiental mínimos para o ecossistema marinho, conservando os estoques de peixes e os ecossistemas que os sustentam, cumprindo as leis e regulamentos.

Papel do consumidor na certificação dos produtos

Segundo Fabiane Zanoti, a certificação dos alimentos no Brasil ainda enfrenta baixa adesão da indústria, especialmente quando comparada à Europa e aos Estados Unidos. “Os consumidores têm um papel fundamental ao reivindicar seus direitos de informação, exigindo transparência e clareza nas informações fornecidas pelos fabricantes. A força do consumidor em exigir produtos certificados e seguros é um poderoso incentivo para que a indústria alimentícia mantenha altos padrões de qualidade”, conclui Fabiane Zanoti.

Por Glauci Silva





Fonte: Edicase

Continue Lendo

Vídeos

4 receitas incríveis de nuggets veganos

Prublicadas

sobre

Tempo de Leitura:3 Minuto, 30 Segundo


Nuggets de milho-verde Nuggets de milho-verde Imagem: DronG | Shutterstock

Os nuggets são práticos e excelentes opções para o dia a dia, pois levam poucos ingredientes e não exigem muito trabalho para preparar. Além disso, são deliciosos para servir com as refeições ou, até mesmo, no lanche da tarde. A seguir, confira como fazer nuggets veganos de forma simples e rápida!  

Nuggets de milho-verde

Ingredientes

  • 170 g de milho-verde em conserva
  • 1 xícara de chá de água
  • 1 xícara de chá de farinha de trigo
  • Azeite, sal, pimenta-do-reino moída e cominho em pó a gosto
  • 2 dentes de alho amassados
  • 2 colheres de sopa de cebola cortada em cubos
  • Farinha de rosca e água para empanar
  • Óleo para fritar

Modo de preparo

No liquidificador, bata o milho-verde, a água, a farinha de trigo e os temperos até obter uma massa homogênea. Em uma panela, aqueça o azeite em fogo médio e doure a cebola e o alho. Acrescente a massa e cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre, até começar a soltar do fundo da panela. Retire do fogo, espere esfriar e modele os nuggets. Em um prato, coloque a farinha de rosca e reserve. Coloque um pouco de água em um recipiente e reserve. Empane os nuggets na farinha de rosca, passe-os na água e, novamente, na farinha de rosca. Frite-os em uma frigideira com óleo quente até dourar. Sirva em seguida.

Nuggets de vegetais

Ingredientes

  • 1 cenoura picada
  • 2 batatas descascadas e cortadas em cubos
  • 170 g de milho-verde em conserva
  • 1 xícara de chá de floretes de brócolis picados
  • 1/2 pimentão verde picado
  • 1 colher de sopa de azeite
  • Sal e pimenta-do-reino branca moída a gosto
  • 1 xícara de chá de farinha de rosca
  • Água

Modo de preparo

Em uma panela, cubra as batatas e a cenoura com água e leve ao fogo médio para cozinhar até ficarem macias. Depois, descarte a água e, em um recipiente, amasse-as até obter um purê. Acrescente os floretes de brócolis, o milho-verde e o pimentão. Tempere com sal e pimenta-do-reino e misture bem. Adicione a farinha de rosca e amasse até formar uma massa homogênea. Modele os nuggets e coloque em uma assadeira untada com azeite. Leve ao forno preaquecido a 180 °C por 40 minutos. Sirva em seguida.

Nuggets de grão-de-bico Imagem: Joshua Resnick | Shutterstock

Nuggets de grão-de-bico

Ingredientes

  • 250 g de grão-de-bico cozido
  • 1 cebola picada
  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 2 colheres de sopa de farinha de aveia
  • Sal, pimenta-do-reino e páprica doce a gosto
  • Farinha de rosca para empanar
  • Azeite para untar

Modo de preparo

No liquidificador, bata o grão-de-bico com a cebola e o azeite até formar uma pasta homogênea. Transfira para um recipiente, acrescente a farinha de aveia e misture até obter uma massa. Tempere com sal, pimenta-do-reino e páprica e misture. Modele os nuggets e passe-os na farinha de rosca. Coloque em uma assadeira untada com azeite e leve ao forno preaquecido a 220 °C por 10 minutos. Sirva em seguida.

Nuggets de lentilha

Ingredientes

  • 1 xícara de chá de lentilha cozida
  • 1/2 xícara de chá de cenoura ralada
  • 1/4 de xícara de chá de cebola picada
  • 1/4 de xícara de chá de aveia em flocos
  • 1 colher de chá de alho em pó
  • 1 colher de chá de cominho em pó
  • Sal e pimenta-do-reino moída a gosto
  • Farinha de rosca para empanar
  • Óleo para fritar

Modo de preparo

Em uma tigela grande, misture a lentilha, a cenoura, a cebola, a aveia, o alho em pó, o cominho, o sal e a pimenta-do-reino. Amasse tudo com um garfo ou um mixer até formar uma massa consistente, mas ainda com alguns pedaços. Com as mãos, modele a mistura em formato de nuggets ou bolinhas pequenas, conforme preferir. Passe cada nugget na farinha de rosca, cobrindo-os bem. Aqueça o óleo em uma frigideira em fogo médio-alto. Frite os nuggets até ficarem dourados e crocantes. Use papel-toalha para escorrer o excesso de óleo. Sirva em seguida.





Fonte: Edicase

Continue Lendo

Vídeos

5 perguntas e respostas sobre suplementos para idosos

Prublicadas

sobre

Tempo de Leitura:4 Minuto, 37 Segundo


O fornecimento adequado de nutrientes é essencial para manter a saúde e a qualidade de vida

Alguns nutrientes são especialmente importantes para a saúde dos idosos Alguns nutrientes são especialmente importantes para a saúde dos idosos Imagem: Dmytro Zinkevych | Shutterstock)

Considerado o mês do idoso, outubro é um período dedicado às discussões e informações pertinentes à saúde e qualidade de vida da população com mais de 60 anos, com campanhas que visam conscientizar e sensibilizar a sociedade sobre as necessidades desse público.

Nesse sentido, a importância de uma alimentação diversificada e da suplementação são temas de extrema relevância, pois à medida que envelhecemos, o corpo passa por diversas mudanças que afetam a forma como ingerimos, mastigamos, absorvemos e processamos os nutrientes, tornando essencial o cuidado com a alimentação.

Problemas como a redução do apetite e dificuldades de deglutição podem interferir na oferta de nutrientes, por vezes associados às alterações na digestão e absorção dos alimentos, podendo afetar o aporte de macro e micronutrientes, como proteínas, carboidratos, lipídios saudáveis, vitaminas e minerais.

De acordo com o Prof. Dr. Nelson Iucif Junior, médico especialista em Geriatria e em Nutrologia, responsável pelo Departamento de Geriatria da ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia), é preciso melhorar a ingesta de nutrientes como um todo das pessoas idosas, fortalecendo a saúde e os mecanismos de defesa contra agressões internas e externas.

“Concomitantemente, temos que cuidar da flora intestinal destes pacientes, os quais, pela idade, são muito propensos à disbiose, fato que contribui negativamente para com a saúde do idoso, favorecendo o surgimento ou agravamento de patologias como diabetes, doença cardíaca, intestinal, câncer e mesmo doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson. Uma alimentação diversificada, rica em vegetais, frutas e hortaliças tende a satisfazer tais necessidades e, em casos específicos, a suplementação com pré, pró e pós-bióticos pode se fazer necessária”, explica.

A seguir, o médico esclarece outras dúvidas sobre o assunto. Confira!

1. Por que uma boa alimentação é tão importante para os idosos?

À medida que envelhecemos, alterações orgânicas, menor atividade física e até mesmo o sedentarismo reduzem nosso metabolismo e, associado a comorbidades peculiares dos idosos, o apetite também diminui.

Se não houver um fornecimento adequado de nutrientes, pode-se gerar uma desnutrição ou subnutrição, muito comuns nesta faixa etária. Isso acarreta o quadro de fragilidade, doenças ou mesmo piora alguma patologia pré-existente.

Por isso, uma alimentação adequada é fundamental para manter a energia, fortalecer o sistema imunológico e prevenir doenças, além de ajudar a controlar condições como diabetes, hipertensão e osteoporose.

2. Quais são os principais nutrientes que precisam consumir?

Basicamente, comer de tudo. É preciso consumir cereais, proteínas, verduras, legumes e frutas, além do leite, para os que não tiverem intolerância à lactose. Desta forma, se fornece os macros e micronutrientes necessários.

Os idosos têm uma tendência a perder massa muscular e a quantidade proteica se faz necessária, em uma dose até maior do que para os jovens, porque os mais velhos têm uma certa dificuldade de fazer síntese muscular. Ao contrário do que se pensa, na terceira idade deve-se comer mais proteína.

Os suplementos são indicados para os idosos quando eles não conseguem suprir o nível ideal de ingestão de nutrientes Imagem: Lallapie | Shutterstock

3. Quando a suplementação é recomendada?

Quanto mais rica for a dieta, menos ele vai precisar suplementar. O que acontece, muitas vezes, é que o idoso não consegue suprir o nível ideal de ingesta de nutrientes, porque a quantidade de alimento pode não ser suficiente. E, nesses casos, em que a quantidade é insuficiente, suplementamos o todo.

Já se a insuficiência for de um nutriente, como proteínas ou vitamina D, suplementamos apenas esses. Para a prescrição do melhor suplemento, é necessário que se faça uma avaliação; por isso, é muito importante que a suplementação seja orientada por um profissional de saúde.

4. Quais as deficiências nutricionais mais comuns?

Geralmente, cálcio e vitamina D são os mais necessários, assim como a vitamina B12 e o ferro. Quando o paciente não ingere uma quantidade adequada de nutrientes, pode-se adotar multivitamínicos, no sentido de tentar complementar a alimentação e combater essas carências, comuns na terceira idade.

Portanto, é essencial avaliar a qualidade e a quantidade de nutrientes. Se a qualidade não for boa, temos que suplementar aquilo que está faltando. Por exemplo, se está faltando energia, vamos suplementar com algo que vai dar calorias. Se há carência de proteínas, utilizamos suplementos proteicos, que normalmente se indica ao idoso para que ele ganhe massa muscular, sempre acompanhado de atividade física, que é fundamental também nessa faixa etária.

Também podemos utilizar o ômega 3. Existem estudos que demonstram que esse ácido pode trazer benefícios a nível cerebral, apesar de outros estudos não validarem isso. Mas, sendo um anti-inflamatório, ele ajuda no combate de uma inflamação crônica nos idosos, também conhecida como inflammaging.

5. A suplementação influencia na qualidade de vida dos idosos?

Idosos mal alimentados tendem a se tornar mais frágeis e doentes e, se isso não for revertido, correm risco de morte, visto que ficam muito mais vulneráveis a uma série de doenças infecciosas, como a pneumonia, e doenças cardiovasculares.

O importante é saber que, com um idoso fragilizado, dependendo do estágio em que se encontra, é possível reverter essa fragilidade com o aporte necessário de nutrientes e com atividade física. E isso causa, também, uma reversão de patologias, especialmente uma melhora nas doenças cardíacas. Portanto, o impacto que a alimentação e suplementação – quando indicada – além da prática de atividade física, pode ter na qualidade de vida e sobrevida de um idoso é gigantesca.

Por Andréa Simões





Fonte: Edicase

Continue Lendo

Popular