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5 sinais de que a criança deve visitar um otorrinolaringologista
A detecção precoce de possíveis alterações pode reduzir os impactos negativos à qualidade de vida dos pequenos
O bom funcionamento do ouvido, da garganta e do nariz é essencial para o desenvolvimento infantil saudável. Quando a fala, a audição, o sono ou a respiração não vão bem, a compreensão, o rendimento escolar, a expressão da linguagem e o desempenho social da criança ficam prejudicados, assim como a sua evolução física.
Nesse sentido, a detecção precoce de possíveis alterações pode reduzir os impactos negativos à qualidade de vida da criança. Por isso, o Dr. Rodrigo Pereira, presidente da Academia Brasileira de Otorrinolaringologia Pediátrica (ABOPe) e membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF), elenca os principais sinais de alerta de que os pequenos precisam de uma avaliação especializada de um otorrinolaringologista. Confira!
1. Atraso na fala
As primeiras palavras com sentido, geralmente, se iniciam por volta do primeiro aniversário, e a demora nesta etapa pode ser um indicador de problemas na audição. O atraso de linguagem também é um sinal de alerta para investigar o autismo, mas é fundamental termos a certeza que a criança ouve bem.
“A dificuldade de associar palavras ou fazer trocas de letras na hora de pronunciá-las também podem ser demonstrativos do problema, que se não identificado e tratado, pode gerar uma barreira para o desenvolvimento integral nas fases iniciais da infância”, explica o Dr. Rodrigo Pereira.
2. Falar muito alto ou não atender a um chamado
O comportamento de falar alto, aumentar o volume de aparelhos sonoros, não localizar adequadamente de onde os sons estão vindo – não olhar para de onde vem algum ruído novo no ambiente e/ou não reagir ao ser chamado pelo nome –, podem representar que há dificuldade auditiva.
O problema pode estar ligado às questões simples, como o acúmulo de cera no ouvido, ou a casos mais sérios devido a questões genéticas ou por otites – inflamações do ouvido –, às vezes se manifestando apenas como uma secreção indolor e residual no ouvido ou como infecções bacterianas dolorosas, podendo inclusive ocasionar febre.
“As otites são comuns em crianças e, mesmo após o tratamento com antibiótico, elas podem permanecer com algum comprometimento na audição, por isso o cuidado é redobrado. A criança que não escuta adequadamente ficará com o desenvolvimento da fala e da linguagem prejudicados. Uma avaliação do ouvido é sempre importante”, destaca o Dr. Rodrigo Pereira.
3. Rouquidão ou dores de garganta constantes
Rouquidão por mais de duas semanas e dores de garganta recorrentes indicam uma necessidade de avaliação com otorrinolaringologista, pois podem não ser apenas decorrentes de infecções nas vias aéreas superiores, como resfriados, sinusite e infecção na garganta. Em casos mais raros, os sintomas se mostram reflexo de alterações anatômicas da laringe desenvolvidas de forma congênita ou de problemas neurológicos.
4. Respirar pela boca
A criança que respira só pela boca ou tem dificuldades de fazer esse processo pelo nariz pode estar enfrentando um quadro de rinite alérgica. Esta se trata de uma inflamação no revestimento interno das narinas, capaz de provocar também coceira no nariz, espirros e coriza. Por outro lado, esse sintoma também pode ser causado por quadros mais complexos que podem necessitar de cirurgia, como hipertrofia (crescimento demasiado) das amígdalas e/ou adenoide.
A respiração bucal, quando não identificada e tratada ainda na infância, também costuma provocar muitos problemas, como deformidades na face ao longo do tempo, problemas odontológicos, sono ruim e aumento de infecções no organismo.
“O nariz filtra o ar direcionado para os pulmões e o mau hábito de respirar pela boca elimina essa etapa de limpeza, além de não aquecer e umidificar o ar respirado de forma adequada – irritando toda a via aérea e prejudicando as trocas gasosas. Como o organismo da criança é mais vulnerável, pois está em formação, essa prática aumenta ainda mais as chances de ela desenvolver viroses e outras doenças”, afirma o Dr. Rodrigo Pereira.
5. Ronco e sono agitado
Dormir mal, roncar ou ter paradas na respiração, as chamadas apneias, apontam algum distúrbio do sono. “Muitas vezes identificamos como causa desse problema o aumento das amígdalas ou das adenoides, conhecidas popularmente como carne esponjosa. Esse quadro pode prejudicar a passagem do ar, levando à obstrução nasal, respiração incorreta e roncos, impactando o sono, que é essencial para o desenvolvimento cognitivo da criança”, completa o médico.
Importância do diagnóstico
O Dr. Rodrigo Pereira destaca que a atenção e o conhecimento dos pais e responsáveis sobre esses sinais são primordiais para detectar precocemente qualquer problema de audição, respiração, sono e fala na infância. Ao identificar as alterações, a criança deve ser direcionada a uma avaliação especializada com otorrinolaringologista.
“O médico fará uma investigação clínica, testes no consultório e exames especializados com equipamentos no consultório ou encaminhará para centros de diagnóstico por imagem. Isso varia conforme o problema. Quanto antes houver o diagnóstico, menores são as chances de complicações e comprometimentos no desenvolvimento da criança”, explica o presidente da ABOPe.
Formas de tratamentos
O tratamento varia conforme o problema. No caso da rinite alérgica, além do controle ambiental para evitar o contato com fatores alergênicos, o uso de medicação adequada à faixa etária pode ser prescrita. Já as crianças com adenoides e amígdalas aumentadas geralmente têm como recomendação médica a cirurgia de retirada dessas estruturas.
Para problemas de audição, os tratamentos podem ser à base de medicamentos, pequenos procedimentos, reabilitação com aparelhos auditivos e/ou mesmo uma cirurgia para implante coclear. No caso do atraso de linguagem, o trabalho terapêutico costuma envolver uma equipe multidisciplinar, reunindo não só o otorrinolaringologista, mas também psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, entre outros especialistas, para que o processo de reabilitação seja eficiente.
“A consulta com o otorrinolaringologista deve acontecer pelo menos uma vez ao ano para acompanhar o desenvolvimento da criança de maneira integral. Essa abordagem permite identificar complicações potenciais, que, se tratadas desde o início, podem ser superadas e contribuir para a experiência de vida e saúde geral da criança”, finaliza o Dr. Rodrigo Pereira.
Por Cidiana Pellegrin
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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol
Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.
Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.
“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.
Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira!
1. Queimadura solar leve
Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória.
Ingredientes
- 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
- 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
- 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
- 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)
Modo de preparo
Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea.
Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.
Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.
2. Ressecamento intenso da pele
A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba.
Ingredientes
- 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
- 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
- 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
- 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
- 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)
Modo de preparo
Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.
Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.
3. Cabelos danificados
A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.
Ingredientes
- 10 gotas de óleo essencial de alecrim
- 100 ml de água destilada ou filtrada
- 1 colher de chá de vinagre de maçã
Modo de preparo
Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.
Como prevenir os danos causados pelo sol
Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.
Por Mayra Barreto Cinel
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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos
Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios
As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.
“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze. Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.
“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.
Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie.
Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.
A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.
Cuidados após a coloração
Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!
1. Evite água quente
Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.
2. Proteja contra o sol
Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.
3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração
Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.
4. Retoques na medida certa
Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.
Por Caroline Amorim
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7 sintomas da labirintite e como tratá-la
Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição
A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça.
Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.
Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!
1. Vertigem
A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.
2. Tontura
A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.
3. Perda de audição
A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.
4. Zumbido
O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.
5. Náuseas e vômitos
Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.
6. Suor excessivo
Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.
7. Dificuldade de concentração
A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração.
Diagnóstico da labirintite
O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição.
“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado.
Tratamento para a labirintite
O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.
Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica.
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