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Veja como encontrar alegria em atividades simples

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Tempo de Leitura:6 Minuto, 45 Segundo


Ao dispensar feitos grandiosos para existir, ela se mostra possível, singela e nutridora

É preciso reconhecer e desfrutar do que nos vitaliza a cada momento É preciso reconhecer e desfrutar do que nos vitaliza a cada momento Imagem: Halfpoint | Shutterstock

Eu tenho uma alegria fácil dentro de casa: molhar meu jardim. A cada rega, as coisas pequenas, um microcosmo de vida acontecendo, me encapsulam sensorialmente no presente e eu escuto ou vejo algo novo. Um botão nascendo ou morrendo, uma mudinha que o vento trouxe de surpresa, uma cor ou inseto diferentes que seguram o instante para mim e em mim. Nesse momento, eu desligo em suspensão. Muitas vezes, confesso, me pego assobiando (embora seja péssima nisso). Levinha. É desse jeito que me nutro das plantas, na alegria mansa, calma de marola.

Muito diferente da que tomou conta do meu filho esses dias. Quando, depois de anos de treino e tentativas, ele pendurou no pescoço suado a medalha de ouro no campeonato oficial do esporte que pratica, uma onda forte quebrou sobre o seu peito. E eu o vi desabar no chão, desfigurado em lágrimas de contentamento, absorto no grito da vitória. Uma alegria avassaladora, quando finalmente alcançamos aquilo desejado e por que se trabalhou tanto.

O que é alegria?

Marolinha ou onda de ressaca, a alegria tem a ver com o balanço na descarga cerebral de hormônios e neurotransmissores naturais ao nosso corpo, relacionados às sensações de ânimo, bem-estar, prazer e motivação, como a dopamina, a serotonina, a endorfina e a oxitocina. Mas vivenciá-la não depende só de química, e sim da nossa presença real, da percepção e desfrute íntimo do instante, e com significado, seja ele trivial como a rega de um jardinzinho ou catártico como a glória de um atleta.

Triste é quem diz que foi feliz sem saber, porque essa é a confissão do desatento, que desdenhou e deixou a vida escapar, sem fincar memória, mesmo com todo o coquetel fisiológico bombando na cabeça. E, se há algo que não volta, é o tempo.

“Acredito que a alegria depende da liberdade de ser quem se é, da espontaneidade de se acolher no que se sente, no instante em que acontece. Isso nos faz mais dispostos e atentos aos momentos, aos pedacinhos do dia e às emoções que nos acompanham, sem ficarmos tão reféns do julgamento alheio ou do doping das férias. Depende de nos conhecermos, de saber o que nos faz alegres e cultivar isso”, diz Cláudio Thebas, palhaço, educador, palestrante e escritor.

Reconciliação com o agora

Levou mesmo um tempo para eu perceber que dar de beber ao jardim me fazia alegre, e para me deixar capturada nisso, tão à vontade a ponto de assobiar alto, para o azar de quem estiver por perto. Agora, conhecendo o bem que o verde me faz, o significado da rega mudou, ganhou mais afeto e atenção da minha parte, porque, por mais bobo que pareça, eu realmente fico melhor com e depois disso. E agradeço.

“Quando descobrimos o que nos faz alegres, seja lá o que for, podemos instituir intencionalidade e agenda para agir, e, com o tempo, construir uma postura de valor e estima por nossas ações”, diz Andréa Perez, especialista em Psicologia Positiva, idealizadora e coordenadora da rede Felicidade Agora é Ciência.

Em uma de suas aulas na Casa do Saber, o filósofo e professor Clóvis de Barros Filho também endossa esse estado de apreciação. Ele diz que a alegria é quando o agora e o depois são melhores que o antes, isto é, quando conseguimos compor com a realidade, sem estarmos tão presos à ciranda inesgotável de querer o que não se tem. É uma reconciliação com o mundo presente, um assentamento de alma, ele diz. Sou eu, saindo melhor da rega, ou meu filho, saboreando a medalha no pescoço, satisfeito no instante, sem pensar ou desejar o torneio seguinte.

A alegria pode estar nas pequenas coisas da vida Imagem: feodarina | Shutterstock

Celebre cada ponto

Aliás, a máxima do esporte, que manda celebrar cada ponto, ilustra bem a apreciação da ação presente, inclusive e talvez ainda mais quando o placar aponta que as coisas não estão lá muito bem. “Uma boa forma de a gente se sentir mais alegre é ter a intenção, a disposição de compor com a realidade, com o Sol que brilha ou com a chuva que cai, com o que dá certo e também com o que não está tão legal. Isso traz esperança e pode criar um estado de maior percepção da felicidade, até mesmo da felicidade de poder estar triste”, diz Cláudio.

Parece fácil, mas não é. Sobretudo em uma sociedade como a nossa, que grita que, para ser pleno e feliz, é preciso ter o último smartphone do mercado ou o cargo de CEO. E que desconfia e subestima a capacidade de estar alegre e satisfeito com coisas diferentes dessas. Afinal, quem nunca ouviu a expressão pejorativa “bobo alegre”? “Olha lá o bobo alegre, contente por nada”!

Por isso, o autoconhecimento é tão importante, para que não nos tornemos meros perseguidores de cenoura, de metas, padrões, status e tendências, isolados no cabresto, sem nos darmos conta de que, no final do dia, tudo isso significou nada ou muito pouco. Talvez o bobo alegre seja mesmo mais esperto e feliz.

Plenitude no vazio

O delicioso “Samba da Bênção”, do poeta Vinícius de Moraes, canta: “é melhor ser alegre que ser triste, a alegria é a melhor coisa que existe, é assim como a luz no coração”. “Na cultura ocidental, a alegria é muito valorizada e, na maioria das vezes, por algo que a pessoa experimenta. Mas, no mundo oriental, a serenidade é considerada a emoção que traz felicidade”, observa Andréa. Essa colocação tão interessante dialoga com a cultura hindu nos ensinamentos do mestre Osho.

Em seu livro Alegria, A Felicidade que Vem de Dentro (Cultrix), ele escreve: “A alegria é um estado de transcendência. A pessoa não está feliz nem infeliz, mas completamente serena, quieta, em absoluto equilíbrio, tão silenciosa e tão viva que o seu silêncio é uma canção”.

Na visão do indiano, a meditação é a forma por meio da qual podemos atingir o despertar da consciência observadora, desatrelada de pensamentos e emoções, capaz de trazer o verdadeiro contentamento. “Para o hindu, esse vazio não é só possível como é o estado que nos liberta das inquietações emocionais”, diz Marcelo Peri, professor credenciado de yoga na tradição espiritual indiana Navnath Sampradaya.

Marcelo explica que a prática do yoga é um instrumento para se alcançar o despertar da consciência, atravessando diferentes estágios por meio dos quais podemos experimentar o estado santosha. “Ele é a condição perene de estar completamente contente e aceitar nossos mundos interno e externo, de deixar de lado os anseios pelo que não temos, independentemente das circunstâncias, de ser grato pelo que se é. É estar diluído no vazio”, explica.

Certamente não se trata de algo a ser conquistado e experimentado da noite para o dia, ainda mais em uma cultura como a nossa, moldada para se obter coisas, em que tudo tem função. Ao menos, para mim, o santosha é um sonho, uma benção tão distante quanto uma estrela. Mas, por ora, como não se transcende e se sobe no pódio todo dia, eu tenho meu jardim no quintal de casa. Minha alegria sincera e particular, que, assim como na música “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso, me faz querer “seguir vivendo”, achando o Sol “tão bonito”.

Por Vanessa Costarevista Vida Simples

É jornalista, escritora, admiradora da natureza e boba alegre do jardim. Quando está contente, assobia, mesmo sem saber como afinar o próprio som.





Fonte: Edicase

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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol

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A pele e o cabelo precisam de atenção especial durante o verão A pele e o cabelo precisam de atenção especial durante o verão Imagem: BLACKDAY | Shutterstock)

Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.

Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.

“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.

Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira! 

1. Queimadura solar leve

Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória. 

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
  • 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
  • 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
  • 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)

Modo de preparo

Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea. 

Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.

Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.

Máscaras faciais com óleos vegetais hidratam e reparam a pele Imagem: Alexander Neff | Shutterstock

2. Ressecamento intenso da pele

A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba. 

Ingredientes

  • 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
  • 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
  • 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
  • 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
  • 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)

Modo de preparo

Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.

Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.

3. Cabelos danificados

A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.

Ingredientes

  • 10 gotas de óleo essencial de alecrim
  • 100 ml de água destilada ou filtrada
  • 1 colher de chá de vinagre de maçã

Modo de preparo

Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.

Como prevenir os danos causados pelo sol 

Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.

Por Mayra Barreto Cinel





Fonte: Edicase

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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 43 Segundo


Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios

Colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e trazem modernidade para os fios Colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e trazem modernidade para os fios Imagem: Sofia Zhuravetc | Shutterstock

As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.

“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze.  Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.

“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.

Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie. 

Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.

A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.

Fazer manutenções regulares mantém a uniformidade da cor Imagem: Viacheslav Nikolaenko | Shutterstock

Cuidados após a coloração

Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!

1. Evite água quente

Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.

2. Proteja contra o sol

Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.

3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração

Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.

4. Retoques na medida certa

Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.

Por Caroline Amorim





Fonte: Edicase

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7 sintomas da labirintite e como tratá-la

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Tempo de Leitura:3 Minuto, 53 Segundo


Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição

A labirintite afeta o equilíbrio e a audição A labirintite afeta o equilíbrio e a audição Imagem: Gannvector | Shutterstock)

A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça. 

Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.

Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!

1. Vertigem

A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.

2. Tontura

A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.

3. Perda de audição

A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.

O zumbido é um sintoma comum em pessoas com labirintite Imagem: Dmytro Zinkevych | Shutterstock

4. Zumbido

O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.

5. Náuseas e vômitos

Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.

6. Suor excessivo

Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.

7. Dificuldade de concentração

A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração. 

Diagnóstico da labirintite 

O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição. 

“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado. 

Tratamento para a labirintite 

O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.

Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica. 





Fonte: Edicase

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