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Amazon dobra aposta na Anthropic com mais um cheque de US$ 4 bilhões

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Amazon dobra aposta na Anthropic com mais um cheque de US$ 4 bilhões
Tempo de Leitura:2 Minuto, 56 Segundo


Uma das gigantes de tecnologia que têm reforçado o volume crescente de recursos destinados às startups de inteligência artificial, a Amazon está dobrando sua aposta nesse espaço com mais um cheque bilionário.

A companhia americana confirmou na sexta-feira, 22 de novembro, um investimento de US$ 4 bilhões na Anthropic, startup californiana que vem se posicionando como uma das principais rivais da OpenAI, dona do ChatGPT.

Esse é o segundo aporte da Amazon na empresa. No fim de 2023, a big tech já havia anunciado uma rodada inicial de US$ 4 bilhões na companhia, que, por sua vez, chega a um total de US$ 13,7 bilhões captados desde a sua fundação, em 2021, junto a outros gigantes, como o Google.

Na época, o investimento envolveu ainda uma colaboração estratégica, na qual a Anthropic escolheu a Amazon Web Services (AWS), empresa de infraestrutura de tecnologia da Amazon, como sua principal provedora de computação em nuvem.

Em comunicado, a Amazon ressaltou que a nova rodada foi impulsionada pela rápida adoção da família de modelos de inteligência artificial da Anthropic, os chatbots batizados de Claude, na plataforma da AWS, após a incorporação dessas ofertas em abril deste ano.

“Ficamos impressionados com o ritmo de inovação e o comprometimento da Anthropic com o desenvolvimento responsável da inteligência artificial generativa e estamos ansiosos para aprofundar nossa colaboração”, afirmou, em nota, Matt Garman, CEO da AWS.

Nessa direção, o novo investimento também inclui outros termos que reforçam esse elo. Com a cifra bilionária, a Anthropic passará a ter a AWS como a principal parceira no treinamento de seus modelos, além de usar os chips Trainium e Inferentia, desenvolvidos pela empresa da Amazon, nesses processos.

“A resposta dos clientes da AWS que estão desenvolvendo aplicativos de IA generativa com tecnologia Anthropic na Amazon Bedrock tem sido notável”, acrescentou Garman, em uma referência à plataforma da AWS voltada ao desenvolvimento de aplicações personalizadas de IA generativa por empresas.

Dario Amodei, cofundador e CEO da Anthropic ressaltou que a parceria com a Amazon tem sido fundamental para que a startup consiga levar os recursos dos seus modelos Claude a “milhões de usuários finais em dezenas de milhares de clientes” por meio da Amazon Bedrock.

“Estamos ansiosos para trabalhar com a Amazon para treinar e alimentar nossos modelos de inteligência artificial mais avançados usando o AWS Trainium e para ajudar a desbloquear todo o potencial de sua tecnologia”, observou Amodei.

A dupla também ressaltou alguns dos clientes que usam as tecnologias combinadas das duas empresas no campo da inteligência artificial. A lista inclui nomes como ADP, Amdocs, Bridgewater Associates, DoorDash, iFood, Mitsubishi Electric, Pfizer, Siemens e T-Mobile.

Ao estreitar seus laços com a Anthropic, a Amazon mantém uma participação minoritária – não revelada – na operação. Mas reforça o movimento recente de aportes bilionários captados por startups que já haviam captado cifras estratosféricas antes dessa nova escalada.

Na quinta-feira, 21 de novembro, a xAI, de Elon Musk, anunciou uma rodada de US$ 5 bilhões, junto a investidores como Sequoia Capital, Andreessen Horowitz e Qatar Investment Authority. Com o aporte, a startup fundada em julho de 2023 chegou a US$ 11,4 bilhões captados e foi avaliada em US$ 50 bilhões.

Antes, no fim de outubro, a OpenAI, por sua vez, alcançou um volume total de US$ 21,9 bilhões ao levantar US$ 6,6 bilhões em uma rodada com nomes como Thrive Capital, Microsoft, Softbank e Tiger Global. O investimento levou a startup a um valuation de US$ 157 bilhões.



Fonte: Neofeed

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O campeão da NBA vai para o Oriente e tenta “criar uma jogada” com o Mubadala

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boston celtics nba campeão 2024 (Foto: Brian Babineau/NBAE via Getty Images)
Tempo de Leitura:2 Minuto, 57 Segundo


O Boston Celtics, atual campeão da NBA, esteve no Oriente Médio em road show. Enquanto a equipe de basquete participava de jogos da pré-temporada em Abu Dhabi, os executivos buscavam se conectar com os maiores investidores da região.

Colocado à venda há alguns meses pelo empresário americano Wyc Grousbeck, que comprou a franquia em 2002 por US$ 360 milhões, a ideia é atrair investidores capazes de fazer um aporte de milhões de dólares na equipe com o maior número de títulos da NBA – são 18 ao todo.

Entre os investidores cortejados está o Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes, de acordo com fontes ouvidas pela Bloomberg. Mas, até o momento, não há nenhuma definição sobre um possível investimento do fundo soberano, apesar da empresa já ter demonstrado interesse em entrar na liga americana.

Apesar das oportunidades no esporte, grandes investidores do Oriente Médio estão relutantes em aceitar participações em equipes avaliadas a preços elevados, sem direito a influenciar a gestão, segundo a reportagem. Atualmente, os fundos soberanos podem deter até 20% de uma franquia da NBA.

Essa visão dos investidores causa um problema para os times americanos. Com as avaliações das equipes atingindo níveis recordes ano após ano, os empresários do Oriente Médio estão entre os poucos com recursos suficientes para adquirir participações nas equipes.

O Celtics se encaixa nesse perfil. Avaliado em US$ 5,1 bilhões pela Sportico, a venda do clube de Boston parece cada vez mais desafiadora – e cara. Com jogadores mais valorizados, o mercado espera que o time registre prejuízo no próximo ano, o que dificulta ainda mais o processo.

Além disso, a franquia também não possui uma arena própria, ativo considerado como importante fonte de receita para investidores.

Apesar do dinheiro dos investidores não estar fluindo da forma esperada, os times e a própria NBA têm se beneficiado da relação com o Oriente Médio por meio de patrocínios.

Neste ano, a liga realizou discussões com investidores soberanos do Catar, apresentando uma série de possíveis parcerias, incluindo a realização de jogos exibição no país e diversos acordos de direitos de mídia.

“Estamos explorando várias opções para continuar ampliando nossos esforços de engajamento de fãs na região do Golfo, onde há um interesse crescente na NBA”, disse Mike Bass, porta-voz da liga.

Um exemplo da relação entre os países se dá pela parceria com a Emirates Airlines, que é a principal patrocinadora da NBA Cup, o torneio da temporada regular que estreou na temporada passada.

Do lado dos clubes, em meados de 2023, o Qatar Investment Authority adquiriu uma participação de 5% na Monumental Sports & Entertainment, holding que controla o Washington Wizards.

Na temporada deste ano, os uniformes do New York Knicks dão destaque para a promoção de Abu Dhabi como destino turístico. O time também tem sido cogitado a receber aportes provenientes do Oriente Médio.

Aposta do Mubadala nos esportes

O fundo soberano dos Emirados Árabes tem se envolvido em diversas conversas relacionadas a esportes. E algumas delas têm ligação com o Brasil.

No ano passado, o Mubadala participou da iniciativa da Liga Brasileira de Futebol (Libra), entidade criada em 2022 por sete clubes brasileiros. O fundo atraiu nomes como a CVC Capital Partners, um dos principais players globais de private equity, para suportar o desenvolvimento da liga, que ainda busca se firmar por aqui.

Além disso, o Mubadala adquiriu uma equipe na competição internacional de vela SailGP para representar o Brasil. Ela será a 11ª equipe do campeonato e a primeira da América do Sul.



Fonte: Neofeed

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O “show deve continuar” nas bolsas de valores globais (e o ouro será o hedge), diz UBS WM

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A primeira metade da década de 2020 foi marcada por um forte desempenho do mercado de ações e das economias globais. Mesmo com a pandemia de Covid-19, guerras no Oriente Médio e na Ucrânia e alta dos juros, os mercados globais cresceram cerca de 50%, o PIB nominal dos Estados Unidos avançou mais de 30% e os lucros das companhias americanas avançaram quase 70%.

A situação fez muitos batizarem esse período de Roaring 20, traçando um paralelo com a década de 1920, quando o mundo vivia um momento de efervescência nas principais metrópoles.

Olhando para a segunda metade da década, algumas incertezas aparecem no horizonte. A principal delas é a eleição de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, que traz consigo promessas de tarifas de importação e posicionamento duro a respeito da imigração.

Apesar disso, o UBS Wealth Management (UBS WM) avalia que o “show deve continuar”, com os mercados seguindo fortes em 2025, principalmente as ações americanas Brasil e América Latina não são contemplados no estudo.

“Com os mercados impulsionados pela queda das taxas de juros, crescimento econômico robusto e inovações [tecnológicas] transformadoras, nós esperamos que o S&P 500 alcance 6,6 mil pontos ao fim de 2025, um avanço de 10% em relação aos níveis atuais”, diz trecho do relatório da área de gestão de fortunas do banco suíço, que conta com cerca de US$ 3 trilhões em ativos sob gestão.

Ele destaca que os planos de cortes de impostos e desregulamentação ventilados pela equipe de Trump podem também oferecer um suporte para o mercado americano, ainda que a economia dos Estados Unidos registre desaceleração – o UBS WM projeta um crescimento perto de 2% no ano que vem, abaixo da alta de 2,7% esperada para 2024.

Se implementadas, as tarifas de importação devem resultar em volatilidade nos mercados europeus e da China, mas o UBS WM destaca que elas não deveriam ofuscar completamente os mercados fora dos Estados Unidos.

“Vemos valor em manter uma exposição diversificada na Ásia, excluindo o Japão”, diz trecho do relatório. “As exportações da Coreia do Sul e de Taiwan, cruciais para as cadeias globais de suprimentos, devem ser pouco afetadas pelas tarifas, considerando sua natureza de difícil substituição.”

A Índia também é vista como uma boa oportunidade de investimento, por conta das perspectivas apresentadas pela economia, com crescimento de 6,3% no ano que vem, que será puxado pelo mercado doméstico.

Mesmo sendo o principal alvo das tarifas americanas, que podem atingir até 60% no pior dos cenários, a China apresenta oportunidades, ainda que o crescimento não seja mais o mesmo de outros tempos. Para o UBS WM, a economia deve ser sustentada pelas políticas de estímulo do governo para lidar com o elevado endividamento, além das promessas do governo de implementar novos estímulos.

O UBS WM vê as ações de valor e de perfil mais defensivo se destacando, como nomes financeiros, utilities, energia e telecom. “Correções em nomes ligados à internet podem resultar em bons pontos de entrada para os investidores dispostos a segurar [as ações] por vários anos”, diz trecho do relatório.

O relatório também traz recomendações para a renda fixa. Com os bancos centrais cortando juros, a recomendação é buscar títulos com grau de investimento, que devem oferecer retornos atrativos neste cenário.

“Os fundamentos corporativos estão robustos, com a qualidade de crédito podendo ter uma deterioração limitada”, diz trecho do relatório. “E prevemos que o ciclo global de redução das taxas contribuirá para aspectos técnicos e fluxos de investidores, ajudando os spreads de crédito a permanecerem reduzidos.”

Se o tom, de maneira geral, é positivo, o UBS WM diz que o ouro deve permanecer em alta. Visto como um hedge no mercado, a commodity deve continuar em alta, considerando que os riscos permanecem, incluindo conflitos geopolíticos e a situação fiscal de muitos países avançados, incluindo os Estados Unidos.

“Nós mantemos nossa projeção de US$ 2,9 mil a onça ao final de 2025 e continuamos a recomendar uma alocação de cerca de 5% para diversificação”, diz trecho do relatório.



Fonte: Neofeed

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Por que a JBS resolveu entrar na Nigéria? Tomazoni conta os detalhes

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Por que a JBS resolveu entrar na Nigéria? Tomazoni conta os detalhes
Tempo de Leitura:5 Minuto, 43 Segundo


A JBS assinou na noite de quinta-feira, 21 de novembro, um memorando de entendimento com o governo da Nigéria que prevê investimentos de US$ 2,5 bilhões em cinco anos e a construção de seis fábricas, marcando a entrada da companhia na África, um dos maiores mercados do mundo.

A escolha da Nigéria é estratégica. O país é o mais populoso e a maior economia da África, com um PIB de US$ 363,2 bilhões, que pode chegar a US$ 1 trilhão em 2050, e conta com 250 milhões de habitantes.

“Nós não temos um pé na África hoje de produção. Mas a gente sabe que a população vai crescer, a África subsaariana é uma das grandes vertentes de crescimento da população. Em algum momento, nós estaríamos lá para porque vai ter o consumo lá”, diz Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS, em entrevista ao NeoFeed.

A JBS irá desenvolver um plano de investimento de cinco anos, que abrangerá estudos de viabilidade, projetos preliminares das instalações, estimativas orçamentárias e um plano de ação para desenvolvimento da cadeia de suprimentos.

O governo da Nigéria, por sua vez, assegurará as condições econômicas, sanitárias e regulatórias necessárias para a viabilização do projeto. O documento prevê a construção de seis fábricas — três de aves, dois de bovinos e uma de suínos — a notícia foi publicada, em primeira mão, pelo Brazil Journal.

Atualmente, a produção de proteína no país responde por 10% do PIB, mas apenas 40% é suprido pela demanda doméstico. O objetivo da JBS é também melhorar a segurança alimentar, bem como reduzir significativamente as importações, gerando empregos locais e apoiando milhões de pequenos produtores.

“O nosso objetivo é participar, colaborar, apoiar no desenvolvimento de toda a cadeia de produção, usar as nossas melhores práticas e, com isso, ajudar a promover o desenvolvimento da produção de proteína animal”, afirma Tomazoni

Wesley Batista (ao centro), conselheiro da JBS, aperta as mãos do presidente da Nigéria, Bola Tinubu
Wesley Batista (ao centro), conselheiro da JBS, aperta as mãos do presidente da Nigéria, Bola Tinubu

Nesta entrevista ao NeoFeed, que você lê a seguir, Tomazoni responde as razões pelas quais a JBS resolveu investir na Nigéria.

Você tem falado muito sobre a vantagem competitiva da JBS de ter uma plataforma global, com operações em muitos países. A entrada na Nigéria faz parte desse plano de expansão global?
Ele faz parte, mas não é a razão principal. Nós não temos um pé na África hoje de produção. Mas a gente sabe que a população vai crescer, a África subsaariana é uma das grandes vertentes de crescimento da população. Em algum momento, nós estaríamos lá para porque vai ter o consumo lá. Mas o que mais nos movimentou é que nós temos como missão a segurança alimentar no mundo. A gente tem que contribuir para reduzir a miséria e garantir a segurança alimentar. O trabalho que fizemos no B20 (braço empresarial do G20) deixou claro que 65% dos adultos que estão na pobreza vivem da agricultura. A Nigéria está se movimentando no sentido de se trabalhar a questão da segurança alimentar no país e é o momento de a gente fazer parte disso.

De que forma?
O nosso objetivo é participar, colaborar, apoiar no desenvolvimento de toda a cadeia de produção, usar as nossas melhores práticas e, com isso, ajudar a promover o desenvolvimento da produção de proteína animal. Junto, vai vir a produção de grãos, vai levar o desenvolvimento da agricultura, de uma cadeia logística inteira. Você vai construindo todo o desenvolvimento social a partir de uma forma de produzir alimentos.

Mas te coloca também em uma posição estratégica, não? Você está unindo o útil ao agradável…
O jeito que nós entendemos que a gente consegue promover o bem-estar social e o desenvolvimento social é através da geração de riqueza. A geração de riqueza exige que a gente produza mais com menos, que aumente a produtividade. Vamos promover isso através dos nossos investimentos e do nosso conhecimento.

Mas essa base que está sendo montada na Nigéria pode ser expandida para o restante da África?
Com certeza. É o primeiro movimento que estamos fazendo no continente africano e que vai se irradiar ao continente inteiro no decorrer do tempo. Quanto mais bem-sucedidos forem esses investimentos, mais rápido será a expansão.

Como foi essa aproximação com o governo da Nigéria?
Fomos procurados por empresários nigerianos junto com o governo da Nigéria, que quiseram conhecer o nosso modelo de negócio, a empresa. Estiveram em duas fábricas nossas e nós tivemos oportunidade de mostrar como é que fazemos e como promovemos o aumento de produtividade, o aumento do bem-estar social dos pequenos produtores. Isso une à estratégia do governo da Nigéria. Eles têm 250 milhões de habitantes e, segundo estimativas da ONU, em 2050, terão 400 milhões de pessoas. O governo tem que promover a produção. Eles só produzem 40% do que eles consomem.

Esse investimento de US$ 2,5 bilhões é 100% da JBS?
Vamos para lá no começo do próximo ano, o governo vai nos ajudar com as informações necessárias e faremos um business plan. O governo se mostrou propenso a participar dos investimentos, se mostrou propenso a criar mecanismos financeiros necessários, aos incentivos que forem necessários, a criar condições sanitárias regulatórias para que a gente possa operar lá gerando riqueza para todos os stakeholders envolvidos nesse processo. Tudo isso será construído. O que concordamos é que seremos agentes para ajudar na transformação dos processos e de uma cadeia de alimentos mais sustentável, mais produtiva e que promova segurança alimentar.

A produção de bovinos deles é grande?
É pequena e inclusive as informações sobre o tamanho da produção não são tão claras. A gente sabe que Lagos tem 25 milhões de habitantes e que eles têm abate de bovino lá. Eles querem construir rodovias cruzando o país. Tem um projeto de rodovias cruzando o país e essas plantas podem se colocar próximas dessa região para permitir o transporte.

Como é o consumo lá?
Tem 24,8 milhões de pessoas que passam fome. O consumo de carne de frango é menor que três quilos per capita. Aqui no Brasil eu estou falando de 45 quilo per capita. Então, a gente obviamente tem tudo para se fazer ali naquele país. O que vai acontecer é que seremos agentes promotores da segurança alimentar. E se a gente quer paz no mundo, terá de alimentar as pessoas. Com fome, não tem como dizer que vai existir paz.

É uma grande oportunidade de negócio também. Vocês vão entrar em um mercado, praticamente virgem, e moldar do jeito que imaginam, não é?
Sem dúvida. Tem uma parte social importante, mas tem uma parte econômica relevante. Ao estar lá, você consegue estabelecer sua marca, você vai levar os padrões de produtividade, os padrões sanitários. Seremos parte de uma da construção de um futuro melhor para as pessoas, para o país e para as empresas.





Fonte: Neofeed

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