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Assaí pisa no freio em expansão para reduzir alavancagem

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Assaí pisa no freio em expansão para reduzir alavancagem
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Segunda maior rede de atacarejo do País, o Assaí revisou parte de suas projeções para 2025 e 2026 em fato relevante divulgado na quinta-feira, 17 de outubro, além de incluir novas estimativas para o biênio.

Um dos destaques desse novo pacote é justamente um dos itens que têm sido um mantra do grupo já há alguns trimestres: a redução da alavancagem. A meta da operação é chegar ao fim de 2025 com esse indicador no patamar de 2,6 vezes a relação dívida líquida sobre Ebitda.

Como referência, o Assaí encerrou o segundo trimestre de 2024 com uma alavancagem de 3,65 vezes, uma redução de 0,6 vez contra o índice de 4,25 vezes registrado em igual período de 2023. Entre abril e junho, a dívida líquida da rede foi de R$ 12,3 bilhões, contra R$ 8,3 bilhões, um ano antes.

No fato relevante de hoje, a empresa ressaltou que o nível de alavancagem estimado para o fim de 2025 se apoia no crescimento esperado do Ebitda, assim como na redução da dívida líquida, fruto da revisão da expansão e do plano de investimentos, também anunciadas nessa data.

Segundo o Assaí, essas atualizações levaram em conta principalmente as recentes altas da taxa Selic e as mudanças nas expectativas da curva de juros para os próximos anos, “influenciando diretamente” o custo de carregamento da dívida líquida da operação.

Com o foco da redução da alavancagem em mente, a rede decidiu adiar a abertura de alguns projetos de novas lojas. A projeção atualizada aponta para a inauguração de 10 unidades em 2025, contra o guidance anterior de 20 lojas.

Já para 2026, o grupo informou que espera retomar o patamar de expansão de 20 unidades por ano que vinha cumprindo antes de engatar, a partir do fim de 2021, numa onda de 64 conversões de hipermercados Extra.

Como parte dessas atualizações, o Assaí projeta agora um investimento na visão caixa entre R$ 1 bilhão e R$ 1,2 bilhão para 2025. Desse total, um montante entre R$ 650 milhões e R$ 750 milhões será reservado para a abertura de lojas.

A rede também vai destinar entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões à manutenção e novos serviços como açougues e padarias no parque de lojas já em operação. Uma parcela restante entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões será investida em infraestrutura, novos sistemas de TI e projetos de inovação.

A ação ASAI3, do Assaí, fechou o pregão de quinta-feira, 17 de outubro, em queda de 0,84%, cotadas a R$ 7,06. Os papéis acumulam uma desvalorização de 47,8% no ano. A empresa está avaliada em R$ 9,5 bilhões.



Fonte: Neofeed

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BC europeu baixa os juros (boa notícia). Risco agora é a deflação (péssima notícia)

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BC europeu baixa os juros (boa notícia). Risco agora é a deflação (péssima notícia)
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A União Europeia não consegue se livrar dos pesadelos econômicos nem diante de boas notícias. O Banco Central Europeu (BCE) anunciou na quinta-feira, 17 de outubro, mais um corte de juros – o terceiro em sequência –, levando a taxa anual para 3,25%.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, comemorou o anúncio, afirmando que o processo desinflacionário estava “no caminho certo” e que todos os dados desde a reunião anterior da autoridade monetária, no mês passado, “estavam indo na mesma direção – para baixo”.

O drama é justamente esse – não são apenas os juros que estão em queda. A inflação, também em declínio, fechou setembro com índice de 1,7% ao ano – abaixo da meta estipulada pelo BCE, de 2%.

O que seria comemorado com fogos em outros países (como o Brasil) viraram motivos de preocupação, pois a fraca inflação na zona do euro, aliada ao baixo crescimento do PIB do bloco no segundo trimestre, de 0,2%, levantaram preocupações de que o BCE possa estar diante do risco de uma deflação.

Essa possibilidade é real, uma vez que uma deflação – resultado de oferta maior que a demanda e de menos dinheiro em circulação, condições criadas por atividade econômica fraca por longo período – pode desencadear um ciclo descendente que se autoalimenta, à medida que os consumidores adiam compras, ao mesmo tempo que a diminuição do rendimento torna mais difícil o pagamento de dívidas.

As últimas previsões dos especialistas do BCE indicaram que a inflação anual atingirá o seu objetivo de 2% no quarto trimestre de 2025 e permanecerá bem acima desse nível durante os primeiros nove meses do ano.

Mas os próprios técnicos do BCE estavam preocupados com o fato de que a previsão, publicada em setembro, poder ter sido demasiado otimista. Para o BCE, superar a deflação pode ser muito mais difícil do que controlar a inflação.

A perspectiva de um período de aumentos de preços reduzidos representa uma reviravolta acentuada face aos recentes níveis históricos de inflação elevada, que forçaram o BCE a aumentar as taxas de juro para um nível recorde de 4%, em setembro de 2023.

Economistas advertem que o aumento inflacionário na zona do euro, entre 2021 e 2023, foi temporário, impulsionado por preços mais elevados da energia e estrangulamentos na cadeia de abastecimento, em vez de um aumento fundamental na procura.

Há críticas no sentido de que o BCE aumentou demasiado as taxas de juros, prejudicando uma economia que já era atingida pela baixa produtividade, pelo investimento morno e pelo envelhecimento da população.

Na semana passada, Sebastian Dullien, diretor de pesquisa do Instituto de Política Macroeconômica, com sede em Düsseldorf (Alemanha), disse que o crescimento fraco e a queda acentuada da inflação sugerem que o BCE estava “agindo muito lentamente no ajuste das taxas mais uma vez”.

Segundo ele, a análise do banco central sobre os impulsionadores da inflação foi “defeituosa”. “A política monetária excessivamente restritiva exacerbou algumas das questões estruturais”, advertiu Dullien.

Outros na mira

Não é apenas o bloco europeu que está às voltas com o risco de deflação. A inflação no Reino Unido caiu mais do que o esperado, para o mínimo de três anos, 1,7% em setembro, também abaixo da meta, o que levou a libra a cair.

Da mesma forma que no bloco europeu, investidores a aumentarem as apostas em novos cortes nas taxas por parte do Banco de Inglaterra (BoE), o BC britânico. O risco de deflação, porém, é menor no país, pois a inflação de serviços segue alta, em 4,9%.

A China, com produção econômica fraca desde a pandemia, também tem lutado para evitar a deflação. Há duas semanas, o governo chines anunciou um amplo pacote– incluindo injeções de liquidez de US$ 250 bilhões, flexibilização das taxas hipotecárias e grandes cortes nas taxas de juro e de reservas bancárias obrigatórias, esta para abrir linhas de crédito – para estimular o consumo.

Mesmo assim, Stephen Roach, economista da Universidade Yale, advertiu na ocasião que o pacote é insuficiente e que a China corre o risco de entrar num processo deflacionário devido ao crônico problema do estouro da bolha imobiliária, que desde 2021 gerou perdas de US$ 18 trilhões em riqueza das famílias chinesas, inibindo o consumo.

Roach atribuiu a hesitação do governo chinês em abrir o cofre para estimular o consumo como reflexo do impacto gerado pelo crescimento da dívida pública – hoje sob índice estratosférico de 283% em relação ao PIB, três vezes superior ao da década passada.

“O governo chinês precisa gastar com as pessoas para reanimar a procura interna; sem ela, o país caminha para a deflação, enquanto o seu enorme mercado imobiliário está sobrecarregado com habitações não vendidas e grandes pilhas de dívidas”, disse Roach.



Fonte: Neofeed

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“Nunca aposte contra a Apple”: Warren Buffett deixou de ganhar mais US$ 23 bilhões

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Com status de lenda e conhecido por seu olhar apurado para os investimentos, Warren Buffett tem chamado mais atenção nos últimos meses pelas vendas em série de ações do Bank of America (BofA) e da Apple realizadas por sua gestora, a Berkshire Hathaway.

E até mesmo Buffett, considerado o Oráculo de Omaha por suas tacadas certeiras, não consegue acertar tudo. Uma de suas frases mais famosas, “never bet againts America” (nunca aposte contra os EUA), poderia ser parafraseada por “nunca aposte contra a Apple”.

Um cálculo do Business Insider conclui que a Berkshire Hathaway pode ter deixado de ganhar mais US$ 23 bilhões ao reduzir em 55% sua participação detida na Apple no primeiro semestre de 2024, mesmo com os papéis da companhia sendo negociados em patamares recordes.

O cálculo para chegar a esse número envolveu a diferença entre a cotação atual do papel da Apple e o preço médio ponderado contabilizado pela gestora na venda de 505,9 milhões de ações da companhia na primeira metade do ano, de cerca de US$ 186,15 por ação.

Em outra conta, a reportagem destaca que a Berkshire Hathaway iniciou 2024 com 905,6 milhões de ações da Apple, avaliadas em US$ 174 bilhões na época. Hoje, essa posição estaria avaliada em cerca de US$ 210 bilhões. A fatia atual da gestora, porém, vale US$ 84 bilhões.

O portal faz a ressalva, porém, de que é impossível saber exatamente a que preço a Berkshire Hathaway vendeu os papéis e que, por isso, se baseou no preço médio das ações no primeiro e no segundo trimestre.

Ao ressaltar que o resultado não significa necessariamente um passo em falso, o Business Insider observa que Buffett e seus pares começaram a construir a posição na Apple no primeiro trimestre de 2016, quando a empresa já ostentava o status de a mais valiosa do mundo.

As compras iniciais de ações da companhia pela gestora na época foram feitas com um preço médio estimado de compra de US$ 39,59 por ação. Desde então, os papéis da Apple acumulam uma valorização de 485%.

Os papéis da Apple fecharam o pregão desta quinta-feira, 17 de outubro, cotados a US$ 232,15 e com uma ligeira alta de 0,16%. As ações registram uma valorização de 20,6% em 2024 e a empresa está avaliada em US$ 3,5 trilhões.



Fonte: Neofeed

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Chocolate amargo: “A Nestlé não está quebrada”, diz novo CEO global

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Chocolate amargo:
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Dois meses após assumir a Nestlé, em meio a uma crise de vendas que vem derrubando a cotação das ações da multinacional de alimentos ao longo do ano, o novo CEO, o francês Laurent Freixe, teve de aproveitar a divulgação dos fracos resultados do terceiro trimestre, nesta quinta-feira, 17 de outubro, para avisar que a Nestlé “não está quebrada” e anunciar uma série de mudanças organizacionais.

A gigante de alimentos suíça reportou um crescimento orgânico nas vendas no terceiro trimestre de 2024 de apenas 1,9%, bem abaixo dos 3,3% previstos pelos analistas.

O resultado afetou as ações da Nestlé, que abriram em queda de 2% nesta quinta-feira no mercado europeu, recuperando-se no fim do dia para aumento de 2,7%. No acumulado deste ano, porém, o recuo é de 15%, sendo 8% desde que Freixe assumiu a empresa, em agosto.

“A Nestlé não está quebrada, está em pleno funcionamento e garantiremos que todo nosso potencial seja realizado daqui para frente”, afirmou Freixe, que está na empresa desde 1986 e liderava a operação na América Latina quando foi chamado para substituir o alemão Mark Schneider, CEO por oito anos da Nestlé.

O fato é que a Nestlé vive uma das maiores crises de seus 158 anos de história. A receita bruta da multinacional recuou 1,5% no ano passado, para US$ 105,5 bilhões, ante US$ 107,1 bilhões no ano anterior.

Este ano, além da queda de vendas, a multinacional suíça enfrentou problemas de tecnologia e um escândalo de purificação de água na França, que levaram à queda do antigo CEO. A Nestlé, que lidera a lista das maiores companhias alimentícias do mundo, tem valor de mercado de US$ 260,73 bilhões (225,63 bilhões de francos suíços).

Freixe afirmou que a Nestlé vai iniciar um novo ciclo. Segundo ele, a percepção dos consumidores em todos os lugares, mas especialmente nos Estados Unidos, é que os preços dos alimentos estão altos.

Essa foi a principal justificativa do executivo para a queda de vendas, o que o levou a revisar a previsão de crescimento da empresa em 2024, que começou em 4% ao ano, caiu para 3% quando o novo CEO assumiu e, agora, foi realinhada para 2%.

“Saímos de um período de alta inflação e o ambiente agora está mais intenso”, assegurou o CEO, citando que os preços gerais caíram 1,1% na América do Norte no terceiro trimestre. Na Europa, porém, alguns dos produtos de café da Nestlé foram retirados da lista por varejistas que resistiram às tentativas da empresa de aumentar os preços.

Isso, juntamente com a fraca demanda dos consumidores, se traduziu em uma queda de 0,3% nos volumes do terceiro trimestre no continente europeu, embora os preços tenham subido 1,4%.

Basicamente, o executivo prometeu uma melhor gestão, assegurando que não há “nada de errado” com as 31 marcas “bilionárias”, com vendas anuais superiores a 1 bilhão de francos suíços: “Temos uma pegada tremenda, somos mais globais e, de certa forma, os mais locais.”

Novo rumo

A estratégia anunciada por Freixe se dará em duas frentes. A primeira, visando a recuperar as vendas e sua participação no mercado global, envolve investir mais em marcas e promover menos inovações de produtos maiores – uma mudança tática também enfatizada por rivais como a Unilever.

As mudanças incluem mais descontos e redução de preços para atrair compradores para seus produtos, que incluem chocolate KitKat, café Nescafé e ração Purina.

Uma área com desaceleração relevante de crescimento tem sido o enorme negócio de petcare da Nestlé – categoria que inclui marcas como Purina e Fancy Feast. A unidade registrou um crescimento orgânico de vendas de 1,3% no trimestre mais recente. Os preços caíram após uma enxurrada de promoções dos varejistas, marcando uma grande mudança em relação aos aumentos de preços que ajudaram a Nestlé nos últimos anos.

A baixa procura por alimentos congelados nos EUA, uma categoria que normalmente atrai grande parte de suas vendas de consumidores de baixa renda, também tem afetado a empresa. A Nestlé disse que a concorrência é particularmente intensa na vertical de pizzas e que mais pessoas estão cozinhando do zero em vez de comprar refeições preparadas.

Outra frente de mudanças anunciadas por Freixe é na estrutura da Nestlé. As cinco unidades globais foram reduzidas a três, cujos comandos passam a atuar na sede da empresa em Vevey, na Suíça, reportando diretamente ao CEO. As mudanças incluem a fusão das unidades da América do Norte e da América Latina e a absorção da Grande China na Zona Ásia, Oceania e África (AOA).

“Acredito firmemente que uma estrutura geográfica menor e mais ágil proporcionará mais velocidade, melhor trabalho em equipe e mais alinhamento”, disse Freixe, que foi sincero quanto às perspectivas da Nestlé. “A demanda do consumidor enfraqueceu nos últimos meses e esperamos que o ambiente de demanda permaneça fraco.”



Fonte: Neofeed

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