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Auditoria da CGU mostra abandono da reforma agrária no Brasil

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Ausência de títulos impede que as famílias possam acessar crédito rural e outros benefícios, deixando-as em uma situação de vulnerabilidade econômica e social

Divulgação/CGUCGU
Relatório da CGU apontou graves falhas na governança e no planejamento do Incra

Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou um cenário preocupante sobre a política de reforma agrária no Brasil. De acordo com o documento, dos 9.501 assentamentos criados pelo Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) desde 1975, apenas 6% foram efetivamente consolidados. O dado significa que mais de 907 mil famílias vivem em assentamentos precários, sem acesso adequado a serviços essenciais, como água potável, energia elétrica, saneamento e infraestrutura para escoamento da produção. O estudo também constatou a ausência de iniciativas de consolidação de assentamentos nos últimos cinco anos, evidenciando uma estagnação na execução das políticas de reforma agrária.

Entre 2018 e 2023, o Incra não publicou nenhum ato de consolidação de assentamentos, um marco importante para garantir que as famílias assentadas possam alcançar condições de vida dignas e autossuficiência produtiva. A CGU destacou que, sem essas ações, as famílias continuam em uma situação de vulnerabilidade, dependendo de programas sociais para complementar sua renda, já que a produção agrícola, em muitos casos, não é suficiente para garantir a subsistência. Segundo o relatório, apenas 27% dos entrevistados afirmaram que o rendimento da produção é adequado para sua sobrevivência.

Falhas no planejamento

O relatório também apontou graves falhas na governança e no planejamento do Incra. As informações sobre os assentamentos são descritas como “incompletas, desatualizadas e inconsistentes”. Apenas três das 11 superintendências regionais possuem dados confiáveis sobre os assentamentos. Isso, de acordo com a CGU, prejudica a tomada de decisões, a alocação adequada de recursos e o planejamento de investimentos essenciais para a infraestrutura e a assistência técnica às famílias assentadas.

A falta de titulação definitiva dos lotes, essencial para garantir a segurança jurídica dos assentados, foi outro ponto crítico identificado. Em muitos casos, o processo de titulação sequer foi iniciado, o que gera incertezas sobre o futuro dessas comunidades. A ausência de títulos impede que as famílias possam acessar crédito rural e outros benefícios, deixando-as em uma situação de vulnerabilidade econômica e social. Além disso, os problemas de infraestrutura, como estradas precárias e falta de energia elétrica, dificultam o escoamento da produção agrícola. Em Estados como Bahia, Distrito Federal e Santa Catarina, as famílias relataram dificuldades no abastecimento de água, comprometendo tanto o consumo básico quanto a irrigação das lavouras.

“É de suma importância o levantamento desses dados. Os programas de reforma agrária são políticas públicas e, como tal, devem ser técnicos e se basear em dados. As políticas públicas são políticas de Estado e não podem ser políticas de governo. Se os dados informam que a política pública é ineficiente ou possui erro, cabe agora aos legisladores e ao Executivo corrigir os erros ou extinguir a ação de política pública, até porque falamos de orçamento e dinheiro do contribuinte jogado no ralo. Igualmente, já falei aqui que na política de reforma agrária é muito mais eficiente a compra e venda de terras pelo poder público. Aí não se gasta dinheiro do contribuinte e o comprador já investe e sai produzindo, movimentando a economia local, gerando impostos e empregos diretos e indiretos com a atividade agrária”, avaliou Albenir Querubini, advogado com atuação especializada no agronegócio

“Criar um assentamento não é só colocar pessoas em cima da terra. Tem que dar condições para a pessoa produzir, tem que qualificar e dar infraestrutura para ela ter acesso ao mercado. Senão não vai funcionar. Esses dados levantados pela CGU trazem uma radiografia do que acontece nos assentamentos de reforma agraria federais”, complementou Querubini.

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Críticas da oposição

Um relatório elaborado pela oposição, com base nos dados da CGU, reforçou as críticas ao governo federal pela falta de ações concretas na consolidação dos assentamentos. O documento da oposição destaca que, em 2024, o orçamento destinado à consolidação dos assentamentos foi de R$ 97,9 milhões, porém, apenas R$ 34,2 milhões foram efetivamente empenhados até agosto, o que representa cerca de R$ 37,80 por família assentada. Esse valor foi considerado insuficiente para atender às necessidades de infraestrutura, assistência técnica, capacitação e titulação de terras.

Segundo a oposição, a falta de investimentos reflete a baixa prioridade dada à reforma agrária pelo atual governo. O documento também critica a estratégia de expansão de novos assentamentos em detrimento da consolidação dos já existentes. Para a oposição, o foco do governo em criar novos assentamentos, sem resolver os problemas dos assentamentos antigos, privilegia grupos historicamente ligados à esquerda, como o MST (Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), e compromete a eficácia da política de reforma agrária.

A necessidade de reformulação

Ambos os relatórios convergem em um ponto central: a necessidade urgente de reformulação da política de reforma agrária no Brasil. A CGU recomendou ao Incra a adoção de medidas para aprimorar o planejamento, a supervisão e os processos de tomada de decisão, de modo a acelerar a consolidação dos assentamentos e garantir que as famílias assentadas tenham acesso a serviços básicos e infraestrutura. Isso inclui a implementação de sistemas adequados de monitoramento das condições dos assentamentos, além da concessão de títulos definitivos para as famílias.

A oposição também sugeriu que o governo federal direcione mais recursos para os assentamentos já existentes, a fim de garantir melhorias em infraestrutura e na assistência técnica. A crítica central é que, sem esses investimentos, as famílias assentadas continuam presas a um ciclo de precariedade e insegurança, impedindo o desenvolvimento rural sustentável no país.





Fonte: Jovem Pan

Brasil

FAB lança foguete de sondagem suborbital 100% nacional no Rio Grande do Norte

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Segundo o diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Maurício Augusto, a iniciativa busca maior autonomia para o Brasil em eventos de lançamento deste tipo de veículo

Divulgação/Força Aérea Brasileira FOGUETE-FAB
O veículo, modelo VS-30, partiu às 13h19 e ficou no espaço durante 2 minutos e 50 segundos. Em seguida caiu no Oceano Atlântico

Um foguete não tripulado foi lançado ao espaço pela Força Aérea Brasileira (FAB) nessa sexta-feira (29). O lançamento teve o objetivo de treinar a equipe, além de testar equipamentos e processos. Segundo a FAB, o foguete cumpriu a trajetória prevista pelos técnicos e engenheiros, com os sistemas de telemetria e resposta radar funcionando corretamente durante todo o voo. A partir do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Parnamirim, no Rio Grande do Norte. O veículo, com tecnologia 100% nacional, partiu às 13h19 e ficou no espaço durante 2 minutos e 50 segundos. Em seguida caiu no Oceano Atlântico.

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Trata-se de um foguete de sondagem suborbital, modelo VS-30, com cerca de oito metros de comprimento e peso de 1,5 tonelada na decolagem. O veículo consegue transportar cargas de até 330 quilos. No voo dessa sexta-feira, o foguete levou mais de mil cartas escritas por alunos de escolas públicas. Os veículos suborbitais, embora não atinjam capacidade para entrar em órbita, atingem altitudes que ultrapassam a atmosfera. Eles são utilizados em experimentos científicos e tecnológicos que interessam a diversas indústrias, como a de fármacos, produtos metal mecânicos, alimentos e cosméticos.

Segundo o diretor-geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros, a iniciativa busca maior autonomia para o Brasil em eventos de lançamento deste tipo de veículo. “Estamos quebrando paradigmas e criando perspectivas para o futuro. Temos um complexo espacial e, com o lançamento deste foguete, demonstramos que a Barreira do Inferno tem total condição de fazer tais eventos”, disse. Subordinado ao DCTA, o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno já realizou mais de 3 mil lançamentos, em 655 operações, além de 265 eventos de rastreio de veículos espaciais.

Na segunda fase da Operação Potiguar, programada para o segundo semestre de 2025, o CLBI vai usar outro foguete de mesmo modelo para qualificar o sistema de recuperação da parte superior do veículo, conhecida como plataforma suborbital de microgravidade (PSM). Essa parte é composta por um compartimento para experimentos e diversos sistemas eletrônicos que interagem com a carga útil.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Matheus Lopes





Fonte: Jovem Pan

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Ibirapuera inaugura árvore mais alta de São Paulo neste sábado

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Segundo a concessionária do parque, a árvore terá 57 metros de altura; a Orquestra Furiosa da Escola de Música do parque se apresenta durante a cerimônia que começa às 20h30

FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDOÁRVORE NATAL-PARQUE IBIRAPUERA
O passeio no interior da árvore será gratuito, por ordem de chegada e funcionará todos os dias, desde a inauguração até 5 de janeiro

A edição 2024 da icônica árvore de Natal do Parque do Ibirapuera será inaugurada neste sábado (30), às 20h30. Segundo a concessionária do parque, Urbia, será a maior árvore que o parque já teve e a primeira a permitir que o público entre na estrutura para ver seu interior iluminado. O parque terá, também, outras atrações natalinas ao longo de dezembro, como castelo feito de gelo e um bosque iluminado com brinquedos para crianças. Algumas das atrações são pagas. A Urbia afirma que a árvore de Natal do Ibirapuera deste ano terá 57 metros de altura, 330 mil lâmpadas e 40 mil flashes

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A título de comparação, a árvore do Parque Villa-Lobos, que foi inaugurada no último sábado, tem 55 metros de altura, com 210 mil pontos de iluminação em LED.Pelo segundo ano consecutivo, a árvore do Ibirapuera será patrocinada pelo Nubank e, por isso, terá tons roxo e branco. Para comemorar a inauguração, haverá show da Orquestra Furiosa da Escola de Música do Parque Ibirapuera e de fontes luminosas no lago, além da passagem do Papai Noel.

A cerimônia começa às 20h30 neste sábado. O passeio no interior da árvore será gratuito, por ordem de chegada e funcionará todos os dias, desde a inauguração até 5 de janeiro, das 19h30 às 22h. Por causa da árvore de Natal, a SPTrans informa que nos fins de semana, das 18h30 às 22h, até 5 de janeiro, 25 linhas de ônibus terão seus itinerários desviados.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Matheus Lopes





Fonte: Jovem Pan

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Brasil

Ladrões invadem banco no interior de São Paulo e roubam R$ 800 mil

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Assaltantes invadiram agência pelo teto, renderam os funcionários e conseguiram roubar dois malotes; até o momento, ninguém foi preso

Reprodução/Câmera de SegurançaBandidos correm pela rua após assaltarem agência da Caixa em São Carlos
Bandidos correm pela rua após assaltarem agência da Caixa em São Carlos

A cidade de São Carlos, no interior de São Paulo, foi palco na sexta-feira (29) de um audacioso assalto que deixou seus moradores em estado de choque. O alvo dos criminosos foi uma agência da Caixa Econômica Federal, onde o crime ocorreu por volta das 11 horas, logo após a chegada de um carro-forte que havia acabado de entregar malotes de dinheiro. As imagens do ocorrido rapidamente se espalharam pelas redes sociais, mostrando a ousadia dos assaltantes, que correram pelas ruas, gerando pânico entre os cidadãos.

Segundo relatos de testemunhas, os assaltantes utilizaram uma estratégia inusitada para invadir a agência, entrando pelo teto do prédio. Uma vez dentro, eles renderam os funcionários e conseguiram roubar dois malotes que continham a quantia de R$ 800 mil. Durante a fuga, os criminosos não hesitaram em disparar suas armas, mirando nos funcionários que tentavam buscar ajuda do lado de fora. Apesar do clima de terror instaurado, felizmente não houve registro de feridos.

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A resposta policial foi rápida, com as autoridades sendo acionadas imediatamente após o incidente. Ao chegarem ao local, os policiais iniciaram uma série de rondas pela região na tentativa de localizar os suspeitos. No entanto, até o momento, os criminosos conseguiram escapar sem deixar pistas, e nenhum suspeito foi detido. A polícia continua a investigação, utilizando todos os recursos disponíveis para identificar e capturar os responsáveis.

*Reportagem produzida com auxílio de IA





Fonte: Jovem Pan

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