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Economia

Brasil não é problema comercial para os EUA, diz Alckmin

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O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou na noite desta quinta-feira (13) que o Brasil não representa um “problema comercial” para os Estados Unidos. 

Alckmin deu a declaração ao comentar o anúncio, pelo presidente estadunidense, Donald Trump, da aplicação de tarifas de reciprocidade contra qualquer país que imponha impostos contra as importações norte-americanas.

“É natural que o novo governo americano queira avaliar o seu comércio exterior, estudar, avaliar a questão do comércio exterior. O Brasil não é problema comercial para os Estados Unidos. A balança comercial nossa de bens é equilibrada. Nós exportamos US$ 40 bilhões e importamos US$ 40 bilhões”, disse Alckmin em coletiva. 

“Quando nós incluímos os serviços, os Estados Unidos tem um superávit de US$ 7,4 bilhões. É o sétimo maior superávit da balança comercial americana. Então nós não somos problema comercial”, acrescentou.

O vice-presidente ressaltou que dos dez produtos mais exportados pelo Brasil aos Estados Unidos, apenas quatro não são taxados pela alfândega estadunidense, nos demais são impostas tarifas. Já nos dez produtos mais importados pelo Brasil vindos dos EUA, oito entram totalmente livres de tarifas.

“O caminho do comércio exterior é ganha-ganha. É ter reciprocidade, não é alíquota igual. Reciprocidade é você vender mais onde é mais competitivo, onde você é menos competitivo, você compra. Produtos que você não tem, você adquire. Essa é a regra e é nesse princípio que nós vamos trabalhar”, disse.

Etanol brasileiro

Geraldo Alckmin defendeu ainda o etanol brasileiro e disse acreditar que a resolução da questão comercial será com base no diálogo e entendimento entre os países. “No caso do etanol, primeiro é importante destacar que o etanol do Brasil, ele é de cana-de-açúcar. Ele descarboniza mais, ele tem um terço a menos de pegada de carbono”, disse.

O vice-presidente disse que um dos caminhos de solução poderá ser a adoção de cotas para os produtos brasileiros, assim como ocorreu com o aço, em 2018, quando os EUA também levantaram barreiras comerciais contra o produto.

“No caso do aço, lá atrás, se caminhou para a cota, chamada hard cota, porque acima de um limite não pode entrar. Esse pode ser um dos caminhos, vamos aprofundar todos esses temas”.

“O comércio exterior é um caminho de diálogo, um caminho de entendimento, um caminho de ganha ganha, de buscar alternativas. É isso que vai ser feito”, acrescentou.

Balança

Os dez principais produtos brasileiros exportados para os EUA são: óleos brutos (sem taxação), produtos semimanufaturados de ferro ou aço (taxa de 7,2%), café não torrado (9%), pastas químicas de madeira (3,6%), ferro fundido (3,6%), aviões (sem taxa), gasolinas (sem taxa), aviões a turbojato (sem taxa), carnes desossadas (10,8%), ligas de aço (7,2%).

Já os dez principais produtos dos EUA importados pelo Brasil são parte de turborreatores (sem taxa), turborreatores de empuxo (sem taxa), gás natural liquefeito (sem taxa), óleos brutos de petróleo (sem taxa), óleo diesel (sem taxa), naftas (sem taxa), hulha betuminosa (sem taxa), copolímeros de etileno (20% de taxa), óleos lubrificantes (sem taxa), polietilenos (20%). 



Fonte: Agência Brasil

Economia

Setor de comércio e serviços de SP criou 357 mil empregos em 2024

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O setor de comércio e serviços de São Paulo gerou cerca de 357 mil novos postos de trabalho formais em 2024. Os dados são da Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomércioSP). 

O segmento de comércio encerrou o ano passado com um acréscimo de 81,2 mil novas vagas celetistas – um aumento de 22,7% em comparação ao ano passado. Já o setor de serviços teve uma alta de 21,6% no mesmo período, com a criação de 276,2 mil postos de trabalho com carteira assinada.

Segundo os dados do levantamento, o varejo respondeu por mais da metade das vagas do setor do comércio. Foram 44.739 novos postos, com destaque para as áreas dos hiper e supermercados (13.761 vagas).

Locação de mão de obra temporária, saúde humana e serviços sociais, bem como atendimento hospitalar e a divisão de transporte foram os destaques no campo dos serviços.

Dezembro negativo

Se no conjunto de 2024 os números foram positivos, o cenário favorável não se repetiu em dezembro passado. Com resultado negativo, foi o pior dezembro dos últimos cinco anos. 

Houve retração de 13.112 empregos formais no comércio. Na área de serviços, foram extintos 108,1 mil postos de trabalho no Estado de São Paulo.




Fonte: Agência Brasil

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Economia

Faturamento da Indústria de alimentos cresce 10% em 2024

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O faturamento da indústria brasileira de alimentos alcançou R$ 1,277 trilhão em 2024, um aumento de 9,98% em relação ao ano anterior. O resultado representa 10,8% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Os dados, divulgados nesta quinta-feira (20), são da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia).

Segundo o levantamento, a maior parte do faturamento, 72%, ou R$ 918 bilhões, foi proveniente do mercado interno; 28% do comércio exterior (US$ 66,3 bilhões). Já as vendas em 2024 apresentaram expansão de 6,1% e a produção,  3,2%, alcançando 283 milhões de toneladas de alimentos. 

De acordo com a Abia, a indústria de alimentos investiu em 2024 aproximadamente R$ 40 bilhões. Do total, R$ 24,9 bilhões foram direcionados para inovações e R$ 13,80 bilhões, para fusões e aquisições. 

“A Abia reafirma o compromisso anunciado pela indústria de investir R$ 120 bilhões no período de 2023 a 2026. Só em 2023 e 2024, a indústria investiu R$ 74,7 bilhões, mais de 62% do projetado para o período. Com esses investimentos, o setor demonstra a força e a consistência desse movimento, essencial para garantir competitividade e abastecimento nos mercados interno e externo”, destacou o presidente executivo da entidade, João Dornellas, em nota.

Supermercado do mundo

Desde 2022, o Brasil ocupa a posição de líder mundial na exportação de alimentos industrializados, em volume. No ano passado, foram 80,3 milhões de toneladas, 10,4% acima do apurado em 2023. No acumulado de 2024, a receita com essas vendas alcançou o patamar recorde de US$ 66,3 bilhões, valor 6,6% acima do verificado no ano anterior, de US$ 62,2 bilhões. 

Os principais mercados de exportação dos produtos brasileiros em 2024 foram Ásia (38,7% das exportações, destaque para a China, com participação de 14,9%), seguida da Liga Árabe (18,9%) e da União Europeia (12,6%). Os itens que lideram a lista são carnes (US$ 26,2 bilhões); produtos do açúcar (US$ 18,9 bilhões); produtos de soja (US$ 10,7 bilhões); óleos e gorduras (US$ 2,3 bilhões); e sucos e preparações vegetais, (US$ 3,7 bilhões).



Fonte: Agência Brasil

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Economia

Dólar cai para R$ 5,70 com possibilidade de acordo entre EUA e China

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Em um dia de trégua no mercado internacional, o dólar caiu com a possibilidade de um acordo entre Estados Unidos e China. A bolsa oscilou bastante ao longo do dia, mas teve a primeira alta após duas quedas seguidas.

O dólar comercial encerrou esta quinta-feira (20) vendido a R$ 5,704, com recuo de R$ 0,022 (-0,38%). A cotação operou em baixa durante todo o dia. Na mínima da sessão, por volta das 14h45, chegou a R$ 5,68, mas um movimento de compra por investidores que se aproveitaram da cotação barata elevou a cotação para acima de R$ 5,70.

Com o desempenho desta quinta, a moeda norte-americana acumula queda de 2,28% em fevereiro. Em 2025, o recuo chega a 7,68%.

O mercado de ações teve um dia mais volátil. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 127.606 pontos, com alta de apenas 0,23%. O indicador alternou altas e baixas ao longo do dia, mas fechou em leve alta apoiado por ações de mineradoras.

Sem notícias econômicas no Brasil, as negociações foram dominadas pelo mercado externo. O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou ser possível um novo acordo comercial com a China em entrevista a bordo do avião presidencial. Um acerto entre os dois países poderia significar atraso ou flexibilização do aumento de tarifas comerciais por parte dos Estados Unidos.

A declaração trouxe mais alívio que outra fala de Trump, que disse pretender instituir uma tarifa de 25% sobre madeira e produtos florestais a partir de abril.

*Com informações da Reuters

 



Fonte: Agência Brasil

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