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Da pasta de dente aos carros elétricos, os minérios moldam o nosso presente e pautam o nosso futuro

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Da pasta de dente aos carros elétricos, os minérios moldam o nosso presente e pautam o nosso futuro
Tempo de Leitura:6 Minuto, 38 Segundo


Do momento em que o cobre foi descoberto, cerca de 8 mil anos antes de Cristo, a mineração ajudou a moldar a história da evolução humana. E segue assim até hoje. Nós podemos até não perceber, mas quase tudo em nosso cotidiano tem minerais ou minérios — ou ambos.

Direta ou indiretamente, eles fazem parte de nossa alimentação, saúde, transporte, habitação, lazer, comunicação…

Contidos nas pastas de dente, o carbonato de cálcio e o óxido de silício (também chamado de sílica) revolucionaram a higiene bucal e, consequentemente, a saúde. O vidro é feito de calcário e óxido de minerais, entre outros compostos.

Nas lâmpadas incandescentes, está o cobre, que também se faz presente nos fios elétricos, nas peças dos carros e dos aviões, nos computadores, nos celulares, nos instrumentos médicos, nas moedas… e até em bijuterias e objetos de decoração.

O ferro está nos vergalhões que sustentam as casas e os edifícios, nos fogões e na grelha das churrasqueiras…. O níquel, nos botões das roupas, nos relógios, nos cosméticos, nas próteses ortopédicas, nos aparelhos ortodônticos… e por aí vai, impossível pensar a vida sem esses elementos.

Avaliada em US$ 2,2 trilhões, a indústria minerária deve chegar a US$ 2,8 trilhões até 2028.

Agora, frente aos desafios impostos pela crise climática, a mineração é, mais uma vez, peça-chave em um momento decisivo para a humanidade — a transição energética, rumo a um mundo mais sustentável.

Na busca por diminuir a dependência dos combustíveis fósseis, alguns compostos se revelam imprescindíveis para a descarbonização da economia. Os chamados minerais críticos, como lítio, cobalto, níquel, manganês, cobre, platina e elementos de terras raras, estão na base das novas tecnologias de energia limpa.

“Com alta capacidade de condução e propriedades específicas, como maleabilidade e resistência à corrosão, eles se mostram eficientíssimos nos painéis fotovoltaicos, nas turbinas eólicas, nas baterias dos carros elétricos, nos supercondutores e nas lâmpadas LED, entre outras áreas”, diz a engenheira Samara Santos, em conversa com o NeoFeed. Formada pela Universidade de Brasília, ela é especializada em energia renováveis e presta consultoria para a WWF-Brasil.

Sem lítio, por exemplo, as baterias dos veículos elétricos e os aerogeradores eólicos não funcionam. Sem as terras raras as células solares não produzem energia. E não há supercondutor se não houver alumínio e estanho.

E a demanda aumenta

Com a ampliação no uso das tecnologias limpas, a demanda pelos minerais críticos, naturalmente, aumenta. Entre 2017 e 2022, a procura por lítio triplicou, por cobalto cresceu 70% e por níquel, 40%. Nas projeções da Agência Internacional de Energia (IAE, na sigla em inglês), até 2030, a busca pelos minerais críticos elementos deve dobrar.

Conforme o estudo Global Critical Minerals Outlook 2024, também da IAE, o mercado global de minerais críticos deve chegar a US$ 770 bilhões, em 2040.

Se, em 2020, um em cada 25 carros vendidos no mundo era elétrico; atualmente, essa relação é de um em cinco. Em 2023, a capacidade de energia renovável adicionada aos sistemas globais cresceu 50%, atingindo quase 510 gigawatts (GW) — com a solar fotovoltaica respondendo por cerca de três quartos das adições.

No próximo ano, as energias renováveis devem ultrapassar o carvão como a maior fonte de eletricidade do planeta, apontam os analistas da IAE, no relatório World Energy Outlook 2023.

O Brasil no cenário global

Atualmente, os minerais críticos estão concentrados na Ásia, sobretudo na China. Mas há reservas importantes também na Europa, na África e na América Latina, incluindo o Brasil.

Nos últimos meses, o governo brasileiro tem colocado o tema mineração e sustentabilidade em pauta, em uma série de eventos sobre o assunto. Em fevereiro, Brasília sediou o evento  Mineração e Transformação Mineral de Minerais Estratégicos para a Transição Energética, organizado pelo Ministério de Minas e Energia (MME).

No mês seguinte, Rodrigo Cota, diretor do Departamento de Transformação e Tecnologia Mineral do MME, representou a pasta durante o evento Brazil-Canada Mining Brunch, realizado em Toronto. Lá ele apresentou o Guia Para o Investidor Estrangeiro em Minerais Críticos para a Transição Energética no Brasil.

“O Brasil tem um cenário favorável. Se os demais países estão mesmo comprometidos com a transição energética, devem investir no Brasil e na cadeia da transformação dos minerais estratégicos para transição energética pensando, entre outros objetivos, na fabricação de baterias para carros elétricos”, defendeu ele, na ocasião.

O País possui cerca de 2% das reservas globais de lítio e um quinto das de grafite, níquel, manganês e elementos de terras raras. Em termos de produção, porém,  detém 0,2% da de elementos de terras raras e 7% de grafite.

Novas soluções

O futuro, como se vê, exige do presente inovações radicais e alternativas para garantir o fornecimento sustentável não só dos minerais críticos como de todos os produtos minerários — uma espécie de transição dentro da transição.

E, várias companhias já vêm trabalhando para adaptar a mineração aos novos tempos. Entre as medidas estão, por exemplo, a eletrificação das frotas  e a substituição das fontes de eletricidade por energia renovável.

Uma outra estratégia, apontada como eficaz pelos analistas, é a adoção dos preceitos da circularidade, ao longo de toda a cadeia de produção.

No documento Global Critical Minerals Outlook 2024, a IAE  dá a dimensão da importância da prática para o setor:

“Intensificar os esforços para reciclar, inovar e incentivar a mudança comportamental é vital para aliviar potenciais tensões na oferta. Serão necessários cerca de US$ 800 bilhões de investimentos na mineração entre agora e 2040 para se avançar rumo a um cenário de 1,5 °C [de aumento da temperatura do planeta até o final do século, em comparação aos níveis pré-industriais]. Sem a forte adesão à reciclagem e reutilização, os requisitos de capital precisarão ser um terço mais elevados”.

Desde 8 mil ans antes de Cristo, a mineração pauta a história da evolução humana

Em 2020, um em cada 25 carros vendidos no mundo era elétrico. Hoje, a relação é de um para cinco

Entre 2017 e 2022, a procura por lítio triplicou, impulsionada pelas novas tecnologias

No ano passado, a capacidade de energia renovável adicionada aos sistemas globais cresceu 50%, com a solar fotovoltaica respondendo por cerca de três quartos das adições, em todo o mundo.

O Brasil detém um quinto das reservas globais de elementos de terras raras

Um estudo encomendado pelo WWF ao Sintef, instituto global de pesquisa, sediado na Noruega, indica que a demanda pelos minerais críticos pode ser reduzida em 58% até 2050 com novas tecnologias, modelos de economia circular e reciclagem.

No relatório The Future is Circular — Circular Economy and Critical Minerals for the Green Transition, os pesquisadores do Sintef sugerem que muitos minerais críticos, como o cobalto, podem ser recuperados como subprodutos do processamento de outros minerais, como o cobre e o níquel.

Resultados promissores

Aos poucos, os efeitos dos investimentos na chamada mineração verde começam a surgir. Pesquisadores da empresa de análise de mercado GlobalData avaliaram 85 mineradoras, de todo o mundo, para as quais havia dados disponíveis. Delas, 42%  registraram uma queda de 14,3% nas emissões de gases de efeito estufa (GEE), ao longo de cinco anos, entre 2018 e 2022.

As reduções aconteceram no âmbito dos escopos 1 e 2. As primeiras referem-se aos GEE lançados na atmosfera como resultado direto das operações da própria companhia. E as segundas estão associadas ao consumo de eletricidade e energia.

Na busca por modelos mais sustentáveis, a colaboração entre governos, empresas, academia e startups tem se revelado fundamental. As soluções desenvolvidas em hubs de inovação se revelam promissoras.

O uso de inteligência artificial (IA) e drones, equipados com câmeras multiespectrais, refinam a busca por depósitos minerais; modelos 3D levam para a tela do computador simulações dos depósitos minerais e projetos de minas, e robôs, integrados a sistemas de geolocalização, tornam as perfurações mais precisas.

Esses são apenas alguns dos exemplos de como a mineração pode não apenas se renovar como levar a humanidade (e o planeta) ao próximo estágio de evolução.





Fonte: Neofeed

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Números Falam #31 – Junior Durski, CEO do Madero, e Ariel Szwarc, CFO do Madero

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Madero podcast números falam

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XP se une a três executivos ex-Santander e reforça ligação com o agronegócio

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agronegócio dinheiro
Tempo de Leitura:3 Minuto, 3 Segundo


O agronegócio não tem importância apenas para o PIB brasileiro. Entre os clientes ligados ao agro atendidos pelas assessorias de investimento da XP, 25% são empresas com mais de R$ 100 milhões de faturamento.

Se o agro ajudou a XP a ganhar market share no investment banking, estruturando dívidas como CRAs e CRIs para o setor enquanto os grandes bancos consideravam o segmento pequeno e difícil, chegou o momento de olhar com mais cuidado para o wealth management. E a estratégia para agregar tudo isso é o B2B.

E surgiu uma oportunidade para a XP ampliar a sua rede de assessoria de investimentos focada no agronegócio com três ex-executivos do Santander. Eles lançaram a Sogima, assessoria de investimentos que nasce totalmente dedicada aos clientes do agronegócio, e plugada à XP.

“Eu realmente me surpreendi: XP no agro? Mas fomos conversando e percebi que há uma grande estrutura e ao mesmo tempo uma grande oportunidade de crescimento na rede”, afirma Ricardo França, sócio fundador da Sogima, ao NeoFeed.

França, que era superintendente regional de agronegócios do Santander, foi convencido por dois colegas de trabalho no banco, David Mailler Bocalon e Clemilson Franco, a empreender.

Neste início, eles estão movimentando a própria carteira de relacionamento e deram início a conversas com cerca de 90 potenciais clientes. A sede da Sogima será na capital paulista, mas os sócios planejam abrir escritórios no interior – embora ainda não tenham um destino definido.

Nos próximos meses, eles saem em busca de contratações de assessores que conhecem o agro para ajudar na meta de chegar a R$ 1 bilhão de captação em dois anos.

Para a XP, que criou mesas específicas de atendimento, como as de hedge cambial e commodities, para o cliente agro para o seu B2B, o diferencial está nas soluções customizadas para esse público, que não encontra o que procura nas grandes instituições financeiras.

“Já temos a Nexgen muito forte em Goiânia, e a Rio Negro em Campo Grande e agora temos a Sogima atuando mais no interior do Sudeste. E assim a gente ocupa bem esse tabuleiro”, afirma Bruno Ballista, sócio e head de assessoria e relacionamento com o cliente XP.

ricardo frança sogima
Ricardo França, sócio-fundador da Sogima

Atualmente, os clientes agro dos escritórios parceiros da XP estão localizados principalmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Paraná. E as principais soluções demandadas são commodities, operações compromissadas, renda variável, câmbio e produtos estruturados.

A Sogima nasce atendendo clientes pessoas jurídica e física ao mesmo tempo, e tendo como estratégia explorar o crédito colateralizado para ajudar produtores a se financiarem.

Na visão de França, o agronegócio cada vez mais procura o mercado de capitais, já que as linhas subsidiadas pelo governo são limitadas a R$ 3 milhões por CPF ou CNPJ, o que só atende ao micro produtor rural.

“Os muito pequenos têm acesso a linhas do governo, como tem que ser. E os grandes têm acesso ao mercado de capitais com grandes bancos. Há um vácuo para os players médios, e achamos que há uma grande oportunidade aí”, diz ele.

A crise do agronegócio, que registrou um boom de recuperações judiciais neste ano, não preocupa o sócio-fundador da Sogima. Ele vê um ciclo natural desse mercado, que apenas não era notado pelo setor financeiro antes porque não havia ninguém lá. E com a atenção conquistada nos últimos anos, muitos aventureiros entraram nesse mercado.

“O agronegócio é cíclico. Mas o que aconteceu este ano não foi uma quebra de safra, foi muito aventureiro que alavancou e deu problema. Os produtores mais maduros já passaram por isso e estão preparados para fases ruins”, afirma França.





Fonte: Neofeed

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O preço da morosidade: governo desiste de construir hidrelétrica de R$ 2,5 bilhões em Mato Grosso

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trecho do rio da UHE Castanheira
Tempo de Leitura:4 Minuto, 21 Segundo


BRASÍLIA – Depois de 13 anos de tentativas para licenciar a construção da usina hidrelétrica Castanheira, projeto de R$ 2,5 bilhões que seria construído na região nordeste do Mato Grosso, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) resolveu desistir do plano.

O NeoFeed obteve detalhes do caso, que teve seu desfecho final na sexta-feira, 13 de dezembro. A EPE, órgão que é vinculado ao Ministério de Minas e Energia, pediu o cancelamento formal de registro da usina, sob argumento de que a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) do Mato Grosso teria imposto uma série de dificuldades para licenciar a obra ao longo dos últimos anos.

Segundo a EPE, a secretaria ambiental agendou e cancelou, em dois momentos, as audiências públicas que seriam realizadas para discussão do projeto, além de não ter emitido um parecer técnico sobre o empreendimento.

Paralelamente, a construção da hidrelétrica na região norte do Mato Grosso, próximo ao Estado do Amazonas, também sofreu um revés com a Fundação Nacional do Índio (Funai). Depois de uma série de audiências e visitas a terras indígena da região, a Funai havia dado sinal verde para o projeto em 2022. Em 2023, porém, a nova diretoria da fundação suspendeu o ato anterior e colocou todo o processo em suspenso.

Ao formalizar a desistência do processo para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a EPE relatou dezenas de encontros e pedidos sobre a usina realizados desde 2011, quando obteve autorização para elaboração dos estudos de viabilidade técnico-econômica do projeto.

Nos últimos 13 anos, conforme cálculos apresentados, a estatal diz que foram gastos mais de R$ 15,4 milhões de dinheiro público para estudar a hidrelétrica, envolvendo a mobilização de centenas de pessoas, contratações de terceiros e levantamento de dados técnicos. Tudo isso, agora, será inutilizado.

Prevista para ser erguida no rio Arinos, um dos principais afluentes no Juruena, a hidrelétrica Castanheira tinha capacidade projetada de 140 megawatts de energia, potência capaz de atender ao consumo elétrico de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o suficiente para atender o consumo residencial de capitais como Recife (PE) ou Porto Alegre (RS).

A usina previa a construção de um reservatório de 94,7 km², nos municípios de Juara e Novo Horizonte do Norte, em Mato Grosso. De acordo com os dados técnicos, a hidrelétrica não interferia diretamente em unidades de conservação ambiental, terras indígenas ou áreas urbanas dos municípios.

“Fica evidente a complexidade de temas tratados no âmbito do licenciamento ambiental da hidrelétrica Castanheira, assim como a diversidade de interlocutores envolvidos no processo”, diz a EPE. “Por mais de uma década a EPE empenhou esforços em diálogos com os órgãos envolvidos no licenciamento.”

Em fevereiro de 2024, a Sema sinalizou que faria o arquivamento do licenciamento da usina, por causa da “inércia do interessado”. Em abril, a EPE apresentou contrapontos e pediu que a secretaria revisasse sua posição. Paralelamente, o órgão federal acionou a Casa Civil do Estado do Mato Grosso, para reforçar o interesse na obra e reclamar da “impossibilidade de debate sobre o projeto e a ausência de oportunidade de pactuar os compromissos”.

Trecho no mapa onde a usina hidrelétrica seria construída

Localização da usina na região norte do Mato Grosso, próximo ao Estado do Amazonas

Em resposta, a Casa Civil encaminhou uma manifestação da Sema, que manteve o indeferimento por “não atendimento das solicitações de estudos complementares”. Segundo a EPE, a secretaria ambiental não apresentou justificativas sobre os pontos elencados pela autarquia federal.

Sobre os estudos indígenas, a EPE afirma que ocorreram visitas a várias aldeias da região, em maio de 2022, para os povos Rikbaktsa, Kayabi, Apiaká e Munduruku. “As reuniões contaram com a participação das comunidades e principais lideranças indígenas, de profissionais da empresa de consultoria responsável pelos estudos, representantes da Funai (Sede e Regional) e da EPE”, afirma.

A Funai aprovou o Estudo de Componente Indígenas e considerou que a oitiva foi realizada com êxito. No entanto, em março de 2024, a EPE diz que “foi surpreendida”, quando “a Funai informou a revisão dos seus posicionamentos expressos em julho de 2022, sem que fossem apresentados fatos novos ou justificativa técnica para motivar tal mudança de entendimento”.

Com a desistência, a EPE afirmou que os estudos de engenharia realizados, incluindo levantamentos de campo, investigações geológicas, além das informações socioambientais e de sondagens manuais e mecânicas, estão armazenados na autarquia, mas que o material deverá ser doado ou descartado após o cancelamento do processo.

“A EPE se compromete a disponibilizar os estudos até então realizados para que a sociedade possa ter conhecimento dos dados apurados e eventualmente possam utilizá-los futuramente”, afirmou a autarquia à Aneel. “Por todos os motivos elencados não há justificativa para a EPE continuar conduzindo o processo deste projeto.”

A decisão do governo federal de colocar a obtenção da licença prévia ambiental de projetos hidrelétricos sob responsabilidade da EPE se deve, justamente, à sensibilidade do tema, principalmente quando se trata do bioma Amazônia.

Ao entrar diretamente no processo de licenciamento, o governo federal quer mostrar aos investidores que o projeto é viável e seguro. Logo, o empreendimento pode ir à leilão, porque já tem uma chancela que sinaliza a sua viabilidade. Foi tudo o que não ocorreu neste caso.



Fonte: Neofeed

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