Connect with us

Negócios

Eve, da Embraer, “decola” fábrica com R$ 500 milhões do BNDES

Prublicadas

sobre

Eve, da Embraer,
Tempo de Leitura:2 Minuto, 58 Segundo


A Eve Air Mobility (Eve) anunciou nesta terça-feira, 15 de outubro, um contrato de financiamento de R$ 500 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento do Brasil (BNDES) para o desenvolvimento da fábrica de sua aeronave elétrica de decolagem e pouso vertical (eVTOL) em Taubaté, no estado de São Paulo.

Startup fruto de um spin-off da Embraer, a Eve é a aposta da fabricante brasileira no mercado ainda nascente dos chamados “carros voadores”, como as eVTOL ficaram mais conhecidas no mercado de mobilidade aérea urbana – com nicho potencial de US$ 23,4 bilhões até 2030, de acordo com a consultoria MarketsandMarkets.

“Este financiamento será fundamental para a instalação de nossa unidade de produção do eVTOL, que não apenas será a primeira do gênero no Brasil, mas também alimentada por energia limpa e renovável, alinhada ao nosso compromisso com a sustentabilidade”, afirma Johann Bordais, CEO da Eve, em comunicado.

O financiamento para a instalação da fábrica faz parte do programa BNDES Mais Inovação do banco de fomento e dá seguimento a uma parceria da Eve com o BNDES iniciada em 2022, com a aprovação de uma linha de crédito de R$ 490 milhões para apoiar o programa de desenvolvimento do eVTOL da Eve.

O financiamento é estruturado por meio de subcréditos de fontes nacionais e internacionais, incluindo os fundos em moeda estrangeira do banco, com um prazo de 16 anos. A Eve foi a primeira empresa do segmento de eVTOL a solicitar a certificação junto à Anac, agência reguladora da aviação civil.

Com uma produção total esperada para até 480 aeronaves por ano, a Eve planeja expandir a capacidade de produção do local em uma base modular, em quatro fases de 120 aeronaves cada. A empresa – que lançou seu primeiro protótipo em escala real em julho – possui o maior backlog do setor, com cartas de intenção (LOI) para 2.900 eVTOLs de 30 clientes em 13 países, representando um potencial de US$ 14,5 bilhões em receita.

Sua aeronave utiliza oito rotores dedicados para voo vertical e asas fixas para voar em cruzeiro, sem nenhuma alteração na posição desses componentes durante o voo. O conceito inclui um propulsor elétrico alimentado por motores elétricos duplos que fornecem redundância de propulsão para garantir os mais altos níveis de desempenho, segurança e baixos custos operacionais.

Concorrência de peso

A Eve ganhou asas em 2022, ao se fundir com a Zanite, uma Special Purpose Acquisition Company (SPAC), e abrir capital na Bolsa de Nova York – hoje, seu valor de mercado é de US$ 946,6 milhões.

Antes mesmo do anúncio do financiamento do BNDES, a empresa já vinha desenvolvendo a cadeia de fornecedores no entorno do seu eVTOL, assinando no início do ano acordos de longo prazo com players como a francesa Thales e a americana Honeywell, em áreas como sistema aéreo de dados e sensores.

No início do mês, a californiana Joby Aviation – concorrente da Eve – anunciou um aporte de US$ 500 milhões da Toyota. Com a injeção de recursos, a montadora japonesa, que já figurava entre os investidores da empresa, chega a um volume total de US$ 894 milhões aplicados na operação.

Fundada em 2009 e com capital aberto desde o ano passado, a Joby Aviation coleciona outros investidores de peso como BlackRock, Uber e Delta Airlines. Recentemente, a companhia anunciou seu terceiro modelo de eVTOL e iniciou a expansão da sua linha de produção na Califórnia, nos EUA, o que irá mais do que dobrar sua capacidade. A Joby tem valor de mercado de US$ 3,9 bilhões.



Fonte: Neofeed

Negócios

“Nunca aposte contra a Apple”: Warren Buffett deixou de ganhar mais US$ 23 bilhões

Prublicadas

sobre

Tempo de Leitura:2 Minuto, 0 Segundo


Com status de lenda e conhecido por seu olhar apurado para os investimentos, Warren Buffett tem chamado mais atenção nos últimos meses pelas vendas em série de ações do Bank of America (BofA) e da Apple realizadas por sua gestora, a Berkshire Hathaway.

E até mesmo Buffett, considerado o Oráculo de Omaha por suas tacadas certeiras, não consegue acertar tudo. Uma de suas frases mais famosas, “never bet againts America” (nunca aposte contra os EUA), poderia ser parafraseada por “nunca aposte contra a Apple”.

Um cálculo do Business Insider conclui que a Berkshire Hathaway pode ter deixado de ganhar mais US$ 23 bilhões ao reduzir em 55% sua participação detida na Apple no primeiro semestre de 2024, mesmo com os papéis da companhia sendo negociados em patamares recordes.

O cálculo para chegar a esse número envolveu a diferença entre a cotação atual do papel da Apple e o preço médio ponderado contabilizado pela gestora na venda de 505,9 milhões de ações da companhia na primeira metade do ano, de cerca de US$ 186,15 por ação.

Em outra conta, a reportagem destaca que a Berkshire Hathaway iniciou 2024 com 905,6 milhões de ações da Apple, avaliadas em US$ 174 bilhões na época. Hoje, essa posição estaria avaliada em cerca de US$ 210 bilhões. A fatia atual da gestora, porém, vale US$ 84 bilhões.

O portal faz a ressalva, porém, de que é impossível saber exatamente a que preço a Berkshire Hathaway vendeu os papéis e que, por isso, se baseou no preço médio das ações no primeiro e no segundo trimestre.

Ao ressaltar que o resultado não significa necessariamente um passo em falso, o Business Insider observa que Buffett e seus pares começaram a construir a posição na Apple no primeiro trimestre de 2016, quando a empresa já ostentava o status de a mais valiosa do mundo.

As compras iniciais de ações da companhia pela gestora na época foram feitas com um preço médio estimado de compra de US$ 39,59 por ação. Desde então, os papéis da Apple acumulam uma valorização de 485%.

Os papéis da Apple fecharam o pregão desta quinta-feira, 17 de outubro, cotados a US$ 232,15 e com uma ligeira alta de 0,16%. As ações registram uma valorização de 20,6% em 2024 e a empresa está avaliada em US$ 3,5 trilhões.



Fonte: Neofeed

Continue Lendo

Negócios

Chocolate amargo: “A Nestlé não está quebrada”, diz novo CEO global

Prublicadas

sobre

Chocolate amargo:
Tempo de Leitura:4 Minuto, 5 Segundo


Dois meses após assumir a Nestlé, em meio a uma crise de vendas que vem derrubando a cotação das ações da multinacional de alimentos ao longo do ano, o novo CEO, o francês Laurent Freixe, teve de aproveitar a divulgação dos fracos resultados do terceiro trimestre, nesta quinta-feira, 17 de outubro, para avisar que a Nestlé “não está quebrada” e anunciar uma série de mudanças organizacionais.

A gigante de alimentos suíça reportou um crescimento orgânico nas vendas no terceiro trimestre de 2024 de apenas 1,9%, bem abaixo dos 3,3% previstos pelos analistas.

O resultado afetou as ações da Nestlé, que abriram em queda de 2% nesta quinta-feira no mercado europeu, recuperando-se no fim do dia para aumento de 2,7%. No acumulado deste ano, porém, o recuo é de 15%, sendo 8% desde que Freixe assumiu a empresa, em agosto.

“A Nestlé não está quebrada, está em pleno funcionamento e garantiremos que todo nosso potencial seja realizado daqui para frente”, afirmou Freixe, que está na empresa desde 1986 e liderava a operação na América Latina quando foi chamado para substituir o alemão Mark Schneider, CEO por oito anos da Nestlé.

O fato é que a Nestlé vive uma das maiores crises de seus 158 anos de história. A receita bruta da multinacional recuou 1,5% no ano passado, para US$ 105,5 bilhões, ante US$ 107,1 bilhões no ano anterior.

Este ano, além da queda de vendas, a multinacional suíça enfrentou problemas de tecnologia e um escândalo de purificação de água na França, que levaram à queda do antigo CEO. A Nestlé, que lidera a lista das maiores companhias alimentícias do mundo, tem valor de mercado de US$ 260,73 bilhões (225,63 bilhões de francos suíços).

Freixe afirmou que a Nestlé vai iniciar um novo ciclo. Segundo ele, a percepção dos consumidores em todos os lugares, mas especialmente nos Estados Unidos, é que os preços dos alimentos estão altos.

Essa foi a principal justificativa do executivo para a queda de vendas, o que o levou a revisar a previsão de crescimento da empresa em 2024, que começou em 4% ao ano, caiu para 3% quando o novo CEO assumiu e, agora, foi realinhada para 2%.

“Saímos de um período de alta inflação e o ambiente agora está mais intenso”, assegurou o CEO, citando que os preços gerais caíram 1,1% na América do Norte no terceiro trimestre. Na Europa, porém, alguns dos produtos de café da Nestlé foram retirados da lista por varejistas que resistiram às tentativas da empresa de aumentar os preços.

Isso, juntamente com a fraca demanda dos consumidores, se traduziu em uma queda de 0,3% nos volumes do terceiro trimestre no continente europeu, embora os preços tenham subido 1,4%.

Basicamente, o executivo prometeu uma melhor gestão, assegurando que não há “nada de errado” com as 31 marcas “bilionárias”, com vendas anuais superiores a 1 bilhão de francos suíços: “Temos uma pegada tremenda, somos mais globais e, de certa forma, os mais locais.”

Novo rumo

A estratégia anunciada por Freixe se dará em duas frentes. A primeira, visando a recuperar as vendas e sua participação no mercado global, envolve investir mais em marcas e promover menos inovações de produtos maiores – uma mudança tática também enfatizada por rivais como a Unilever.

As mudanças incluem mais descontos e redução de preços para atrair compradores para seus produtos, que incluem chocolate KitKat, café Nescafé e ração Purina.

Uma área com desaceleração relevante de crescimento tem sido o enorme negócio de petcare da Nestlé – categoria que inclui marcas como Purina e Fancy Feast. A unidade registrou um crescimento orgânico de vendas de 1,3% no trimestre mais recente. Os preços caíram após uma enxurrada de promoções dos varejistas, marcando uma grande mudança em relação aos aumentos de preços que ajudaram a Nestlé nos últimos anos.

A baixa procura por alimentos congelados nos EUA, uma categoria que normalmente atrai grande parte de suas vendas de consumidores de baixa renda, também tem afetado a empresa. A Nestlé disse que a concorrência é particularmente intensa na vertical de pizzas e que mais pessoas estão cozinhando do zero em vez de comprar refeições preparadas.

Outra frente de mudanças anunciadas por Freixe é na estrutura da Nestlé. As cinco unidades globais foram reduzidas a três, cujos comandos passam a atuar na sede da empresa em Vevey, na Suíça, reportando diretamente ao CEO. As mudanças incluem a fusão das unidades da América do Norte e da América Latina e a absorção da Grande China na Zona Ásia, Oceania e África (AOA).

“Acredito firmemente que uma estrutura geográfica menor e mais ágil proporcionará mais velocidade, melhor trabalho em equipe e mais alinhamento”, disse Freixe, que foi sincero quanto às perspectivas da Nestlé. “A demanda do consumidor enfraqueceu nos últimos meses e esperamos que o ambiente de demanda permaneça fraco.”



Fonte: Neofeed

Continue Lendo

Negócios

XP eleva para “compra” o setor de papel e celulose (e a Suzano como melhor escolha)

Prublicadas

sobre

XP eleva para
Tempo de Leitura:2 Minuto, 52 Segundo


A queda nos preços da celulose nos últimos três meses tem assustado os investidores expostos às companhias do setor. Não é difícil entender o receio, pois a oferta adicional de celulose de fibra curta (BHKP) no mercado global causou uma desvalorização de quase 25% na cotação da matéria-prima no período.

Porém, na visão da XP Investimentos, essa não deve ser uma preocupação para o setor daqui para frente. Os indicadores estão apontando para uma estabilização de preços no curto prazo.

É com essa premissa que os analistas Lucas Laghi, Guilherme Nippes e Fernanda Urbano elevaram sua recomendação dos papéis da Klabin e da Irani para compra. E mantiveram a Suzano como a melhor opção para quem quer ter exposição ao segmento.

“Com as recentes indicações de estabilização e uma visão estrutural positiva para os preços, estamos otimistas em aumentar a exposição ao setor de celulose e papel, mantendo a Suzano como nossa principal escolha, que consideramos atraente em diversos indicadores”, afirmam os analistas, no relatório.

Eles projetam um potencial da valorização de 55% para os papéis da Suzano, atingindo um preço-alvo de R$ 85. A esperança para Klabin e Irani surge de uma perspectiva sólida para os volumes e preços de papel e embalagens no País.

No caso da Klabin, os analistas também analisam uma perspectiva mais positiva para a alavancagem da companhia. “Após a aquisição da Caetê e considerando o aumento gradual dos projetos em andamento da companhia, esperamos que a redução da alavancagem e a expansão do Ebitda sustentem nosso potencial de valorização das ações, sem mudanças significativas nos múltiplos de avaliação”, dizem os especialistas.

No mesmo cenário macro, a Irani deve se beneficiar de um ambiente doméstico mais favorável para a demanda por papelão ondulado, um de seus carros-chefes. Segundo a XP, embora os custos altos do produto limitem o avanço do lucro da companhia no curto prazo, a expectativa é de que o segmento seja um dos impulsionadores do crescimento da companhia nos próximos anos.

“Esperamos que o ambiente positivo de demanda por embalagens e a expansão da plataforma Gaia, combinando mix de produtos e eficiências de custos, sejam os principais motores do crescimento dos lucros nos próximos anos”, afirmam Laghi, Nippes e Urbano.

Desta forma, os analistas projetam um potencial de valorização de 33% para os papéis da Suzano, atingindo uma cotação de R$ 27, enquanto as ações da Irani estão com perspectiva de alta de 26%, atingindo um valor de R$ 9,50 por papel.

Apesar da perspectiva positiva como o curto e médio prazo, não significa que o caminho está livre de desafios. Na perspectiva da corretora, no lado da demanda, o crescimento da celulose de mercado deve desacelerar nos próximos 3 a 4 anos, dado que a estratégia de integração da produção de celulose na China, a maior importadora de celulose do Brasil, continua.

Porém, esse crescimento da produção chinesa é limitado, já a disponibilidade de matérias-primas, como os cavacos de madeira, não é infinita. Assim, com potenciais custos mais altos da integração chinesa devido à expansão da produção verticalizada, a corretora também prevê oportunidades no longo prazo, com um possível aumento na demanda pela celulose brasileira após esse prazo de cinco anos.

“Até o final da década, esperamos que os chamados ‘mega projetos de celulose’ absorvam a demanda incremental da China por celulose de mercado, dado as limitações na expansão por lá”, afirmam os analistas.



Fonte: Neofeed

Continue Lendo

Popular