Economia
Fórum Econômico Mundial expõe divisão entre Trump e multilateralismo
A edição deste ano do Fórum Econômico Mundial expõe a divisão entre as primeiras medidas protecionistas do governo de Donald Trump e a resistência, principalmente da União Europeia, em manter o multilateralismo. Com uma delegação brasileira esvaziada, o evento, que reúne líderes políticos, empresários e acadêmicos de todo o planeta, começou na segunda-feira (20), mesmo dia da posse de Trump, e vai até sexta (24) em Davos, nos Alpes Suíços..
O novo presidente norte-americano discursará nesta quinta-feira (23), por meio de videoconferência. Esse é o ponto mais aguardado da edição de 2025 do fórum. A última vez em que Trump participou do Fórum Econômico Mundial foi na edição de 2020, pouco antes do início da pandemia de covid-19.
Com cerca de 60 chefes de Estado, 130 representantes de governos e 1,6 mil executivos de 900 empresas, o Fórum Econômico Mundial promoverá cerca de 300 painéis. Os temas dos debates se concentrarão em cinco eixos: enfrentamento às mudanças climáticas, regulação da inteligência artificial (principalmente nas empresas), fontes alternativas de crescimento econômico, desenvolvimento do capital humano e reconstrução da confiança global.
Quase todos os temas são opostos ao novo governo norte-americano. Nos três primeiros dias de mandato, Trump anunciou a retirada dos Estados Unidos do Acordo de Paris, assinou uma medida para desregular a inteligência artificial e ampliou o isolamento da maior economia do planeta, ao assinar decretos para a deportação de imigrantes e para retirar o direito à cidadania norte-americana de filhos de imigrantes nascidos no país.
Divergências
As decisões de Trump provocam divergências no Fórum Econômico Mundial. Em discurso nesta quarta-feira (22), o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Antônio Guterres, disse que a crise climática e a inteligência artificial representam novas ameaças que podem “desestabilizar a vida” e exigem atenção em escala global.
Sobre o aquecimento global, o secretário-geral da ONU defendeu os benefícios das fontes renováveis de energia e afirmou que a “dependência de combustíveis fósseis é um monstro que não poupa ninguém”. As declarações vão ao encontro de Trump, que prometeu, no discurso de posse, “cavar e cavar” mais poços de petróleo para desenvolver a indústria norte-americana.
Mesmo entre os empresários, as primeiras decisões de Trump expõem as divergências. Representantes de grandes empresas norte-americanas, como a Coca-Cola, o Bank of America e a Occidental Petroleum, elogiaram as primeiras medidas do novo presidente, em especial o corte de impostos para as empresas.
Em contrapartida, a presidenta do Banco Santander, a espanhola Ana Botín, manifestou preocupação com as ameaças de elevação de tarifas comerciais de Trump. Em discurso na terça-feira (21), ela disse que a União Europeia precisa se preparar para a onda de protecionismo norte-americano. “Precisamos fazer mais e mais rápido e, pela primeira vez, estar à frente dos Estados Unidos”, declarou Botín.
Brasil
A delegação brasileira no Fórum Econômico Mundial previa inicialmente a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, mas apenas Silveira foi para Davos.
Entre figuras políticas, encabeçaram a delegação brasileira o governador do Pará, Helder Barbalho, e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O governador paraense pretende promover a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), a ser realizada em Belém em novembro.
Matéria alterada às 18h49 para corrigir informação sobre a presença do ministro Alexandre SIlveira no Fórum Econômico Mundial.
Economia
Rede hoteleira do Rio espera ocupação alta com temporada de shows
A rede hoteleira da cidade do Rio de Janeiro divulgou hoje (23) a primeira prévia de 2025 da ocupação dos hotéis do Rio com o show marcado para o dia 6 de fevereiro da cantora norte-americana Christina Aguilera e do carnaval carioca, que este ano acontecerá, entre os dias 1º e 5 de março.
De acordo com a pesquisa realizada pelo HoteisRIO, as médias de ocupação hoteleira estão em 57,13% e 68,41%, respectivamente.
A procura por hospedagens pela presença da artista norte-americana, que se apresentará no Farmasi Arena, na Barra da Tijuca, está em alta. Entre as regiões mais procuradas estão os hotéis das regiões do Leme/Copacabana, com 78,70%, Ipanema/Leblon (59,24%), Barra/Recreio/São Conrado (55,97%), Flamengo/Botafogo (49,99%) e Centro, com 29,63%.
A prévia da rede hoteleira para o carnaval 2025 registra no Leme e Copacabana, na zona sul do Rio índice de 83,74%, seguida pelo centro da cidade, com 79,22%, Flamengo/Botafogo, com 74,20%, Ipanema/Leblon (65,73%) e Barra/Recreio/São Conrado (55,02%).
O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, disse que o ano de 2025 começou bem, com shows e a expectativa de bons resultados no carnaval. “O fato de o carnaval acontecer em março faz com que turistas nacionais tenham tempo de se organizar financeiramente e abre a possibilidade de que quem veio participar da festa da virada queira voltar”.
Segundo Lopes, o Réveillon funciona como um cartão de boas-vindas para que os visitantes conheçam melhor a cidade e se interessem em participar de outra grande festa. “O carnaval em março estica a alta temporada no Rio, com uma procura maior da rede hoteleira, aquecida com o verão carioca”, avaliou.
Economia
Temporada de shows e carnaval no Rio deve surpreender rede hoteleira
A rede hoteleira da cidade do Rio de Janeiro divulgou hoje (23) a primeira prévia de 2025 da ocupação dos hotéis do Rio com o show marcado para o dia 6 de fevereiro da cantora norte-americana Christina Aguilera e do carnaval carioca, que este ano acontecerá, entre os dias 1º e 5 de março.
De acordo com a pesquisa realizada pelo HoteisRIO, as médias de ocupação hoteleira estão em 57,13% e 68,41%, respectivamente.
A procura por hospedagens pela presença da artista norte-americana, que se apresentará no Farmasi Arena, na Barra da Tijuca, está em alta. Entre as regiões mais procuradas estão os hotéis das regiões do Leme/Copacabana, com 78,70%, Ipanema/Leblon (59,24%), Barra/Recreio/São Conrado (55,97%), Flamengo/Botafogo (49,99%) e Centro, com 29,63%.
A prévia da rede hoteleira para o carnaval 2025 registra no Leme e Copacabana, na zona sul do Rio índice de 83,74%, seguida pelo centro da cidade, com 79,22%, Flamengo/Botafogo, com 74,20%, Ipanema/Leblon (65,73%) e Barra/Recreio/São Conrado (55,02%).
O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, disse que o ano de 2025 começou bem, com shows e a expectativa de bons resultados no carnaval. “O fato do carnaval acontecer em março faz com que turistas nacionais tenham tempo de se organizar financeiramente e abre a possibilidade de que quem veio participar da festa da virada queira voltar”.
Segundo Lopes, o Réveillon funciona como um cartão de boas-vindas para que os visitantes conheçam melhor a cidade e se interessem em participar de outra grande festa. “O carnaval em março estica a alta temporada no Rio, com uma procura maior da rede hoteleira, aquecida com o verão carioca”, avaliou.
Economia
Anatel quer aumentar monitoramento de ligações indesejadas
As prestadoras de telefonia móvel e fixa terão que enviar mensalmente à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) os relatórios referentes a chamadas recebidas, incluindo aquelas com indícios de alteração indevida de código de acesso (spoofing) nos números de telefones. Esta técnica é usada por criminosos para falsificar o número de telefone de uma ligação.
Os relatórios devem ser encaminhados pelo sistema Coleta de Dados Anatel, implementado em janeiro deste ano. O objetivo do sistema que recebe dados de originadores de chamadas indesejadas é permitir que a Anatel proteja o consumidor mais rapidamente de possíveis golpes por chamadas telefônicas.
Segundo a Anatel, o envio dos dados faz parte de um conjunto de medidas regulatórias de enfrentamento às ligações indesejadas já estabelecidas pelo órgão, com o objetivo de reduzir o incômodo aos usuários de serviços de telecomunicações no Brasil e evitar fraudes por telefone. Como resultado, houve a redução de 184,9 bilhões dessas chamadas, entre junho de 2022 e dezembro de 2024, em todo o país.
Relatórios
Pela determinação, as entidades do setor de telecomunicações devem enviar os relatórios todo dia 15 de cada mês ao sistema que coleta dados para a Agência.
A estimativa é que as informações permitam que a Anatel monitore sistematicamente a origem de ligações irregulares, constate as irregularidades e acompanhe o cumprimento das medidas cautelares já expedidas, como a suspensão de usuários ou de empresas que cometem fraudes ou abusos.
A Anatel estabelece às prestadoras de telefonia móvel e fixa que, ao receberem as chamadas indesejadas irregulares, notifiquem as prestadoras de origem da ligação indesejada.
Além disso, as empresas receptoras das chamadas devem informar à Anatel dados como: data, horário das ligações, identificação das prestadoras de origem das chamadas indesejadas; data em que as infrações foram cometidas; proporções de chamadas com números falsos em relação ao total de chamadas recebidas e, quando for o caso, os tipos e prazo de suspensão de serviços.
A medida prevê que os envolvidos nas origens dessas chamadas irregulares sejam multados e até suspensos. As empresas de telefonia móvel e fixa que descumprirem as regras estão sujeitas a multas de até R$ 50 milhões.
Quando os originadores das chamadas estiverem relacionados a golpes ou fraudes envolvendo uso de nome de instituição financeira, as informações serão enviadas às autoridades de segurança pública.
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