Brasil
Lewandowski demite policial da PRF que foi suspenso por ensinar tortura em vídeo
Dispensa foi formalizada em portaria assinada pelo ministro da Justiça; Ronaldo Braga Bandeira Júnior contesta decisão e afirma que divulgará mais informações em breve
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, demitiu Ronaldo Braga Bandeira Júnior, agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), devido à participação na administração de uma empresa privada, uma infração disciplinar incompatível com sua função pública. A decisão foi formalizada em portaria assinada pelo ministro. A demissão não está relacionada ao vídeo de 2022, em que Bandeira Júnior aparece ensinando técnicas de tortura. Em suas redes sociais, o ex-policial afirmou ter sido surpreendido pela punição, mencionando que acreditava que o caso já estava encerrado. Ele revelou que a acusação de envolvimento na gestão de uma empresa privada surgiu de um processo datado de 2017/18, do qual ele alega ter sido absolvido inicialmente. Bandeira Júnior também questionou os motivos que levaram à reabertura do processo, culminando em sua demissão.
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A PRF não divulgou detalhes sobre a empresa envolvida no caso. Bandeira Júnior, em tom de ameaça, declarou que em breve divulgará um vídeo expondo mais informações sobre o ocorrido. De acordo com a legislação, servidores públicos civis da União são proibidos de participar na gestão ou administração de empresas privadas, salvo em casos de participação como acionistas ou cotistas. A demissão ocorre três meses após Bandeira Júnior ter sido suspenso por 90 dias, decisão tomada por Lewandowski em resposta ao vídeo de 2022. Na gravação, em aula de um cursinho preparatório para concurso da polícia, o então policial descreve como utilizou spray de pimenta dentro de um porta-malas para “acalmar” um preso que estava quebrando a viatura. Ao ouvir os gritos do preso, ele teria respondido em tom jocoso: “Tortura”. Logo depois, disse que não fez realmente isso e que estava apenas brincando.
Relembre a suspensão de Bandeira Júnior
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Felipe Cerqueira
Brasil
São Paulo cresceu menos de 2% entre 2010 e 2022, aponta IBGE
Crescimento modesto reflete uma dinâmica demográfica que apresenta variações significativas entre os diferentes distritos da metrópole
De acordo com os dados do Censo realizado pelo IBGE, a população da cidade de São Paulo cresceu menos de 2% entre 2010 e 2022, totalizando 11,451 milhões de habitantes. Esse crescimento modesto reflete uma dinâmica demográfica que apresenta variações significativas entre os diferentes distritos da metrópole. O distrito da Barra Funda destacou-se com um aumento populacional expressivo de 132%, alcançando 33.436 moradores. Outros locais que também apresentaram crescimento significativo foram Marsilac, com 39%, e a Vila Andrade, que teve um aumento de 33%. Esses números indicam que algumas áreas da cidade estão atraindo novos residentes.
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Em contraste, a Bela Vista foi a região que mais sofreu com a diminuição de sua população, apresentando uma queda de 14%, o que representa quase 10 mil pessoas a menos, totalizando cerca de 60 mil habitantes. O Alto de Pinheiros também enfrentou uma redução, com uma diminuição de 13% em sua população. No total, em 2022, 51 distritos da cidade registraram crescimento populacional, enquanto 47 distritos observaram uma queda em seus números. O Grajaú se destacou como o distrito mais populoso, com uma população de 384.873 pessoas, evidenciando a diversidade demográfica que caracteriza a capital paulista.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Brasil
STF adia julgamento que limita ação de policiais em favelas do Rio de Janeiro
Medida tem sido alvo de críticas por parte de autoridades e forças de segurança do Rio, que argumentam que a suspensão das operações fortaleceu o crime organizado
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu suspender temporariamente as operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro, uma medida que tem gerado intensos debates e dividido opiniões. Conhecida como ADPF das Favelas, a decisão foi inicialmente implementada durante a pandemia de Covid-19 pelo ministro Edson Fachin. A intenção, segundo o ministro, era proteger vidas inocentes em meio a operações policiais que frequentemente resultavam em violência. No entanto, a medida tem sido alvo de críticas por parte de autoridades e forças de segurança do Rio, que argumentam que a suspensão das operações fortaleceu o crime organizado, incluindo milícias e narcotraficantes.
Durante a primeira fase das discussões sobre a ADPF das Favelas, diversas partes interessadas se manifestaram. A Procuradoria-Geral da República, a Defensoria Pública Federal e a do Estado do Rio de Janeiro apresentaram suas posições. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, também se pronunciou, afirmando que, embora o governo esteja seguindo o regramento imposto pela ADPF, ele acredita que isso tem inadvertidamente fortalecido o crime organizado. A família da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, acompanhou de perto o debate, destacando a importância de proteger vidas em comunidades vulneráveis.
O próximo passo no processo será a manifestação dos ministros do STF sobre a manutenção da ADPF das Favelas. Embora ainda não haja uma data definida, a expectativa é que a decisão seja discutida em novembro de 2024. Nos bastidores, há especulações de que a medida será mantida, mas com possíveis ajustes para equilibrar a proteção dos direitos humanos com a necessidade de combater o crime organizado de forma eficaz.
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Enquanto isso, o Rio de Janeiro se prepara para sediar a reunião de cúpula do G20. Com segurança reforçada e mais de 10 mil homens mobilizados para garantir a ordem, a cidade está em plena atividade. Eventos prévios, como encontros de prefeitos e o G20 Social, já estão em andamento, e o governo do Estado está promovendo iniciativas voltadas para a sustentabilidade e preservação ambiental.
*Com informações de Rodrigo Viga
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Brasil
Polícia Federal investiga ataque em Brasília como ‘ação terrorista’ e alerta que ‘extremistas estão ativos’
‘Não é um fato isolado’, disse nesta quinta-feira (14) o diretor da PF, Andrei Passos Rodrigues, em coletiva de imprensa, depois de um homem, com explosivos, ter morrido no dia anterior ao tentar atacar o STF
A Polícia Federal investiga as explosões ocorridas na quarta-feira em Brasília como “uma ação terrorista” e uma tentativa de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”. “Não é um fato isolado”, disse nesta quinta-feira (14) o diretor da PF, Andrei Passos Rodrigues, em coletiva de imprensa, depois de um homem, com explosivos, ter morrido no dia anterior quando tentou atacar o Supremo Tribunal Federal (STF). Não houve outras vítimas.
A investigação policial vê sinais de “planejamento de longo prazo” e possíveis “conexões” com os episódios de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, quando adversários do então recém-empossado presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacaram a sede dos Três Poderes e causaram sérios danos. O agressor, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos e ex-candidato a vereador pelo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), havia chegado a Brasília meses antes de sua ação e alugou uma casa e um trailer, onde foram encontrados mais explosivos de fabricação “artesanal”.
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Na residência, localizada em um “ponto estratégico” próximo ao Supremo Tribunal Federal, também foi encontrada uma mensagem alusiva aos atos de 8 de Janeiro de 2023. A polícia apurou que o agressor estava em Brasília naquela data, embora ainda esteja analisando se ele participou do motim que a Justiça investiga como um ataque à democracia.
“Ainda não sabemos a motivação do crime”, disse o diretor da Polícia Federal. Embora tenha afirmado que se tratava de uma ação “individual”, alertou que “os extremistas estão ativos”. Durante a busca na residência que o agressor havia alugado, a entrada de um robô antiexplosivos causou uma forte detonação. As autoridades informaram ainda que, ao chegar próximo ao Supremo Tribunal Federal, o sujeito portava um “lança-chamas” caseiro e um dispositivo que poderia ser um detonador.
*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira
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