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Economia

Petrobras lucra R$ 32,6 bilhões no 3º trimestre, alta de 22,3%

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A Petrobras divulgou nesta quinta-feira (7) o balanço do terceiro trimestre de 2024, com lucro de R$ 32,6 bilhões. Em comparação com o mesmo período do ano anterior, houve aumento de 22,3%. Também foi anunciada a distribuição de R$ 17,1 bilhões em dividendos aos acionistas da companhia.

Outros indicadores financeiros em destaque no trimestre foram o Ebitda recorrente de R$ 64,4 bilhões, que mede a geração de caixa de uma empresa, fluxo de caixa livre (FCL) de R$ 38 bilhões e geração operacional de caixa (FCO) de R$ 62,7 bilhões. Segundo a estatal, este último indicador foi um dos seis melhores registrados em um trimestre na história.

“Apresentamos lucro líquido expressivo no trimestre, com uma forte geração de caixa e redução tanto da dívida financeira quanto da dívida bruta. Tudo isso em um cenário desafiador, de queda no preço do petróleo brent. Além disso, no 3º trimestre realizamos investimentos de US$ 4,5 bilhões em projetos que garantirão o futuro da companhia. Nossos resultados mostram que estamos no caminho certo”, disse Magda Chambriard, presidente da Petrobras.

Em relação à dívida financeira da companhia, houve redução de 2,1% no último trimestre, fechando em US$ 25,8 bilhões. A dívida bruta teve queda de 0,8% e ficou em US$ 59,1 bilhões. De acordo com a estatal, o valor continua dentro da faixa estabelecida no Plano Estratégico 2024-2028. Sobre os tributos, a companhia recolheu R$ 64,4 bilhões, pagos aos diversos entes federativos (União, estados e municípios).

A Petrobras destacou marcos que contribuirão para a produção futura de petróleo e gás. Um deles foi o início da produção do navio-plataforma Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero, bloco de Libra, no pré-sal da Bacia de Santos, em 30 de outubro. A capacidade divulgada de produção diária da unidade é de até 180 mil barris de óleo e de compressão de até 12 milhões de metros cúbicos de gás.

Em 15 de outubro, começou a operação do FPSO Maria Quitéria. A unidade tem capacidade de produzir diariamente até 100 mil barris de óleo e de processar até 5 milhões de metros cúbicos de gás. Ela fica no campo de Jubarte, no pré-sal da Bacia de Campos. A estatal destaca as tecnologias para redução de emissões, como o ciclo combinado na geração de energia, que permite redução de 24% de emissões operacionais de gases de efeito estufa.

Também foi destacada a chegada ao Brasil, em outubro, do navio-plataforma Almirante Tamandaré, vindo da China. A unidade será instalada no Campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos, na costa do Rio de Janeiro. Plataforma do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência, da sigla em inglês), Almirante Tamandaré tem potencial para produzir até 225 mil barris de óleo (bpd) e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia.



Fonte: Agência Brasil

Economia

BC leiloará US$ 4 bi de reservas internacionais para segurar dólar

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Pela primeira vez em quase três meses, o Banco Central (BC) intervirá no câmbio para segurar a alta do dólar. A autoridade monetária leiloará nesta quarta-feira (13) até US$ 4 bilhões das reservas internacionais com compromisso de recompra, quando o dinheiro é comprado de volta às reservas meses mais tarde.

Segundo comunicado emitido no início da noite pelo BC, a autoridade monetária fará dois leilões de até US$ 2 bilhões durante a manhã. As operações de recompra ocorrerão em 2 de abril de 2025 para o dinheiro vendido no primeiro leilão e em 2 de julho de 2025 para o dinheiro vendido no segundo leilão.

A última vez em que o BC interviu no mercado de câmbio foi em 30 de agosto, quando vendeu US$ 1,5 bilhão das reservas internacionais. Na ocasião, o leilão ocorreu por meio de venda à vista, sem compromisso de recomprar o dinheiro mais tarde.

A última vez em que o BC promoveu leilões de linha, como se chamam as vendas com compromisso de recompra, foi em 20 de janeiro de 2023. Foram vendidos US$ 2 bilhões recomprados em maio e em junho do mesmo ano.

Apesar da instabilidade dos últimos dias, a moeda norte-americana fechou estável nesta terça-feira (12). O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,77, com alta de apenas 0,01%. Na máxima do dia, por volta das 14h50, a moeda chegou a R$ 5,79.



Fonte: Agência Brasil

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Defesa e Fazenda fecharão proposta de corte de gastos nesta quarta

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A inclusão do Ministério da Defesa no pacote de corte de gastos será definida nesta quarta-feira (13), em reunião entre o ministro José Mucio, oficiais e técnicos da equipe econômica, informou nesta noite o Ministério da Fazenda. O encontro ocorrerá pela manhã, no Ministério da Defesa.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, não deverá comparecer à reunião. O secretário-executivo da pasta, Dario Durigan, deverá representá-lo. Segundo a Fazenda, a reunião terá caráter técnico, para as duas pastas discutirem o desenho das medidas, antes do envio do texto ao Palácio do Planalto.

A inclusão do Ministério da Defesa na revisão de gastos obrigatórios foi pedida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para fechar o pacote, disse Haddad na noite desta segunda (12). Na ocasião, o ministro não informou a pasta, mas o Ministério da Fazenda confirmou nesta terça que a Defesa passará a integrar as medidas.

Nesta terça, estava prevista uma reunião entre Lula e Haddad para fechar a forma de encaminhamento das propostas ao Congresso Nacional, mas o encontro não ocorreu. Pela manhã, Haddad reuniu-se com os ministros da área social para discutir, segundo o Ministério da Fazenda, alterações no saque aniversário do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e a concessão de crédito consignado privado por meio do e-Social.

Na noite de segunda, Haddad informou que as reuniões desta manhã não trataram do corte de gastos. Segundo o ministro, as medidas para os ministérios da área social foram fechadas em reunião no Palácio da Alvorada neste domingo (10).

Por volta das 19h, Haddad saiu para se encontrar com Lula no Palácio da Alvorada. O Ministério da Fazenda, no entanto, não informou se a conversa trata do envio das propostas ao Congresso.



Fonte: Agência Brasil

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Pesquisa da CNI aponta queda na confiança dos empresários industriais

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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), divulgado nesta terça-feira (12) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou um recuo de 0,6 ponto na passagem de outubro para novembro. Com a queda, o indicador saiu de 53,2 pontos para 52,6 pontos.

Divulgado todos os meses, o ICEI é composto por dois componentes: o Índice de Condições Atuais e o Índice de Expectativas.

“Ambos quantificam a percepção dos industriais em relação aos próprios negócios e à economia do país”, registra nota divulgada pela CNI.

Na atual edição, foram consultadas 1.209 empresas, das quais 482 são de pequeno porte, 455 de médio porte e 272 de grande porte. O levantamento dos dados se deu entre os dias 1º e 7 de novembro de 2024.

De acordo com os resultados, o Índice de Condições Atuais recuou 0,5 ponto, fechando em 48,3 pontos. Em nota, a CNI aponta que essa variação foi influenciada principalmente pela piora da percepção dos empresários sobre o atual momento vivido pela economia do país.

O Índice de Expectativas – que projeta os próximos seis meses – também registrou queda e fechou em 54,7 pontos. A variação negativa entre outubro e novembro foi 0,7 ponto.

“Os empresários continuam otimistas, embora de forma mais moderada do que no mês anterior”, registra a nota divulgada pela CNI.

O levantamento indica que a queda no Índice de Expectativas teve como principal influência o maior pessimismo dos industriais quanto ao futuro da economia: esse quesito caiu 2,5 pontos, passando de 49,2 pontos para 46,7 pontos.

De outro lado, as projeções dos empresários para o futuro das empresas são mais positivas, registrando 58,6 pontos.



Fonte: Agência Brasil

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