Brasil
Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Curitiba serão afetadas pela migração climática, diz estudo
De acordo com a pesquisa realizada pelo grupo C40 e o Conselho de Imigração de Prefeitos, motivos para deslocamento incluem a redução na produção agrícola e o aumento do nível do mar
Com o aumento das enchentes e secas intensas, um grande número de pessoas precisará se deslocar de um lugar para outro, formando os chamados migrantes ou refugiados do clima. Uma pesquisa realizada pelo grupo C40 e o Conselho de Imigração de Prefeitos mostra que algumas regiões precisarão se preparar para acolher 8 milhões de migrantes climáticos nos próximos 25 anos. O estudo examina o impacto das mudanças climáticas na imigração interna de 10 cidades, incluindo Bogotá, na Colômbia, Amã, na Jordânia, Carachi, no Paquistão, Daca, em Bangladesh, Acra, em Gana, e Freetown, em Serra Leoa. O levantamento também inclui cidades brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Curitiba. O número de migrantes em cada cidade varia conforme o aumento do aquecimento global e se o mundo não cumprir com as metas do Acordo de Paris. Esse pacto, estabelecido em 2015, visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa para limitar o aumento da temperatura global a menos de 2 °C em comparação com os níveis pré-industriais.
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De acordo com a pesquisa, os motivos para o deslocamento incluem a redução na produção agrícola e o aumento do nível do mar, além de outros eventos climáticos extremo. Cerca de 800 milhões de empregos estão ameaçados em todo o mundo devido ao impacto das mudanças climáticas e das transições ecológicas mal planejadas. A perda de oportunidades pode agravar ainda mais a situação dos migrantes climáticos, que já enfrentam desafios significativos ao se deslocarem para novas regiões. A falta de oportunidades econômicas pode levar a um aumento na pobreza e na desigualdade social, criando um ciclo vicioso difícil de quebrar. Para frear esse avanço, é necessária mais cooperação global. Entre 2016 e 2021, mais de 43 milhões de crianças foram deslocadas após desastres ambientais.
Publicado por Luisa Cardoso
Brasil
Monark quer tirar de seu julgamento Flávio Dino, a quem chamou de ‘gordola’
O julgamento dos recursos está previsto para começar nesta sexta-feira (20) no plenário virtual da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)
A defesa do influenciador Bruno Aiub, o Monark, pediu que o ministro Flávio Dino seja impedido de participar do julgamento de recursos para tentar reverter a multa de R$ 300 mil e o bloqueio de suas redes sociais. O julgamento dos recursos está previsto para começar nesta sexta-feira (20) no plenário virtual da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa menciona um processo movido pelo ministro contra o influenciador. Dino alega ter sido vítima de calúnia, difamação e injúria. Ele foi xingado e chamado de “gordola” por Monark em uma transmissão ao vivo.
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O advogado Jorge Urbani Salomão, que representa o influenciar, afirma que o impedimento no caso “é tão elementar que dispensa maiores argumentações”. “Negar que o voto a ser proferido pelo E. Min. Flávio Dino não poderá estar sujeito a influência extra autos é negar, antes da lei, a vigência das razões de existência do ser humano”, argumenta. O bloqueio decretada pelo STF alcança perfis de Monark no Instagram, Rumble, Telegram, Twitter e Youtube. A decisão foi tomada depois que o influenciador levantou suspeitas sobre a transparência das urnas e questionou se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria interesse em “manipular” as eleições.
Ao mandar tirar os perfis do ar, o ministro Alexandre de Moraes argumentou que a medida foi necessária para interromper a divulgação de “discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”. Monark foi multado depois de criar novas contas nas redes, burlando a restrição judicial. Moraes também determinou a abertura de uma investigação para analisar se houve crime de desobediência.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte
Brasil
Governo de São Paulo assina contrato para 12 mil novas câmeras corporais para PM
Nova contratação representa uma economia anual de 45,9% em comparação ao contrato anterior
O governo do estado de São Paulo firmou um contrato com a empresa Motorola para a aquisição de 12 mil novas câmeras corporais portáteis destinadas à Polícia Militar. Este novo contrato representa um aumento de 18% no número de câmeras em comparação aos contratos anteriores, que somavam 10.125 unidades. De acordo com o governo Tarcísio de Freitas e a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o novo contrato não apenas aumenta a quantidade de câmeras, mas também proporciona uma economia significativa. O custo anual do contrato anterior era de aproximadamente R$ 96 milhões, enquanto o novo contrato com a Motorola será de R$ 52 milhões. Além da economia, as novas câmeras oferecem mais tecnologia, incluindo reconhecimento facial e de placas, funcionalidades que não estavam presentes nos modelos anteriores.
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As novas câmeras podem ser ativadas manualmente pelos policiais ou remotamente pela central da Polícia Militar, o Copom. Uma característica adicional é a capacidade de gravar os 90 segundos anteriores à ativação, o que é visto como um avanço pela administração estadual. Até que todas as novas câmeras sejam entregues, o governo planeja manter os contratos com os fornecedores anteriores para garantir que os policiais não fiquem sem os equipamentos.
Publicado por Luisa Cardoso
Brasil
AACD começa a receber arrecadações para o Teleton 2024
Doações podem ser feitas via Pix pelo telefone (11) 94311-0144 ou pelo e-mail doacoes@aacd.org.br
O Teleton 2024, que tem como tema a solidariedade, já está recebendo doações para viabilizar 280 mil atendimentos gratuitos a crianças e adultos. O evento, promovido pela Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), ocorrerá no final de semana de 8 e 9 de novembro. O superintendente de Marketing e Relações Institucionais, Edson Brito, destacou que a arrecadação é essencial para cobrir os custos dos atendimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que são deficitários. Segundo Brito, a AACD realiza cerca de 80% de seus atendimentos pelo SUS, mas o valor repassado pelo sistema é insuficiente. “Hoje, um custo de uma fisioterapia é de R$ 128, e o SUS nos repassa R$ 17”, explicou. Para manter o atendimento filantrópico, a campanha do Teleton é fundamental. A meta deste ano é arrecadar R$ 35 milhões, o que permitirá garantir 280 mil atendimentos de um total de 800 mil realizados anualmente pela instituição. Brito ressaltou que o orçamento anual da AACD é de R$ 430 milhões, enquanto a receita é de R$ 340 milhões, resultando em um déficit de R$ 90 milhões que precisa ser coberto por doações.
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A AACD foi criada na década de 1950 para acolher vítimas de poliomielite e ficou conhecida pelo atendimento a crianças, mas atualmente também atende um grande número de adultos. A AACD oferece consultas, reabilitação, atendimento psicológico, cirurgias e produz 55 mil equipamentos ortopédicos sob medida anualmente. As doações podem ser feitas via Pix pelo telefone (11) 94311-0144 ou pelo e-mail doeteleton@aacd.org.br. A participação de todos é crucial para que a AACD continue a oferecer seus serviços essenciais e gratuitos a quem mais precisa, garantindo qualidade de vida e esperança para milhares de pessoas.
Publicado por Luisa Cardoso
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