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Tivio Capital faz um “mergulho” na tese dos biocombustíveis

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Tivio Capital faz um “mergulho” na tese dos biocombustíveis
Tempo de Leitura:3 Minuto, 59 Segundo


De que forma os biocombustíveis poderão acelerar a transição energética global? Quais são os desafios para a ampliação de seu uso? Como o Brasil está posicionado nesse segmento?

Para responder essas e outras perguntas cada vez mais relevantes na nova era ambiental, a Tivio Capital, gestora independente do Bradesco e do Banco BV, lançou em setembro uma série de relatórios chamada de “Deep Dive”, com foco no setor de Biocombustíveis.

O mergulho no universo dos biocombustíveis foi dividido em três capítulos. O primeiro foi publicado em setembro e o segundo chegou ao mercado agora em outubro. E o terceiro e último, será publicado até o final do ano.

“Queremos que a Tivio seja vista como um think tank de grandes teses”, afirma Rodrigo Freire, gestor de Energia & Infra da gestora. “Notamos que há pouco conhecimento sobre biocombustíveis no mercado, apesar do crescente interesse pelo tema. Isso nos motivou a produzir o conteúdo”, acrescenta Enrico Trotta, head de Research da casa.

Entre outros atributos, a série de relatórios traz os conceitos fundamentais do setor, além dos principais tipos de biocombustíveis, as matérias-primas fundamentais para a sua fabricação, como são produzidos, as vantagens e riscos, e as políticas vigentes no Brasil e no mundo.

Cada um dos seis principais tipos de biocombustíveis atuais (etanol, biodiesel, diesel verde, biogás, biometano e SAF, o combustível de aviação sustentável) é analisado em diversos âmbitos, passando pela forma de produção, aplicações e potencial de consumo.

Recheado de números e argumentos que sustentam a relevância da tese de biocombustíveis, os documentos esclarecem muitas dúvidas que persistem sobre o tema.

Afinal, qual será o impacto das fontes renováveis de energia para a redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE)? A série de relatórios da Tivio Capital traz uma simples comparação que revela o impacto dos biocombustíveis para a saúde do planeta.

No Brasil, um veículo flex movido a etanol classificado como ICE (Internal Combustion Engine) emite 58g de CO2 equivalente por quilômetro rodado – ou 60% menos dos que os 145g gerados por um veículo ICE movido a gasolina.

Os relatórios também abordam um tema que suscita muitas dúvidas no mercado, como a competição direta dos biocombustíveis com a produção de alimentos.

Os números mostram que, nesse campo, não há razões para preocupação. No Brasil, apenas 16% da terra arável total é cultivada. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos o índice é de 70%. Na China, de 100%.

A cana-de-açúcar, por exemplo, ocupa menos de 3% da terra destinada ao cultivo de alimentos. Ou seja, uma cultura diretamente atrelada à produção de biocombustíveis tem ainda muito espaço para crescer, sem competir com o espaço destino às lavouras para alimentos.

“Um aspecto importante a ser destacado nas três edições do relatório diz respeito ao protagonismo do Brasil no setor”, diz Rodrigo Freire.

O pioneirismo brasileiro no desenvolvimento de alternativas energéticas começou com o Proálcool na década de 1970 e, desde então, nos tornamos uma das referências globais no tema.

No Brasil, existem quatro grandes políticas governamentais que estimularam, em maior ou menor medida, o desenvolvimento de biocombustíveis.

Uma delas foi a criação, em 1977, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que define os mandatos obrigatórios para etanol e biodiesel, como os níveis de mistura dos biocombustíveis na gasolina.

Em 2005, surgiu o Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), criado para promover o uso desse combustível no país.

Mais tarde, em 2017, foi lançada a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) com o objetivo de promover o uso de biocombustíveis na matriz energética brasileira.

A investida mais recente foi a criação, em 2021, do Programa Combustível do Futuro, que pretende fomentar pesquisas em novas tecnologias no setor.

Poucos países no mundo, portanto, tem se dedicado tanto à temática dos biocombustíveis. Não à toa, o Brasil é atualmente o segundo maior produtor de etanol e o terceiro de biodiesel.

“O Brasil tem uma posição única nesse mercado”, diz Enrico Trotta. “Nós possuímos todas as matérias-primas e uma experiência de décadas, o que nos coloca na posição de liderar a transição energética global.”

Os dois executivos afirmam que os relatórios ajudarão a disseminar conhecimento sobre o peso do Brasil no ramo de biocombustíveis.

Nas conferências de clima e palestras internacionais sobre sustentabilidade, eles notaram que os investidores estrangeiros se surpreendem com o histórico do Brasil e os projetos em andamento.

Por isso mesmo, os relatórios também possuem uma versão em inglês distribuída para órgãos de fomento multilaterais, além de analistas e investidores estrangeiros.

“É preciso um senso de urgência global para reverter os níveis de emissões”, diz Rodrigo Freire. “E os biocombustíveis são fundamentais para os objetivos globais de atingir o Net Zero até 2050”, conclui Enrico Trotta.



Fonte: Neofeed

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O alcance global da Ambipar na liderança das soluções ambientais

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O alcance global da Ambipar na liderança das soluções ambientais
Tempo de Leitura:4 Minuto, 35 Segundo


Nos últimos anos, a busca por soluções ambientais se tornou um tema estratégico para todas as empresas. Alinhar-se às demandas ambientais não é mais opcional, mas essencial para que as companhias permaneçam competitivas e atendam às expectativas de investidores, consumidores e órgãos reguladores.

Nesse contexto, a Ambipar tem se destacado globalmente. Multinacional brasileira líder em soluções ambientais, a companhia ajuda empresas de diferentes setores a implementar ações práticas para redefinir a forma de cuidar do planeta, moldando estratégias a partir de medidas efetivas e inovadoras.

Com presença em 41 países e seis continentes, a Ambipar conta com mais de 23 mil colaboradores e mais de 500 bases operacionais. O foco é claro: oferecer soluções ambientais que abordem os desafios mais urgentes do planeta, incluindo descarbonização, economia circular, transição energética, prevenção e recuperação ambiental.

“Na Ambipar, acreditamos que a solução para os desafios ambientais passa pela integração entre inovação, colaboração e responsabilidade”, diz Fabrício Fonseca, CEO da Ambipar Environment, vertical que toca os projetos de economia circular e descarbonização do grupo. “Nosso trabalho é transformar resíduos em oportunidades que acelerem a descarbonização de nossos clientes e do planeta.”

O conceito de economia circular, um dos pilares de atuação da Ambipar, engloba medidas práticas para reduzir o desperdício ao reintegrar materiais ao ciclo produtivo. A Ambipar ajuda seus clientes a desenvolver soluções como a logística reversa, garantindo que resíduos sejam transformados em novos recursos e produtos.

Com presença em 41 países e seis continentes, a Ambipar conta com mais de 23 mil colaboradores e mais de 500 bases operacionais

Um exemplo é a planta de mineração urbana localizada em São José dos Campos (SP). Essa unidade, a maior da América Latina, processa até 80 mil toneladas de eletroeletrônicos por ano, separando e reaproveitando materiais como ferro, cobre e alumínio.

Ao fazer isso, a Ambipar auxilia os clientes não apenas a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, mas também a diminuir a pressão sobre a exploração de recursos naturais.

Circular, uma parceria com a Associação Nacional dos Catadores

Outro destaque é o Circular Pack, um selo pioneiro que certifica a logística reversa de embalagens pós-consumo. Trata-se de uma iniciativa que promove a reciclagem e fortalece a cadeia de valor – incluindo cooperativas de catadores –, garantindo que as empresas atendam à legislação vigente.

A Ambipar possui ampla gama de iniciativas que reforçam o conceito de soluções ambientais. Entre elas está a Circular, uma parceria com a Associação Nacional dos Catadores (Ancat), que visa estruturar cooperativas de reciclagem no Brasil, oferecendo capacitação e melhores condições de trabalho para os profissionais da reciclagem.

Outro exemplo é o projeto em parceria com a indústria química Dow, que busca aumentar a reciclagem de polietileno no Brasil. A meta é ampliar a capacidade de processamento de resíduos plásticos de 2 mil para 60 mil toneladas por ano até 2030. O esforço inclui a construção de novas instalações e a utilização de tecnologias avançadas para garantir maior eficiência na reciclagem.

No setor agrícola, a Ambipar desenvolve soluções como o uso de biocápsulas e drones para restauração de áreas degradadas. A tecnologia reduz custos e aumenta a produtividade, melhorando em até 60% a eficiência da semeadura nesse tipo de solo.

O grupo desenvolveu a plataforma Ambify, que permite que indivíduos e empresas calculem e compensem sua pegada de carbono de forma transparente e rastreável

Além disso, o grupo desenvolveu a plataforma Ambify, que permite que indivíduos e empresas calculem e compensem sua pegada de carbono de forma transparente e rastreável.

Para levar aos clientes o que há de mais inovador em soluções ambientais, a Ambipar investe fortemente em seu Departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

Dos laboratórios da empresa saíram produtos como o Ecosolo, um adubo orgânico produzido a partir de resíduos da indústria de papel e celulose, que ajuda a sequestrar carbono no solo. A empresa também desenvolveu o Sabonete Collagen, fabricado com colágeno, um resíduo da indústria farmacêutica transformado em cosméticos sustentáveis.

Outros exemplos incluem a Natural Cat, areia para gatos feita de erva-mate e celulose reciclada, e o Ecovaso, vasos biodegradáveis feitos a partir de lodo da indústria de celulose, que podem ser plantados diretamente no solo, promovendo maior retenção de umidade e decomposição natural.

A companhia também se destaca pelo modelo de Franquias Sociais, que profissionaliza cooperativas de reciclagem em parceria com empresas como a Klabin, gigante da indústria de embalagens e papel.

Em cidades como Telêmaco Borba, no Paraná, e em localidades no interior de São Paulo, essas iniciativas geraram impactos significativos, incluindo o aumento da renda de catadores e a ampliação da capacidade de reciclagem.

Unidade de mineração urbana da Ambipar

Área do projeto REDD+ Manoa, de conservação florestal em Cujubim, RO, para vender crédito de carbono

Em Telêmaco Borba, a cooperativa ReciclaTB viu a renda média dos cooperados saltar de R$ 1,2 mil para R$ 4 mil, graças à infraestrutura e capacitação oferecidas pela Ambipar.

“Transformar a vida das pessoas por meio da reciclagem é um dos nossos maiores orgulhos”, diz Fonseca. “O modelo de Franquia Social não só melhora a infraestrutura, mas promove dignidade, capacitação e gera impactos socioeconômicos relevantes.”

Diante de legislações cada vez mais rigorosas e de uma sociedade mais exigente, a Ambipar mostra que é possível alinhar propósito ambiental a rentabilidade.

“As soluções ambientais que oferecemos ajudam nossos clientes a atingir metas de ESG e a criar valor compartilhado”, diz Fonseca. “Estamos não apenas cuidando do planeta, mas também garantindo a perenidade dos negócios.”



Fonte: Neofeed

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Reag compra Berkana e Hieron e reforça gestão de patrimônio

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Reag compra Berkana e Hieron e reforça gestão de patrimônio
Tempo de Leitura:2 Minuto, 0 Segundo


Depois de algumas aquisições em asset management, como a Quasar e a Empírica, a Reag Investimentosa, de João Carlos Mansur, acaba de anunciar duas aquisições em wealth management. São elas a Berkana Investimentos e a Hieron Patrimônio Familiar passam a fazer parte da Reag.

A Berkana é um multi-family office desde 2008 e hoje atua também com venture capital e no setor do agronegócio. A empresa está em São Paulo, mas possui atuação global.

Já a Hieron, liderada por Reinaldo Lacerda e Robert van Dijk, tem uma asset e um wealth management e sua matriz é em São Paulo. A companhia mantpem escritórios em Belo Horizonte e representantes em Londres, Genebra e Dubai.

“A Reag compartilha a preocupação com a segurança dos clientes, com a cultura de serviço, e rentabilidade. Estamos diante de um momento de crescimento e expansão, e juntos entregaremos benefícios reais e substanciais para nossos clientes”, afirmou Luiz Lima, fundador da Berkana, em nota.

“Vamos ampliar nossa atuação com produtos inovadores e estratégias sólidas, criando escala e soluções personalizadas que agreguem valor aos nossos clientes”, acrescentou Lacerda, da Heiron, também em nota.

Robert van Dijk assume como CEO da área de wealth e asset management da Reag. Com mais de 45 anos de experiência no mercado financeiro e de capitais, Van Dijk traz uma trajetória como CEO da Principal Financial Group do Brasil e foi diretor executivo em instituições como Banco Votorantim e Bradesco, onde criou e liderou a BRAM. No período entre 2016 e 2018 Robert atuou com destaque no cargo de presidente da Anbima.

Lideram também esse projeto da vertical de asset e wealth management executivos como Carlos Maggioli, cofundador da Quasar Asset Management; Dario Tanure, cofundador da Rapier Investimentos; Leonardo Calixto, cofundador da Empírica; Luiz Lima e Reinaldo Lacerda.

A Reag é um grupo financeiro que já soma mais de mais de R$ 200 bilhões sob gestão. E também possui áreas como serviços fiduciários, crédito, distribuição e assessoria financeira.

O apetite por aquisições da empresa vem ocorrendo em vários setores financeiros. No ano passado a empresa adquiriu a plataforma BizHub Ventures da Alvarez & Marsal (A&M), consultoria especializada em gestão de empresas, e entrou no segmento de venture capital com o lançamento da Reag Growth & Ventures.

Em 2022 e 2023, a empresa adquiriu as gestoras de patrimônio Rapier Investimentos e Quadrante Investimentos.



Fonte: Neofeed

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Em reestruturação, Azul lança ofertas de troca de dívida e emissão de R$ 500 milhões

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Em reestruturação, Azul lança ofertas de troca de dívida e emissão de R$ 500 milhões
Tempo de Leitura:2 Minuto, 15 Segundo


A companhia área Azul anunciou nesta quarta-feira, 18 de dezembro, o lançamento de ofertas de troca de dívida como parte da implementação de suas transações de reestruturação e recapitalização cujos termos a empresa vem trabalhando nos últimos meses.

Em fato relevante, a empresa detalha a proposta, que inclui a substituição de notas sêniores garantidas de primeiro e segundo grau, com vencimentos em 2028, 2029 e 2030, por novas emissões com as mesmas condições de vencimento e juros.

Além disso, a empresa segue pedindo aos credores a eliminação de termos “restritivos”, liberação de garantias e eliminação de eventos de inadimplência. Segundo a empresa, o objetivo é otimizar a estrutura financeira, convertendo parte das dívidas em ações preferenciais.

Uma das ofertas é da Azul Secured Finance LLP aos detentores elegíveis de suas notas sêniores garantidas em uma base de primeiro grau, com vencimento em 2028 e juros de 11,93%. Pode-se
trocá-las por novas notas sêniores garantidas em primeiro grau, com mesmo vencimento em 2028 e juros de 11,930%.

A outra oferta é aos detentores elegíveis de suas notas sêniores garantidas em uma base de segundo
grau e juros de 11,5% com vencimento em 2029 e notas sêniores garantidas em segundo grau e juros de 10,875% com vencimento em 2030. Pode-se trocá-las por tais notas da série relevante por novas notas de 11.500%, com vencimento em 2029, e 10,875%, com vencimento em 2030, conforme aplicável, a serem emitidas pela Emissora.

A Azul afirmou que a consumação das trocas de dívida está condicionada ao envolvimento de pelo menos 66,67% do valor principal em aberto de cada série dos títulos existentes e pelo menos 95% do valor principal do que chamou de “notas 2L”, além da emissão das chamadas “notas superprioritárias”.

O prazo para participação antecipada para as ofertas de troca é 7 de janeiro e o prazo final é 15 de janeiro.

As operações preveem uma emissão de novas ações da Azul em três fases, com a companhia estimando que as primeiras ocorram até abril de 2025.

Simultaneamente, a Azul concordou com um grupo de credores em emitir até US$ 500 milhões em notas superprioritárias com vencimento em 2030, destinadas a reforçar o caixa da companhia.

Nesse sentido, esses recursos incluem o pagamento antecipado de US$ 157,5 milhões em dívidas-ponte e devem viabilizar maior flexibilidade operacional.

Como parte de tais recursos brutos, US$100 milhões seriam liberados para a Azul mediante o cumprimento de condições específicas.

As ações da Azul acumulam queda de 72% este ano. O mercado está acompanhando uma possível fusão com a concorrente Gol, que vem sendo ventilada ao longo do ano.



Fonte: Neofeed

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