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Veja as formas de diagnóstico e tratamento do câncer de mama
O câncer de mama continua a ser uma das principais preocupações de saúde no Brasil, com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) prevendo cerca de 73.610 novos casos em 2024. Somente no estado de São Paulo, a estimativa é de 20.470 diagnósticos, reforçando a urgência da conscientização sobre a doença e a importância do rastreamento precoce.
O Dr. Antônio Cavaleiro, coordenador médico do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Santa Catarina – Paulista, destaca a relevância de se falar sobre o câncer de mama e as estratégias de prevenção. “É crucial que as mulheres estejam atentas aos sinais e realizem exames regularmente. O diagnóstico precoce pode salvar vidas”, afirma.
Importância das consultas de rotina
Antes dos 30 anos, a mulher deve ir ao ginecologista para o médico entender, a partir do histórico da paciente e da sua família, se ela apresenta algum risco maior de desenvolver câncer de mama e analisar a necessidade de realizar o rastreamento com exames de imagem antecipadamente. As mulheres com maior propensão para o câncer iniciam, então, uma série de ações relacionadas à detecção precoce da doença.
Caso não haja nenhum fator de risco adicional ou nódulo palpável, o recomendado é, até os 40 anos, apenas uma consulta com especialista a cada intervalo de 1 a 3 anos. Já a população jovem, de risco intermediário ou alto risco, necessita de rastreamento com exames de imagem, como a ressonância magnética e a mamografia, que têm alta sensibilidade e propiciam o diagnóstico precoce da doença.
Exames para diagnóstico do câncer de mama
O diagnóstico do câncer de mama frequentemente começa com o autoexame, em que a mulher deve estar atenta a qualquer alteração em suas mamas, como nódulos, mudanças na textura da pele ou secreção anormal. A mamografia é o exame mais recomendado para a detecção precoce. “O Ministério da Saúde sugere que mulheres a partir dos 50 anos realizem mamografias bianuais”, explica o Dr. Antônio Cavaleiro. Além disso, a ultrassonografia e a ressonância magnética são complementos importantes para uma avaliação mais detalhada, especialmente em mulheres com mamas densas.
Uma abordagem multidisciplinar é fundamental no diagnóstico e tratamento do câncer de mama. “Muitas vezes, a confirmação do diagnóstico vem por meio de biópsias, que podem ser feitas de forma minimamente invasiva. Quanto mais cedo o câncer for detectado, maiores são as chances de sucesso no tratamento”, ressalta o especialista.
Tipos de tratamento
Os tratamentos para o câncer de mama variam conforme o tipo e o estágio da doença. Eles podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapias-alvo. “Nos últimos anos, houve um avanço significativo nas opções terapêuticas, permitindo um tratamento mais individualizado. Muitas mulheres podem ser poupadas de quimioterapia, optando por terapias que se alinham mais com o perfil genético do tumor”, afirma Dr. Antônio Cavaleiro.
Além das terapias tradicionais, novas tecnologias estão revolucionando o tratamento do câncer de mama. O uso de medicamentos imunoterápicos e terapias genéticas, por exemplo, tem mostrado resultados promissores. “Essas abordagens são menos invasivas e muitas vezes apresentam menos efeitos colaterais, melhorando a qualidade de vida das pacientes”, explica o médico.
A cirurgia conservadora, que preserva a maior parte da mama, tem se tornado uma opção viável para muitas mulheres, dependendo das características do tumor. “É fundamental que as pacientes discutam todas as opções de tratamento com suas equipes médicas para tomarem decisões informadas”, enfatiza o Dr. Antônio Cavaleiro.
Como a família pode ajudar
O apoio familiar é essencial para a paciente que enfrenta o diagnóstico de câncer de mama. “O impacto emocional do diagnóstico pode ser devastador, e ter uma rede de apoio sólida pode fazer toda a diferença na recuperação”, afirma o Dr. Antônio Cavaleiro. A família pode ajudar de várias maneiras, desde oferecer apoio emocional até auxiliar na logística dos tratamentos.
A comunicação aberta é fundamental. Os familiares devem incentivar a paciente a expressar seus medos e preocupações, promovendo um ambiente seguro e acolhedor. Participar das consultas médicas e estar informado sobre as opções de tratamento também podem ser um grande suporte, permitindo que a família atue como defensora da paciente.
Novas tecnologias no tratamento do câncer de mama
A evolução das terapias e o uso de tecnologias avançadas têm sido fundamentais na transformação do tratamento do câncer de mama. “Estamos cada vez mais integrando a inteligência artificial e a análise de big data no diagnóstico e no tratamento”, destaca o Dr. Antônio Cavaleiro. Essas tecnologias podem ajudar na interpretação de exames, na previsão de resposta a tratamentos e na identificação de novos alvos terapêuticos.
Além disso, a telemedicina está se tornando uma ferramenta valiosa, especialmente para pacientes que podem ter dificuldades de deslocamento. “A tecnologia permite que os pacientes tenham acesso a consultas e acompanhamento remoto, garantindo que eles recebam o suporte necessário sem precisar sair de casa”, completa o médico.
Em um cenário em que o câncer de mama é uma realidade cada vez mais presente, a mensagem que o Dr. Antônio Cavaleiro transmite é de otimismo. “O tratamento avançou significativamente. A maioria das mulheres pode contar com uma gama de opções que não existiam há uma década. É essencial que continuemos a promover a conscientização e o rastreamento, pois a detecção precoce realmente salva vidas.”
Por Dayane Martins
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Veja receitas e rituais para aproveitar as energias do Halloween
O Halloween, conhecido no Brasil como Dia das Bruxas, é uma festa repleta de diversão e fantasia, mas também de tradições ancestrais. A sua origem remonta a mais de 2 mil anos, nas celebrações do povo celta. Naquela época, o evento era chamado de Samhain. Ele marcava a transição do ano, que começava em 31 de outubro e terminava em 2 de novembro.
Essa “época de passagem” era considerada a mais propícia para realizar desejos e estabelecer contato com elementais e espíritos. Isso porque a barreira entre o mundo dos vivos e o dos mortos se tornava mais tênue, permitindo a comunicação com os espíritos.
Era um momento de reverência às forças sobrenaturais e de pedidos de bênçãos para o novo ciclo. Por isso, eram feitos rituais nos quais se acendiam fogueiras e se faziam oferendas, simbolizando a esperança de um ano frutífero.
Abaixo, Tânia Gori, bruxa e fundadora da Casa de Bruxa, ensina rituais e receitas para aproveitar a data. Confira!
Decoração e ritual
Para quem deseja celebrar o Halloween em casa, é possível recriar a magia celta com abóboras recortadas, iluminadas com velas pretas, roxas e laranjas, que simbolizam fertilidade e sabedoria.
Outra tradição é o uso de um caldeirão, em que os convidados podem depositar bilhetes com seus desejos. Esses bilhetes serão queimados ao final da festa para que as preces sejam levadas pela fumaça aos espíritos. As moedas recolhidas devem ser doadas, honrando os antigos rituais de generosidade.
Receitas mágicas para o Halloween
Tânia Gori, bruxa e fundadora da Casa de Bruxa, compartilha receitas simbólicas para compor o clima da festa. A seguir, confira uma sugestão de petiscos mágicos para harmonizar com o momento místico!
Pasteizinhos de Freya (para amor e amizade)
Ingredientes
Massa
- 4 1/2 xícaras de chá de farinha de trigo
- 2 colheres de chá de fermento em pó
- 1/2 colher de chá de sal
- 4 ovos
- 3/4 de xícara de chá de açúcar
- 4 colheres de sopa de água
- Casca de limão e canela em pó
Recheio
- 4 maçãs picadas
- 1/2 xícara de chá de uva-passa
- 1/2 xícara de chá de açúcar
Calda
- 3 colheres de sopa de mel
- 2 colheres de sopa de gengibre em pó
- 2 xícaras de chá de açúcar
- 2 xícaras de chá de água
- Sementes de papoula
Modo de preparo
Em um recipiente, misture os ingredientes da massa até ficar homogênea e abra-a com um rolo em uma superfície lisa. Corte no tamanho e formato desejado, adicione o recheio e feche as pontas dos pasteizinhos. Coloque em uma forma forrada com papel-manteiga e leve ao forno médio preaquecido até dourar. Em um recipiente, misture todos os ingredientes da calda e despeje sobre os pasteizinhos para um toque final.
Ponche mágico
Para brindar a ocasião, Tânia Gori sugere um ponche especial.
Ingredientes
- Maçãs a gosto
- Vinho a gosto
Modo de preparo
Corte as maçãs em pequenos cubos, coloque-as em um jarro de vidro e adicione vinho. Durante o ritual, os participantes formarão uma roda, segurando as mãos e mentalizando seus desejos. Ao final, o vinho será servido, e quem encontrar mais pedaços de maçã em seu cálice terá seus desejos realizados com mais rapidez.
Tânia Gori – Bruxa, astróloga e escritora
Fundou a maior Convenção de Bruxas e Magos da América Latina e a Casa de Bruxa, em que promove a bruxaria natural por meio de cursos, workshops e livros. Com mais de duas décadas de atuação, busca desmistificar a bruxaria e compartilhar seu conhecimento sobre energia, bem-estar e magia.
Por Rodrigo Almeida
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5 formas de aproveitar o pé-direito na arquitetura de interiores
A arquitetura de interiores oferece diversas soluções para tornar os ambientes mais elegantes e funcionais. O pé-direito, que mede a altura entre o piso e o teto, ganhou destaque nos projetos residenciais por agregar sofisticação e amplitude. Assim, é essencial equilibrar estética e funcionalidade para garantir harmonia na decoração dos ambientes.
“Aproveitar a verticalidade na arquitetura é uma maneira de ganhar espaço, abrir possibilidades estéticas e cenários, sempre visando a valorização da área disponível”, opina a arquiteta Andrea Teixeira, à frente do escritório Andrea Teixeira Arquitetura e Interiores. Em vias de regra, ela explica que o pé-direito dos imóveis varia entre 2,5 m e 3 m, na forma simples, como também nos modos duplo ou triplo.
É comum acreditar que essa extensão só poderia ser explorada em pés-direitos mais altos, porém é possível, e muito salutar, lançar mão dessa metragem mesmo que em sua medida padrão. “Em um projeto muito bem desenvolvido, essa altura se torna uma aliada para adicionar inovações e muitas respostas às demandas dos moradores”, relata a profissional.
Confira, a seguir, cinco projetos em que Andrea Teixeira fez da parede um valioso recurso:
1. Parede estilizada
Com texturas, formas e diferentes tipos de revestimentos, a parede estilizada torna-se o ponto focal de um ambiente. Essa possibilidade implica em revesti-la com tijolinhos, azulejos, materiais cimentícios ou uma estrutura de marcenaria que resulte em uma espécie de painel muito bem ornamentado.
2. A exuberância de um pórtico
Em um projeto de arquitetura de interiores, o pórtico entra em cena como um ‘delimitador’ de ambientes integrados, além de se configurar como um ponto de ligação requintado na altura entre o rebaixo, muitas vezes com a pré-existência de uma viga, e o piso. “Além da madeira, ele também pode ser composto por gesso e pedras, sempre acompanhando as designações do projeto para não se tornar dissonante”, orienta a profissional.
3. Mobiliário sob medida do piso ao teto
Quem busca praticidade e otimização sabe que a marcenaria sob medida é uma grande aliada para atingir esses objetivos, uma vez que por meio dela é possível constituir mobiliários que se encaixem perfeitamente no espaço. “Sem dúvidas, se trata de um ótimo investimento para quem deseja explorar o pé-direito com uma finalidade específica e por seu viés decorativo”, complementa Andrea Teixeira.
4. O tecido que ‘veste’ a parede
A instalação de um cortineiro no forro permite que a parede seja recoberta com leveza e elegância. Segundo a arquiteta, o recurso para a fixação da cortina cai muito bem em salas de estar, home theater e dormitórios por inserir aconchego, privacidade e a retenção da luz solar. “Com a tecnologia atual podemos, inclusive, optar por cortinas automatizadas”, destaca.
5. Cabeceira vertical
Ainda inovando nas possibilidades decorativas dos dormitórios, que tal trabalhar com uma cabeceira na vertical? Com a peça, a volumetria do ambiente alcança um novo patamar, trazendo as sensações de ampliação e relaxamento, principalmente quando acompanhada de um material adequado, como a camurça.
Por Lucas Janini
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5 benefícios da erva arnica para saúde e como usá-la
Descubra como essa planta, apreciada por suas propriedades medicinais, pode ser uma aliada no seu bem-estar
A arnica é uma planta herbácea pertencente ao gênero Arnica, conhecida por suas flores amarelas vibrantes e seu uso tradicional na medicina popular. Originária das regiões montanhosas da Europa e da América do Norte, ela é muito valorizada por suas propriedades medicinais e diversas aplicações na saúde, como o uso em casos de contusões, inflamações e feridas.
Essa eficácia se deve à sua capacidade anti-inflamatória, que, segundo o artigo Arnica montana L. – a plant of healing: review, publicado no Journal of Pharmacy and Pharmacology, é derivada de compostos encontrados na planta, chamados “lactonas sesquiterpênicas”.
A seguir, conheça outros 5 benefícios da arnica e formas de utilizá-la!
1. Alívio de dores musculares
A arnica é amplamente conhecida por seu efeito analgésico, tornando-a uma escolha popular para o alívio de dores musculares e articulares. Quando aplicada topicamente, suas propriedades anti-inflamatórias ajudam a reduzir a dor e a rigidez, proporcionando alívio rápido em casos de contusões, distensões e lesões.
2. Acelera a cicatrização de feridas
Além de aliviar a dor, a arnica é famosa por suas propriedades cicatrizantes. Ela estimula a circulação sanguínea na área em que é aplicada, promovendo a regeneração celular e ajudando a acelerar a cicatrização de cortes, arranhões e hematomas.
Além disso, segundo o estudo “Terapias Complementares em Medicina”, realizado por especialistas do Departamento de Ciências da Saúde Ambiental do Hospital Universitário Freiburg, na Alemanha, a erva também tem um grande potencial de cicatrização de queimaduras induzidas por laser. Apesar disso, dados da pesquisa ressaltam que ainda são necessárias avaliações mais aprofundadas.
3. Combate inflamações
As propriedades anti-inflamatórias da arnica não se limitam apenas à dor muscular. Ela também é eficaz no combate a inflamações em diversas partes do corpo. O uso de compressas de arnica pode ajudar a reduzir inchaços e desconfortos causados por inflamações em articulações, como artrite e tendinite. Para isso, você pode preparar uma infusão de arnica, umedecer um pano limpo e aplicar na área afetada.
4. Melhora a circulação sanguínea
A arnica pode estimular a circulação sanguínea, o que é benéfico para a saúde geral. Uma boa circulação é fundamental para garantir que os nutrientes e oxigênio cheguem a todas as células do corpo, contribuindo para a saúde dos tecidos e órgãos. Ao massagear a pele com um óleo ou pomada de arnica, você não só se beneficia das propriedades da planta, mas também melhora a circulação na área.
5. Alivia a coceira causada por picadas de inseto
De acordo com dados de um estudo da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto, publicado na revista Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), utilizar a arnica ajuda a aliviar a coceira causada por picadas de inseto. Os pesquisadores decidiram entender por que a planta tem esse efeito e encontraram três substâncias com atividade farmacológica que explicam o resultado: dois anti-inflamatórios e um analgésico, comprovados in vitro, diretamente em proteínas.
A pesquisa também identificou o que cada parte da planta produz e descobriu que as raízes e folhas produzem substâncias anti-inflamatórias, enquanto o analgésico está presente somente na raiz. Apesar disso, os pesquisadores não recomendam a ingestão da erva em hipótese alguma, ressaltando que, neste caso, mais revisões são indicadas.
Como usar a arnica?
A arnica pode ser utilizada de várias maneiras, dependendo do benefício desejado. As formas mais comuns incluem:
- Pomadas e géis: para alívio de dores, inchaços e hematomas, aplique uma camada fina na área afetada, massageando suavemente;
- Compressas: para inflamações, umedecer um pano com uma infusão de arnica e aplicar diretamente na área pode proporcionar alívio.
Contraindicações
Apesar dos seus benefícios, a arnica possui algumas contraindicações importantes, especialmente no uso oral e em casos específicos de sensibilidade. Alguns exemplos incluem:
- Uso oral: é totalmente contraindicado devido aos seus compostos tóxicos, como as lactonas sesquiterpênicas;
- Peles sensíveis: pessoas com pele sensível devem evitar o uso de arnica, pois ela pode causar reações alérgicas, como coceira, vermelhidão e dermatite de contato;
- Feridas abertas: a arnica não deve ser aplicada em feridas abertas. Embora tenha propriedades cicatrizantes, a aplicação em pele com cortes profundos ou abrasões pode causar irritação e retardar o processo de cura;
- Gravidez e amamentação: o uso de arnica durante a gravidez e a amamentação não é recomendado. Não há evidências suficientes sobre a segurança da planta nesses períodos;
- Crianças: as crianças são mais suscetíveis a reações adversas e intoxicações; por isso, o uso da erva não é indicado para elas;
- Uso prolongado: o uso prolongado de arnica em aplicações tópicas pode causar irritações na pele, como descamação e inflamação. Por isso, é recomendável usar a planta com moderação e sempre respeitar as instruções de uso de cada produto.
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