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Veja o que conhecer em Ilhabela durante um final de semana
No litoral paulista, destino abriga um dos maiores trechos de Mata Atlântica preservada do Brasil
Ilhabela é um destino paulista que dispensa apresentações. Conhecida por abrigar algumas das praias mais bonitas de todo o litoral do estado – e também a maior concentração de borrachudos por metro quadrado –, a cidade é visitada anualmente por milhares de turistas brasileiros e estrangeiros atraídos por suas faixas de areia preservadas, cachoeiras e trilhas, além, é claro, dos atrativos da vila, como restaurantes e bares.
Mas Ilhabela é muito mais do que isso. E a cada visita, é possível se encantar um pouco mais com esse pedacinho de paraíso. A ilha, na verdade, um arquipélago, abriga um dos maiores trechos de Mata Atlântica preservada do Brasil, com rica biodiversidade de fauna e flora.
Para além das trilhas e cachoeiras, essa exuberância natural proporciona também uma experiência única para os amantes da observação de aves, com mais de 350 espécies catalogadas, incluindo algumas endêmicas e ameaçadas de extinção. Explorar essa faceta menos conhecida da ilha revela um novo olhar sobre sua beleza e importância ecológica.
E foi com esse espírito de descoberta que a nossa última aventura teve início. Com a proposta de vivenciar o turismo de experiência em Ilhabela em um final de semana, nós saímos de São Paulo em uma sexta-feira a bordo de um carro elétrico da Volvo – até para conferir a estrutura da região para esse novo mercado.
Como chegar a Ilhabela
Ilhabela está a cerca de 200 quilômetros ou três horas da capital paulista e tem fácil acesso pela Rodovia dos Tamoios até a balsa em São Sebastião. A travessia tem duração de cerca de 20 minutos e funciona 24 horas por dia. Vale a pena fazer o agendamento online para não correr risco de perder horas na fila durante a temporada.
Mas, se você quiser experimentar um trajeto mais exclusivo, vale também contratar um barco particular. Nós fizemos a travessia com a empresa BnBoats. Essa é uma plataforma online de aluguel de embarcações, que oferece uma nova opção de lazer para os visitantes de Ilhabela. Com mais de 400 barcos disponíveis em todo o litoral brasileiro, a empresa permite que turistas explorem as belezas da região de uma maneira única. As opções variam de lanchas e veleiros a escunas e iates, com preços acessíveis e possibilidade de locação por hora, período ou dia.
O serviço funciona de forma semelhante ao Airbnb, com a negociação feita diretamente com os proprietários das embarcações. A BnBoats atua como intermediária, proporcionando segurança aos usuários, especialmente na questão dos pagamentos. A plataforma oferece ainda informações detalhadas sobre cada embarcação, incluindo fotos, descrições e valores, facilitando a escolha do barco ideal para cada necessidade.
Chegada e gastronomia na Praia do Julião
Ao chegar à ilha, você pode desembarcar no Píer da Vila, no Centro Histórico, ou então partir direto para outra experiência em alguma das praias, como foi o nosso caso. Nós desembarcamos direto na Praia do Julião, na parte Sul da cidade, e iniciamos o roteiro gastronômico pelo destino no Prainha do Julião.
O restaurante é pé na areia, mas também tem uma estrutura grande para quem prefere ficar apenas avistando o mar. E a estrutura inclui ainda estacionamento para facilitar o serviço. No cardápio, o destaque fica por conta dos peixes e produtos do mar frescos. Todos são adquiridos da produção pesqueira local, e de Parati e Santos, quando necessário. Vale provar o Ponta das Canas, um filé de peixe crocante (panko) com risoto de limão-siciliano.
Centro histórico de Ilhabela
Após o almoço, a dica é fazer a digestão caminhando pelo centrinho da cidade. O Centro Histórico de Ilhabela, conhecido como Vila, oferece aos visitantes uma imersão na história e cultura da ilha. Composto por prédios históricos, lojas de artesanato, restaurantes e bares charmosos, o lugar é um convite a um passeio tranquilo e agradável. A Igreja Matriz Nossa Senhora D’Ajuda e Bonsucesso, construída no século 19, é um dos destaques do local, com sua arquitetura imponente e importância histórica.
Para os interessados em história náutica, o Museu Náutico de Ilhabela, localizado na antiga Cadeia e Fórum, apresenta uma coleção de peças de naufrágios – incluindo o famoso Príncipe de Astúrias – e informações sobre os faróis da região. O Centro Cultural da Vila, com o Museu Waldemar Belisário, também é uma opção para conhecer mais sobre a cultura local e a história da ilha. Ambos os prédios são tombados como patrimônio histórico e oferecem uma viagem no tempo aos seus visitantes.
Já a Fazenda Engenho d’Água é um importante patrimônio histórico do século 18, tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). A fazenda preserva a história da produção de cana-de-açúcar na região e proporciona uma experiência rica em cultura e contato com a natureza.
Cachoeira e praia para curtir a natureza
Ilhabela tem mais de 40 praias, então você pode passar dias curtindo sol e mar por lá. Mas em um roteiro de apenas um fim de semana, vale escolher uma ou duas para conhecer. Nesse roteiro, fomos visitar a Praia do Jabaquara, constantemente listada entre as mais paradisíacas do destino.
Localizada no extremo norte de Ilhabela, essa praia é um refúgio de beleza natural e tranquilidade. Com uma extensa faixa de areia clara, águas cristalinas e vegetação abundante, o lugar oferece um ambiente ideal para relaxamento e contato com a natureza. O acesso pode ser feito por carro, por meio de uma estrada de terra, ou barco, com empresas que oferecem passeios pela região.
Dois riachos cortam a praia, formando pequenas lagoas de água doce e completando a paisagem paradisíaca. A Praia do Jabaquara conta com infraestrutura básica, com quiosques e restaurantes que oferecem opções de alimentação e bebidas. É importante lembrar que, por ser uma área preservada, o uso de repelente é recomendado para evitar os mosquitos. Dê preferência pelo Citroilha, opção de repelente local que é mais eficiente contra os borrachudos.
No Jabaquara, você pode almoçar no Espaço Tangará Ilhabela, que é comandado pelo famoso chef Tonhão. O restaurante apresenta um cardápio mediterrâneo contemporâneo, utilizando ingredientes frescos e locais para criar pratos saborosos e sofisticados. Além da culinária de alta qualidade, o espaço dispõe de uma estrutura completa com bar de praia, área para eventos e uma vista deslumbrante para o mar.
Cachoeira da Toca
Após uma manhã relaxante na praia, a dica é se aventurar em meio à exuberante Mata Atlântica na Cachoeira da Toca. Localizada na Fazenda da Toca, uma propriedade histórica que preserva um antigo engenho de cana-de-açúcar, a cachoeira oferece uma experiência completa de imersão na natureza e na história da ilha – inclusive com observação de pássaros. Com uma queda d’água de 3 metros de altura e um tobogã natural de 50 metros, o atrativo garante a diversão de toda a família.
A Fazenda da Toca oferece aos visitantes uma infraestrutura completa, com estacionamento, banheiros e acessibilidade para cadeirantes. Além de desfrutar da cachoeira, os turistas podem conhecer o engenho e o alambique, onde são produzidas cachaças artesanais. A propriedade, aberta à visitação desde 1967, proporciona uma viagem no tempo, permitindo aos visitantes conhecerem mais sobre a história da produção de cana-de-açúcar em Ilhabela.
Para o último dia, antes de pegar a estrada de volta para casa, um roteiro de barco é imperdível para conhecer um pouco mais das belezas naturais de Ilhabela. E combinar o roteiro com uma experiência gastronômica é o melhor dos dois mundos!
A Barca no Mar oferece uma experiência única para aqueles que desejam explorar as belezas de Ilhabela combinando paisagens paradisíacas e gastronomia de alta qualidade. A bordo de um charmoso barco de madeira, os passageiros desfrutam de um roteiro de seis horas, das 10h às 16h, que inclui paradas em praias paradisíacas como Jabaquara e Fome. Durante o passeio, um menu especial é servido pela chef Hortência Roberta, com destaque para o ceviche, lula à provençal e peixe na chapa, elaborados com ingredientes frescos e atenção aos detalhes.
O roteiro é flexível e se adapta às condições climáticas, garantindo uma experiência personalizada e inesquecível. Além do Day Trip, a empresa oferece opções como o Sunset, um passeio de 2h30 pelo canal de Ilhabela, e o jantar, realizado com a barca ancorada na Praia do Saco da Capela. Para grupos maiores, também existe a possibilidade de reservar as duas embarcações da empresa, acomodando até 50 passageiros em um passeio exclusivo.
Gastronomia
A gastronomia de Ilhabela é um atrativo à parte, com opções que agradam aos mais diversos paladares. Para jantar durante a estadia por lá, vale explorar as diversas opções, que se concentram em lugares como a Vila e o Perequê.
Para quem busca uma experiência refinada, por exemplo, o Atelier do Tonhão, comandado pelo chef Tonhão, oferece um cardápio mediterrâneo contemporâneo com ingredientes frescos e locais. O restaurante, com ambiente aconchegante bem próximo ao Centro Histórico, proporciona uma imersão nos sabores da ilha.
Outra opção é o Hygge Ilhabela, que traz a atmosfera acolhedora e pratos simples, porém com muito sabor em um ambiente charmoso e clima de boteco.
Onde ficar
Ilhabela conta com uma ampla variedade de hospedagens, que atendem a diferentes necessidades e orçamentos. A ilha oferece desde hostels e pousadas até hotéis de alto padrão, com infraestrutura completa para atender aos visitantes.
O Hotel Mercedes, um dos pioneiros em hospedagem na ilha, é uma opção para quem busca conforto e sofisticação. Localizado em meio à Mata Atlântica, o hotel possui 60 apartamentos, alguns com vista para o mar. A estrutura inclui piscinas, sendo uma delas abastecida por água natural de cachoeira, píer para contemplação e atracação de barcos, além do Restaurante Eme Haus, com menu variado e opções da culinária mediterrânea. O hotel oferece ainda serviços como café da manhã, wi-fi e estacionamento. Outras opções de hospedagem no destino são: Reserva Ilhabela, Pousada Altamira, Hostel da Vila, Hotel Itapemar e Costabela Apart Hotel.
Por Eliria Buso – revista Qual Viagem
A jornalista viajou a convite do Ilhabela Convention & Visitors Bureau, com apoio da Travel for Life e Volvo
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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol
Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.
Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.
“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.
Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira!
1. Queimadura solar leve
Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória.
Ingredientes
- 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
- 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
- 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
- 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)
Modo de preparo
Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea.
Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.
Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.
2. Ressecamento intenso da pele
A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba.
Ingredientes
- 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
- 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
- 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
- 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
- 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)
Modo de preparo
Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.
Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.
3. Cabelos danificados
A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.
Ingredientes
- 10 gotas de óleo essencial de alecrim
- 100 ml de água destilada ou filtrada
- 1 colher de chá de vinagre de maçã
Modo de preparo
Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.
Como prevenir os danos causados pelo sol
Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.
Por Mayra Barreto Cinel
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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos
Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios
As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.
“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze. Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.
“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.
Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie.
Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.
A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.
Cuidados após a coloração
Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!
1. Evite água quente
Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.
2. Proteja contra o sol
Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.
3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração
Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.
4. Retoques na medida certa
Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.
Por Caroline Amorim
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7 sintomas da labirintite e como tratá-la
Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição
A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça.
Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.
Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!
1. Vertigem
A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.
2. Tontura
A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.
3. Perda de audição
A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.
4. Zumbido
O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.
5. Náuseas e vômitos
Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.
6. Suor excessivo
Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.
7. Dificuldade de concentração
A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração.
Diagnóstico da labirintite
O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição.
“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado.
Tratamento para a labirintite
O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.
Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica.
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