Connect with us

Negócios

Viveo repete melhoria operacional pelo segundo trimestre consecutivo e decide fazer baixa contábil

Prublicadas

sobre

viveo centro de distribuição cajamar
Tempo de Leitura:3 Minuto, 23 Segundo


A Viveo vem sendo pressionada pelo mercado sobre a sua capacidade de gerar caixa, balancear sua dívida e gerir seu capital de giro. O balanço divulgado na noite de quarta-feira, 13 de novembro, mostra que a companhia começa a entregar uma operação redonda para os investidores.

Pelo segundo trimestre consecutivo, a companhia reporta uma geração positiva de caixa. A Viveo, que vinha tendo consumo de caixa em razão das 18 aquisições realizadas em cerca de 18 meses, gerou quase R$ 506,9 milhões de caixa livre no terceiro trimestre.

Nesse número é preciso descontar a antecipação de recebíveis feita pela Viveo entre julho e agosto. Mas, mesmo assim, a empresa fez, aproximadamente, R$ 130 milhões de caixa no período. No trimestre anterior havia sido R$ 313,8 milhões.

A dívida líquida da empresa foi reduzida em cerca de R$ 400 milhões, de R$ 2,5 bilhões para R$ 2,1 bilhões no terceiro trimestre do ano. A alavancagem ficou estável em 3,1 vezes a relação dívida líquida sobre Ebitda.

A receita líquida da Viveo totalizou R$ 2,95 bilhões, um aumento de 3,8% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. O prejuízo ajustado no trimestre foi de R$ 55,8 milhões, ante lucro líquido ajustado de R$ 70,4 milhões no mesmo período de 2023.

No balanço, a Viveo fez uma baixa contábil de R$ 218,5 milhões, que não tem efeito caixa. Desse total, R$ 108,3 milhões é referente à perda de estoques. A empresa investiu cerca de R$ 20 milhões em tecnologia para unificar os estoques em um único sistema. Com isso, os 18 CNPJs diferentes passam a ser integrados pelas mesmas métricas e tipos de estimativas.

A outra parte da baixa contábil de R$ 110,2 milhões é pela provisão pela não recuperabilidade dos ativos (PDD). Essa decisão tem impacto pontual e não significa uma tendência de desempenho operacional.

O ajuste no balanço e nas operações devem ter efeito a partir do quarto trimestre, com a normalização das margens da companhia. E é esperada uma captura total desses processos no primeiro semestre de 2025.

Essa combinação é parte do plano que o CEO Leonardo Byrro apresentou aos analistas e investidores no segundo trimestre: otimização financeira e melhoria operacional com crescimento em negócios com melhor retorno sobre o capital.

Um dos pontos que apareceram em destaque no terceiro trimestre está ligada à cadeia de suprimentos. A Viveo reduziu a ruptura e a falta de produtos nos estoques, além de ter colocado sob controle a parte de compras e abastecimento nos centros de distribuição (CD).

A empresa está concentrando seus estoques em dois centros: Cajamar, em São Paulo, que recebeu R$ 40 milhões em investimentos para movimentar quatro milhões de volumes mensais, e Brasília.

A partir de janeiro, quando o CD da capital federal estará 100% operacional, todos os sistemas de gestão de estoques serão o mesmo. Anteriormente, o nível de controle e sofisticação estava disperso entre as várias adquiridas.

Entre as especialidades, o contrato assinado com a Allergan, fabricante do botox, no fim do primeiro semestre começou a dar resultados para a Viveo no terceiro trimestre. Houve um aumento de vendas e ganho de margens na vertical de dermatologia impulsionado pela toxina botulínica.

Na projeção da Viveo, a melhoria de eficiência e custo operacional devem começar a aparecer para o investidor no quarto trimestre. A integração dos centros de distribuição no primeiro trimestre de 2025. E a unificação das operações fabris no segundo trimestre do ano que vem.

Em agosto, a Viveo unificou oito companhias de seu portfólio (Famap, Nutrifica, Proinfusion, Life, Hospharma, Sollus, Aporte e Seven) sob a marca da Insuma, o que criou a maior farmácia de manipulação de soluções injetáveis estéreis da América Latina.

A ação VVEO3 está em queda de 83,4% no ano. Porém, desde 14 de outubro o papel engatou uma alta de 24,6%. A ação está sendo negociada na B3 a R$ 2,22. O valor de mercado da Viveo é de R$ 707 milhões.



Fonte: Neofeed

Negócios

Vita faz novo investimento e mira R$ 30 bilhões em consultoria até 2026

Prublicadas

sobre

Vita faz novo investimento e mira R$ 30 bilhões em consultoria até 2026
Tempo de Leitura:3 Minuto, 16 Segundo


A aceleradora de Multi-Family Offices (MFO) Vita Investimentos fez uma aquisição de uma fatia minoritária na Consist, MFO com atuação em São Paulo, capital e Interior do Estado.

Essa é a 14ª investida da empresa desde 2022 e o seu ecossistema de consultorias já soma R$ 3,5 bilhões. O objetivo é chegar até 2026 com cerca de 35 operações e R$ 30 bilhões sob consultoria.

Fundada em 2020 e comandada por Renato Riga e Alexandre Latuf, a Consist possui cerca de R$ 250 milhões em ativos sob consultoria (AUC), com clientes de patrimônio médio de R$ 7 milhões (sobretudo, empresários) e operações em Sorocaba e São Carlos, além de São Paulo.

“A parceria com a Consist representa mais um passo na missão da Vita de consolidar consultorias independentes em um ambiente de colaboração e inovação tecnológica”, afirma Ricardo Guimarães, sócio da Vita, em entrevista ao NeoFeed.

Para Renato Riga, sócio da Consist, a parceria traz ganhos tecnológicos, diminuindo custos e burocracias, o que amplia o foco no atendimento e coloca a empresa em um ambiente de troca de informações.

“Há uma questão de intercâmbio de melhores práticas, tanto pelo contato com a equipe da própria Vita quanto das demais investidas, o que, por sua vez, resultará em benefícios para o cliente final”, explica.

A Vita é uma aceleradora de Multi-Family Offices oferecendo suporte em tecnologia, inteligência de mercado e desenvolvimento comercial para consultorias independentes, com operações no Brasil e nos Estados Unidos, inspirada na americana Focus Financial Partners.

Na visão da empresa, menos maduro, o mercado de consultoria no Brasil tem mais dificuldade de se desenvolver do que nos Estados Unidos, por não oferecer soluções para se plugar de forma independente. A infraestrutura tecnológica ficou a cargos de bancos e corretoras, que preferem atuar no modelo de assessoria de investimento para ter uma rentabilidade maior e mais controle sobre o cliente.

No entanto, nos últimos anos do pós pandemia, muitas casas apostaram nesse modelo e surgiram diversas consultorias, que hoje percebem que precisam ser grandes e ter estrutura para sobreviver.

“Este mercado está passando por uma grande consolidação. Com os mínimos para ter acesso a produtos e serviços aumentando passa a ser muito importante ser grande em total de AuC. E muitas consultorias que abriram estão buscando se tornar mais robustas”, afirma Nathalie Girard Torque, sócia da Vita.

A Vita busca seus parceiros olhando para o valor do capital humano, o potencial das regiões em que estão e como eles se complementam com o restante do seu portfólio. A empresa está entre as principais consolidadoras do mercado de consultoria e pretende chegar a 2026 com um leque entre 35 e 40 operações, que somarão cerca de R$ 30 bilhões.

Juntamente com o suporte em infraestrutura e tecnologia, a empresa quer agora focar no apoio ao crescimento das suas investidas. Por isso, há dois meses, trouxe como sócio Guilherme Galli, que foi diretor do B2B do BTG Pactual e tem passagens anteriores pela XP e pelo Itaú BBA. Ele também vai ajudar a Vita a identificar outras potenciais investidas.

Além desse braço, a Vita conta ainda com seu Multi Family Office próprio, que hoje tem R$ 3,5 bilhões sob consultoria e pretende chegar a R$ 7 bilhões em dois anos.

Para a empresa, a CVM 179, que entrou em vigor neste mês e traz transparência nos custos de distribuição no mercado financeiro, deve, com o tempo, impulsionar o mercado de consultoria, assim como aconteceu nos EUA. Mas a velocidade disso dependerá do quão transparente realmente o mercado se tornar.

“Antes era uma competição injusta do serviço “gratuito” contra o pago. Agora há instrumentos para conversar sobre propostas diferentes. Mas é preciso ver como essa informação vai chegar ao cliente ou se será mascarada como a marcação a mercado” afirma Nathalie Torque, sócia da Vita. “Mas temos um arcabouço e isso é um avanço.”





Fonte: Neofeed

Continue Lendo

Negócios

xAI, de Elon Musk, capta US$ 5 bilhões e já vale US$ 50 bilhões

Prublicadas

sobre

xAI, de Elon Musk, capta US$ 5 bilhões e já vale US$ 50 bilhões
Tempo de Leitura:2 Minuto, 41 Segundo


Não seria exagero dizer que Elon Musk, maior cabo eleitoral de Donald Trump, foi um dos grandes vencedores na eleição presidencial americana. Agora, nessa onda, o bilionário por trás de empresas como Tesla, X e SpaceX está se capitalizando para avançar em outra corrida: a inteligência artificial.

Startup de inteligência artificial que tem Musk entre seus fundadores, a xAI anunciou nesta quinta-feira, 21 de novembro, que captou US$ 5 bilhões em uma rodada que avalia sua operação em US$ 50 bilhões, mais do que o dobro do valuation alcançado pela empresa há seis meses.

Segundo o The Wall Street Journal, devem participar do novo aporte nomes de peso como Qatar Investment Authority, o fundo soberano do Catar; Valor Equity Partners; Sequoia Capital; e Andreessen Horowitz.

Com a rodada, a startup chega a uma captação total de US$ 11 bilhões apenas em 2024. No total, desde a sua fundação, em julho de 2023, a companhia já levantou US$ 11,4 bilhões, em quatro rodadas, incluindo nessa conta a nova injeção de recursos.

Em maio deste ano, a xAI foi avaliada em US$ 24 bilhões quando levantou uma rodada de US$ 6 bilhões com a participação justamente dos fundos Andreessen Horowitz, Sequoia Capital e Valor Equity Partners, além de Vy Capital e Fidelity Management & Research.

Já no fim de outubro, o The Wall Street Journal revelou que a empresa estava em estágio inicial de negociações para uma nova tranche de investimentos, que levaria o seu valuation ao patamar de US$ 40 bilhões.

O fato é que o interesse dos investidores nos negócios capitaneados por Musk aumentou desde que a Donald Trump venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos, no início deste mês. O empresário injetou centenas de milhões de dólares na campanha e liderou comícios do candidato republicano.

As ações da Tesla, por exemplo, acumularam uma alta de aproximadamente 35% desde que o resultado da eleição foi conhecido até a última quarta-feira, 20 de novembro.

No caso da xAI, parte da nova captação será reservada para a compra de 100 mil chips adicionais da Nvidia, que serão usados para treinar modelos de inteligência artificial. Recentemente, a startup disse a investidores que chegou a uma receita de US$ 100 milhões em base anualizada.

O carro-chefe da empresa é o chatbot Grok, disponível para assinantes premium do X (antigo Twitter), outra companhia do guarda-chuva de Musk. A startup também disponibilizou a ferramenta para clientes corporativos.

Lançada em novembro de 2023, o chatbot chegou atrasado em uma disputa que já tem concorrentes atuando há mais tempo. Entre eles, a Anthropic, turbinada por cheques da Amazon e da Alphabet, e, principalmente, a OpenAI, dona do ChatGPT.

Musk ajudou a fundar a OpenAI, em 2015, e superar a empresa parece ser um de seus principais focos. O bilionário já processou a companhia e seu CEO, Sam Altman, por suposta fraude e violações antitruste.

Nessa corrida, a rival de Musk também ganhou um novo fôlego recentemente. No início de outubro, a OpenAI anunciou uma nova captação, de US$ 6,6 bilhões, junto a nomes como Thrive Capital, Softbank e Tiger Global. Com o aporte, a empresa foi avaliada em US$ 157 bilhões.



Fonte: Neofeed

Continue Lendo

Negócios

A vida sem o Chrome: Google pode ser forçado a vender navegador de internet

Prublicadas

sobre

A vida sem o Chrome: Google pode ser forçado a vender navegador de internet
Tempo de Leitura:2 Minuto, 36 Segundo


O Departamento de Justiça dos EUA declarou que o Google pode ser obrigado a vender seu navegador Chrome como parte do processo judicial para corrigir o monopólio do mercado de buscas online.

Para as autoridades, a venda do Chrome serviria para “interromper permanentemente o controle do Google sobre esse ponto crítico de acesso às buscas e permitir que motores de busca concorrentes tenham acesso ao navegador, que para muitos usuários é uma porta de entrada para a internet”, de acordo com o documento judicial.

Na visão dos advogados do governo dos EUA, a concorrência só pode ser restaurada se o Google separar seu mecanismo de busca dos produtos que desenvolveu para acessar a internet, como o Chrome e o sistema operacional Android. Atualmente, o Chrome controla cerca de dois terços do mercado global de navegadores, de acordo com o site Statcounter.

No processo, a Justiça dos EUA também solicitou que o Google seja impedido de oferecer acesso preferencial ao seu mecanismo de busca em dispositivos que utilizam o sistema operacional Android. De acordo com o documento, caso o gigante de tecnologia não siga essa regra, ele pode ser obrigado também a vender o sistema operacional.

O Android é o sistema mais utilizado por smartphones em todo o mundo e abrange aparelhos de fabricantes como Samsung e Motorola, além dos próprios dispositivos Pixel do Google.

“A solução deve permitir e encorajar o desenvolvimento de um ecossistema de busca desimpedido que induza a entrada, a concorrência e a inovação, à medida que rivais disputam consumidores e anunciantes”, escreveu o Departamento de Justiça em conjunto com de duas dezenas de estados autores da ação.

Além de atingir as operações já existentes da companhia, o Departamento de Justiça tem o objetivo de afetar os negócios futuros do Google, pensando no seu desenvolvimento no mercado de inteligência artificial.

As autoridades do governo dos EUA querem que o tribunal obrigue o Google a permitir que editores de sites optem por não ter seus dados usados para treinar os modelos de IA da empresa. Como alternativa, a gigante de buscas teria que pagar aos editores pelo uso de seus dados.

Kent Walker, presidente de assuntos globais do Google, descreveu a solução sugerida pela Justiça como uma “proposta extremamente abrangente, que prejudicaria os americanos e a liderança tecnológica global dos EUA”, afirmou ao The Wall Street Journal. Ele disse ainda que o Google apresentará sua própria proposta ao tribunal em dezembro.

Cerca de metade das buscas feitas na internet nos Estados Unidos passa por produtos em que o Google pagou para se tornar o padrão, incluindo telefones com sistema Android, dispositivos Apple e navegadores como o Firefox, de acordo com o juiz distrital dos EUA Amit Mehta.

Além disso, outros 20% passam por navegadores Chrome baixados pelos próprios usuários, que têm o Google como mecanismo de busca padrão.

Esse domínio é responsável por grande parte da receita da Alphabet, controladora do maior buscador do mundo. Em 2023, os anúncios que aparecem ao lado dos resultados de busca representaram 57% dos US$ 307 bilhões em receita da companhia como um todo.



Fonte: Neofeed

Continue Lendo

Popular