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Empreendedorismo

10 desafios da maternidade no ambiente profissional

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Tempo de Leitura:6 Minuto, 37 Segundo


Muitas organizações ainda enfrentam obstáculos na implementação efetiva de políticas inclusivas

A maternidade, ainda hoje, implica desafios constantes no mercado de trabalho para as mães A maternidade, ainda hoje, implica desafios constantes no mercado de trabalho para as mães Imagem: pixelheadphoto digitalskillet | Shutterstock

O caso recente da Miss Acre Carla Cristina, que perdeu seu título e foi desclassificada do Miss Brasil Mundo por ter uma filha, revisitou questões profundas sobre maternidade e o mercado de trabalho. Infelizmente, situações como essa ainda são comuns em diversos âmbitos da sociedade, evidenciando os desafios enfrentados por mulheres que são mães e desejam conciliar isso com suas carreiras profissionais.

Demissão após licença-maternidade

Segundo uma pesquisa conduzida pela Fundação Getúlio Vargas, quase metade das mulheres que usam a licença-maternidade se afasta do mercado de trabalho após 24 meses, uma tendência que se mantém até cerca de 47 meses depois.

O estudo revelou que, entre 247 mil mães analisadas, 50% enfrentaram demissão após aproximadamente dois anos de usufruto da licença. É relevante observar que, conforme a Lei 14.020, as mulheres têm direito à estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto.

Esses dados sublinham a disparidade existente no mercado de trabalho quanto ao tratamento dado às mulheres que se tornam mães em comparação aos homens que se tornam pais. É imprescindível ressaltar que, apesar do cenário observado na prática, as responsabilidades parentais devem ser compartilhadas de forma equitativa e respeitadas pelas organizações.

Ademais, há variações significativas ao considerar o nível de escolaridade, evidenciando outro problema: a desigualdade social. Mulheres com ensino superior apresentam uma redução de emprego de 35% após 12 meses da licença, enquanto aquelas com menor nível de escolaridade enfrentam uma queda de 51%. 

Preconceitos além da maternidade

Há outros preconceitos perceptíveis no mercado de trabalho, como aponta o estudo conduzido pela Plure, HRtech de recursos humanos especialista em conectar empresas a mulheres. O levantamento revela como as mulheres LGBTQIAP+ enfrentam barreiras adicionais para ascender a cargos sêniores e de liderança, destacando a falta de inclusão nesses espaços.

Considerando uma abordagem interseccional para analisar a empregabilidade, o estudo aponta que 43,79% das mulheres LGBTQIAP+ estão desempregadas, um índice acima da média geral de 39,35%. Além disso, 7,69% das mulheres LGBTQIAP+ na pesquisa são mães. 

“É um equívoco pensar que ser mãe diminui a capacidade profissional de uma mulher. Pelo contrário, a maternidade traz consigo uma série de habilidades valiosas, como organização, resiliência e capacidade de multitarefa, sendo extremamente relevantes no ambiente corporativo”, ressalta a CEO da Plure, Jhenyffer Coutinho. 

Diversidade ainda precisa ser mais incentivada

Apesar de se falar sobre a importância da diversidade, inúmeras organizações ainda enfrentam obstáculos na implementação efetiva de políticas inclusivas. A diversidade é vista como impulsionadora da inovação e resolução de problemas, mas diversas empresas precisam ajustar suas práticas de recrutamento e superar desafios como viés inconsciente e resistência à mudança. 

“A adaptação efetiva a essa tendência não é apenas uma questão de conformidade, mas uma estratégia essencial para garantir a competitividade e o sucesso a longo prazo no mundo empresarial diversificado e globalizado de hoje”, pontua a CEO da Plure. 

Dificuldades de mães cuidadoras

Outra pesquisa que chama atenção é o estudo ‘Cuidando de quem cuida’ produzido pela Genial Care, em que consta que 86% dos cuidadores de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) são mães, destacando-as como principais responsáveis pelo entendimento e cuidado das crianças autistas.

Muitas delas acabam abandonando seus planos pessoais e profissionais para se dedicarem integralmente aos filhos com TEA. Em outros casos, enfrentam uma dupla jornada, conciliando trabalho e cuidados com os filhos.

“Cuidar de uma criança com deficiência é uma tarefa difícil, principalmente por causa da desinformação da sociedade. Além disso, muitas mulheres cuidam dos filhos sozinhas ou com pouco apoio, o que pode levar ao burnout materno e à depressão. Por isso, é preciso reforçar a importância de a pessoa cuidadora ter uma rede de apoio”, alerta a Líder Clínica da Genial Care Academy, modelo próprio de capacitação do time terapêutico da Genial Care, Mariana Tonetto.

Políticas inclusivas são importantes para reconhecer e valorizar a maternidade Imagem: Freepik | Freepik

Políticas inclusivas para melhores oportunidades

É importante reconhecer o impacto mental e emocional que as mães passam ao enfrentar barreiras para conciliar suas responsabilidades familiares e profissionais. “A pressão para se adequar a padrões inatingíveis de produtividade e disponibilidade muitas vezes resulta em estresse, ansiedade e sentimentos de inadequação”, comenta a psicanalista e Presidente do Ipefem (Instituto de Pesquisa de Estudos do Feminino e das Existências Múltiplas), Ana Tomazelli.

Segundo ela, as mães que desejam trabalhar e contribuir para o sustento da família não deveriam enfrentar penalidades ou restrições devido à sua condição parental. “É fundamental que as empresas e instituições adotem políticas inclusivas que reconheçam e valorizem a maternidade, garantindo igualdade de oportunidades e tratamento justo para todas as mulheres, independentemente do estado civil ou da parentalidade”, ressalta.

Desafios enfrentados pelas mães

A seguir, confira outros 10 desafios enfrentados pelas mães no mercado de trabalho e em ambientes sociais:  

1. Discriminação no local de trabalho

Mães enfrentam discriminação no local de trabalho em função dos estereótipos de gênero e das preocupações sobre compromissos familiares.

2. Desigualdade salarial

As mulheres, especialmente as mães, diversas vezes recebem salários mais baixos do que os homens pela mesma função, o que pode ser agravado após a maternidade.

3. Falta de licença-maternidade adequada

Em muitos países, a licença-maternidade é inadequada em termos de duração e benefícios, o que pode colocar pressão adicional sobre as mães para voltarem ao trabalho mais cedo do que desejariam.

4. Falta de flexibilidade no trabalho

Mães enfrentam dificuldades para conciliar as demandas do trabalho com as responsabilidades familiares devido à falta de opções flexíveis de trabalho, como horários flexíveis ou trabalho remoto.

5. Estresse e culpa

Em alguns casos, as mulheres enfrentam estresse emocional e sentem culpa por não conseguirem equilibrar adequadamente o trabalho e a vida familiar. 

O apoio dos amigos é importante para ajudar a aliviar o peso da dupla jornada Imagem: adriaticfoto | Shutterstock

6. Falta de apoio social

A falta de apoio da família, amigos e comunidade é capaz de tornar ainda mais desafiadora a jornada de conciliar maternidade e trabalho.

7. Estigma da carreira interrompida

As mulheres que optam por pausar ou reduzir suas carreiras para cuidar dos filhos muitas vezes enfrentam o estigma de uma lacuna no currículo. Além disso, elas têm dificuldades para avançar em suas carreiras quando decidem retornar ao mercado de trabalho.

8. Acesso limitado a oportunidades de desenvolvimento profissional

Devido a restrições de tempo e recursos, as mães se deparam com acesso limitado a oportunidades de treinamento e desenvolvimento profissional, afetando sua progressão na carreira.

9. Dupla jornada

Muitas mães enfrentam o desafio de equilibrar as responsabilidades do trabalho remunerado com as tarefas domésticas e o cuidado dos filhos, enfrentando assim uma “dupla jornada”.

10. Julgamento e pressão social

As mães, inúmeras vezes, enfrentam julgamento e pressão social sobre suas escolhas de maternidade e carreira, seja por optarem por trabalhar em tempo integral, em tempo parcial ou ficarem em casa com os filhos.

É fundamental fomentar uma discussão franca e positiva sobre os desafios enfrentados pelas mães no âmbito do trabalho, visando estabelecer ambientes mais acolhedores e justos para todas as mulheres. Somente assim poderemos progredir em direção a uma sociedade genuinamente inclusiva e igualitária, na qual a maternidade não seja uma barreira para o desenvolvimento profissional e pessoal. 

Por Letícia Carvalho





Fonte: Jovem Pan

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7 perguntas comuns em entrevistas de emprego

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Tempo de Leitura:5 Minuto, 3 Segundo


Psicóloga indica como os candidatos devem se preparar para os processos seletivos

A entrevista de emprego é a chance do profissional mostrar ao empregador por que ele é a melhor escolha A entrevista de emprego é a chance do profissional mostrar ao empregador por que ele é a melhor escolha Imagem: fizkes | Shutterstock

Em um mercado de trabalho cada vez mais competitivo, saber como se comportar em uma entrevista de emprego é crucial para garantir uma boa impressão e, com isso, avançar no processo seletivo e aumentar as chances de conquistar a vaga desejada. 

De acordo com Renata Fonseca, psicóloga, especialista em Pessoas e Cultura e sócia da Refuturiza (ecossistema de educação e empregabilidade), uma entrevista de emprego é a chance de mostrar ao empregador por que você é a melhor escolha para a vaga.

“Cada detalhe conta, desde a pesquisa inicial sobre a empresa até as perguntas que o próprio candidato faz no final da entrevista. Com preparação, confiança e uma boa dose de autenticidade, você pode transformar essa oportunidade em uma oferta de trabalho”, afirma a profissional.

A maior dificuldade em uma entrevista de emprego varia de pessoa para pessoa, mas uma das mais comuns é a ansiedade, capaz de impactar o desempenho do candidato. “Esta ansiedade pode se manifestar de diversas formas, como dificuldade em responder perguntas, nervosismo visível e até mesmo esquecimento de informações importantes sobre suas experiências e qualificações”, diz Renata Fonseca.

Para controlar a ansiedade, uma dica dada pela profissional é se preparar antes da entrevista, pesquisando sobre a empresa e treinando respostas para perguntas comuns. “Treinar antes ajuda a organizar as ideias e a articular suas realizações de forma clara e convincente”, explica a psicóloga.

Perguntas comuns das entrevistas e dicas para respondê-las

Embora seja impossível prever todas as perguntas feitas na entrevista, conhecer as mais comuns pode ajudar o candidato a estruturar melhor suas respostas e se destacar nesse momento crucial do processo seletivo. “A prática é fundamental para responder de forma clara e confiante durante a entrevista, por isso é interessante simular a entrevista antes, lembrando que as respostas devem ser personalizadas de acordo com suas experiências e com a vaga desejada”, aconselha Renata Fonseca, que lista as 7 perguntas mais frequentes em entrevistas de emprego e a melhor forma de lidar com elas. Confira:

⁠1. Pode me falar um pouco sobre você?

A dica é fazer um resumo objetivo da carreira, destacando os pontos que mais se alinham com a vaga, e o diferencial aqui é incluir um pouco de aspectos da sua personalidade, que confiram autenticidade, sem cair no senso comum. Por isso, discorra sobre práticas interessantes que prendam a atenção do recrutador, como hábitos, passatempos e outras curiosidades sobre si. Aproveite este momento para ser interativo.

2. O que o motiva a trabalhar nesta área?

Esta pergunta é uma excelente chance para destacar sua paixão e compromisso com a carreira. O ideal aqui é falar sobre a escolha de sua profissão e as razões que o fazem continuar nela, bem como apresentar suas perspectivas futuras dentro da área. Isso mostra que a pessoa tem uma visão a longo prazo e interesse em se desenvolver profissionalmente.

3. Qual é o seu tipo de ambiente de trabalho ideal?

A chave para uma boa resposta é conhecer a empresa para qual você está se candidatando, por isso faça uma pesquisa prévia sobre a cultura e os valores da organização. Assim, você poderá ser mais objetivo na sua resposta, mostrando que tem o perfil ideal para se adaptar ao ambiente de trabalho da empresa, reforçando seu fit cultural.

Em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, é preciso que os profissionais reforcem a sua capacidade de adaptação e aprenda a lidar com imprevistos Imagem: Ground Picture | Shutterstock

4. Como você lida com mudanças e incertezas no trabalho?

Em um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, especialmente no que se refere a startups e fintechs, é determinante mostrar flexibilidade e abertura a novas ideias. Reforce também sua capacidade de adaptação e de lidar com imprevistos. Demonstrar que você é resiliente e capaz de se ajustar rapidamente a novas situações pode ser um diferencial importante e aumentar as suas chances de avançar no processo seletivo.

5. Me traga uma situação em que teve que trabalhar sob pressão? 

Esta pergunta busca avaliar sua inteligência emocional e habilidade para lidar com prazos e cobranças. Compartilhe uma experiência em que você conseguiu manter a calma e entregar resultados sob pressão. O importante é destacar sua capacidade de gerenciar o estresse e de manter o foco, mesmo em situações desafiadoras.

6. Me conte um ponto positivo e um ponto a desenvolver?

Seja direto ao responder esta questão. Para o ponto a desenvolver, escolha algo que não esteja diretamente relacionado às exigências da vaga, evitando que isso se torne um motivo para desclassificação. Fuja de respostas comuns, como “ansiedade”, que já se tornaram clichês. Quanto ao ponto positivo, seja criativo e vincule-o a um requisito da vaga, mostrando que você possui as competências desejadas.

7. Onde você se vê em cinco anos?

Demonstrar perspectiva de crescimento e desenvolvimento profissional é essencial nesta resposta. Por isso, apresente planos de estudos, a exemplo de cursos de especialização ou novas certificações, e como isso pode agregar valor à empresa. 

Mostrar que você tem ambições e que deseja crescer dentro da organização pode ser um forte indicativo de comprometimento a longo prazo. Discorrer sobre planos de viagens, aprendizado de idiomas e outras perspectivas pessoais que impactem diretamente o profissional que você espera se tornar por meio dessas experiências também faz a diferença no processo seletivo.

Por Denise Freire





Fonte: Jovem Pan

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5 cursos profissionalizantes que oferecem boas oportunidades de emprego

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 35 Segundo


Essas formações são mais rápidas que um curso de graduação abrem portas para áreas promissoras e com alta demanda

Cursos profissionalizantes têm ganhado destaque como uma alternativa prática e eficiente para a inserção no mercado de trabalho Cursos profissionalizantes têm ganhado destaque como uma alternativa prática e eficiente para a inserção no mercado de trabalho Imagem: Photoroyalty | Shutterstock

Os cursos profissionalizantes têm ganhado destaque como uma alternativa prática e eficiente para a inserção no mercado de trabalho. Esses estudos são focados em habilidades específicas e aplicáveis, permitindo que os indivíduos se qualifiquem em um curto período e com alta empregabilidade.

A seguir, confira os cursos profissionalizantes que oferecem grandes oportunidades no mercado de trabalho:

1. Técnico em enfermagem

O curso de técnico em enfermagem prepara profissionais para atuar diretamente no cuidado de pacientes em hospitais, clínicas e asilos. Com a crescente demanda por serviços de saúde, a empregabilidade nessa área é alta, oferecendo boas oportunidades de trabalho tanto no setor público quanto privado.

2. Programação e Desenvolvimento Web

Cursos de programação e Desenvolvimento Web capacitam profissionais para criar e manter sites e aplicativos. O profissional dessa área possui habilidades cada vez mais requisitadas em um mundo tecnológico. A demanda por desenvolvedores qualificados é alta, especialmente em startups e empresas de tecnologia, onde a escassez de mão de obra qualificada cria excelentes perspectivas de emprego.

Crescimento do comércio eletrônico e a complexidade das cadeias tornou o curso de logística altamentemente valorizado Imagem: bluedog studio | Shutterstock

3. Técnico em logística

Com o crescimento do comércio eletrônico e a complexidade das cadeias de suprimentos, o curso de técnico em logística se tornou altamente valorizado. Os profissionais formados nessa área são responsáveis pela gestão de estoques, transporte e distribuição de produtos, sendo essenciais para o funcionamento eficiente de empresas em diversos setores. De acordo com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), a expectativa é que o setor de logística atinja 2 milhões de trabalhadores até 2025.

4. Eletricista industrial

O curso de eletricista industrial prepara profissionais para instalar, reparar e manter sistemas elétricos em indústrias. A crescente automação dos processos produtivos aumenta a demanda por esses técnicos, que encontram boas oportunidades de emprego em setores como manufatura, construção civil e energia.

5. Técnico em segurança do trabalho

Esse curso forma profissionais capacitados para identificar e prevenir riscos no ambiente de trabalho, garantindo a segurança dos colaboradores e o cumprimento das normas legais. Com a valorização da segurança no ambiente corporativo, a demanda por esses técnicos é constante, especialmente em indústrias e grandes obras. Segundo dados do Observatório Nacional da Indústria, em 2023, a segurança do trabalho em nível técnico foi uma das seis profissões com mais aberturas de novas vagas.





Fonte: Jovem Pan

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5 dicas para tornar a sua empresa mais inclusiva 

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 52 Segundo


Veja como construir um ambiente de trabalho que valorize e respeite as diferenças

A inclusão no trabalho é benéfica para os colaboradores e para a empresa A inclusão no trabalho é benéfica para os colaboradores e para a empresa Imagem: Andrey_Popov | Shutterstock

A inclusão nas empresas vai além da simples diversidade de perfis no ambiente de trabalho, ela envolve criar uma cultura em que todos os colaboradores se sintam valorizados, respeitados e plenamente integrados. Essa prática não apenas melhora o clima organizacional, mas também potencializa a inovação e a produtividade, ao trazer múltiplas perspectivas para a tomada de decisão.  

A seguir, confira 5 dicas de como aplicá-la na sua empresa!

1. Promova a educação e a conscientização 

Eduque e conscientize todos os colaboradores sobre a diversidade e a inclusão. Essa atitude ajuda a promover empatia e respeito às diferenças no ambiente profissional. Uma boa dica é investir em eventos e palestras a fim de estimular o debate sobre as diferenças.  

2. Reavalie os processos de recrutamento 

Garanta que os processos de recrutamento e seleção sejam justos e imparciais. Elimine preconceitos na análise de currículos e nas entrevistas, adotando práticas como a padronização das entrevistas. Isso aumenta a chance de atrair e contratar talentos diversos. 

3. Crie grupos de afinidade 

Estabeleça grupos de afinidade ou comitês de diversidade dentro da empresa. Isso permite que colaboradores de diferentes origens e identidades tenham um espaço seguro para compartilhar experiências e propor iniciativas. Além disso, eles ajudam a empresa a entender melhor as necessidades específicas de seus colaboradores. 

“Quando a empresa permite e, mais do que isso, incentiva os colaboradores a compartilharem relatos pessoais, ela ganha a atenção de seus pares e humaniza o discurso. É muito diferente a forma como as pessoas recebem a narrativa da diversidade e da inclusão quando ela é projetada por alguém que tem propriedade no assunto”, ressalta Eder Gonçalves, head de Marketing e Conteúdo e embaixador de Diversidade na Dialog, HR tech que lidera o mercado de Comunicação Interna e engajamento no Brasil. 

O trabalho da liderança também é importante para promover a inclusão na empresa Imagem: fizkes | Shutterstock

4. Incentive a liderança inclusiva 

A liderança inclusiva é essencial para promover a diversidade. Treine líderes e gestores para reconhecer e valorizar as contribuições de todos os membros da equipe, independentemente de suas diferenças, bem como combater qualquer tipo de discriminação. 

“Além de serem vistos como um reflexo da cultura da empresa, esses líderes também são um importante ponto de apoio para os colaboradores. Nesse sentido, eles precisam estar preparados para acolher as pessoas que sofrerem qualquer tipo de preconceito e dar a elas o direcionamento necessário dentro da organização”, pontua Eder Gonçalves. 

5. Estabeleça políticas de inclusão claras 

Desenvolva e comunique claramente as políticas de inclusão da empresa. Essas políticas devem abranger aspectos como igualdade de oportunidades, acessibilidade e combate ao assédio e discriminação. Certifique-se de que todos os colaboradores conheçam essas diretrizes e que elas sejam aplicadas de forma consistente. 





Fonte: Jovem Pan

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