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4 dicas para manusear os alimentos de maneira segura
Nutricionista explica como a higiene e a conservação adequada são importantes para prevenir doenças
Na cozinha, a falta de higiene e a conservação inadequada de alimentos podem causar doenças como salmonelose, hepatite viral tipo A e toxoplasmose, além de intoxicações alimentares devido a substâncias tóxicas, incluindo toxinas produzidas por microrganismos como bactérias e fungos.
Por isso, a nutricionista do restaurante Água Doce Sabores do Brasil, Tamiris Pitana, oferece quatro dicas essenciais para manusear alimentos de maneira segura, garantindo uma refeição saudável e livre de contaminação. Confira!
1. Higienização de hortifrúti
Selecione as folhas boas e lave uma a uma em água corrente. Faça o mesmo com os legumes e as frutas – somente os que forem consumidos ou utilizados para enfeites, porém ambos devem ser higienizados antes de qualquer corte, ou seja, com casca e/ou folha. Prepare uma solução clorada, utilizando a medida de 1 colher de água sanitária para cada litro de água.
É importante verificar, no rótulo do produto, se este é indicado para usar em alimentos. Em seguida, coloque as folhas, os legumes ou as frutas até ficarem imersos na água e aguarde por 15 minutos. Após, enxágue em água corrente para retirar todo o resíduo do produto, coloque em vasilhas higienizadas, cubra com plástico-filme e mantenha refrigerado até o consumo.
2. Descongelamento
Neste processo, o produto começa a degelar primeiro na superfície, sendo uma abertura para proliferação de microrganismos, enquanto o interior se mantém congelado. Todo o descongelamento deve ser realizado em temperatura controlada. Seja em refrigerador de até 5°C ou em temperaturas maiores, deve-se ter um descongelamento acelerado para consumos imediatos visando não correr o risco de contaminação.
Isso também pode ser feito no micro-ondas. Após descongelar qualquer tipo de carne, não devemos lavá-la antes do preparo. Utilizar a água, que não é eficiente na remoção de bactérias, ajuda na proliferação de bactérias causadoras de doenças.
3. Cocção dos alimentos
A cocção e o preparo dos alimentos são fatores importantes para prevenir a contaminação. O procedimento elimina bactérias por meio de elevação de temperatura, que deve atingir 74 °C no centro do alimento para matar os micróbios.
Por esse motivo, certifique-se de que sua receita ou prato esteja aquecido por completo e não apenas na parte exterior. Também se lembre que algumas toxinas produzidas pelas bactérias podem voltar a se proliferar caso o alimento seja exposto à temperatura ambiente por muito tempo.
4. Armazenamento dos produtos
Utilize o sistema PVPS, que nada mais é que: o primeiro a vencer deve ser o primeiro a ser consumido. Ou seja, posicione os produtos com data de fabricação mais antigas na frente para facilitar a visualização. Os alimentos não devem ser armazenados com itens de limpeza, químicos ou de higiene. Além disso, os produtos devem estar afastados pelo menos 10 cm da parede e 60 cm do teto e não podem ter contato direto com o chão. Isso permite a circulação de ar entre os alimentos.
Outro ponto de atenção é manter afastados produtos industrializados como conservas, enlatados, entre outros, de grãos e cereais para evitar infestação de insetos. A fim de manter a despensa organizada, todas as mercadorias devem ser retiradas de embalagens secundárias, por exemplo, caixas de papelão ou sacos de papel.
“As dicas são importantes tanto para quem administra um negócio do segmento de food service como para toda a população. São ensinamentos básicos e simples que evitam a contaminação e doenças causadas por bactérias que se aproveitam de alimentos que não foram bem higienizados, preparados ou armazenados. Com os cuidados, garantimos nosso bem-estar e saúde, além de aproveitar todo o valor nutricional dos alimentos”, diz Tamiris Pitana.
Por Marcelo Baptista
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3 receitas de chá de cavalinha para incluir na dieta
Aprenda a preparar versões deliciosas e diferentes dessa infusão para emagrecer com saúde
O chá de cavalinha é uma infusão cada vez mais popular entre aqueles que buscam complementar a dieta com opções naturais e saudáveis. Rico em minerais como silício, potássio e cálcio, ele é conhecido por suas propriedades diuréticas, antioxidantes e anti-inflamatórias, que ajudam a eliminar toxinas e reduzem a retenção de líquidos. Além disso, contribui para a saúde do sistema imunológico e auxilia na perda de peso.
Para incluir essa infusão na dieta, há diversas opções saborosas, que combinam a erva com ingredientes que potencializam o seu efeito. Abaixo, confira algumas opções!
Ingredientes
- 1 colher de sopa de cavalinha seca
- 250 ml de água
- Suco de 1 laranja
- Mel e rodelas de laranja a gosto
Modo de preparo
Em uma chaleira, coloque a água e leve ao fogo médio para ferver. Desligue o fogo e reserve. Adicione a cavalinha e as rodelas de laranja. Deixe em infusão por 5 minutos. Após, coe e junte o suco de laranja. Adoce com mel e sirva em seguida.
Ingredientes
- 1 l de água
- 4 colheres de sopa de cavalinha
- Casca de 1 abacaxi higienizada
- Suco de 1 limão
- 1 colher de sopa de gengibre ralado
- Xilitol a gosto
Modo de preparo
Em uma chaleira, coloque o gengibre, o abacaxi e a água e leve ao fogo médio. Ferva por 3 minutos e desligue o fogo. Acrescente a cavalinha, tampe a panela e deixe em infusão por 5 minutos. Coe e junte o suco de limão. Adoce com xilitol e sirva em seguida.
Ingredientes
- 1 colher de sopa de cavalinha seca
- 1 colher de sopa de folhas de chá verde
- 250 ml de água
- Mel a gosto
Modo de preparo
Em uma chaleira, coloque a água e leve ao fogo médio para ferver. Desligue o fogo e adicione a cavalinha e as folhas de chá verde. Tampe e deixe em infusão por 5 minutos. Após, coe e adoce com mel. Sirva em seguida.
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5 técnicas para aproveitar espaços em apartamentos pequenos
A percepção sobre viver em um apartamento pequeno mudou significativamente, deixando para trás o estigma de que esses imóveis não são confortáveis. Hoje, a valorização do minimalismo e do design inteligente resulta em espaços projetados para otimizar cada metro quadrado, oferecendo soluções criativas de armazenamento e layouts multifuncionais.
Segundo a arquiteta Júlia Guadix, à frente de seu escritório Studio Guadix, os caminhos que a levam a concretizar um projeto de arquitetura de interiores eficiente estão no planejamento estratégico que inclui a utilização de móveis polivalentes e boas ideias no aproveitamento inteligente da verticalidade e da iluminação.
“Esses fatores me conduzem para desenvolver soluções criativas para maximizar o aproveitamento do espaço, equilibrando as expectativas dos moradores no que diz respeito à composição dos ambientes, área de armazenamento, o estilo pretendido para o décor e a superação dos limites impostos pela metragem reduzida”, revela a profissional.
Abaixo, a arquiteta lista algumas dicas criativas para otimizar espaços em apartamentos pequenos. Confira!
1. Lavanderia oculta na marcenaria
Sem espaço para uma lavanderia tradicional, nesse studio de 37m² a arquiteta encontrou uma resolução prática ao integrar a máquina lava e seca na marcenaria da cozinha. Camuflada em um dos armários, o intuito foi permitir com que o morador possa lavar suas roupas no conforto de casa, sem depender da área de uso comum. “No geral, as máquinas apresentam medidas de 65 x 65 cm, mas nesse caso optamos por um modelo de 60 x 60 cm, pois, nesse projeto, cada centímetro faz diferença”, recorda-se.
2. Estrutura giratória para TV
Sem espaço para um rack tradicional, a solução foi desenvolver uma estrutura giratória para a TV, que, por sua vez, foi posicionada estrategicamente entre o dormitório e a área social. Com esse recurso, que não comprometeu a estética dos ambientes, o morador assiste aos seus programas preferidos em todos os momentos desejados.
3. Solução elegante para dividir ambientes
A porta-camarão de serralheria foi outra saída inteligente aplicada neste studio, uma vez que o morador pode resguardar da área íntima quando receber convidados. Para tanto, Júlia contou com um sistema de abertura em dobras que não atrapalha a circulação e entrega privacidade.
4. Circulação inteligente no dormitório
No dormitório do imóvel com 37 m², a posição estratégica da cama queen size foi fundamental. Na equação do layout estudado por Júlia, foi possível conceber um jogo de corredores: um de 57 cm entre a cama e a porta da varanda, outro de 64 cm que propicia uma passagem mais ampla para o banheiro e mais um de 58 cm que libera a abertura das portas dos armários no vão entre a cabeceira.
O espelho desempenha um papel funcional, integrando um armário com bom espaço de armazenamento. “E como o studio conta com apenas um banheiro, que também será utilizado pelas visitas, não é ideal deixar tudo à mostra”, explica a arquiteta Júlia. Além disso, ela incorporou uma iluminação slim, embutida na volta do espelho, no melhor estilo camarim – perfeita para maquiagem e o momento de barbear.
Por Glaucia Ferreira
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Veja as causas e os sintomas da depressão pós-parto
Transtorno mental pode ser ocasionado por diferentes fatores e exige cuidados para garantir a saúde da mãe
A depressão pós-parto é um subtipo de depressão caracterizado pela tristeza profunda e perda de interesse em atividades comuns durante o período puerpério ou, até mesmo, na gestação. Conforme o estudo “Factors associated with postpartum depressive symptomatology in Brazil”, publicado no Journal of Affective Disorders, a condição acomete em torno de 25% das mães no Brasil.
Ricardo Vieira Carvalho, psicólogo pela Behavioral Tech Institute, destaca que é muito importante diferenciar a depressão pós-parto do “baby blues”, que é uma instabilidade emocional passageira após o parto, desencadeada por fatores hormonais nas mães – que estão tentando se organizar com a nova rotina.
Sintomas da depressão pós-parto
Além dos sintomas característicos da depressão, a condição pós-parto também pode envolver outros sinais. Segundo Larissa Fonseca, psicóloga clínica e doutoranda em ansiedade, depressão, estresse, sono e sexualidade feminina, eles são:
- Falta de energia;
- Dificuldade de se conectar emocionalmente com o bebê;
- Irritabilidade;
- Perda de apetite;
- Sensação de desesperança;
- Insônia ou sono excessivo;
- Sentimento de culpa e/ou inadequação.
A profissional acrescenta que, em casos graves, podem ocorrer pensamentos suicidas ou desejo de prejudicar o bebê.
Causas da depressão pós-parto
A depressão pós-parto pode ser ocasionada por diferentes fatores, como genéticos, ambientais e de vulnerabilidade individual. De acordo com a Dra. Lívia Castelo Branco, psiquiatra da Holiste Psiquiatria, mulheres com histórico familiar de depressão ou que apresentaram episódios depressivos ao longo da vida têm uma chance maior de desenvolver esse tipo de transtorno mental.
“Dentre os fatores ambientais, estresse, dificuldades financeiras, pouco suporte do parceiro e ausência da rede de apoio podem deixar a mulher mais vulnerável a ter sintomas depressivos”, acrescenta a psiquiatra.
Além disso, a psicóloga Larissa Fonseca comenta que uma gravidez indesejada e/ou fruto de violência sexual, bem como histórico de infertilidade e complicações médicas durante e após a gestação, podem aumentar o risco de a mulher desenvolver a condição.
Diagnóstico da depressão pós-parto
A depressão pós-parto é diagnosticada de forma clínica, isto é, a partir de sintomas relatados pela mulher e seu histórico médico. “Profissionais de saúde também avaliam fatores biológicos, psicológicos e sociais para compreender o quadro geral da paciente. É importante avaliar a qualidade de vida antes do parto e pós-parto, o nível de atividade e motivação em ambas as situações”, explica Larissa Fonseca. Além disso, a Dra. Lívia Castelo Branco ressalta que, em alguns casos, ocorre a coleta de exames laboratoriais para excluir outras doenças.
Depressão pós-parto e outras doenças
Conforme Larissa Fonseca, a doença também pode estar relacionada com outras condições de saúde. “A depressão pós-parto pode estar associada aos transtornos de ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e, em casos mais graves, à psicose pós-parto”, afirma.
A Dra. Lívia Castelo Branco comenta que esse tipo de depressão também pode estar relacionado à bipolaridade, bem como a doenças clínicas crônicas associadas às inflamações intensas ou que necessitam do uso de corticoides (substâncias utilizadas para reduzir a produção de inflamações ou diminuir a atividade do sistema imunológico).
Tratamentos para a depressão pós-parto
O tratamento da depressão pós-parto geralmente pode envolver psicoterapia e medicação. “As psicoterapias indicadas são a TCC (Terapia Cognitivo-Comportamental) e a DBT (Terapia Comportamental Dialética), pois focam na reestruturação cognitiva e ensinam a paciente a lidar com a desregulação emocional e a controlar os impulsos”, pontua o psicólogo Ricardo Vieira Carvalho.
Em relação aos medicamentos, a Dra. Lívia Castelo Branco comenta que, em casos moderados ou graves, é necessário o uso de antidepressivos ou ansiolíticos – receitados por um psiquiatra. Ademais, a médica acrescenta que, em casos mais graves, pode haver a necessidade de internação psiquiátrica e afastamento do bebê para evitar risco de suicídio e danos ao recém-nascido.
Hábitos que ajudam no tratamento
Durante o tratamento da depressão pós-parto, é muito importante que as mulheres estabeleçam alguns hábitos saudáveis, pois eles podem promover uma recuperação mais rápida e uma melhora na qualidade de vida em geral. Algumas práticas essenciais citadas pela psicóloga Larissa Fonseca são:
- Manter uma alimentação balanceada;
- Praticar exercícios físicos regularmente;
- Ter um sono adequado;
- Investir em atividades de relaxamento, como meditação ou mindfulness.
Importância da rede de apoio
Assim como o tratamento e os hábitos saudáveis, a rede de apoio também é de extrema importância para a remissão da depressão pós-parto. Portanto, amigos e familiares “devem oferecer apoio sem julgamento moral acerca das emoções e pensamentos desagradáveis que surgem com o transtorno, oferecer tempo de qualidade e alguma ajuda especificamente solicitada pela nova mãe”, detalha Ricardo Vieira Carvalho. Além disso, Larissa Fonseca pontua que é essencial que as pessoas ao redor da mulher a incentivem a buscar o tratamento adequado e não minimizem a gravidade dos sintomas da doença.
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