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12 dicas para uma gravidez saudável e tranquila

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Tempo de Leitura:6 Minuto, 52 Segundo


Veja como alguns cuidados são essenciais para garantir a saúde da mãe e do bebê

Uma gestação segura requer hábitos saudáveis Uma gestação segura requer hábitos saudáveis Imagem: Ground Picture | Shutterstock)

Em 15 de agosto é celebrado o “Dia da Gestante”, dedicado a reconhecer e valorizar a maternidade. A data também é um lembrete sobre os cuidados necessários durante a gravidez, seja ela planejada ou inesperada, e as suas campanhas ressaltam hábitos que podem ajudar a lidar com esse período de intensas mudanças.

“Tudo o que é feito durante a gestação proporciona que ela seja mais leve ou mais preocupante. Por isso, informação é essencial, já que permite a prevenção de complicações, levando a um processo mais saudável e tranquilo”, destaca Renata Lopes, ginecologista e obstetra da Maternidade São Luiz Star, da Rede D’or.

A seguir, a médica elenca 12 práticas para uma gestação saudável. Confira!

1. Se possível, consulte um médico antes de engravidar

A missão de gerar uma nova vida começa ainda no período das tentativas. De acordo com a especialista, uma das consultas mais importantes é a pré-concepcional, aquela em que a mulher avisa seu médico que planeja engravidar.

“Nesse momento, é muito importante que sejam realizados exames de rotina e outros específicos, de acordo com cada quadro clínico, para que o médico já promova saúde e as condições ideais para o desenvolvimento desse bebê”, afirma Renata Lopes. A especialista ainda menciona que é preciso, nesse período, “checar imunidade, tratar infecções silenciosas ou doenças pré-existentes, evitando complicações durante o processo gestacional”.

2. Invista em suplementação

A suplementação deve começar no processo de planejamento, conforme orientação médica, com ao menos três meses de antecedência das tentativas. “Para aqueles que não conseguiram planejar, a orientação é fazer a suplementação durante a gravidez, de forma mais rápida possível. Nunca é tarde para a informação salvar a gestação”, enfatiza a obstetra.

3. Estabeleça um estilo de vida saudável

Adotar hábitos saudáveis é essencial para ajudar a mãe a manter um peso ideal, auxiliando também na prevenção da pré-eclâmpsia, principal causa de morte materna, diabetes gestacional e outras doenças. Há ainda a preocupação com alimentos que apresentam maior risco para infecções congênitas, como a toxoplasmose, como saladas mal higienizadas ou gelo feito a partir de água não filtrada.

Por isso, uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes, proteínas magras e grãos integrais, combinada com hidratação adequada, é fundamental. Recomenda-se, também, a prática regular de exercícios, como musculação, caminhadas e yoga, para controlar o ganho de peso e melhorar o humor, preparando o corpo para o momento do parto.

Ademais, o estresse causa um impacto significativo no binômio mãe-bebê, aumentando o risco de pré-eclâmpsia e prematuridade. Por isso, apoio psicológico é essencial para a gestante se sentir segura, além da adoção de medidas voltadas para bem-estar e relaxamento, como mudanças na rotina, espiritualidade, terapias e momentos de lazer.

É essencial consultar um médico para obter orientações corretas Imagem: VGstockstudio | Shutterstock

4. Converse com o seu médico

Um dos principais tópicos das consultas de pré-natal é a gestante saber o que ela pode e não pode fazer, já que existem muitos mitos em torno desse tema. Os principais pontos de atenção envolvem bebidas, alimentos, medicamentos e cosméticos, que podem conter substâncias prejudiciais ao desenvolvimento do bebê.

“Dados mostram que 15% das grávidas ainda fazem uso de alguma quantidade de álcool durante a gestação. É importante destacar que a placenta não filtra o álcool e nenhuma quantidade é segura. Além dos exames, é importante repassar os pilares de estilo de vida e fazer ajustes. Na dúvida, consulte o seu médico”, orienta a especialista.

5. Faça o acompanhamento pré-natal

O pré-natal é essencial para monitorar a saúde da mãe e do bebê. Consultas regulares com o obstetra permitem a detecção precoce de possíveis complicações para ambos, como a pré-eclâmpsia e a diabetes gestacional. Além disso, proporcionam o acompanhamento do crescimento do bebê, evitando complicações tanto na gravidez quanto no parto.

6. Não se esqueça dos exames

Realizar os exames recomendados pelo médico durante a gestação é crucial para acompanhar o desenvolvimento do bebê e a saúde da mãe, além de proporcionar tratamento precoce de eventuais doenças. Entre os exames essenciais, estão: ultrassom morfológico; ecocardiograma fetal; hemograma; teste de glicemia; e o “teste do cotonete”, que visa checar a presença da bactéria Streptococcus, evitando infecção neonatal.

7. Cuide da saúde mental

Cuidar da saúde mental e emocional é tão importante quanto cuidar da saúde física. “A gestação é um período de muitas mudanças emocionais. Praticar atividades relaxantes e manter um bom círculo de apoio podem fazer toda a diferença para o bem-estar da mãe e, por consequência, do bebê”, enfatiza Renata Lopes. Como já destacado, uma das principais complicações durante a gestação é a pré-eclâmpsia, relacionada com o aumento da pressão arterial.

8. Durma bem

A grávida que dorme mal desregula a produção de cortisol e melatonina, o que aumenta a incidência de complicações. Há muitas medidas que podem ser tomadas para ajudar e melhorar a qualidade do sono, como criar um ambiente tranquilo, higiene do sono, posições confortáveis, entre outras.

As vacinas são importantes para a proteção tanto da mãe quanto do bebê Imagem: Prostock-studio | Shutterstock

9. Mantenha a vacinação em dia

Manter as vacinas atualizadas é fundamental para proteger a saúde da mãe e do bebê. Recomendam-se especialmente alguns imunizantes como gripe, hepatite B e coqueluche, principalmente em momentos de surtos. O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza os principais imunizantes de forma gratuita, basta procurar uma unidade básica de saúde próxima ao seu domicílio.

“As vacinas auxiliam na formação de anticorpos que serão passados para o bebê por meio da placenta, protegendo-o principalmente nos primeiros meses de vida”, explica Renata Lopes. Mas atenção: algumas vacinas não podem ser aplicadas durante a gestação; por tal razão, a fase de planejamento é tão importante.

10. Conte com uma rede de apoio

O processo gestacional e o pós-parto/puerpério são cercados por expectativas e desafios. Por isso, contar com o apoio de familiares e amigos também é importante para uma gestação tranquila. “Quando o bebê nasce, há uma mudança brusca na rotina. Tendo apoio para atividades secundárias, a mãe consegue se dedicar melhor aos cuidados com o bebê e se sentir menos sobrecarregada. Além disso, estar perto de quem se ama também é essencial para a saúde mental”, aconselha a obstetra.

11. Crie um plano de parto

Saber as diferenças entre parto normal e cesárea, entender os prós e contras de cada tipo e avaliar as opções de analgesia são ações essenciais para esclarecer mitos e dissolver medos infundados. Nesse processo, a obstetra destaca a importância do plano de parto, documento em que a mulher repassa todos os itens junto ao médico, tirando dúvidas e definindo suas preferências para direcionar a equipe médica no dia do nascimento.

“Com essas informações, a gestante vai muito mais segura para o momento do parto. Vale citar que 20% das mulheres em trabalho de parto evoluem para uma cesariana, mas, com informação, elas não se sentirão frustradas ou desrespeitadas, e sim mais seguras e confiantes na assistência prestada”, enfatiza a profissional.

12. Escolha a maternidade

A escolha da maternidade é um passo fundamental para garantir uma experiência de parto segura e tranquila. A gestante deve visitar a maternidade previamente, conhecer as instalações e se informar sobre a equipe médica.

“É importante checar questões de estrutura e acolhimento. Por exemplo, se a maternidade oferece uma boa infraestrutura e espaço físico, se possui equipe especializada e alinhada às melhores práticas, se está preparada para emergências e conta com suporte neonatal, se apoia a amamentação e respeita o plano de parto”, finaliza a ginecologista Renata Lopes.

Por Samara Meni





Fonte: Edicase

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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol

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A pele e o cabelo precisam de atenção especial durante o verão A pele e o cabelo precisam de atenção especial durante o verão Imagem: BLACKDAY | Shutterstock)

Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.

Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.

“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.

Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira! 

1. Queimadura solar leve

Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória. 

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
  • 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
  • 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
  • 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)

Modo de preparo

Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea. 

Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.

Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.

Máscaras faciais com óleos vegetais hidratam e reparam a pele Imagem: Alexander Neff | Shutterstock

2. Ressecamento intenso da pele

A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba. 

Ingredientes

  • 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
  • 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
  • 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
  • 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
  • 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)

Modo de preparo

Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.

Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.

3. Cabelos danificados

A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.

Ingredientes

  • 10 gotas de óleo essencial de alecrim
  • 100 ml de água destilada ou filtrada
  • 1 colher de chá de vinagre de maçã

Modo de preparo

Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.

Como prevenir os danos causados pelo sol 

Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.

Por Mayra Barreto Cinel





Fonte: Edicase

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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 43 Segundo


Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios

Colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e trazem modernidade para os fios Colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e trazem modernidade para os fios Imagem: Sofia Zhuravetc | Shutterstock

As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.

“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze.  Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.

“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.

Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie. 

Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.

A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.

Fazer manutenções regulares mantém a uniformidade da cor Imagem: Viacheslav Nikolaenko | Shutterstock

Cuidados após a coloração

Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!

1. Evite água quente

Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.

2. Proteja contra o sol

Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.

3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração

Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.

4. Retoques na medida certa

Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.

Por Caroline Amorim





Fonte: Edicase

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7 sintomas da labirintite e como tratá-la

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Tempo de Leitura:3 Minuto, 53 Segundo


Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição

A labirintite afeta o equilíbrio e a audição A labirintite afeta o equilíbrio e a audição Imagem: Gannvector | Shutterstock)

A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça. 

Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.

Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!

1. Vertigem

A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.

2. Tontura

A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.

3. Perda de audição

A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.

O zumbido é um sintoma comum em pessoas com labirintite Imagem: Dmytro Zinkevych | Shutterstock

4. Zumbido

O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.

5. Náuseas e vômitos

Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.

6. Suor excessivo

Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.

7. Dificuldade de concentração

A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração. 

Diagnóstico da labirintite 

O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição. 

“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado. 

Tratamento para a labirintite 

O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.

Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica. 





Fonte: Edicase

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