Brasil
Vale anuncia acordo de R$ 170 bilhões para reparação do desastre de Mariana
Montante foi calculado para cobrir tanto as obrigações já existentes quanto as futuras, visando atender as comunidades, indivíduos e o meio ambiente que sofreram com o desastre
A Vale anunciou informações sobre o acordo de reparação referente ao colapso da barragem em Mariana, Minas Gerais, com um valor total estimado em R$ 170 bilhões. Este montante foi calculado para cobrir tanto as obrigações já existentes quanto as futuras, visando atender as comunidades, indivíduos e o meio ambiente que sofreram com o desastre. O valor total do acordo é dividido em três categorias principais. Primeiramente, R$ 38 bilhões já foram aplicados em ações de remediação e compensação. Em segundo lugar, R$ 100 bilhões serão pagos em parcelas ao longo de duas décadas, beneficiando o Governo Federal, os Estados de Minas Gerais e Espírito Santo, além dos municípios, para viabilizar programas compensatórios.
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Por fim, R$ 32 bilhões estão destinados a obrigações que envolvem a Samarco, incluindo indenizações individuais, processos de reassentamento e iniciativas de recuperação ambiental. Essa estrutura financeira busca garantir que as necessidades das vítimas e do meio ambiente sejam atendidas de forma abrangente. A Vale acredita que o Acordo Definitivo será fundamental para solucionar as disputas relacionadas ao rompimento da barragem e estabelecer um plano para reparar os danos socioeconômicos e socioambientais causados. As negociações ainda estão em curso, e até o momento, não há um acordo final assinado.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Brasil
Centro-Oeste e Sudeste devem ter chuva forte nesta quinta
Dia começa com um céu mais fechado; São Paulo tem máxima prevista de 25ºC, e não deve esfriar
Nesta quinta-feira (21), o Brasil enfrenta mudanças significativas nas condições climáticas, afetando diversas regiões do país. O dia começou com um céu mais fechado e nebulosidade em áreas do Centro-Oeste e Sudeste. Em São Paulo, a capital experimentou uma queda na temperatura, com a máxima prevista de 25ºC, uma diferença notável em relação aos 32ºC registrados no dia anterior. A Defesa Civil emitiu alertas para chuvas fortes em Presidente Prudente e Araraquara, além de outras áreas do oeste paulista, indicando a necessidade de precaução.
No sul do país, o oeste e norte do Paraná também estão sob alerta para precipitações intensas. A Serra Gaúcha e o litoral norte do Rio Grande do Sul devem se preparar para volumes significativos de chuva, que podem causar transtornos. No Centro-Oeste, o leste de Mato Grosso do Sul e o oeste de Mato Grosso também estão entre as regiões que podem enfrentar instabilidades climáticas. No Norte, estados como Acre, Amazonas e Rondônia estão sob a influência de umidade, o que pode resultar em chuvas, afetando a rotina dos moradores.
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Apesar da queda nas temperaturas, o clima permanece abafado, uma característica típica da primavera. Em Belo Horizonte, a máxima prevista é de 27ºC, enquanto Porto Alegre deve registrar 24ºC. Outras capitais como Cuiabá, Campo Grande e Brasília também apresentam temperaturas elevadas, com máximas de 33ºC, 30ºC e 28ºC, respectivamente. Mesmo com a mudança no tempo, as temperaturas não devem cair drasticamente, mantendo-se amenas em grande parte do país.
*Com informações de Paula Nobre
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Brasil
Mais da metade dos brasileiros não lê livros, aponta levantamento
Diminuição no hábito de leitura foi observada em todas as classes sociais, faixas etárias e níveis de escolaridade
Uma pesquisa recente conduzida pelo Instituto Pró-Livro, intitulada “Retratos da Leitura no Brasil”, trouxe à tona dados preocupantes sobre os hábitos de leitura no país. O estudo revelou que 53% dos brasileiros não leram nenhum livro no último mês. Este levantamento, que envolveu 5,5 mil pessoas em 208 municípios, indica um aumento na taxa de não-leitores em comparação com o estudo anterior de 2019, quando 48% dos entrevistados afirmaram não ter lido. A diminuição no hábito de leitura foi observada em todas as classes sociais, faixas etárias e níveis de escolaridade.
A pesquisa define como leitor aquele que leu um livro ou parte dele nos últimos três meses. Entre os entrevistados, 46% justificaram a falta de leitura pela falta de tempo, destacando um dos principais obstáculos enfrentados pelos brasileiros. Quanto às motivações para ler, 26% dos participantes citaram o gosto pessoal como a principal razão, enquanto 14% mencionaram a necessidade de distração e atualização cultural. Curiosamente, a Bíblia foi o livro mais lido, mencionado por 38% dos participantes, refletindo a influência da religião nos hábitos de leitura.
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Além de investigar os hábitos de leitura, o estudo também explorou as preferências de aquisição e formato dos livros. Em um cenário onde o fechamento de livrarias se tornou comum, 47% dos entrevistados revelaram uma preferência por comprar livros pela internet. No que diz respeito ao formato, 57% ainda optam pelo livro físico, enquanto 22% preferem os formatos digitais.
Publicado por Luisa Cardoso
Brasil
Homens negros são principais vítimas da violência armada, diz pesquisa
De acordo com o Instituto Sou da Paz, faixa etária mais afetada é a de 20 a 29 anos, que corresponde a 43% do total de óbitos
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Sou da Paz revela que aproximadamente 79% dos homens que perderam a vida devido a armas de fogo no Brasil são negros. Divulgado na quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra, o estudo aponta que a taxa de homicídios entre homens negros é alarmante, alcançando 44,9 por 100 mil, o que representa um índice três vezes superior ao de homens não negros, que é de 14,7 por 100 mil.
Os dados fazem parte da terceira edição do relatório “Violência Armada e Racismo: o papel da arma de fogo na desigualdade racial”, texto que visa traçar um panorama do impacto da violência armada na vida dos homens brasileiros. Somente entre os anos de 2012 e 2022, o Brasil registrou a morte de 417 mil homens em decorrência de armas de fogo. A faixa etária mais afetada é a de 20 a 29 anos, que corresponde a 43% do total de óbitos. Em 2022, a taxa geral de homicídios masculinos por armas de fogo foi de 32,2 por 100 mil, com números ainda mais preocupantes entre os jovens: 57,2 para a faixa de 15 a 19 anos; e 89,3 para aqueles de 20 a 29 anos.
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Além disso, os dados também mostram que os homens negros representam 68% das vítimas que buscam atendimento no sistema de saúde devido a agressões armadas. Pensando no número nas regiões do país, o Nordeste se destaca como a região com a maior taxa de homicídios, atingindo 57,9 por 100 mil homens. Em 46% dos casos, os autores das agressões são desconhecidos, enquanto 7% das ocorrências envolvem a participação de policiais. Considerando os locais dos crimes, as ruas são o cenário de metade dos homicídios registrados.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira
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