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Esportes

Pela 3ª vez seguida, Brasil avança a qualifier da Billie Jean King Cup

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O fim de semana foi de classificação do tênis brasileiro ao qualifier da Billie Jean King Cup (BJKC), principal competição feminina entre nações. A equipe amarelinha saiu atrás nos playoffs (fase preliminar) e virou o placar duas vezes contra a Argentina, até selar a vitória por 3 a 2 no último sábado (16), com apoio da torcida que lotou o Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. A definição da vaga para o Brasil saiu na quinta e derradeira partida da série, em embate de duplas. As paulistas Beatriz Haddad e Carol Meligeni derrotaram as argentinas Jazmin Ortenzi e Julia Riera por 2 sets a 0 (parciais de 6/3 e 6/2).

A decisão do técnico Luiz Peniza de optar, de última hora,  pela dupla Bia e Carol no jogo de desempate fez toda a diferença para o Brasil avançar pelo terceiro ano seguido à fase eliminatória da BJKC.

“Preparamos o jogo de duplas com a Ingrid [Martins] e a Bia durante a semana, mas ao longo dos dias deixamos todas as jogadoras preparadas para uma possível entrada. A Ingrid sentiu um desconforto nas costas, e a Carol construiu uma semana muito positiva de trabalho, além de já ter jogado ao lado da Bia em um [campeonato] zonal contra a Argentina. A Carol nessas competições sobe muito o nível. Sabíamos que seria um confronto difícil e perigoso, mas o time mostrou que estava preparado”, elogiou Peniza, em depoimento à Confederação Brasileira de Tênis (CBT).

Na abertura da série de jogos dos playoffs na sexta (15), Laura Pigossi perdeu de virada a estreia contra Solana Sierra, por 2 sets a 1 (6/3, 1/6 e 2/6). Na sequência, Bia Haddad ganhou a primeira do Brasil, ao vencer de virada Jazmin Ortenzi, por 2 sets a 1 (3/6, 7/5 e 6/2), empatando o placar em 1 a 1.

Embalada, Bia emplacou novo triunfo, também de virada, no primeiro duelo de sábado (16), desta vez contra Solana (parciais de 1/6, 6/4 e 6/1). O Brasil passava à frente do placar, mas na partida seguinte, Jazmin superou Laura Pigossi (parciais de 2/6 e 1/6), empatando a série. Coube à Bia voltar à quadra, em parceria com Carol Meligeni para cravar a terceira vitória do Brasil, que valeu a classificação.

“Foi um ano muito positivo e de muito aprendizado. Terminar o ano com a classificação do Brasil para os qualifiers era o meu objetivo. Depois que saí da quadra em Tóquio [WTA 500 no final do mês passado], eu só pensei em me preparar da melhor forma para chegar aqui e ajudar o time. Estou muito feliz, é uma conquista de todas nós”, comemorou Bia, que encerrou a temporada 2024 com os playoffs da BJKC.

“Trabalhamos muito durante a semana e o capitão deixou muito claro que todas nós tínhamos que estar preparadas para todas as situações que pudessem se apresentar, e a dupla foi uma delas. Foi um privilégio jogar com a Bia esse ponto e conseguir essa vitória para o Brasil. Foi muito bom”, disse Carol Meligeni, ainda no Ginásio do Ibirapuera.

Em abril de 2055 o Brasil disputará o qualifier ((fase eliminatória que antecede a final com nações de todos continentes) em busca da classificação inédita para as finais da BJKC. O adversário ainda será definido por sorteio. Nas últimas duas edições do qualifier a equipe nacional foi superada pela Alemanha.





Fonte: Agência Brasil

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Basquete: jogos da Copa Super 8 com melhores do NBB começam em janeiro

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Os oito melhores colocados no primeiro turno do Novo Basquete Brasil (NBB) começam a disputar a partir de 25 de janeiro a Copa Super 8, torneio mata-mata com jogos únicos. Último a garantir vaga, o Vasco (7º colocado) enfrentará o vice-líder Flamengo, no Clássico dos Milhões. Já o líder Minas Tênis Clube encara o São Paulo (8º). Os demais embates serão Franca (3º) x Pinheiros (6º) e Brasília (4º) x União Corinthians (5º).

O campeão da Copa Super 8 garantirá presença na Liga das Américas 2025/2026. O maior campeão do torneio, disputado desde 2018, é Flamengo (três títulos), seguido pelo bicampeão Franca.

O segundo turno do NBB, que reúne o 18 melhores times do país prossegue a partir da próxima sexta-feira (25), com o início da 23ª rodada da primeira fase, que termina em 16 de abril de 2025. As 16 equipes mais bem colocadas disputarão as oitavas de final. Diferentemente da edição anterior, a partir das oitavas até a final valendo o título, os times classificados farão uma série de cinco jogos (dois a mais que na última temporada) para avançarem no torneio. A decisão de título está prevista para junho de 2025. O Franca é o atual campeão e detém três canecos da competição.

Confrontos de Copa Super 8

25/01 (Sábado), às 17h – KTO Minas (1º) x São Paulo (8º)
26/01 (Domingo), às 11h – Flamengo (2º) x R10 Score Vasco da Gama (7º)
26/01 (Domingo), às 16h – Sesi Franca (3º) x Pinheiros (6º)
25/01 (Sábado), às 19h30 – CAIXA/Brasília Basquete (4º) x Ceisc/União Corinthians (5º)

Aproveitamento no primeiro turno do NBB

KTO Minas (32 pontos, 88,2% de aproveitamento, 15 vitórias e 2 derrotas);

Flamengo (31 pontos, 82,4% de aproveitamento, 14 vitórias e 3 derrotas);

Sesi Franca (28 pontos, 64,7% de aproveitamento, 11 vitórias e 6 derrotas);

CAIXA/Brasília Basquete (28 pontos, 64,7% de aproveitamento, 11 vitórias e 6 derrotas);

Ceisc/União Corinthians (27 pontos, 58,8% de aproveitamento, 10 vitórias e 7 derrotas);

Pinheiros (27 pontos, 58,8% de aproveitamento, 10 vitórias e 7 derrotas);

R10 Score Vasco da Gama (27 pontos, 58,8% de aproveitamento, 10 vitórias e 7 derrotas);

São Paulo (27 pontos, 58,8% de aproveitamento, 10 vitórias e 7 derrotas);

Bauru Basket (27 pontos, 58,8% de aproveitamento, 10 vitórias e 7 derrotas);

Paulistano/CORPe (24 pontos, 41,2% de aproveitamento, 7 vitórias e 10 derrotas);

Unifacisa (24 pontos, 41,2% de aproveitamento, 7 vitórias e 10 derrotas);

Farma Conde/São José Basketball (24 pontos, 41,2% de aproveitamento, 7 vitórias e 10 derrotas);

Mogi Basquete (23 pontos, 35,3% de aproveitamento, 6 vitórias e 11 derrotas);

Corinthians (23 pontos, 35,3% de aproveitamento, 6 vitórias e 11 derrotas);

Pato Basquete (23 pontos, 35,3% de aproveitamento, 6 vitórias e 11 derrotas);

Botafogo (22 pontos, 29,4% de aproveitamento, 5 vitórias e 12 derrotas);

Fortaleza B.C/CFO (21 pontos, 23,5% de aproveitamento, 4 vitórias e 13 derrotas); e

Caxias do Sul Basquete (21 pontos, 23,5% de aproveitamento, 4 vitórias e 13 derrotas).

* Com informações da Liga Nacional de Basquete (LNB)





Fonte: Agência Brasil

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Mayra Aguiar anuncia aposentadoria: “fui até onde meu corpo permitiu”

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Um dos ícones do esporte brasileiro, a judoca gaúcha Mayra Aguiar anunciou nesta quinta-feira (26) a aposentadoria de sua carreira competitiva. Maior medalhista olímpica e mundial do país, a atleta de 33 anos comunicou a decisão em publicação no Instagram. Única tricampeã mundial entre judocas homens e mulheres, Mayra também é a atleta que mais vezes representou o Brasil em edições consecutivas dos Jogos Olímpicos – de Pequim 2008 a Paris 2024 –, nas quais faturou três bronzes (Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020).

“Venho aqui informar que estou encerrando oficialmente minha carreira esportiva em alto rendimento. Fui até onde meu corpo permitiu e, mesmo quando ele não permitia mais, forcei ainda mais alguns anos, porque sou teimosa (rs). O judô moldou minha vida, meus valores, minhas amizades e minha visão de mundo. Serei eternamente grata por tudo o que vivi dentro e fora dos tatames”, disse a judoca gaúcha no Instagram, em meio a agradecimentos a todos que a ajudaram na carreira.

A trajetória no judô começou aos 11 anos, quando Mayra começou a treinar na Sociedade de Ginástica de Porto Alegre (Sogipa). Aos 14 anos, a gaúcha estreou na seleção brasileira júnior (Sub 20). Dois anos depois, já integrante da equipe adulta, Mayra faturou a prata nos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro (2007), na categoria peso médio (70 quilos).

Aos 17 anos, a judoca debutou em Olimpíadas na edição de Pequim (2008). A partir do ano seguinte, quando subiu para a categoria meio-pesado (78 kg), Mayra foi ampliando ainda mais a coleção de medalhas e títulos, dentro e fora do Brasil. Por 15 anos, a gaúcha se manteve entre as melhores do mundo e, por duas temporadas (2013 e 2022) liderou o ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês).

Em 2022, Mayra conquistou o inédito tricampeonato mundial de judô para o Brasil – ela já vencera em 2014 e 2017. Também em Mundiais faturou prata (individual em 2010, e por equipes em 2013) e bronze (2011, 2013 e 2019). 

“Entreguei sempre tudo o que eu tinha. Em cada competição, em cada luta, deixei o máximo no tatame. Sou muito orgulhosa por tudo que fiz e muito grata a todas as pessoas que me ajudaram nessa caminhada, porque ninguém faz nada sozinho. Agora, vou recuperar o corpo e a mente e dedicar mais tempo a mim e às pessoas mais próximas”, revelou Mayra, em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).  

Em nota oficial, a CBJ agradeceu à alteta multicampeã pela seleção brasileira

“A CBJ agradece e reconhece o esforço, a entrega, a disciplina, o comprometimento e todas as alegrias que Mayra Aguiar deu aos fãs do judô do mundo inteiro ao longo de todos esses anos honrando o judogi da seleção brasileira. Mayra Aguiar será para sempre sinônimo de excelência. “

 A judoca é a única brasileira campeã dos tradicionais Grand Slam de judô de Paris (2012) e 2016) e de Tóquio (2023), último pódio de Mayra no circuito mundial. Este ano, após um ciclo olímpico marcado por lesões, Mayra parou na estreia dos Jogos de Paris, ao ser superada pela italiana Alice Bellandi, número 1 do mundo nos 78 kg. Afastada dos tatames meses antes do início da Olimpíada, a brasileira despencou no ranking mundial e por conta disso, no sorteio da chaves, acabou tendo como adversária a adversária italiana, líder mundial.

O presidente da Sogipa Adílio Schmeider Finger também agradeceu em nota oficial a extensa e exitosa carreira da atleta na agremiação..

Somos muitos gratos a tudo que Mayra fez pelo esporte da Sogipa e pelo judô gaúcho. Compreendemos a decisão dela e daremos o suporte que for necessário nessa nova fase de sua vida. Ela é uma sogipana e continuará sendo. Estará sempre aqui, inclusive nos ajudando, se assim desejar”. 





Fonte: Agência Brasil

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Estêvão vai de promessa a realidade em 2024 e abre novo ano em alta

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Em dezembro de 2023, Estêvão era um adolescente de 16 anos que tinha acabado de disputar o primeiro jogo no time profissional do Palmeiras. Um ano depois, o garoto, ainda menor de idade, transformou-se no principal jogador do Verdão, virou o quinto atleta mais jovem a estrear na seleção principal (17 anos e 135 dias) e terminou o Campeonato Brasileiro eleito revelação e craque da competição na Bola de Prata, a mais tradicional premiação do futebol nacional – o que lhe rendeu o posto de Bola de Ouro mais precoce da história do evento.

Estêvão finalizou o Brasileirão com 13 gols e nove assistências. O alviverde foi vice-artilheiro da competição, atrás dos atacantes Yuri Alberto (Corinthians) e Alerrandro (Vitória), com 15 gols cada, além de ter sido o segundo com mais passes para gol, superado apenas pelo meia Rodrigo Garro (Corinthians), com dez.

Com 21 participações em bolas na rede em 31 jogos, Estêvão superou, por exemplo, o desempenho de Neymar no Brasileirão de 2009 – a primeira dele como profissional do Santos. Na ocasião, o hoje atacante do Al-Hilal, da Arábia Saudita, anotou dez tentos e deu seis passes para gols, em 33 partidas.

“O Weverton [goleiro do Palmeiras] não gosta quando falo isso [risos], mas digo que estou no meu parque de diversões, onde sempre queria estar. Sou um moleque de 17 anos que somente quer jogar futebol, dar alegria à torcida palmeirense, à minha família”, declarou o jovem, durante a premiação do Bola de Prata.

O detalhe é que o Estêvão que inferniza os adversários pela direita do ataque do Palmeiras, levando a bola para finalizar ou cruzar com a perna esquerda, não é a melhor versão do jogador. Ou pelo menos é o que ele próprio avalia. Apesar de ter subido das categorias de base como ponta, o garoto costumava atuar como meio-campista.

“Fui me adequando como ponta no final da base, para fugir do contato e ter mais [disputas] um contra um. Ganhei espaço assim no Palmeiras, que tem vários outros jogadores que são meias, mas minha característica realmente é a de um meio-campista. É onde me sinto mais confortável. Daqui alguns anos, quero voltar para minha posição original”, projetou.


Estêvão _ palmeiras
Estêvão _ palmeiras

Vice-artilheiro do Brasileirão com 13 gols – atrás apenas Yuri Alberto (Corinthians) e Alerrandro (Vitória), com 15 gols cada – Estêvão ainda prestou nove assistências na competição – Cesar Greco/Palmeiras/Direitos Reservados

Rumo ao Chelsea

O retorno à função de meia pode ser vestindo outra camisa. Em junho deste ano, Estêvão foi vendido ao Chelsea, da Inglaterra. Como pode se transferir para a Europa somente depois de completar 18 anos, ele segue no Verdão até, pelo menos, julho de 2025. Ou seja, o jovem deve se despedir do clube após a disputa do Mundial de Clubes, nos Estados Unidos.

No Chelsea, Estêvão terá o desafio de alcançar uma sequência que outras joias do futebol brasileiro não atingiram no clube. O volante Andrey Santos, ex-Vasco, sequer estreou pelos Blues (como é conhecido o time inglês) desde que foi contratado, no ano passado. Ao invés disso, foi emprestado ao próprio Cruzmaltino, ao também inglês Nottingham Forest (fez duas partidas) e ao francês Strasbourg (26 jogos e oito gols).

Ainda em 2023, os ingleses contrataram os atacantes Deivid Washington e Ângelo, que estavam no Santos. O primeiro fez somente três partidas no time principal e atuou principalmente na equipe sub-21 do Chelsea (39 jogos, 19 gols e sete assistências). Na temporada 2024/2025, ele não foi a campo. Já o segundo nunca jogou oficialmente nos Blues. Esteve emprestado ao Strasbourg (25 jogos, nenhum gol, três assistências) e, há três meses, foi vendido ao Al-Nassr, da Arábia Saudita.

“Fico muito feliz com a decisão de ir para o Chelsea. Junto da família e do meu estafe, foi a decisão certa a tomar, pelo planejamento que eles fizeram. Creio que, chegando lá, vou trabalhar para ganhar meu espaço, independentemente de quem esteja ali. Claro, será uma competição saudável, mas estarei ali sempre buscando jogar e ter oportunidades para me consolidar no time”, afirmou o meia-atacante.


Estêvão - seleção brasileira em set/2024
Estêvão - seleção brasileira em set/2024

Em setembro, Estêvão teve sua primeira convocação na carreira para vestir a Amarelinha. Este ano ele chegou a atuar por 52 minutos pela seleção – Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados

Sequência na seleção

O que parece certo é que Estêvão terá sequência na seleção brasileira em 2025. Convocado pela primeira vez para os jogos de setembro, contra Equador e Paraguai, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, e presente, também, na lista dos duelos ante Colômbia e Argentina, ele esteve em campo nos quatro compromissos, sempre saindo do banco. Ao todo, atuou por 52 minutos. E quem revelou o carinho do técnico Dorival Júnior com o meia-atacante foi o treinador pentacampeão mundial pelo Brasil, Luiz Felipe Scolari.

“Tenho conversado com o Dorival algumas vezes, com o Rodrigo Caetano [diretor de seleções da Confederação Brasileira de Futebol], sobre situações, amenidades. E uma das coisas que falam é que esse menino [Estêvão] chama atenção do Dorival, de quem trabalha na seleção, pela forma como se comporta, como jogador e pessoa”, disse Felipão, que também participou da cerimônia da Bola de Prata. “Conversando há pouco com o Estêvão, gostaríamos somente que ele faça, ou continue fazendo, aquilo que já faz pelo Palmeiras quando for para o Chelsea. Ousadia, drible, velocidade, vontade de jogar. Que ele continue assim”, finalizou o pentacampeão. 





Fonte: Agência Brasil

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