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Rede de hotéis e resorts Tauá faz “check-in” no mundo dos CRIs e capta R$ 150 milhões

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Rede de hotéis e resorts Tauá faz
Tempo de Leitura:3 Minuto, 29 Segundo


Rede mineira de hotéis e resorts, o Grupo Tauá acaba de concluir uma captação de R$ 150 milhões via Certificados Recebíveis Imobiliários (CRIs). Coordenada pelo Itaú, a operação tem carência de um ano e, passado esse período, um prazo de amortização de cinco anos.

Essa é a primeira vez que a empresa, fundada em 1986, recorre a essa modalidade. E, a partir desse “check-in”, a companhia está dando o pontapé em um plano de investimentos de R$ 1,5 bilhão até 2030.

“Esse CRI vem justamente para acelerar as obras e expansões que temos previstas nos próximos anos”, diz Frederico Gondim, CFO do Grupo Tauá, em conversa exclusiva com o NeoFeed. “Hoje, somos a terceira maior rede de resorts. Queremos ser a segunda até o fim de 2026 e a primeira até 2030.”

O objetivo é disputar esse páreo com os grupos Vila Galé e Aviva, que ocupam, respectivamente, a primeira e a segunda posição no ranking de resorts do Brasil. Dados da Resorts Brasil, a associação do setor, apontam que o País tem um total de 31 mil quartos, distribuídos em mais de 120 empreendimentos.

Em pesquisa recente, referente ao terceiro trimestre de 2024, a entidade identificou 21 projetos de futuros resorts no mercado brasileiro. Essas iniciativas totalizam mais de 6 mil quartos e têm previsão de inauguração até o fim desse ano.

Dentro de um universo mais amplo, o Grupo Tauá, que conta atualmente com 1,8 mil unidades, pretende superar a marca de 3,6 mil unidades em 2030. E parte dessa expansão já está assegurada com a inauguração de um novo resort em João Pessoa (PB), prevista para meados de 2026.

O projeto abrirá as portas com 510 quartos – com o plano de chegar a 1,030 – e envolve um investimento de R$ 650 milhões. Essa cifra integra o volume de recursos a ser aportado até 2030 e uma parcela desse montante será financiada pela captação anunciada agora.

Primeira etapa na corrida do Tauá pelo topo do pódio em resorts, os R$ 150 milhões levantados via CRIs são parte do investimento de R$ 325 milhões previstos pela empresa para 2025 e terão outros destinos. O primeiro é a expansão do resort em Atibaia (SP), hoje, o carro-chefe do portfólio do grupo.

Com obras previstas para 2026, a ideia é adicionar mais 240 quartos à base atual de 780 unidades no empreendimento. O projeto incluirá ainda a expansão da infraestrutura do parque aquático do hotel, outra atração que vem ganhando espaço em outros ativos da rede, especialmente no modelo indoor.

Outro roteiro desses recursos será a compra de terrenos para a construção de um novo resort, o sétimo do grupo. Atualmente, além de Atibaia e do projeto em construção em João Pessoa, o Tauá tem quatro empreendimentos em Alexânia (GO), Caeté (MG), Araxá (MG) e Jarinu (SP).

“Estamos fazendo um estudo de viabilidade para esse novo resort e temos um pipeline de seis projetos sendo avaliados”, afirma Gondim. “Esses terrenos estão no interior de São Paulo, no Sul e no Nordeste, em estados como Alagoas.”

Como parte do plano, o CFO não descarta o investimento em projetos brownfield, por meio de aquisições. Mas ressalta que, dada a dificuldade de encontrar projetos que dialoguem com a tese e a cultura do grupo, essa possibilidade está em segundo plano no momento.

Ao mesmo tempo, o executivo observa que a empresa não precisará recorrer necessariamente a novas captações para financiar o volume restante do plano de R$ 1,5 bilhão. A princípio, a orientação é viabilizar essa expansão com o próprio caixa da operação.

“Temos uma geração de caixa muito forte e um nível de endividamento bastante saudável”, diz o CFO. “Fechamos 2024 com um Ebitda de R$ 266 milhões, um crescimento anual de 41%, e com uma alavancagem de 0,7 vez.”

Em outro número do balanço de 2024, o Tauá faturou R$ 660 milhões. Já para 2025, a projeção é de um salto de 24% nessa linha, para R$ 770 milhões, e de 28% no Ebitda, para R$ 320 milhões. Enquanto em 2026, a meta é superar a marca de R$ 1 bilhão em faturamento.





Fonte: Neofeed

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Ineficaz e prejudicial às farmácias: a visão do Itaú BBA sobre venda de remédio em supermercados

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Ineficaz e prejudicial às farmácias: a visão do Itaú BBA sobre venda de remédio em supermercados
Tempo de Leitura:2 Minuto, 33 Segundo


O impacto dos preços dos alimentos na inflação tem levado o governo a buscar alternativas para reduzir o custo de vida da população. Uma das medidas em estudo seria a liberação da venda de medicamentos isentos de prescrição (MIPs) em supermercados.

A proposta, que resgata o projeto de lei nº 1774/2019 atualmente travado na Câmara, parte da premissa de que as redes de supermercados poderiam aumentar sua rentabilidade graças às margens mais altas dos medicamentos, o que supostamente permitiria controlar a alta dos preços dos alimentos.

Analistas do Itaú BBA, no entanto, avaliam a medida como insuficiente para conter a inflação dos alimentos, além de preverem impactos significativos sobre as farmácias, que atualmente detêm a exclusividade na venda desses medicamentos. Os MIPs representam cerca de 15% das receitas das principais redes de farmácia, segundo o banco.

Os medicamentos isentos de prescrição possuem margens brutas médias de 30% a 35%, consideravelmente maiores do que as de produtos alimentícios, que variam entre 16% e 20%. “Para os varejistas de alimentos, isso é claramente positivo”, afirma o Itaú BBA. Ainda assim, o banco ressalta que esse ganho adicional não necessariamente resultaria em preços de alimentos mais baixos.

“Temos muita dificuldade em imaginar como isso ajudaria a controlar a inflação alimentar. É difícil supor que as redes de supermercados repassarão esse adicional de lucro para reduzir os preços dos alimentos – e parece bastante impossível controlar isso”, avaliam os analistas.

O Itaú BBA também destaca que é “praticamente impossível” estimar com precisão as potenciais receitas ou lucros adicionais, considerando que as redes de supermercados enfrentariam custos elevados devido aos requisitos sanitários. Gastos com farmacêuticos, manipulação e armazenamento, por exemplo, poderiam impactar negativamente a rentabilidade do negócio.

“Várias grandes redes de varejo de alimentos já operaram farmácias dentro de suas lojas, mas essas operações não foram vistas como bem-sucedidas em termos de execução e rentabilidade.”

Outro entrave significativo para a aprovação da medida, na visão do Itaú, são as preocupações com a automedicação, uma das principais causas de intoxicação no Brasil. O banco lembra que esse debate ocorre pelo menos desde 2013, sendo essa questão um dos maiores obstáculos ao avanço da proposta.

“Muitas compras de OTCs são feitas por impulso, de modo que uma eventual aprovação dessa medida provavelmente aumentaria o mercado endereçável desses produtos, em vez de apenas tirar participação das farmácias”, afirma o Itaú BBA em seu relatório. “Acreditamos que a probabilidade de a proposta se tornar lei é baixa.”

Embora considere improvável a aprovação da medida, o Itaú avalia que o aumento da demanda pelo novo canal de vendas poderia fortalecer as farmacêuticas. Nessa linha, os analistas destacam a Hypera como a principal beneficiada, dada sua sólida relação comercial com as varejistas, com as vendas de produtos como Zero-Cal e Engov After.

“A liberação de medicamentos em redes de supermercados deve ter um efeito positivo nas vendas devido ao maior consumo por impulso, mas consideramos que o impacto potencial para as empresas farmacêuticas seja menos significativo do que para as empresas de varejo alimentar.”



Fonte: Neofeed

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Na JHSF, investimentos em receita recorrente estão se pagando (e vêm mais por aí)

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Na JHSF, investimentos em receita recorrente estão se pagando (e vêm mais por aí)
Tempo de Leitura:5 Minuto, 38 Segundo


Os investimentos da JHSF nas áreas de negócios com receita recorrente feitos nos últimos anos, intensificado ao longo de 2024, vêm dando frutos financeiros e operacionais para o grupo centrado na alta renda.

E no momento em que o cenário econômico começa a ficar negativo, em vez de ficar tímida, a companhia pretende “ir para cima”, com lançamentos e inaugurações previstas para 2025, para cumprir com o objetivo de que a receita recorrente responda por dois terços da geração de caixa no médio e longo prazo.

“Estamos bastante focados em ativos de renda recorrente, por fazerem a companhia em ciclo macroeconômicos mais complicados tomar decisões de forma segura, preservando capital, balanceando a companhia”, diz Augusto Martins, CEO da JHSF, ao NeoFeed, diretamente da Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos. “E a prévia operacional do quarto trimestre mostra que estamos no caminho certo.”

De acordo com a prévia operacional divulgada nesta quinta-feira, 23 de janeiro, a parte de shopping centers foi um dos destaques do quarto trimestre. As vendas totais apresentaram crescimento de 19,7% na comparação com o quarto trimestre de 2023, somando R$ 1,7 bilhão, e 20% ante o consolidado do ano anterior, a R$ 5,3 bilhões.

As vendas dos shoppings Cidade Jardim e Jardins e do Catarina Fashion Outlet cresceram 32%, 31,4% e 9,2% nos últimos três meses de 2024, respectivamente. Na comparação com o ano de 2023, o crescimento foi de 20,8% no Cidade Jardim, 29,3% no Shops Jardins e 26,3% no Catarina, com Martins destacando que o resultado na outlet ocorreu mesmo após a expansão, que dobrou sua área.

Os indicadores de aluguel também tiveram alta no trimestre e no ano. O chamado Aluguel Mesma Área (SAR), a variação entre o aluguel faturado em uma mesma área no período versus no ano anterior, por exemplo, subiu 16,7% nos últimos três meses e 11,3% no ano.

A JHSF também reviu o portfólio de ativos, concentrando em shoppings de alta renda. No ano passado, saiu dos shoppings Ponta Negra, em Manaus, e Bela Vista, em Salvador. A empresa vendeu fatias na expansão do Catarina e do Shops Faria Lima, previsto para ficar pronto em 2026.

No total, foram levantados R$ 733 milhões. Combinado com os R$ 1,3 bilhão captados via duas emissões de CRI, a JHSF reforçou sua estrutura de capital. Com essas captações, a duration da dívida consolidada passou de 4,5 anos para 6,2 anos.

Outro segmento que mostrou força foi a divisão de locação residencial e de clubes, que registrou um NOI anual estabilizado consolidado de R$ 110 milhões. O segmento fechou o ano com cerca de 75 mil metros quadrados de área, distribuídos entre casas, apartamentos e clubes.

Em hospitalidade e gastronomia, a JHSF registrou uma RevPar (receita por quarto disponível) de R$ 2,6 mil em seus hotéis no quarto trimestre, alta de 25,4%, com a diária média aumentando 19%, a R$ 4,4 mil. A taxa de ocupação aumentou 3,1 pontos percentuais, a 58,8%.

No ano, a diária média subiu 15,5%, para R$ 3,9 mil, com a RevPar aumentando 20,7%, a R$ 2,1 mil, e taxa de ocupação evoluindo 2,3 pontos percentuais, para 54,1%. Em meados de dezembro, houve a inauguração do Boa Vista Surf Lodge Hotel, localizado junto à piscina de surf do Boa Vista Village.

O São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional também apresentou bons resultados. O número de movimentos aumentou em 34,7% e os litros abastecidos em 41,4% na comparação com o quarto trimestre de 2023. Em relação a 2023, os crescimentos foram 41,1% e 49,6%, respectivamente.

Aumentando a receita recorrente

Para 2025, a JHSF planeja uma série de lançamentos e inaugurações nos segmentos de receita recorrente. Em shoppings, a ideia é fortalecer o mix de lojas.

No fim do ano passado, houve a abertura da flagship exclusiva da joalheria Van Cleef & Arpels no Shopping Cidade Jardim. Isso fez com que a unidade passasse a contar com as flagships das quatro principais joalherias do mundo – Van Cleef & Arpels, Tiffany&Co., Cartier e Bulgari.

Neste ano, haverá a inauguração da flagship da marca de roupas italiana Brunello Cucinelli no Shops Jardins. “Estamos há um bom tempo reforçando o mix de lojas, na curadoria das lojas, focadas em alta renda, reforçando o desempenho da parte de malls”, diz Martins.

Na divisão de locação residencial e de clubes, a parte de clubes é uma das principais apostas. No ano passado, a companhia iniciou comercialização de memberships, a operação do Boa Vista Village Surf Club e o desenvolvimento das obras do São Paulo Surf Club e do Fasano Club.

A piscina de surf do São Paulo Surf Club já está em fase final de acabamento, com abertura prevista para o primeiro semestre. Já as obras do Fasano Club foram concluídas e sua abertura está prevista para o primeiro trimestre de 2025. “É um novo negócio que começamos a operar no ano passado e está maturando, com uma evolução muito grande”, diz Martins.

A companhia também pretende pegar parte dos estoques de imóveis desenvolvidos pela parte de incorporação e vai destinar para locação, na operação chamada JHSF Residence, inaugurada em 2023. “Ela visa a atender alguns clientes que ao invés de investir para comprar querem alugar um produto pronto”, diz Martins.

O São Paulo Catarina Aeroporto Executivo Internacional, por sua vez, passa por uma expansão com a construção de quatro novos hangares neste ano, elevando o total para 16 hangares, com o objetivo de atender a demanda.

Ainda que o foco seja crescer a parte de receita recorrente, a JHSF seguirá investindo em incorporação, mantendo a estratégia de preservação de margens e valorização dos estoques. As vendas contratadas subiram 2,6% no quarto trimestre, para R$ 242,7 milhões, e 5,2% no ano, a R$ 1,1 bilhão.

“A companhia não vai abrir mão de preços, porque, no médio e longo prazo, não traz a solidez que a companhia precisa”, diz Martins.

A estratégia da receita recorrente e seus resultados foram elogiados pelos analistas da XP. Para eles, os números do quarto trimestre foram positivos, especialmente os segmentos não residenciais, que continuam a apresentar desempenho superior.

“Em nossa opinião, isso reforça o sólido domínio dos shopping no portfolio da empresa, que agora está significativamente focado em clientes de alto padrão após os desinvestimentos nos shoppings Bela Vista e Ponta Negra”, dizem os analistas Ygor Altero e Ruan Argenton.

Por volta das 15h37, as ações da JHSF caíam 2,11%, a R$ 3,71. Em 12 meses, os papéis recuam 27,7%, levando o valor de mercado a R$ 2,5 bilhões.





Fonte: Neofeed

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Wealth Point #34 – Luiz Osório, da SOMMA Investimentos, e Rodrigo Samaia, da EQI

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O post Wealth Point #34 – Luiz Osório, da SOMMA Investimentos, e Rodrigo Samaia, da EQI apareceu primeiro em NeoFeed.



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