Connect with us

Entretenimento

Cineasta que fugiu a pé do Irã estreia filme sobre resistência no Festival de Cannes

Prublicadas

sobre

Tempo de Leitura:3 Minuto, 38 Segundo


A exibição de “The seed of the sacred fig”, que concorre à Palma de Ouro, contou com a presença do diretor, condenado a cinco anos de prisão e a receber chibatadas por produzir filmes sem autorização no Irã

Sameer Al-Doumy/AFPIranian director Mohammad Rasoulof no Festival de Cannes
Mohammad Rasoulof segura retratos dos atores de ‘The seed of the sacred fig’, Soheila Golestani e Missagh Zareh, no tapete vermelho de Cannes

O cineasta iraniano Mohammad Rasoulof causou comoção no Festival de Cannes nesta sexta-feira (24) com a exibição do filme “The seed of the sacred fig”, que concorre à Palma de Ouro deste ano. O longa é uma homenagem à resistência do povo iraniano e especialmente das mulheres. Foi uma das estreias de maior suspense de que se há memória na Croisette, com a presença na sala Lumière do próprio diretor de 51 anos, que fugiu a pé do seu país, onde tinha sido condenado a cinco anos de prisão e a receber chibatadas. A estreia representa uma reviravolta nas apostas à Palma de Ouro, que até agora era liderada, segundo muitos críticos, por “Emilia Pérez”, musical em espanhol ambientado no México e filmado pelo francês Jacques Audiard.

Palco mais conhecido pelo seu desfile diário de estrelas e frivolidades, Cannes sabe se tornar uma plataforma política global quando as circunstâncias assim exigem. “The seed of the sacred fig” foi filmado clandestinamente no Irã, com atores e uma equipe que permaneceu em grande parte no país e agora corre sério perigo, alertou o próprio diretor. A obra conta a história de um juiz recentemente promovido aos tribunais revolucionários islâmicos, os mais temidos do país, e da sua esposa e duas filhas.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Rasoulof terminou de montar recentemente o filme, que se insere desde o primeiro momento na realidade atual do Irã. Desde a morte, em setembro de 2022, da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, detida por um suposto desrespeito às rigorosas normas de vestimentas da República Islâmica, o país tem vivido manifestações maciças que foram duramente reprimidas, deixando centenas de mortos e milhares de presos.

O longa aproveita esse pano de fundo para desenrolar, em 2h45, a angustiante história deste juiz, Imán, dominado pelas exigências repressivas do regime e pela progressiva conscientização de suas duas filhas sobre o que está acontecendo nas ruas. Quando desaparece a arma que o juiz utiliza para sua proteção pessoal, o drama se intensifica. Rasoulof é um diretor que em diversas ocasiões abordou questões controversas na sociedade iraniana, como a pena de morte ou o status das mulheres. O diretor utiliza as imagens brutais de manifestações, espancamentos policiais e prisões em massa que circulam nas redes sociais iranianas há dois anos, para transformar o filme em um vibrante tributo à bravura dos manifestantes.

Fuga do Irã

Na semana passada, o cineasta Mohammad Rasoulof anunciou ter deixado o Irã, o que ele definiu como uma jornada “exaustiva” e “perigosa” rumo a um local secreto na Europa. Ele tomou a decisão depois de ter sido condenado por “conluio para atentar contra a segurança do Estado”. Oficialmente, o Irã afirma que Rasolouf cometeu crimes contra a “segurança nacional” por produzir filmes sem autorização. Segundo Rasoulof, a equipe do longa continua a ser interrogada e intimidada pelas autoridades iranianas. No mesmo comunicado, disse se opor “fortemente contra a recente e injusta decisão que me forçou ao exílio”.

A última vez do cineasta no festival foi em 2017, quando venceu a mostra Un Certain Regard com o filme “Lerd”. Em 2020, Mohammad Rasoulof não foi autorizado a deixar o Irã para receber o Urso de Ouro em Berlim, na Alemanha, por “Não Há Mal Algum”. Neste ano, ele concorre contra 21 outras produções, como “Motel Destino”, longa do diretor cearense Karim Aïnouz.

*Com informações da AFP e Estadão Conteúdo





Fonte: Jovem Pan

Entretenimento

Preta Gil mostra encontro com neta no hospital: ‘Faz eu me sentir mais viva’

Prublicadas

sobre

Tempo de Leitura:2 Minuto, 0 Segundo


Cantora divulgou um vídeo em que aparece mexendo no celular, quando Sol de Maria, filha do músico Francisco Gil, aparece de surpresa no hospital onde Preta faz tratamento para um câncer que voltou em quatro lugares

Reprodução/Instagram/@pretagil Preta Gil recebeu visita surpresa da neta, Sol de Maria, no hospital
‘Ela é um dos motivos da minha força’, escreveu Preta Gil nas redes sociais

A cantora Preta Gil publicou uma surpresa emocionante que recebeu no hospital. Ela teve a visita da neta, Sol de Maria, filha do músico Francisco Gil. Preta teve de retomar o tratamento contra o câncer após a doença ser detectada em quatro lugares diferentes de seu corpo. “Ela é um dos motivos da minha força, ela faz eu me sentir mais viva”, escreveu a cantora sobre Sol. No vídeo, Preta aparece mexendo no celular, quando, de surpresa, a neta faz uma visita. Na sequência, a menina aparece declamando um texto teatral.

A cantora comunicou que retomaria o tratamento contra o câncer no fim do mês passado e, dias depois, contou que a doença havia “voltado” em quatro lugares diferentes. Segundo a artista, o câncer foi detectado em dois linfonodos, no peritônio – com uma metástase – e no ureter – com um nódulo. O diagnóstico veio enquanto Preta realizava exames periódicos na etapa de remissão da doença no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan Entretenimento e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

“[O diagnóstico] é mais comum do que a gente imagina, mas é sempre um grande susto”, disse. A cantora foi diagnosticada com a doença no início do ano passado após passar mal em sua casa no Rio de Janeiro. Em dezembro, ela celebrou o fim do tratamento após a reconstrução de parte do trato intestinal, mas ressaltou que continuaria em processo de reabilitação e acompanhamento médico por cinco anos.

Confira post de Preta Gil

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

Continue Lendo

Entretenimento

Show de Arthur Verocai no Coala Festival é cancelado após músico sofrer queda em passagem de som

Prublicadas

sobre

Tempo de Leitura:1 Minuto, 15 Segundo


O maestro e pianista de 79 anos seria uma das atrações do festival de música neste sábado (7) em São Paulo; segundo a organização, Verocai foi socorrido e encaminhado para um hospital

Wilton Junior/Estadão ConteúdoO maestro Arthur Verocai
Arthur Verocai em sua casa em Santa Tereza, no Rio de Janeiro, em foto de 2016

Arthur Verocai, maestro e pianista de 79 anos que seria uma das atrações do Coala Festival sofreu uma queda durante a passagem de som do evento e teve seu show cancelado neste sábado (7). O fato ocorreu nos bastidores do Auditório Simon Bolívar, no Memorial da América Latina, em São Paulo, onde o evento é realizado. Segundo a organização do Coala Festival, Verocai foi imediatamente socorrido e encaminhado para um hospital. Ainda não há mais informações sobre o estado de saúde do músico.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan Entretenimento e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Leia nota do festival

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

Continue Lendo

Entretenimento

Almodóvar ganha Leão de Ouro do Festival de Veneza e ‘Ainda Estou Aqui’, com Fernanda Torres, leva melhor roteiro

Prublicadas

sobre

Tempo de Leitura:2 Minuto, 51 Segundo


Brady Corbet levou prêmio de melhor diretor, enquanto Nicole Kidman e Vincent Lindon ganharam como melhor atriz e ator, respectivamente; veja lista completa abaixo

ReproduçãoAinda Estou Aqui
Fernanda Torres em atuação elogiada em Veneza por ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, aplaudido por 9 minutos e 46 segundos no festival

O Festival de Veneza chegou à sua 81ª edição em 2024 e teve seus resultados divulgados na cerimônia de encerramento neste sábado (7). O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, com direção de Walter Salles, foi anunciado entre os vencedores, na categoria de melhor roteiro, assinado por Murilo Hauser e Heitor Lorega. Já o Leão de Ouro ficou para o trabalho mais recente de Pedro Almodóvar, “La Habitación de Al Lado”.

No evento de hoje são confirmados os ganhadores das principais categorias, além dos premiados na mostra Horizons. Brady Corbet levou como melhor diretor, enquanto Nicole Kidman e Vincent Lindon ganharam como melhor atriz e ator, respectivamente. Outros prêmios já foram entregues anteriormente, inclusive o GdA Director’s Award, prêmio máximo da Giornate degli Autori (Jornada dos Autores), principal mostra paralela do Festival de Veneza, que ficou com o drama brasileiro Manas, da cineasta Marianna Brennand.

cta_logo_jp

Siga o canal da Jovem Pan Entretenimento e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Saiba mais sobre “Ainda Estou Aqui”

“Ainda Estou Aqui” é um filme dirigido por Walter Salles, e que conta também com Fernanda Montenegro e Selton Mello. Foi aplaudido por 9 minutos e 46 segundos em sua exibição no Festival de Veneza.

O longa fala sobre o sequestro de Rubens Paiva durante ditadura militar (1964-1985), com foco também na figura de sua mulher, Eunice Paiva. A obra é baseada em livro homônimo de seu filho, Marcelo Rubens Paiva.

A dupla de roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega já havia chamado atenção quando trabalhou junto a Karim Aïnouz no roteiro de “Marinheiro das Montanhas” (2021), exibido e aplaudido no festival de Cannes há três anos.

Vencedores do Festival de Veneza de 2024:

Melhor filme (Leão de Ouro): La habitación de al lado, de Pedro Almodóvar
Grande Prêmio do Júri: Vermiglio, de Maura Delpero
Melhor diretor (Leão de Prata): Brady Corbet, por The Brutalist
Prêmio especial do júri: April, de Dea Kulumbegashvili
Melhor roteiro: Murilo Hauser e Heitor Lorega, por Ainda Estou Aqui
Melhor atriz (prêmio Coppa Volpi): Nicole Kidman, por Babygirl
Melhor ator (prêmio Coppa Volpi): Vincent Lindon, por The Quiet Son
Melhor ator jovem (prêmio Marcello Mastroianni): Paul Kirchner, por And their Children After Them

Vencedores da mostra Horizons (curta-metragem) Festival de Veneza em 2024:

Melhor filme: The New Year That Never Came, de Bogdan Muresanu
Melhor diretor: Sarah Friedland, por Familiar Touch
Prêmio do Júri: One of Those Days When Hemme Dies, de Murat Firatoglu
Melhor atriz: Kathleen Chalfant, por Familiar Touch
Melhor ator: Francesco Gheghi, por Família
Melhor roteiro: Happy Holidays, de Scandar Copti
Melhor curta-metragem: Who Loves the Sun, de Arshia Shakiba

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

Continue Lendo

Popular