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Ex-modelos lançam fintech para a geração Z e conquistam investidores

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Ex-modelos lançam fintech para a geração Z e conquistam investidores
Tempo de Leitura:4 Minuto, 8 Segundo


As duas nasceram no Leste Europeu e, ainda adolescentes, começaram a trabalhar como modelo. Viajaram o mundo, em campanhas para marcas famosas, e logo conheceram a independência financeira.

Mas, em 2021, a estoniana Katrin Kaurov, de 28 anos, e a lituana Aleksandra Medina, de 26, abandonaram as passarelas e as sessões de fotos para fundar a fintech Frich — acrônimo para “effing rich”, algo como “maldito rico”, em inglês.

Com sede em Nova York, nos Estados Unidos, a startup funciona como uma espécie de rede social das finanças para a geração Z.

Não são poucas as fintechs destinadas a ajudar os jovens nascidos entre 1995 e 2009 a administrar seu dinheiro. Mas a Frich vai além dos conselhos tradicionais. Anonimamente, os usuários do aplicativo podem comparar suas finanças como as de outras pessoas de sua idade.

Para a CEO Katrin e a CPO Aleksandra, os Zs, também conhecidos como centenials, não têm ideia do que fazer com o dinheiro. Em geral, não importa a época, no início da vida profissional, a maioria dos jovens não domina mesmo a arte das finanças.

Entre a geração Z, porém, é tudo mais complicado. E a culpa recai sobre as redes sociais, argumentam as empresárias, em entrevista à plataforma TechCrunch.

Nas fotos e vídeos do Instagram e do TikTok, a vida soa (incontestavelmente) maravilhosa.

Viagens para lugares exóticos, drinques e refeições deslumbrantes, festas extravagantes, roupas de grife… é esse mundo de aparências que Katrin e Aleksandra querem desmistificar.

“Sentíamos que havia uma desconexão muito forte entre o que está sendo mostrado online, o que os bancos e instituições financeiras estão oferecendo e o que a geração Z realmente deseja”, diz Katrin. “E uma das coisas que torna essa geração diferente de qualquer outra é que seus representantes querem falar mais sobre dinheiro.”

Como a dupla defende ao jornal The New York Post, “dinheiro não se trata apenas de fazer orçamento ou investir. Está presente em todas as decisões que tomamos na vida: ‘Onde podemos marcar nosso encontro sem gastar muito? Como podemos realmente nos aposentar mais cedo?”.

Lançado em meados de 2021, a Frich já ultrapassou a marca dos 100 mil usuários nos Estados Unidos, sobretudo em Nova York, na Flórida e no Texas e, nos cálculos de suas fundadoras, está se aproximando de US$ 1 milhão, em receita anual.

US$ 145 bilhões em poder de compra

O modelo de negócios proposto por Hatrin e Aleksandra é o business-to-business (B2B). A receita da fintech vem da parceria com bancos e marcas de estilo de vida, que pagam uma taxa para estar na plataforma nova-iorquina. Uma das primeiras empresas a embarcar na ideia da dupla foi a Mastercard.

“Para as instituições financeiras, Frich se torna a porta de entrada perfeita para os jovens, conectando-os com os produtos e conselhos certos exatamente quando precisam, construindo relacionamentos que duram a vida toda”, afirma a CEO, ao The New York Post.

Uma “porta de entrada” para nada mais nada menos do que cerca de 2,5 bilhões de pessoas, no mundo todo, conforme estudo da consultoria Pew Research. Uma multidão responsável por 40% dos gastos dos consumidores globais, algo em torno de US$ 145 bilhões, em poder de compra.

Já, para os centenials, defendem Katrin e Aleksandra, a transparência do aplicativo dá a confiança necessária para tomadas de decisões mais rápidas e alinhadas à sua situação financeira. Eles não pagam nada para usar a plataforma.

O sucesso das redes sociais está em grande parte baseado (infelizmente) na comparação — uma filosofia que poderia ser resumida na importância de cada um mostrar que a “sua grama é mais verde do que a grama mais verde de seu vizinho”.

Ao fazer da comparação (anônima e sem competição, frise-se) a estratégia de negócio da Frich, apropriando-se da lógica da geração Z, as empresárias acertaram em cheio. Ao menos é o que sinaliza os capitalistas de risco: a fintech acaba de levantar US$ 2,8 milhões.

Liderada pela Restive Ventures, a rodada contou com a participação da TruStage, K20 e Spartan Innovations. Katrin e Aleksandra estão usando o dinheiro para fazer contratações importantes, incluindo a de um ex-funcionário do aplicativo de namoro Bumble, para liderar o crescimento da empresa, e um antigo funcionário da fintech Robinhood, para aperfeiçoar o produto.

Os representantes mais velho dos centenials  são a primeira geração na história a passar pela puberdade “com um portal nos bolsos que os levava para um universo alternativo excitante”, como define o psicólogo Jonathan Haidt, da Universidade de Nova York, no livro “A geração ansiosa”.

Eles entraram na adolescência no momento em quatro tendências tecnológicas convergiam. Entre 2007 e 2010, testemunharam a chegada do iPhone e a disseminação da internet de banda larga. Depois, vieram as mídias sociais e, em seguida, os celulares foram equipados com câmera frontal dos smartphones.

A partir daí, o número de curtidas, retuítes e compartilhamentos passou a ser a régua para os jovens.



Fonte: Neofeed

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Como fazer uma alocação eficiente em imóveis (e os cuidados com a tributação)

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 31 Segundo


Com a reforma tributária e um governo buscando mais arrecadação, os investidores em imóveis ficaram preocupados. O texto, aprovado na Câmara dos Deputados (e que vai agora para sanção presidencial) previu um redutor de 50% na alíquota para a incorporação imobiliária e de 70% para o segmento de locação.

A reforma também prevê que pessoas físicas que ganham mais de R$ 240 mil ao ano com aluguéis, vindo de três ou mais imóveis, terão de recolher a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) referentes à atividade. Até então, essa alíquota não existia. Mas os especialistas ainda esperam muitas discussões, pois a medida não é clara.

Apesar disso, os imóveis são considerados o tipo ativo seguro para gerações que passaram por um grande período inflacionário. Por isso, muitos procuram montar um portfólio que gere renda mensal e com potencial de valorização ao longo do tempo.

“A característica um pouco ilíquida do imóvel fez com que essas famílias pudessem fazer a transição de riqueza entre as gerações sem grande preocupação de essa riqueza se perder ao longo do tempo, mostrando-se uma proteção contra a inflação”, afirma Felipe Nobre, CEO da Jera Capital, em entrevista ao Wealth Point, programa do NeoFeed que tem o apoio do Banco Master.

A recomendação para quem tem um portfólio de imóveis é deixá-los dentro de uma estrutura jurídica. “Existem estruturas societárias que são mais eficientes do ponto de vista tributário. Uma coisa muito básica é que se você tiver imóvel na pessoa física você vai ter uma tributação maior na sua renda do que se esse imóvel estiver em uma pessoa jurídica”, diz Joaquim Azevedo, CEO da Sequóia Properties.

Enquanto a bolsa de valores cai, o real se desvaloriza e a inflação corrói os rendimentos, há muitas oportunidades no mercado imobiliário. Mas para quem quer montar um portfólio de imóveis é importante se ater na diversificação e não apenas em uma tese.

“Existem alguns segmentos que têm baixa correlação com o PIB ou com a renda, mais relacionados à mudança de comportamento do consumidor ou mudança de comportamento no longo prazo, como data centers, logística, imóveis de segunda moradia e fazendas. É importante estar atento a esse mix no portfólio”, afirma Nobre.

Para Azevedo, o investimento direto em imóveis tem vantagens em relação a instrumentos financeiros como fundos imobiliários por não ter uma oscilação grande do valor patrimonial dependendo do ciclo de juros e outros indicadores macroeconômicos. E por estar mais atrelado à demanda do mercado imobiliário, que é mais previsível de ser estimada.

“A oferta de imóveis é muito mais fácil de você ler, porque quando você começa a fazer um prédio, você sabe que daqui a três anos esse prédio vai estar chegando no mercado. Então, você consegue saber quanto que você vai ter, por exemplo, de área locável de escritório em São Paulo em 2026, 2025. É isso que o investidor deve ser atentar agora”, afirma o CEO da Sequóia Properties.





Fonte: Neofeed

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O alcance global da Ambipar na liderança das soluções ambientais

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O alcance global da Ambipar na liderança das soluções ambientais
Tempo de Leitura:4 Minuto, 35 Segundo


Nos últimos anos, a busca por soluções ambientais se tornou um tema estratégico para todas as empresas. Alinhar-se às demandas ambientais não é mais opcional, mas essencial para que as companhias permaneçam competitivas e atendam às expectativas de investidores, consumidores e órgãos reguladores.

Nesse contexto, a Ambipar tem se destacado globalmente. Multinacional brasileira líder em soluções ambientais, a companhia ajuda empresas de diferentes setores a implementar ações práticas para redefinir a forma de cuidar do planeta, moldando estratégias a partir de medidas efetivas e inovadoras.

Com presença em 41 países e seis continentes, a Ambipar conta com mais de 23 mil colaboradores e mais de 500 bases operacionais. O foco é claro: oferecer soluções ambientais que abordem os desafios mais urgentes do planeta, incluindo descarbonização, economia circular, transição energética, prevenção e recuperação ambiental.

“Na Ambipar, acreditamos que a solução para os desafios ambientais passa pela integração entre inovação, colaboração e responsabilidade”, diz Fabrício Fonseca, CEO da Ambipar Environment, vertical que toca os projetos de economia circular e descarbonização do grupo. “Nosso trabalho é transformar resíduos em oportunidades que acelerem a descarbonização de nossos clientes e do planeta.”

O conceito de economia circular, um dos pilares de atuação da Ambipar, engloba medidas práticas para reduzir o desperdício ao reintegrar materiais ao ciclo produtivo. A Ambipar ajuda seus clientes a desenvolver soluções como a logística reversa, garantindo que resíduos sejam transformados em novos recursos e produtos.

Com presença em 41 países e seis continentes, a Ambipar conta com mais de 23 mil colaboradores e mais de 500 bases operacionais

Um exemplo é a planta de mineração urbana localizada em São José dos Campos (SP). Essa unidade, a maior da América Latina, processa até 80 mil toneladas de eletroeletrônicos por ano, separando e reaproveitando materiais como ferro, cobre e alumínio.

Ao fazer isso, a Ambipar auxilia os clientes não apenas a reduzir a emissão de gases de efeito estufa, mas também a diminuir a pressão sobre a exploração de recursos naturais.

Circular, uma parceria com a Associação Nacional dos Catadores

Outro destaque é o Circular Pack, um selo pioneiro que certifica a logística reversa de embalagens pós-consumo. Trata-se de uma iniciativa que promove a reciclagem e fortalece a cadeia de valor – incluindo cooperativas de catadores –, garantindo que as empresas atendam à legislação vigente.

A Ambipar possui ampla gama de iniciativas que reforçam o conceito de soluções ambientais. Entre elas está a Circular, uma parceria com a Associação Nacional dos Catadores (Ancat), que visa estruturar cooperativas de reciclagem no Brasil, oferecendo capacitação e melhores condições de trabalho para os profissionais da reciclagem.

Outro exemplo é o projeto em parceria com a indústria química Dow, que busca aumentar a reciclagem de polietileno no Brasil. A meta é ampliar a capacidade de processamento de resíduos plásticos de 2 mil para 60 mil toneladas por ano até 2030. O esforço inclui a construção de novas instalações e a utilização de tecnologias avançadas para garantir maior eficiência na reciclagem.

No setor agrícola, a Ambipar desenvolve soluções como o uso de biocápsulas e drones para restauração de áreas degradadas. A tecnologia reduz custos e aumenta a produtividade, melhorando em até 60% a eficiência da semeadura nesse tipo de solo.

O grupo desenvolveu a plataforma Ambify, que permite que indivíduos e empresas calculem e compensem sua pegada de carbono de forma transparente e rastreável

Além disso, o grupo desenvolveu a plataforma Ambify, que permite que indivíduos e empresas calculem e compensem sua pegada de carbono de forma transparente e rastreável.

Para levar aos clientes o que há de mais inovador em soluções ambientais, a Ambipar investe fortemente em seu Departamento de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

Dos laboratórios da empresa saíram produtos como o Ecosolo, um adubo orgânico produzido a partir de resíduos da indústria de papel e celulose, que ajuda a sequestrar carbono no solo. A empresa também desenvolveu o Sabonete Collagen, fabricado com colágeno, um resíduo da indústria farmacêutica transformado em cosméticos sustentáveis.

Outros exemplos incluem a Natural Cat, areia para gatos feita de erva-mate e celulose reciclada, e o Ecovaso, vasos biodegradáveis feitos a partir de lodo da indústria de celulose, que podem ser plantados diretamente no solo, promovendo maior retenção de umidade e decomposição natural.

A companhia também se destaca pelo modelo de Franquias Sociais, que profissionaliza cooperativas de reciclagem em parceria com empresas como a Klabin, gigante da indústria de embalagens e papel.

Em cidades como Telêmaco Borba, no Paraná, e em localidades no interior de São Paulo, essas iniciativas geraram impactos significativos, incluindo o aumento da renda de catadores e a ampliação da capacidade de reciclagem.

Unidade de mineração urbana da Ambipar

Área do projeto REDD+ Manoa, de conservação florestal em Cujubim, RO, para vender crédito de carbono

Em Telêmaco Borba, a cooperativa ReciclaTB viu a renda média dos cooperados saltar de R$ 1,2 mil para R$ 4 mil, graças à infraestrutura e capacitação oferecidas pela Ambipar.

“Transformar a vida das pessoas por meio da reciclagem é um dos nossos maiores orgulhos”, diz Fonseca. “O modelo de Franquia Social não só melhora a infraestrutura, mas promove dignidade, capacitação e gera impactos socioeconômicos relevantes.”

Diante de legislações cada vez mais rigorosas e de uma sociedade mais exigente, a Ambipar mostra que é possível alinhar propósito ambiental a rentabilidade.

“As soluções ambientais que oferecemos ajudam nossos clientes a atingir metas de ESG e a criar valor compartilhado”, diz Fonseca. “Estamos não apenas cuidando do planeta, mas também garantindo a perenidade dos negócios.”



Fonte: Neofeed

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Reag compra Berkana e Hieron e reforça gestão de patrimônio

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Reag compra Berkana e Hieron e reforça gestão de patrimônio
Tempo de Leitura:2 Minuto, 0 Segundo


Depois de algumas aquisições em asset management, como a Quasar e a Empírica, a Reag Investimentosa, de João Carlos Mansur, acaba de anunciar duas aquisições em wealth management. São elas a Berkana Investimentos e a Hieron Patrimônio Familiar passam a fazer parte da Reag.

A Berkana é um multi-family office desde 2008 e hoje atua também com venture capital e no setor do agronegócio. A empresa está em São Paulo, mas possui atuação global.

Já a Hieron, liderada por Reinaldo Lacerda e Robert van Dijk, tem uma asset e um wealth management e sua matriz é em São Paulo. A companhia mantpem escritórios em Belo Horizonte e representantes em Londres, Genebra e Dubai.

“A Reag compartilha a preocupação com a segurança dos clientes, com a cultura de serviço, e rentabilidade. Estamos diante de um momento de crescimento e expansão, e juntos entregaremos benefícios reais e substanciais para nossos clientes”, afirmou Luiz Lima, fundador da Berkana, em nota.

“Vamos ampliar nossa atuação com produtos inovadores e estratégias sólidas, criando escala e soluções personalizadas que agreguem valor aos nossos clientes”, acrescentou Lacerda, da Heiron, também em nota.

Robert van Dijk assume como CEO da área de wealth e asset management da Reag. Com mais de 45 anos de experiência no mercado financeiro e de capitais, Van Dijk traz uma trajetória como CEO da Principal Financial Group do Brasil e foi diretor executivo em instituições como Banco Votorantim e Bradesco, onde criou e liderou a BRAM. No período entre 2016 e 2018 Robert atuou com destaque no cargo de presidente da Anbima.

Lideram também esse projeto da vertical de asset e wealth management executivos como Carlos Maggioli, cofundador da Quasar Asset Management; Dario Tanure, cofundador da Rapier Investimentos; Leonardo Calixto, cofundador da Empírica; Luiz Lima e Reinaldo Lacerda.

A Reag é um grupo financeiro que já soma mais de mais de R$ 200 bilhões sob gestão. E também possui áreas como serviços fiduciários, crédito, distribuição e assessoria financeira.

O apetite por aquisições da empresa vem ocorrendo em vários setores financeiros. No ano passado a empresa adquiriu a plataforma BizHub Ventures da Alvarez & Marsal (A&M), consultoria especializada em gestão de empresas, e entrou no segmento de venture capital com o lançamento da Reag Growth & Ventures.

Em 2022 e 2023, a empresa adquiriu as gestoras de patrimônio Rapier Investimentos e Quadrante Investimentos.



Fonte: Neofeed

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