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Cildo Meireles está em todos os “cantos”

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Cildo Meireles está em todos os
Tempo de Leitura:4 Minuto, 26 Segundo


Após um hiato de cinco anos, o carioca Cildo Meireles exibe obras inéditas no Brasil. A última vez foi em 2019, quando o Sesc Pompeia, em São Paulo, reuniu alguns trabalhos do artista então desconhecidos do público em Entrevendo, uma extensa antologia de sua produção.

Considerado um dos maiores nomes do cenário artístico internacional, aos 76 anos, Meireles está com a exposição Uma e algumas cadeiras/Camuflagens, na galeria Luisa Strina, também na capital paulista.

A instalação Uma e sete cadeiras (1997-2023) já foi exibida na galeria Lelong, em Nova York. No trabalho, três pinturas de Meireles formam planos que se interceptam em um dos cantos da galeria — uma referência à One and Three Chairs, de 1965, do americano Joseph Kosuth.

Na Luisa Strina, sua última individual com inéditas acontecera em 2014. Batizada Pling Pling, a instalação ocupava seis salas da galeria, cada uma pintada com uma cor primária ou secundária diferente e equipada com uma tela de vídeo que exibia um tom complementar.

Agora, simultaneamente a Uma e algumas cadeiras/Camuflagens, do outro lado da rua, no bairro paulistano do Jardins, a galeria Galatea traz a mostra Cildo Meireles: desenhos, 1964-1977, que destaca uma prática do artista considerada menos conhecida.

No texto crítico feito para ambas as exposições, o curador Diego Matos ressalta: a seleção de trabalhos torna “visível e acessível a prática mais onipresente em sua trajetória de mais de 60 anos. Prática, aliás, indissociável de sua produção tridimensional.”

O conjunto reúne tanto experimentações abstratas, entre campos de cor e formas orgânicas, como desenhos figurativos, com cenas domésticas, mobiliários, críticas ao regime militar e, novamente, exercícios pictóricos que lidam com espacialidade, escala e arquitetura, e dialogam com a tridimensionalidade, uma prática já vista no projeto Cantos (1967-1968/2008), com óleos sobre tela que imitam quinas de paredes.

Para o galerista Tomás Toledo, um dos sócios da Galatea, os desenhos de Cildo Meireles são uma “espécie de ensaios mentais” para os trabalhos instalativos e para os objetos que ele cria. “São reflexos dos interesses do artista, que vão reaparecendo em sua trajetória e se desdobrando. Não minha opinião, são desenhos conceituais, em que ele esboça uma ideia”, diz, em conversa com o NeoFeed.

Fama internacional

O artista era pouco conhecido no Brasil, mas já famoso no circuito internacional quando a marchand Luisa Strina passou a representá-lo há 43 anos, na capital paulista — em 2024, a galeria completa 50 anos.

“Mesmo os meus trabalhos mais políticos, entre aspas, eram resultado de um interesse pela linguagem, pelo aspecto formal”, diz Meireles (Foto: galeria Luisa Strina)

“Épura – Cadeira 2”, de 2023 (Foto: Galeria Luisa Strina)

Sem título, de 1967, faz parte da mostra “Cildo Meireles: desenhos, 1964-1977”, que destaca uma prática do artista menos conhecida (Foto: Galeria Galatea)

Uma das instalações mais conhecidas de Meireles é “Desvio para o vermelho ” ( Foto: Reprodução inhotim.org.br)

Fora do País, o reconhecimento veio com a coletiva Information, realizada em 1970, no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), da qual participaram também outros grandes nomes da arte conceitual como Joseph Kosuth, John Baldessari, Hélio Oiticica e Daniel Buren, entre outros.

Foi lá que Meireles apresentou uma de suas séries mais conhecidas, Inserções em circuitos ideológicos, com inscrições em cédulas de cruzeiro. Cinco anos depois, ele estamparia numa nota de Cr$ 1 a pergunta “Quem matou Herzog?”, em referência ao assassinato do jornalista Vladimir Herzog, pelo regime militar no Brasil.

Em 2018, o artista carimbou o rosto da vereadora Marielle Franco, também vítima de crime político, em notas de real.

Essa retomada de leitmotifs marca a trajetória de Meireles, iniciada nos anos 1960. Em 1981, sua primeira exposição na Luisa Strina, Sem título, trazia, entre outros trabalhos, telas pintadas, montadas num canto do espaço expositivo, da série Espaços Virtuais: Cantos, iniciada em 1968. Nessas obras, Meireles se debruça sobre questões espaciais, elementos caros à sua prática artística.

“Sempre detestei a arte panfletária”

A exposição dos trabalhos inéditos de agora traz uma versão de um desses “cantos”. Nas pinturas, o artista lança mão de épuras (representações de figuras tridimensionais em um plano) para retratar cadeiras. O móvel reaparece em outras telas, também como épuras.

Noutra sala, completa o conjunto um grupo de pinturas feitas sobre objetos como guarda-sóis cadeiras de praia e tendas, as “camuflagens” do título.

Como Luisa Strina ressalta ao NeoFeed, o alcance internacional da carreira de Meireles ecoa sua importância: em 2008, o carioca ganhou uma retrospectiva robusta na Tate de Londres.

Participou várias vezes tanto da Bienal de Veneza quanto da Documenta de Kassel, dois dos mais importantes eventos das artes visuais em todo o mundo.

Obras do artista fazem parte dos acervos de grandes instituições internacionais, como a Tate, o Stedelijk Museum, Reina Sofía e o Pompidou. No Brasil, tem criações abrigadas, por exemplo, nas coleções da Pinacoteca de São Paulo, no Masp, no MAM/SP e no MAM-Rio.

Uma de suas primeiras e mais famosas instalações, Desvio para o vermelho (167-1984), pertencente ao acervo permanente do Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, é frequentemente associada à violência da ditadura.

“Mas, pessoalmente, eu sempre detestei a arte panfletária”, conta Meireles, em entrevista ao NeoFeed. “Mesmo os meus trabalhos mais políticos, entre aspas, eram resultado de um interesse pela linguagem, pelo aspecto formal.”





Fonte: Neofeed

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Saint-Gobain reforça estrutura (e a relevância) do Brasil em seu mapa global

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Saint-Gobain reforça estrutura (e a relevância) do Brasil em seu mapa global
Tempo de Leitura:5 Minuto, 7 Segundo


Aos 61 anos, Javier Gimeno é um veterano de Saint-Gobain. Após iniciar sua carreira no grupo francês em 1987, ele cumpriu diversas escalas nas operações da gigante de materiais de construção, avaliada em € 45,2 bilhões. Da sua terra natal, a Espanha, até a França e a região Ásia-Pacífico.

Desde 2021, o executivo está instalado em São Paulo, de onde comanda os negócios da empresa na América Latina. Tradicionalmente, a região representa cerca de 10% das vendas da companhia, que, nos dados mais recentes, apurou uma receita global de € 35 bilhões nos primeiros nove meses de 2024.

Em outro dado que reforça a relevância da região, o Brasil costuma figurar entre os cinco principais mercados globais da Saint-Gobain. E para se manter nesse clube seleto, o País está no centro de parte dos próximos investimentos na América Latina, com foco em produção, pesquisa e inovação.

“A Saint-Gobain tem muita confiança na América Latina”, diz Gimeno, vice-presidente sênior e CEO da Saint-Gobain para a América Latina, ao NeoFeed. “E o Brasil é, sem dúvida, o centro de gravidade da nossa presença aqui. O País joga o papel de catalisador do grupo na região.”

O grupo entende que, como um player importante nesse jogo, o Brasil já está bem atendido no que diz respeito à capacidade de produção. Hoje, a empresa mantém 58 fábricas no País e 90 na América Latina. Mas há exceções nesse campo, com abertura para investimentos seletivos em novas unidades.

Nesse contexto, a Saint-Gobain está dando andamento às negociações para o início da construção de uma nova linha de placa de gesso – material usado em construções como as paredes de drywall – no Brasil, ainda neste ano e com início de operação previsto para 2026.

Segundo Gimeno, a unidade vai demandar um aporte de “dezenas de milhões de euros”. Em 2024, o grupo inaugurou uma segunda linha em Mogi das Cruzes (SP). Com o novo projeto, sua capacidade anual de produção total no segmento deve saltar de 80 milhões para 140 milhões de metros quadrados.

O executivo não revela, porém, onde será instalada a nova planta e diz apenas que provavelmente será na região Nordeste. Mas, conforme apurou o NeoFeed, a Saint-Gobain já mantém negociações com o governo da Bahia para que a cidade de Feira de Santana abrigue o projeto.

Ainda na área fabril, a companhia está reservando espaço para investimentos em automação e digitalização em outras unidades. Além de projetos para acelerar a descarbonização dos seus processos, dentro da meta de reduzir suas emissões de carbono em 33% até 2030.

O plano de curto e médio prazo da Saint-Gobain para o Brasil também passa pela expansão do centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da companhia instalado em Capivari, cidade que fica a cerca de 400 quilômetros de São Paulo. Hoje, essa estrutura é formada por mais de 70 cientistas e a ideia é dobrar esse time nos próximos doze meses.

Javier Gimeno, vice-presidente sênior e CEO da Saint-Gobain para a América Latina

“O driver dessa expansão é a nossa necessidade de fugir do risco de comoditização dos nossos produtos”, afirma o CEO. “São produtos mais técnicos, inovadores e mais respeitosos com o meio ambiente. E que acreditamos que se traduzem rapidamente em crescimento adicional.”

A unidade é um dos seis centros de P&D do grupo no mundo e o único na América Latina. A localização e a adaptação de produtos globais para o mercado local é uma de suas atribuições. Mas essa equipe também se dedica a desenvolver inovações adotadas em outras operações da empresa.

“Esse centro tem um papel relevante em linhas e produtos em que o Brasil é reconhecido no mundo inteiro”, observa Gimeno. “Isso inclui, por exemplo, os impermeabilizantes asfálticos e as placas de fibrocimento.”

Leve e sustentável

O contexto por trás desses dois novos projetos de expansão envolve dois eixos. O primeiro segue a orientação global do grupo de reduzir sua dependência do mercado europeu e avançar nos Estados Unidos e em mercados emergentes como a América Latina e, principalmente, o Brasil.

Já o segundo vem no rastro da pegada, também global, de construção leve e sustentável. A ideia é priorizar ofertas que exijam menos recursos para produção. Além de reduzir custos e permitir instalações mais rápidas e mais fáceis, entre outras vantagens.

Gimeno diz que o portfólio atual já tem itens cuja fabricação utiliza 50% menos energia e traz ganhos de produtividade de cerca de 20%. Mas há um outro dado que sustenta essa aposta: a percepção de uma demanda cada vez maior por esses produtos e, ao mesmo tempo, a penetração ainda baixa no Brasil.

“No caso, por exemplo, das placas de gesso, o consumo no Brasil é de apenas 0,8 metro quadrado por ano. Nos Estados Unidos, são 10 metros”, diz o executivo. “Então, nós acreditamos que temos espaço para aumentar radicalmente essa taxa de penetração.”

Essa visão é o que também dá fôlego para que a Saint-Gobain atravesse o cenário macroeconômico do País, que Gimeno classifica como de “leitura difícil”, com a mescla de bons indicadores, como a queda na taxa de desemprego, com dados nada favoráveis, como a elevação da taxa de juros.

Já no campo de aquisições, ele diz que, no Brasil, a Saint-Gobain pode olhar apenas para acordos de menor porte, que complementem a oferta. O mesmo não acontece em outros países da região. No México, por exemplo, o grupo acabou de concluir a compra da Ovniver, seu maior acordo na região.

Ainda no que diz respeito aos M&As, Gimeno desconversou sobre uma possível venda da Telhanorte. Operação de varejo de materiais de construção do grupo no Brasil, a marca convive, há anos, com rumores sobre um acordo nessa direção.

“Essa é uma pergunta que está na mesa desde a minha chegada. A Saint-Gobain não ia vender e não vendeu. Mas não vai ampliar a exposição ao varejo brasileiro e vem otimizando essa rede”, diz. “E vamos dar sequência em 2025, com algumas lojas não rentáveis sendo fechadas. Mas nada brutal.”



Fonte: Neofeed

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BlackRock vê novo piso tarifário nos EUA e compara política à de 1930

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taxas impostos
Tempo de Leitura:2 Minuto, 35 Segundo


O adiamento em um mês das tarifas americanas de 25% sobre o México e o Canadá trouxe algum alívio para o mercado. Mas ainda é incerto se o governo americano manterá a alíquota sobre os produtos vizinhos.

Caso os planos avancem, segundo a BlackRock, as taxas poderiam se aproximar das praticadas pelos Estados Unidos na década de 1930 – período em que o país aumentou significativamente os preços dos produtos importados para proteger sua indústria e agricultura durante a Grande Depressão.

Esse aumento protecionista agravou a crise, desencadeando retaliações de outros países e reduzindo o comércio global. Os Estados Unidos só retomariam a abertura comercial a partir de 1934, sob o comando de Franklin D. Roosevelt.

“A chave para os mercados é entender por quanto tempo as tarifas de 25% irão durar: quanto mais tempo permanecerem, maior será o impacto nas cadeias de suprimentos”, diz a BlackRock, maior gestora do mundo, com US$ 11,6 trilhões sob gestão.

“As implicações econômicas podem ser maiores do que os efeitos diretos. Tarifas prolongadas, como as propostas, podem prejudicar o crescimento e aumentar a inflação”, complementa trecho do relatório.

Outra questão importante, alerta a gestora, é a retaliação desses países contra os Estados Unidos. “Assim como os EUA, o Canadá e o México estão posicionando as tarifas como uma questão de segurança nacional, incentivando o consumo de produtos não americanos e limitando a dependência do comércio transfronteiriço.”

Porém, os analistas da BlackRock acreditam que as tarifas de 25% serão usadas apenas como uma barganha de negociação, visto o adiamento das tarifas após o México e o Canadá aceitarem reforçar a segurança de suas fronteiras. Mas as tarifas de 10%, como as impostas à China, serão a “nova base” da economia americana, visando garantir maior arrecadação de impostos em meio a uma sequência de déficits fiscais.

Ainda que menor, a taxa de 10% não está imune a retaliações. A China, após ser taxada pelos Estados Unidos, impôs tarifas de 10% a 15% sobre produtos americanos, além de ter dado início a uma investigação antitruste contra o Google.

“As tarifas serão uma ferramenta chave do novo governo americano, como sinalizado durante a campanha presidencial.”

Diante do potencial inflacionário das políticas de Trump, a BlackRock tem recomendado a compra de ouro e mantém recomendação “underweight” para os títulos de longo prazo do Tesouro americano.

As discussões tarifárias, na avaliação da BlackRock, também devem minar a confiança do investidor no curto prazo, gerando pressões adicionais sobre o mercado americano nos próximos meses.

A gestora, no entanto, segue otimista com o desempenho das bolsas de Nova York para uma janela de 6 a 12 meses. expectativa de crescimento de lucros e da economia americana sustenta a tese, assim como a perspectiva de desregulamentação e investimentos em inteligência artificial.

“Os mercados podem se ajustar a um novo regime de tarifas de 10% se o crescimento permanecer sólido e a inflação controlada. As grandes empresas de tecnologia podem ter um bom desempenho, dados os balanços sólidos, a resiliência dos lucros e seu papel central no desenvolvimento da IA”, afirma o relatório.



Fonte: Neofeed

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No plano bilionário de recompra de ações do UBS, ser “grande demais para quebrar” virou um problema

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No plano bilionário de recompra de ações do UBS, ser
Tempo de Leitura:2 Minuto, 23 Segundo


O banco suíço UBS anunciou que realizaria a recompra de US$ 3 bilhões em ações em 2025, sendo US$ 1 bilhão no primeiro semestre e mais US$ 2 bilhões na segunda metade do ano. Os planos, porém, podem ser prejudicados por reformas no regime de capital dos bancos na Suíça, de acordo com o Financial Times.

Com a perspectiva de novas regras por parte do governo, a instituição terá de se preparar para um possível aumento relevante nos requisitos de capital destinados a bancos considerados “grandes demais para quebrar”. Até o momento, o mercado não sabe quais serão essas novas normas.

Na visão do CEO do UBS, Sergio Ermotti, uma “reação exagerada” do governo suíço pode prejudicar a competitividade do banco. “Não parece ser o momento certo para fazer experimentos com o aumento de exigências, justamente quando a economia precisa que o sistema bancário seja uma fonte de estabilidade e força”, afirmou Ermotti ao FT.

Essa competitividade do UBS trouxe frutos no quarto trimestre de 2024. O banco entregou resultados financeiros superiores aos esperados pelos analistas, atingindo um lucro líquido de US$ 770 milhões nos últimos três meses de 2024, impulsionado por sua divisão de investimentos.

O lucro antes de impostos dessa divisão também superou as expectativas, chegando a US$ 486 milhões. Por outro lado, a unidade de gestão de fortunas, que costuma se destacar no banco, decepcionou, registrando captação menor do que o esperado.

Os números levaram o banco, que continua no processo de integração do Credit Suisse, ao seu quarto trimestre consecutivo de lucratividade. Sua receita total também registrou valorização de 7% nos três últimos meses do ano, atingindo US$ 11,6 bilhões.

No recorte da receita de mercados globais, o banco saltou 44% no trimestre, com maior volume de negociações em ações e câmbio. O número foi impulsionado pela forte demanda de clientes institucionais e privados, que se fortaleceram pelo aumento do apetite por risco com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos.

Os resultados seguiram a tendência vista nos grandes bancos de Wall Street, que reportaram seus números nas últimas semanas. Por lá, o francês BNP Paribas também divulgou uma recuperação em sua divisão de investimentos, que elevou os lucros em mais de 15% no trimestre.

Na visão do UBS, o primeiro trimestre de 2025 deve surfar nas “condições de mercado construtivas”. Apesar disso, o banco acredita que o sentimento dos investidores pode ser afetado por um cenário macro incerto fora dos Estados Unidos, além do aumento nas incertezas nas dinâmicas econômicas e de comércio global, o que pode mudar as perspectivas ao longo do ano.

Com a notícia do possível cancelamento na recompra de ações do UBS, os papéis do banco estavam em queda de 6,6% na bolsa de valores de Zurique. Em 12 meses, as ações sobem 15,6%.



Fonte: Neofeed

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