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Como Kamala Harris virou Kamala Harris

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Como Kamala Harris virou Kamala Harris
Tempo de Leitura:4 Minuto, 57 Segundo


As verdades que nos movem é uma espécie da currículo de Kamala Harris. Um documento, porém, que vai muito além das conquistas profissionais da candidata democrata à presidência dos Estados Unidos.

A autobiografia esmiúça a construção dos ideais e valores daquela que, a partir de 5 de novembro, pode ser tornar a primeira mulher a ocupar a Casa Branca. Uma mulher negra na disputa por um dos cargos mais poderosos do mundo.

Lançado em 2018, o livro estava esgotado. A nova edição, que chega agora ao Brasil, traz uma capa diferente — a foto de Kamala adulta foi substituída por uma de Kamala criança. A apresentação do livro também foi atualizada.

“Esta é a história da minha família. É a história da minha infância. É a história da vida que construí desde então. Vocês vão conhecer meus familiares e meus amigos, meus colegas e minha equipe. Espero que os apreciem tanto quanto eu e que, ao lerem minha história, vejam que eu não teria conquistado nada do que possuo hoje se estivesse sozinha”, afirma a autora.

Como a candidata faz questão de lembrar, seu nome, em sânscrito, significa “flor de lótus”. “Um lótus cresce debaixo da água e a flor sobe até a superfície, enquanto as raízes estão firmes no fundo do rio”, explica Kamala. Uma metáfora para sua própria trajetória.

Kamala conta sobre sua vida até 2016, quando foi eleita senadora, com 7,5 milhões de votos — uma jornada que a preparou para ser vice de Joe Biden, em 2020, e para, aos 59 anos, concorrer ao pleito de agora.

Filha de imigrantes, a indiana Shyamala Gopalan, pesquisadora médica em oncologia, e o jamaicano David Harris, professor de economia na Universidade Stanford, Kamala cresceu em West Berkeley, comunidade pobre de Oakland, na Califórnia. Por causa dos pais ativistas, desde cedo, se engajou em movimentos de defesa dos direitos civis.

Com a mãe, aprendeu: “Não deixe ninguém dizer quem você é. É você quem diz a eles quem você é”. E, ao longo de sua vida pública, Kamala vem dizendo ao mundo a que veio.

Formada em direito pela Universidade da Califórnia, foi eleita, em 2004, procuradora-geral da cidade de São Francisco. Em uma carreira meteórica, seis anos depois se tornou procuradora-geral do estado.

Nesse período, Kamala se firmou com uma das profissionais mais inovadoras na aplicação das leis americanas. E, assim, em 2016, ela chegou ao Senado. Em quatro anos, ela seria escolhida por Biden para ser sua vice na eleição contra Donald Trump e Mike Pence.

Kamala é uma defensora convicta da pacificação política e do diálogo. “Desde que a nossa nação é uma nação de imigrantes, somos uma nação que teme os imigrantes. O medo do outro está entrelaçado no tecido de nossa cultura americana, e pessoas inescrupulosas no poder exploraram esse medo em busca de vantagens políticas”, escreve a candidata, reforçando constantemente que a democracia e a Justiça não podem florescer em meio à indiferença, à apatia, ao pavor e à raiva.

Da Intrínseca, o livro custa R$ 59,90 e o e-book, R$ 39,90 (Divulgação)

No cargo de procuradora-geral da Califórnia, ela conta no livro de memórias, processou grandes bancos, companhias de petróleo e defendeu o Obamacare, programa do amigo Barack Obama, que garante assistência médica para pessoas de baixa renda e idosos, duramente atacado pelos adversários do então presidente.

Kamala brigou pelo aumento do salário mínimo, o ensino superior gratuito para a maioria dos cidadãos americanos, a proteção dos direitos de refugiados e imigrantes e a reforma  o sistema de judicial, que ela julga “quebrado”.

“O trabalho de um promotor progressista é cuidar dos negligenciados, falar por aqueles cujas vozes não estão sendo ouvidas, ver e abordar as causas do crime, não apenas suas consequências, e lançar luz sobre a desigualdade e a injustiça que levam à injustiça.”

A partir dessa premissa, Kamala seguiu pautada pela certeza de que a luta contra o crime não comporta uma abordagem nem implacável nem extremamente flexível, mas, sim, inteligente.

“Você pode querer que a polícia pare o crime em sua vizinhança e também que eles parem de usar força excessiva. Você pode querer que eles cacem um assassino em suas ruas e também que parem de usar perfis raciais. Você pode acreditar na necessidade de consequências e responsabilidade, especialmente para criminosos graves, e também se opor ao encarceramento injusto”, discorre. “Eu acreditava que era essencial tecer todas essas vertentes variadas.”

Para ilustrar como as inequidades estão na base das injustiças sociais e econômicas, Kamala recorre ao racismo. Os homens negros, por exemplo, usam drogas na mesma proporção que os brancos, mas são presos duas vezes mais por isso. E então eles pagam, em média, cerca de um terço a mais em fiança, argumenta.

“Os homens negros têm seis vezes mais chances de serem encarcerados do que os homens brancos. E quando são condenados, os homens negros recebem sentenças quase 20% mais longas do que as dadas aos seus colegas brancos. Homens latinos não se saem muito melhor. É realmente terrível”, escreve.

A candidata democrata sabe que “quando você rompe um teto de vidro, você vai se cortar e vai doer”. Mas não tem outro jeito a não ser seguir em frente, na defesa de seus ideais. “Daqui a alguns anos, nossos filhos e netos olharão para cima e nos olharão. Eles nos perguntarão onde estávamos quando as apostas eram tão altas. Eles vão nos perguntar como foi. Não quero que apenas digamos a eles como nos sentimos. Quero que digamos a eles o que fizemos.”

Assim, com base nas palavras de Coretta Scott King (1927-2006), escritora e ativista pela igualdade de direitos dos negros e das mulheres, Kamala lembra que a liberdade deve ser conquistada por todas as gerações. “É da própria natureza dessa luta pelos direitos civis, justiça e igualdade que, quaisquer que sejam os ganhos que obtenhamos, eles não serão permanentes. Portanto, devemos estar vigilantes.”



Fonte: Neofeed

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Brasil se torna a maior operação global de aeroportos da Indigo (e a empresa não vai frear os investimentos)

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 29 Segundo


A Indigo Brasil vai dobrar suas operações no setor de aeroportos no País, passando a gerenciar mais de 19 mil vagas neste ano. Com isso, a gestora e administradora de estacionamentos chegará a 300 operações com 308.868 vagas.

Além de administrar estacionamentos nos terminais de Guarulhos (SP), Fortaleza (CE), Curitiba (PR) e Goiânia (GO), a empresa assumiu entre o fim do ano passado e janeiro deste ano a operação dos aeroportos de Salvador (BA), Manaus (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR) e Rio Branco (AC), por onde circulam, em média, 2 milhões de pessoas por mês.

A expansão para essas cinco novas praças transforma o Brasil na maior operação do grupo no mundo na parte de aeroportos, em termos de volume, seguido do Canadá. A francesa Indigo atua em mais de 350 cidades de dez países, como Espanha, Suíça e Colômbia, onde administra 1,4 milhão de vagas. No Brasil, as operações estão espalhadas por 21 estados e pelo Distrito Federal.

O setor de aeroportos já representa 20% do faturamento da companhia no território brasileiro, que teve receita de R$ 1,7 bilhão em 2024.

“Vamos continuar investindo nesse setor, não só trazendo novas operações, mas também melhorando as que já existem. No último ano, só com uma gestão mais eficiente de vagas, tivemos aumento de mais de 25% na parte de receita digital”, diz Thiago Piovesan, CEO da Indigo, em entrevista ao Call de Negócios, do NeoFeed.

“Não quer dizer que a gente vá levar isso o tempo todo para todos os ativos, mas é uma amostra do que a gente pode ter em termos de melhoria de receita no segmento”, complementou.

Com investimento de mais de R$ 5 milhões em inteligência artificial nos últimos 12 meses, a Indigo tem apostado no uso de dados para melhorar sua eficiência, adotando tabela dinâmica de preços de acordo com a demanda e oferecendo promoções para usuários frequentes.

“A tecnologia nos permite olhar para frente. Ela consegue nos trazer informações preditivas de como é que aquele estacionamento vai se comportar. Por exemplo, na área de aeroportos, a expectativa de fluxo de voos que estão chegando, se o tempo vai estar mais chuvoso. Com isso, a gente consegue criar e trazer experiências novas”, afirma Piovesan.

Para o CEO, o futuro do estacionamento é se transformar num ponto de serviços, em que os clientes possam deixar o carro para lavagem, abastecimento ou outros reparos.

Na visão de Piovesan, a inovação no segmento pode acontecer ao eleger estacionamentos como locais intermediários em jornadas de deslocamento, de modo que o motorista deixe o carro no estacionamento para pegar um outro meio de transporte até o seu destino final, seja um carro por aplicativo, bicicleta elétrica ou metrô.

“A gente também tem investido em cicloparques, uma nova geração nova de estacionamento atrelada a bicicletas elétricas. A gente sabe que esse mercado cresce muito. Então temos alguns projetos em andamento de implantação”, diz o CEO.



Fonte: Neofeed

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Saint-Gobain reforça estrutura (e a relevância) do Brasil em seu mapa global

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Saint-Gobain reforça estrutura (e a relevância) do Brasil em seu mapa global
Tempo de Leitura:5 Minuto, 7 Segundo


Aos 61 anos, Javier Gimeno é um veterano de Saint-Gobain. Após iniciar sua carreira no grupo francês em 1987, ele cumpriu diversas escalas nas operações da gigante de materiais de construção, avaliada em € 45,2 bilhões. Da sua terra natal, a Espanha, até a França e a região Ásia-Pacífico.

Desde 2021, o executivo está instalado em São Paulo, de onde comanda os negócios da empresa na América Latina. Tradicionalmente, a região representa cerca de 10% das vendas da companhia, que, nos dados mais recentes, apurou uma receita global de € 35 bilhões nos primeiros nove meses de 2024.

Em outro dado que reforça a relevância da região, o Brasil costuma figurar entre os cinco principais mercados globais da Saint-Gobain. E para se manter nesse clube seleto, o País está no centro de parte dos próximos investimentos na América Latina, com foco em produção, pesquisa e inovação.

“A Saint-Gobain tem muita confiança na América Latina”, diz Gimeno, vice-presidente sênior e CEO da Saint-Gobain para a América Latina, ao NeoFeed. “E o Brasil é, sem dúvida, o centro de gravidade da nossa presença aqui. O País joga o papel de catalisador do grupo na região.”

O grupo entende que, como um player importante nesse jogo, o Brasil já está bem atendido no que diz respeito à capacidade de produção. Hoje, a empresa mantém 58 fábricas no País e 90 na América Latina. Mas há exceções nesse campo, com abertura para investimentos seletivos em novas unidades.

Nesse contexto, a Saint-Gobain está dando andamento às negociações para o início da construção de uma nova linha de placa de gesso – material usado em construções como as paredes de drywall – no Brasil, ainda neste ano e com início de operação previsto para 2026.

Segundo Gimeno, a unidade vai demandar um aporte de “dezenas de milhões de euros”. Em 2024, o grupo inaugurou uma segunda linha em Mogi das Cruzes (SP). Com o novo projeto, sua capacidade anual de produção total no segmento deve saltar de 80 milhões para 140 milhões de metros quadrados.

O executivo não revela, porém, onde será instalada a nova planta e diz apenas que provavelmente será na região Nordeste. Mas, conforme apurou o NeoFeed, a Saint-Gobain já mantém negociações com o governo da Bahia para que a cidade de Feira de Santana abrigue o projeto.

Ainda na área fabril, a companhia está reservando espaço para investimentos em automação e digitalização em outras unidades. Além de projetos para acelerar a descarbonização dos seus processos, dentro da meta de reduzir suas emissões de carbono em 33% até 2030.

O plano de curto e médio prazo da Saint-Gobain para o Brasil também passa pela expansão do centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da companhia instalado em Capivari, cidade que fica a cerca de 400 quilômetros de São Paulo. Hoje, essa estrutura é formada por mais de 70 cientistas e a ideia é dobrar esse time nos próximos doze meses.

Javier Gimeno, vice-presidente sênior e CEO da Saint-Gobain para a América Latina

“O driver dessa expansão é a nossa necessidade de fugir do risco de comoditização dos nossos produtos”, afirma o CEO. “São produtos mais técnicos, inovadores e mais respeitosos com o meio ambiente. E que acreditamos que se traduzem rapidamente em crescimento adicional.”

A unidade é um dos seis centros de P&D do grupo no mundo e o único na América Latina. A localização e a adaptação de produtos globais para o mercado local é uma de suas atribuições. Mas essa equipe também se dedica a desenvolver inovações adotadas em outras operações da empresa.

“Esse centro tem um papel relevante em linhas e produtos em que o Brasil é reconhecido no mundo inteiro”, observa Gimeno. “Isso inclui, por exemplo, os impermeabilizantes asfálticos e as placas de fibrocimento.”

Leve e sustentável

O contexto por trás desses dois novos projetos de expansão envolve dois eixos. O primeiro segue a orientação global do grupo de reduzir sua dependência do mercado europeu e avançar nos Estados Unidos e em mercados emergentes como a América Latina e, principalmente, o Brasil.

Já o segundo vem no rastro da pegada, também global, de construção leve e sustentável. A ideia é priorizar ofertas que exijam menos recursos para produção. Além de reduzir custos e permitir instalações mais rápidas e mais fáceis, entre outras vantagens.

Gimeno diz que o portfólio atual já tem itens cuja fabricação utiliza 50% menos energia e traz ganhos de produtividade de cerca de 20%. Mas há um outro dado que sustenta essa aposta: a percepção de uma demanda cada vez maior por esses produtos e, ao mesmo tempo, a penetração ainda baixa no Brasil.

“No caso, por exemplo, das placas de gesso, o consumo no Brasil é de apenas 0,8 metro quadrado por ano. Nos Estados Unidos, são 10 metros”, diz o executivo. “Então, nós acreditamos que temos espaço para aumentar radicalmente essa taxa de penetração.”

Essa visão é o que também dá fôlego para que a Saint-Gobain atravesse o cenário macroeconômico do País, que Gimeno classifica como de “leitura difícil”, com a mescla de bons indicadores, como a queda na taxa de desemprego, com dados nada favoráveis, como a elevação da taxa de juros.

Já no campo de aquisições, ele diz que, no Brasil, a Saint-Gobain pode olhar apenas para acordos de menor porte, que complementem a oferta. O mesmo não acontece em outros países da região. No México, por exemplo, o grupo acabou de concluir a compra da Ovniver, seu maior acordo na região.

Ainda no que diz respeito aos M&As, Gimeno desconversou sobre uma possível venda da Telhanorte. Operação de varejo de materiais de construção do grupo no Brasil, a marca convive, há anos, com rumores sobre um acordo nessa direção.

“Essa é uma pergunta que está na mesa desde a minha chegada. A Saint-Gobain não ia vender e não vendeu. Mas não vai ampliar a exposição ao varejo brasileiro e vem otimizando essa rede”, diz. “E vamos dar sequência em 2025, com algumas lojas não rentáveis sendo fechadas. Mas nada brutal.”



Fonte: Neofeed

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BlackRock vê novo piso tarifário nos EUA e compara política à de 1930

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taxas impostos
Tempo de Leitura:2 Minuto, 35 Segundo


O adiamento em um mês das tarifas americanas de 25% sobre o México e o Canadá trouxe algum alívio para o mercado. Mas ainda é incerto se o governo americano manterá a alíquota sobre os produtos vizinhos.

Caso os planos avancem, segundo a BlackRock, as taxas poderiam se aproximar das praticadas pelos Estados Unidos na década de 1930 – período em que o país aumentou significativamente os preços dos produtos importados para proteger sua indústria e agricultura durante a Grande Depressão.

Esse aumento protecionista agravou a crise, desencadeando retaliações de outros países e reduzindo o comércio global. Os Estados Unidos só retomariam a abertura comercial a partir de 1934, sob o comando de Franklin D. Roosevelt.

“A chave para os mercados é entender por quanto tempo as tarifas de 25% irão durar: quanto mais tempo permanecerem, maior será o impacto nas cadeias de suprimentos”, diz a BlackRock, maior gestora do mundo, com US$ 11,6 trilhões sob gestão.

“As implicações econômicas podem ser maiores do que os efeitos diretos. Tarifas prolongadas, como as propostas, podem prejudicar o crescimento e aumentar a inflação”, complementa trecho do relatório.

Outra questão importante, alerta a gestora, é a retaliação desses países contra os Estados Unidos. “Assim como os EUA, o Canadá e o México estão posicionando as tarifas como uma questão de segurança nacional, incentivando o consumo de produtos não americanos e limitando a dependência do comércio transfronteiriço.”

Porém, os analistas da BlackRock acreditam que as tarifas de 25% serão usadas apenas como uma barganha de negociação, visto o adiamento das tarifas após o México e o Canadá aceitarem reforçar a segurança de suas fronteiras. Mas as tarifas de 10%, como as impostas à China, serão a “nova base” da economia americana, visando garantir maior arrecadação de impostos em meio a uma sequência de déficits fiscais.

Ainda que menor, a taxa de 10% não está imune a retaliações. A China, após ser taxada pelos Estados Unidos, impôs tarifas de 10% a 15% sobre produtos americanos, além de ter dado início a uma investigação antitruste contra o Google.

“As tarifas serão uma ferramenta chave do novo governo americano, como sinalizado durante a campanha presidencial.”

Diante do potencial inflacionário das políticas de Trump, a BlackRock tem recomendado a compra de ouro e mantém recomendação “underweight” para os títulos de longo prazo do Tesouro americano.

As discussões tarifárias, na avaliação da BlackRock, também devem minar a confiança do investidor no curto prazo, gerando pressões adicionais sobre o mercado americano nos próximos meses.

A gestora, no entanto, segue otimista com o desempenho das bolsas de Nova York para uma janela de 6 a 12 meses. expectativa de crescimento de lucros e da economia americana sustenta a tese, assim como a perspectiva de desregulamentação e investimentos em inteligência artificial.

“Os mercados podem se ajustar a um novo regime de tarifas de 10% se o crescimento permanecer sólido e a inflação controlada. As grandes empresas de tecnologia podem ter um bom desempenho, dados os balanços sólidos, a resiliência dos lucros e seu papel central no desenvolvimento da IA”, afirma o relatório.



Fonte: Neofeed

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