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Eleições nos EUA, câmbio e juros são combinações determinantes para portfólios no exterior

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 20 Segundo


Na quinta-feira, 27 de março, os candidatos à presidência dos Estados Unidos, Joe Biden e Donald Trump, se enfrentaram pela primeira vez no ano em um debate. E o tema da inflação, como esperado, ganhou um espaço relevante, assim como a imigração e outros temas.

“Essas eleições com certeza vão trazer volatilidade. Mesmo sendo duas tentativas de reeleição, em que se conhece muito bem os candidatos, há muito em jogo”, afirma João Scandiuzzi, estrategista-chefe de portfólio solutions do BTG Pactual, ao Wealth Point, do NeoFeed.

“Tirando o tema da industrialização, no qual eles têm opiniões muito similares de aumentar subsídios para retomar a manufatura americana, no resto são muito opostos. E a depender de quem ganhar, os EUA e o mundo terão direção contrária”.

Uma eleição de Trump, por exemplo, significaria um cenário mais complicado para China e Europa, com um dólar mais forte, além da pressão de valorização mundial com juros altos por mais tempo.

Se o exterior já oferece motivos suficientes para a valorização do dólar, o Brasil tem colocado mais lenha nessa fogueira. Ruídos políticos têm feito o mercado desconfiar da isenção da política monetária e da concretude da política fiscal, o que resulta na desvalorização do real, que ultrapassou nos últimos dias a marca de R$ 5,50.

Com esse patamar de câmbio, muitos brasileiros têm hesitado em crescer a sua alocação no exterior. Na visão de Marcelo Santucci, cohead de portfólio solutions global do BTG Pactual, esse pode ser um erro, pois no momento existem oportunidades únicas de investimento nos EUA:

“Uma alocação estrutural em moeda forte em cerca de 30%, com o tamanho a depender da necessidade de cada um, é importante. Então, quem está ainda construindo esse portfólio não deveria pensar na cotação do câmbio, mas na importância da diversificação e que, principalmente, as opções de investimento estão extremamente atraentes”.

A renda fixa americana é a principal recomendação de alocação do BTG, pelas altas taxas de juros. Em especial, o banco aposta nas subclasses de títulos públicos atrelados à inflação, Treasury Inflation-Protected Securities (TIPS), em títulos corporativos com grau de investimentos. E, mais recentemente, estão vendo oportunidades títulos corporativos high yield de mercados emergentes, que com o mesmo grau de risco estão apresentando um retorno muito maior que os bonds americanos.

Já na bolsa, que segue com valorização acima de 25% no S&P 500 e de 30% na Nasdaq, a recomendação é de cautela, com recomendação de subalocação (abaixo do nível neutro).

“A classe de renda variável, pelos juros estarem altos por mais tempo, seguimos um pouco abaixo da alocação alvo. Porém, estamos aplicando para bater o benchmark nos setores que a gente entende que façam parte dessa tese de investimento, como tecnologia e saúde”, explica Santucci.





Fonte: Neofeed

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O preço da morosidade: governo desiste de construir hidrelétrica de R$ 2,5 bilhões em Mato Grosso

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trecho do rio da UHE Castanheira
Tempo de Leitura:4 Minuto, 21 Segundo


BRASÍLIA – Depois de 13 anos de tentativas para licenciar a construção da usina hidrelétrica Castanheira, projeto de R$ 2,5 bilhões que seria construído na região nordeste do Mato Grosso, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) resolveu desistir do plano.

O NeoFeed obteve detalhes do caso, que teve seu desfecho final na sexta-feira, 13 de dezembro. A EPE, órgão que é vinculado ao Ministério de Minas e Energia, pediu o cancelamento formal de registro da usina, sob argumento de que a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) do Mato Grosso teria imposto uma série de dificuldades para licenciar a obra ao longo dos últimos anos.

Segundo a EPE, a secretaria ambiental agendou e cancelou, em dois momentos, as audiências públicas que seriam realizadas para discussão do projeto, além de não ter emitido um parecer técnico sobre o empreendimento.

Paralelamente, a construção da hidrelétrica na região norte do Mato Grosso, próximo ao Estado do Amazonas, também sofreu um revés com a Fundação Nacional do Índio (Funai). Depois de uma série de audiências e visitas a terras indígena da região, a Funai havia dado sinal verde para o projeto em 2022. Em 2023, porém, a nova diretoria da fundação suspendeu o ato anterior e colocou todo o processo em suspenso.

Ao formalizar a desistência do processo para a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a EPE relatou dezenas de encontros e pedidos sobre a usina realizados desde 2011, quando obteve autorização para elaboração dos estudos de viabilidade técnico-econômica do projeto.

Nos últimos 13 anos, conforme cálculos apresentados, a estatal diz que foram gastos mais de R$ 15,4 milhões de dinheiro público para estudar a hidrelétrica, envolvendo a mobilização de centenas de pessoas, contratações de terceiros e levantamento de dados técnicos. Tudo isso, agora, será inutilizado.

Prevista para ser erguida no rio Arinos, um dos principais afluentes no Juruena, a hidrelétrica Castanheira tinha capacidade projetada de 140 megawatts de energia, potência capaz de atender ao consumo elétrico de cerca de 1,9 milhão de pessoas, o suficiente para atender o consumo residencial de capitais como Recife (PE) ou Porto Alegre (RS).

A usina previa a construção de um reservatório de 94,7 km², nos municípios de Juara e Novo Horizonte do Norte, em Mato Grosso. De acordo com os dados técnicos, a hidrelétrica não interferia diretamente em unidades de conservação ambiental, terras indígenas ou áreas urbanas dos municípios.

“Fica evidente a complexidade de temas tratados no âmbito do licenciamento ambiental da hidrelétrica Castanheira, assim como a diversidade de interlocutores envolvidos no processo”, diz a EPE. “Por mais de uma década a EPE empenhou esforços em diálogos com os órgãos envolvidos no licenciamento.”

Em fevereiro de 2024, a Sema sinalizou que faria o arquivamento do licenciamento da usina, por causa da “inércia do interessado”. Em abril, a EPE apresentou contrapontos e pediu que a secretaria revisasse sua posição. Paralelamente, o órgão federal acionou a Casa Civil do Estado do Mato Grosso, para reforçar o interesse na obra e reclamar da “impossibilidade de debate sobre o projeto e a ausência de oportunidade de pactuar os compromissos”.

Trecho no mapa onde a usina hidrelétrica seria construída

Localização da usina na região norte do Mato Grosso, próximo ao Estado do Amazonas

Em resposta, a Casa Civil encaminhou uma manifestação da Sema, que manteve o indeferimento por “não atendimento das solicitações de estudos complementares”. Segundo a EPE, a secretaria ambiental não apresentou justificativas sobre os pontos elencados pela autarquia federal.

Sobre os estudos indígenas, a EPE afirma que ocorreram visitas a várias aldeias da região, em maio de 2022, para os povos Rikbaktsa, Kayabi, Apiaká e Munduruku. “As reuniões contaram com a participação das comunidades e principais lideranças indígenas, de profissionais da empresa de consultoria responsável pelos estudos, representantes da Funai (Sede e Regional) e da EPE”, afirma.

A Funai aprovou o Estudo de Componente Indígenas e considerou que a oitiva foi realizada com êxito. No entanto, em março de 2024, a EPE diz que “foi surpreendida”, quando “a Funai informou a revisão dos seus posicionamentos expressos em julho de 2022, sem que fossem apresentados fatos novos ou justificativa técnica para motivar tal mudança de entendimento”.

Com a desistência, a EPE afirmou que os estudos de engenharia realizados, incluindo levantamentos de campo, investigações geológicas, além das informações socioambientais e de sondagens manuais e mecânicas, estão armazenados na autarquia, mas que o material deverá ser doado ou descartado após o cancelamento do processo.

“A EPE se compromete a disponibilizar os estudos até então realizados para que a sociedade possa ter conhecimento dos dados apurados e eventualmente possam utilizá-los futuramente”, afirmou a autarquia à Aneel. “Por todos os motivos elencados não há justificativa para a EPE continuar conduzindo o processo deste projeto.”

A decisão do governo federal de colocar a obtenção da licença prévia ambiental de projetos hidrelétricos sob responsabilidade da EPE se deve, justamente, à sensibilidade do tema, principalmente quando se trata do bioma Amazônia.

Ao entrar diretamente no processo de licenciamento, o governo federal quer mostrar aos investidores que o projeto é viável e seguro. Logo, o empreendimento pode ir à leilão, porque já tem uma chancela que sinaliza a sua viabilidade. Foi tudo o que não ocorreu neste caso.



Fonte: Neofeed

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Na Novo Nordisk, uma injeção de “desânimo” para os investidores

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Na Novo Nordisk, uma injeção de
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Nos últimos anos, a farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk se acostumou a fornecer generosas injeções de ânimo aos investidores. Essas doses de otimismo vieram na esteira do sucesso do Ozempic e do Wegovy, indicados, respectivamente, para o tratamento da diabetes e da obesidade.

No apagar das luzes de 2024, a companhia está experimentando, porém, um efeito totalmente inverso à escalada proporcionada por essa dupla de “blockbusters”. E essa virada encontra uma explicação na tentativa da empresa de encontrar um sucessor para os dois medicamentos.

A Novo Nordisk divulgou um comunicado nesta sexta-feira, 20 de dezembro, com os resultados da fase três de testes para uma nova injeção experimental contra a obesidade, batizada de CagriSema. E cujos dados mostraram que os pacientes perderam menos peso do que o previsto inicialmente no estudo.

Entre outros números anunciados pela empresa, a injeção ajudou os pacientes perderem uma média de 22,7% de peso em um prazo de 68 semanas. O índice ficou abaixo do patamar de 25% que a companhia havia projetado para o medicamento, previsto para ser lançado em 2026.

Com esses indicadores, a CagriSegman ficou próxima do desempenho do Zepbound, oferta nesta mesma categoria da americana Eli Lily, já disponível no mercado e maior rival do Wegovy. Mas a performance colocou em xeque a capacidade da Novo Nordisk de se manter na dianteira desse segmento.

Em relatório citado pela agência Bloomberg, Peter Welford, analista da Jefferies, ressaltou que os investidores esperavam uma perda de peso entre 25% a 27% nos testes da CagriSema. Os resultados aquém do esperado se refletiram no mercado de capitais.

Na Bolsa de Copenhagen, as ações da Novo Nordisk chegaram a registrar uma queda de 27% nesta sexta-feira, um dos maiores tombos já registrados em um dia por uma empresa europeia. E recuavam 21,08% por volta das 15h (horário local), avaliando a empresa em 2,6 trilhões de coroas dinamarquesas (cerca de US$ 362,5 bilhões).

O preço das ações da Novo caiu até 27% após o anúncio dos resultados, atingindo seu menor nível desde agosto de 2023 em uma das maiores quedas em um dia já registradas para uma empresa europeia. Elas caíram 18,8% às 12h25 GMT.

Com essa baixa, os papéis registram uma retração próxima de 16% em 2024. Já na Bolsa de Nova York, onde a farmacêutica está avaliada em US$ 482,1 bilhões, as ações recuavam 20,78% nas negociações do pre-market.

A expectativa em torno da CagriSema se justifica pelo fato de o medicamento ser a aposta da Novo Nordisk para lidar com o fim da patente do Wegovy, no início da próxima década, e a concorrência crescente na categoria, que tem previsão de movimentar cerca de US$ 130 bilhões até 2030.

Principal rival da Novo Nordisk, a própria Eli Lilly está testando uma nova geração de medicamento contra a obesidade, que, em um estudo realizado em 2023, apresentou uma melhor performance, com um índice de perda de peso dos pacientes de até 24%.

Em mais um provável efeito colateral do desapontamento causado pela farmacêutica dinamarquesa, as ações da Eli Lilly registravam alta de 7,20% nas negociações do pré-market na bolsa de valores americana. A empresa está avaliada em US$ 681,2 bilhões.

Na contramão desses números, Martin Holst Lange, vice-presidente executivo de desenvolvimento da Novo Nordisk ressaltou em nota que a empresa está “encorajada” pelo perfil de perda de peso contabilizado nos testes.

O executivo observou que, a partir dos insights obtidos no estudo, a empresa planeja explorar ainda mais o “potencial adicional de perda de peso da CagriSema”. E acrescentou que os resultados da próxima fase de testes são esperados para o primeiro semestre de 2025.



Fonte: Neofeed

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EXCLUSIVO: Gigante americana compra o controle da Clear Aligner

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EXCLUSIVO: Gigante americana compra o controle da Clear Aligner
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Fabricante de alinhadores dentais transparentes, a brasileira CA Clear Aligner atraiu uma série de investidores desde que chegou ao mercado, em 2015. Entre eles, Renato Velloso, cofundador da Odontoprev, e Tarek Farahat, ex-CEO da P&G na América Latina e ex-chairman da JBS.

Agora, a dupla e seus pares vão ter companhia. Avaliada em US$ 8,5 bilhões na Nasdaq, a Henry Schein, gigante americana de distribuição de suprimentos e equipamentos médicos e odontológicos, está assumindo o controle da empresa. A informação foi antecipada com exclusividade ao NeoFeed.

No acordo, cujos termos financeiros e de participação não foram revelados, os demais investidores da CA Clear Aligner seguem na operação. A lista inclui, entre outros nomes, Luiz Chacon Filho, fundador da SuperBAC, de biotecnologia, e Antonio Luiz Droghetti, ex-CEO da Lifemed.

“A relevância que a Henry Schein tem entre os dentistas é absurda. Isso vai além das próprias operadoras, das quais, uma eu cofundei”, diz Renato Velloso, sócio da CA Clear Aligner. “Nós já temos cerca de 6 mil dentistas clientes. O que faltava era justamente um canal de distribuição relevante.”

Na outra ponta, o grupo americano já vinha buscando um ativo para ingressar nesse espaço no Brasil há cerca de cinco anos. E, de lá para cá, viu o apetite pelo mercado ortodôntico, considerado o mais valioso da odontologia, ser alimentado pelo avanço dos alinhadores dentais no País.

“Em 2024, esse segmento vai movimentar R$ 1,5 bilhão em sell-out no Brasil. E a projeção é chegar a US$ 1 bilhão em três a quatro anos”, diz Henrique Mendes, vice-presidente de tecnologia dental e projetos especiais da Henry Schein, que traça uma meta a partir do acordo.

“A Clear Aligner já está no top five desse mercado”, afirma. “Nosso objetivo é crescer dez vezes mais já em 2025 e assumir rapidamente a terceira ou a segunda posição do segmento.”

A meta de curto prazo indica que a CA Clear Aligner, agora turbinada pela Henry Schein, está com a “faca nos dentes” para avançar no mercado brasileira. Mas sua grande corrida, de fato, é entrar no páreo pela liderança do segmento no País, hoje nas mãos de outra gigante americana, a Align Technology.

Fundada em 1997, a Align Technology foi a pioneira no mercado de alinhadores dentais, com a marca Invisalign. Avaliada em US$ 15,9 bilhões e dona de uma receita de US$ 978 milhões no terceiro trimestre de 2024, a empresa abriu capital na Nasdaq em 2001 e, três anos depois, desembarcou no Brasil.

A Henry Schein traz um bom fôlego para a CA Clear Aligner nessa disputa. Fundada em 1932 e listada desde 1995, a empresa tem presença em 33 países e mais de um milhão de clientes. E apurou uma receita de US$ 3,1 bilhões no terceiro trimestre, sendo US$ 1,85 bilhão no segmento dental.

Embora não revele dados locais, é fato que o Brasil está cada vez mais inserido nesse mapa. No País, entre outros M&As, o grupo comprou a distribuidora Dental Cremer, de distribuição, em 2017, e a S.I.N., fabricante de implantes dentários, em 2023, em uma transação estimada em R$ 1,5 bilhão.

Alinhamento com a verticalização

Juntamente com o potencial do mercado brasileiro, outra questão que contribuiu para que a CA Clear Aligner se tornasse a mais nova peça dessa coleção foi o seu modelo verticalizado. Isso inclui desde a produção em sua fábrica em São Paulo até os softwares e demais tecnologias proprietárias.

“O que brilhou muito nossos olhos foi essa verticalização e o fato de que eles já tinham um processo fabril criado, com domínio da matéria-prima e um controle de produção muito apurado”, diz Mendes. “Além do diferencial técnico e do conhecimento deles em alinhadores.”

Velloso, por sua vez, destaca outra vantagem nesse modelo. “A Invisalign, por exemplo, não tem fábrica no Brasil”, afirma. “E nós, por conta desse formato, conseguimos atender todo o mercado brasileiro, em um prazo de dois a sete dias.”

Essa estratégia começou a ser viabilizada em 2015, quando Rolf Faltin, sócio-fundador e diretor clínico da CA Clear Aligner, fechou um acordo exclusivo de licenciamento de tecnologias e fornecimento de matérias-primas com a alemã Scheu Dental Tecnology.

O contrato com o grupo, cujo chairman, Christian Scheu, também investe na CA Clear Aligner, é válido por vinte anos, renováveis automaticamente.

“Existem inúmeros concorrentes que usam matéria-prima de um fornecedor, softwares de outra empresa e equipamentos de uma terceira companhia”, afirma Faltin. “A grande diferença é que temos tudo isso dentro de casa.”

Além de recursos como equipamentos de impressão em 3D e softwares que planejam, antecipam e personalizam todo o tratamento do paciente, outra aposta da CA Clear Aligner é a aplicação de uma técnica com três alinhadores, contra a média de um ou dois do mercado.

“A Clear Aligner consegue reduzir o prazo de tratamento em 40% em relação à concorrência”, diz Mendes. “E, por consequência, entregar uma economia na faixa de 30% a 40% em custos clínicos, algo que, no Brasil, faz ainda mais sentido, por ser um mercado muito sensível ao preço.”

Um dos primeiros focos com a entrada da Henry Schein na operação é um rebranding da CA Clear Aligner. A nova marca será apresentada oficialmente durante o CIOSP, principal congresso de odontologia da América Latina, que será realizado no fim de janeiro em São Paulo.

Além do acesso à sua base de dentistas, cujo número não é revelado, o grupo americano vai estender o acesso à sua plataforma de treinamentos técnicos e de gestão de clínicas aos clientes da empresa brasileira.

É outra etapa, porém, que melhor retrata o combustível que será fornecido na “perseguição” à Align Technology e à Invisalign. A nova sócia já está colocando os mais de 2,2 mil funcionários do seu time dedicados unicamente à distribuição no Brasil à disposição da CA Clear Aligner.

“Temos uma capilaridade dedicada e, principalmente, uma área de vendas muito forte”, afirma Mendes. “Isso vai nos permitir avançar nesse mercado com bastante velocidade.”





Fonte: Neofeed

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