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Francis Ford Coppola, diretor de ‘O Poderoso Chefão’, estreia ‘Megalopolis’ no Festival de Cannes

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Com chapéu de palha e bengala na mão, o cineasta subiu as escadas em Cannes para a estreia do filme; Coppola declarou em entrevistas que há 40 anos pensa nesta obra, que já reescreveu diversas vezes

Sameer Al-Doumy/AFPFrancis Ford Coppola
A música de “O Poderoso Chefão” tocava enquanto a lenda de Hollywood posava para fotógrafos

O cineasta Francis Ford Coppola estreou nesta quinta-feira (16) seu novo filme, “Megalopolis”, no Festival de Cannes, onde disputa a Palma de Ouro. Com chapéu de palha e bengala na mão, o lendário diretor de 85 anos subiu as escadas em Cannes para a estreia do filme. A música de “O Poderoso Chefão” tocava enquanto a lenda de Hollywood posava para fotógrafos, de braços dados com sua neta, Romy Mars, filha da também cineasta Sofia Coppola. Dentro da sala, ouviram-se aplausos estrondosos antes de as luzes se apagarem.

Apresentado como um filme de ficção científica de 2 horas e 18 minutos, projetado em tela IMAX, “Megalopolis” gira em torno de um ambicioso arquiteto (Adam Driver) enfrentando o prefeito de uma grande cidade (Giancarlo Esposito). Os dois atores, além de Jon Voight, Shia Labeouf, Laurence Fishburne, Aubrey Plaza, Talia Shire (irmã de Coppola), outros nomes importantes do elenco, também subiram as escadas. “Acho admirável que este homem de 85 anos se comporte como um cineasta independente, como um artista que quer vir mostrar o seu trabalho. Cannes é importante para ele e ele é importante para Cannes”, destacou recentemente Thierry Frémaux, diretor-geral do Festival.

Para “Megalopolis”, o diretor precisou hipotecar parte de suas propriedades. O orçamento do filme girou em torno de 120 milhões de dólares (R$ 615 milhões na cotação atual). Coppola declarou em entrevistas que há 40 anos pensa nesta obra, que já reescreveu diversas vezes. Em “Megalopolis”, Coppola traça a história como uma parábola: Nova York como a Roma republicana, os Estados Unidos como um império em decadência.

As alusões à história clássica do Império Romano são constantes, especialmente à história de Catilina, um político com uma reputação sangrenta que viveu entre 108 e 62 a.C. Há, ainda, monólogos de Shakespeare, um pouco de latim, combates de gladiadores, reflexões sobre a história norte-americana, números musicais e um truque inesperado, uma artimanha que só poderia sair do chapéu de um gênio, e que torna “Megalopolis” um filme realmente difícil de distribuir pelo mundo todo.

Saiba mais sobre o diretor

Figura emblemática da nova Hollywood, Francis Ford Coppola tem em sua filmografia alguns dos maiores sucessos de crítica do século XX. “A Conversação” (1974) e “Apocalypse Now” (1979) lhe valeram duas Palmas de Ouro e “Megalopolis” volta a concorrer ao prêmio nesta edição. Diretor de obras-primas como “Apocalypse Now”, com o qual conquistou sua segunda Palma de Ouro há 45 anos, Francis Ford Coppola é um dos cineastas americanos mais venerados, conhecido por ser o autor da épica saga mafiosa “O Poderoso Chefão” e de um dos filmes de guerra mais impactantes da história, “Apocalypse Now”.

Coppola esteve na vanguarda do movimento conhecido como Nova Hollywood nas décadas de 1960 e 1970, ao lado de outros gigantes do cinema, como Steven Spielberg e Martin Scorsese. Juntos, eles desafiaram os limites dos grandes estúdios, que dominavam o negócio cinematográfico há décadas. Esse ítalo-americano criado no distrito de Queens, em Nova York, é conhecido por ser combativo, difícil e, às vezes, frustrado por sua própria ambição. Aos 36 anos, já havia ganhado cinco Oscars.

Momento de nostalgia 

Cannes viveu um momento de nostalgia que se repetirá várias vezes nesta 77ª edição, já que, além de Coppola, há vários mestres de sua geração, dentro e fora da competição oficial. Paul Schrader, diretor de “Gigolô Americano”, de 77 anos, concorre com “Oh, Canada”, também estrelado por Richard Gere.

George Lucas, que acaba de completar 80 anos, receberá a Palma de Ouro honorária, assim como Meryl Streep, de 74 anos, homenageada no dia de abertura do festival. George Miller, criador de “Mad Max”, apresentou na quarta-feira (15), fora da competição, “Furiosa”, mais um capítulo da saga.

Coppola ganhou sua primeira Palma de Ouro em 1974 com “A Conversação”. Seu legado não é apenas visual. Ele faz parte de uma geração que mudou a forma de financiar o cinema em relação à época dos grandes estúdios. O diretor da trilogia “O Poderoso Chefão” filmou seu longa anterior, “Twixt”, em 2011.

*Com informações da AFP





Fonte: Jovem Pan

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Preta Gil mostra encontro com neta no hospital: ‘Faz eu me sentir mais viva’

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Cantora divulgou um vídeo em que aparece mexendo no celular, quando Sol de Maria, filha do músico Francisco Gil, aparece de surpresa no hospital onde Preta faz tratamento para um câncer que voltou em quatro lugares

Reprodução/Instagram/@pretagil Preta Gil recebeu visita surpresa da neta, Sol de Maria, no hospital
‘Ela é um dos motivos da minha força’, escreveu Preta Gil nas redes sociais

A cantora Preta Gil publicou uma surpresa emocionante que recebeu no hospital. Ela teve a visita da neta, Sol de Maria, filha do músico Francisco Gil. Preta teve de retomar o tratamento contra o câncer após a doença ser detectada em quatro lugares diferentes de seu corpo. “Ela é um dos motivos da minha força, ela faz eu me sentir mais viva”, escreveu a cantora sobre Sol. No vídeo, Preta aparece mexendo no celular, quando, de surpresa, a neta faz uma visita. Na sequência, a menina aparece declamando um texto teatral.

A cantora comunicou que retomaria o tratamento contra o câncer no fim do mês passado e, dias depois, contou que a doença havia “voltado” em quatro lugares diferentes. Segundo a artista, o câncer foi detectado em dois linfonodos, no peritônio – com uma metástase – e no ureter – com um nódulo. O diagnóstico veio enquanto Preta realizava exames periódicos na etapa de remissão da doença no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

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“[O diagnóstico] é mais comum do que a gente imagina, mas é sempre um grande susto”, disse. A cantora foi diagnosticada com a doença no início do ano passado após passar mal em sua casa no Rio de Janeiro. Em dezembro, ela celebrou o fim do tratamento após a reconstrução de parte do trato intestinal, mas ressaltou que continuaria em processo de reabilitação e acompanhamento médico por cinco anos.

Confira post de Preta Gil

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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Show de Arthur Verocai no Coala Festival é cancelado após músico sofrer queda em passagem de som

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O maestro e pianista de 79 anos seria uma das atrações do festival de música neste sábado (7) em São Paulo; segundo a organização, Verocai foi socorrido e encaminhado para um hospital

Wilton Junior/Estadão ConteúdoO maestro Arthur Verocai
Arthur Verocai em sua casa em Santa Tereza, no Rio de Janeiro, em foto de 2016

Arthur Verocai, maestro e pianista de 79 anos que seria uma das atrações do Coala Festival sofreu uma queda durante a passagem de som do evento e teve seu show cancelado neste sábado (7). O fato ocorreu nos bastidores do Auditório Simon Bolívar, no Memorial da América Latina, em São Paulo, onde o evento é realizado. Segundo a organização do Coala Festival, Verocai foi imediatamente socorrido e encaminhado para um hospital. Ainda não há mais informações sobre o estado de saúde do músico.

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Leia nota do festival

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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Almodóvar ganha Leão de Ouro do Festival de Veneza e ‘Ainda Estou Aqui’, com Fernanda Torres, leva melhor roteiro

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Brady Corbet levou prêmio de melhor diretor, enquanto Nicole Kidman e Vincent Lindon ganharam como melhor atriz e ator, respectivamente; veja lista completa abaixo

ReproduçãoAinda Estou Aqui
Fernanda Torres em atuação elogiada em Veneza por ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, aplaudido por 9 minutos e 46 segundos no festival

O Festival de Veneza chegou à sua 81ª edição em 2024 e teve seus resultados divulgados na cerimônia de encerramento neste sábado (7). O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, com direção de Walter Salles, foi anunciado entre os vencedores, na categoria de melhor roteiro, assinado por Murilo Hauser e Heitor Lorega. Já o Leão de Ouro ficou para o trabalho mais recente de Pedro Almodóvar, “La Habitación de Al Lado”.

No evento de hoje são confirmados os ganhadores das principais categorias, além dos premiados na mostra Horizons. Brady Corbet levou como melhor diretor, enquanto Nicole Kidman e Vincent Lindon ganharam como melhor atriz e ator, respectivamente. Outros prêmios já foram entregues anteriormente, inclusive o GdA Director’s Award, prêmio máximo da Giornate degli Autori (Jornada dos Autores), principal mostra paralela do Festival de Veneza, que ficou com o drama brasileiro Manas, da cineasta Marianna Brennand.

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Saiba mais sobre “Ainda Estou Aqui”

“Ainda Estou Aqui” é um filme dirigido por Walter Salles, e que conta também com Fernanda Montenegro e Selton Mello. Foi aplaudido por 9 minutos e 46 segundos em sua exibição no Festival de Veneza.

O longa fala sobre o sequestro de Rubens Paiva durante ditadura militar (1964-1985), com foco também na figura de sua mulher, Eunice Paiva. A obra é baseada em livro homônimo de seu filho, Marcelo Rubens Paiva.

A dupla de roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega já havia chamado atenção quando trabalhou junto a Karim Aïnouz no roteiro de “Marinheiro das Montanhas” (2021), exibido e aplaudido no festival de Cannes há três anos.

Vencedores do Festival de Veneza de 2024:

Melhor filme (Leão de Ouro): La habitación de al lado, de Pedro Almodóvar
Grande Prêmio do Júri: Vermiglio, de Maura Delpero
Melhor diretor (Leão de Prata): Brady Corbet, por The Brutalist
Prêmio especial do júri: April, de Dea Kulumbegashvili
Melhor roteiro: Murilo Hauser e Heitor Lorega, por Ainda Estou Aqui
Melhor atriz (prêmio Coppa Volpi): Nicole Kidman, por Babygirl
Melhor ator (prêmio Coppa Volpi): Vincent Lindon, por The Quiet Son
Melhor ator jovem (prêmio Marcello Mastroianni): Paul Kirchner, por And their Children After Them

Vencedores da mostra Horizons (curta-metragem) Festival de Veneza em 2024:

Melhor filme: The New Year That Never Came, de Bogdan Muresanu
Melhor diretor: Sarah Friedland, por Familiar Touch
Prêmio do Júri: One of Those Days When Hemme Dies, de Murat Firatoglu
Melhor atriz: Kathleen Chalfant, por Familiar Touch
Melhor ator: Francesco Gheghi, por Família
Melhor roteiro: Happy Holidays, de Scandar Copti
Melhor curta-metragem: Who Loves the Sun, de Arshia Shakiba

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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