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‘O Sequestro do Papa’: uma obra-prima cinematográfica de Marco Bellocchio

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Tempo de Leitura:3 Minuto, 25 Segundo


Bellocchio nos brinda com uma narrativa grandiosa, explorando o poder da Igreja e o drama de uma família no século XIX; filme estreia nesta quinta-feira (11) nos cinemas brasileiros

Divulgação/Pandora FilmesCópia de 02.RAPITO_di_Marco_Bellocchio_nella foto Paolo Pierobon e Enea Sala_ph Anna Camerlingo_DSC5099_
Edgardo Mortara e o dilema entre fé e família em um épico visualmente deslumbrante

Marco Bellocchio, um dos grandes mestres do cinema italiano, retorna com “O Sequestro do Papa”, uma obra que combina grandiosidade visual e profundidade emocional. O filme mergulha na história verídica de Edgardo Mortara, um garoto judeu que, em 1851, foi arrancado de sua família pelo regime papal de Pio IX, após ser batizado em segredo. Desde os primeiros minutos, a magnitude da produção é evidente. Bellocchio recria a Itália do século XIX com uma precisão impressionante, transportando o espectador para uma época onde a opulência dos cenários e a riqueza dos figurinos são tão impactantes quanto a própria narrativa. A atenção meticulosa aos detalhes desde as roupas de época até os grandiosos palácios confere ao filme uma autenticidade rara.

Cópia de Rapito di Marco Bellocchio_nella foto Barbara Ronchi e Enea Sala ph Anna Camerlingo_DSC4175

Bellocchio, sempre um crítico sagaz da influência religiosa na sociedade, utiliza o caso de Mortara para explorar temas complexos de poder e identidade. O filme se destaca não apenas pela sua construção histórica, mas também pelo seu estilo operístico. Bellocchio adota uma abordagem cinematográfica clássica, evocando a sensação de assistir a uma ópera em cada cena. A trilha sonora, composta por uma orquestra exuberante, acompanha cada emoção dos personagens, amplificando os sentimentos e adicionando camadas de profundidade à narrativa.

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Os personagens são retratados com uma intensidade dramática que beira o teatral. Paolo Pierobon, como Papa Pio IX, entrega uma performance poderosa, carregada de nuances e complexidade. Ele encarna o antagonismo de maneira quase caricatural, mas com uma gravidade que reforça a crítica de Bellocchio à autoridade eclesiástica. Do outro lado, o jovem Edgardo Mortara, interpretado por Enea Sala na infância e Leonardo Maltese na juventude, é o retrato da inocência perdida e da luta desesperada de uma criança arrancada de seu mundo.

Cópia de Rapito di Marco Bellocchio_nella foto Paolo Pierobon e Filippo Timi_ph Anna Camerlingo_DSC3400

Paolo Pierobon e Filippo Timi em cena do filme ‘O Sequestro do Papa’

Uma das cenas mais memoráveis do filme é a transformação de uma estátua de Jesus em um homem real, que desce da cruz e caminha pela igreja, simbolizando a esperança e a redenção em meio à opressão. Essa cena mostra a capacidade de Bellocchio de mesclar o real com o simbólico. Apesar de sua grandiosidade, “O Sequestro do Papa” não é isento de críticas, a abordagem de Bellocchio pode parecer excessivamente maniqueísta, com uma clara divisão entre o bem e o mal. A narrativa se ressente de uma maior sutileza, muitas vezes entregando ao público uma visão simplista dos eventos.

O título brasileiro, “O Sequestro do Papa”, pode ser enganador, sugerindo que o líder religioso foi a vítima do sequestro, quando na verdade a história gira em torno de Edgardo Mortara. Esse título sensacionalista parece uma tentativa de atrair um público maior, mas não faz jus à complexidade da trama.  A produção foi indicada em 11 categorias no Davi di Donatello, entre elas, melhor filme, diretor e roteiro adaptado, e venceu nas categorias melhor figurino, maquiagem e cabelo.

Em resumo, “O Sequestro do Papa” é uma obra essencial para os amantes do cinema que apreciam uma narrativa profunda e uma produção luxuosa. Bellocchio, com sua visão artística única, entrega um filme que permanecerá na memória dos espectadores por muito tempo. O longa estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (11), com distribuição da Pandora Filmes.

Confira o trailer abaixo:





Fonte: Jovem Pan

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Preta Gil mostra encontro com neta no hospital: ‘Faz eu me sentir mais viva’

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Cantora divulgou um vídeo em que aparece mexendo no celular, quando Sol de Maria, filha do músico Francisco Gil, aparece de surpresa no hospital onde Preta faz tratamento para um câncer que voltou em quatro lugares

Reprodução/Instagram/@pretagil Preta Gil recebeu visita surpresa da neta, Sol de Maria, no hospital
‘Ela é um dos motivos da minha força’, escreveu Preta Gil nas redes sociais

A cantora Preta Gil publicou uma surpresa emocionante que recebeu no hospital. Ela teve a visita da neta, Sol de Maria, filha do músico Francisco Gil. Preta teve de retomar o tratamento contra o câncer após a doença ser detectada em quatro lugares diferentes de seu corpo. “Ela é um dos motivos da minha força, ela faz eu me sentir mais viva”, escreveu a cantora sobre Sol. No vídeo, Preta aparece mexendo no celular, quando, de surpresa, a neta faz uma visita. Na sequência, a menina aparece declamando um texto teatral.

A cantora comunicou que retomaria o tratamento contra o câncer no fim do mês passado e, dias depois, contou que a doença havia “voltado” em quatro lugares diferentes. Segundo a artista, o câncer foi detectado em dois linfonodos, no peritônio – com uma metástase – e no ureter – com um nódulo. O diagnóstico veio enquanto Preta realizava exames periódicos na etapa de remissão da doença no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

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“[O diagnóstico] é mais comum do que a gente imagina, mas é sempre um grande susto”, disse. A cantora foi diagnosticada com a doença no início do ano passado após passar mal em sua casa no Rio de Janeiro. Em dezembro, ela celebrou o fim do tratamento após a reconstrução de parte do trato intestinal, mas ressaltou que continuaria em processo de reabilitação e acompanhamento médico por cinco anos.

Confira post de Preta Gil

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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Show de Arthur Verocai no Coala Festival é cancelado após músico sofrer queda em passagem de som

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O maestro e pianista de 79 anos seria uma das atrações do festival de música neste sábado (7) em São Paulo; segundo a organização, Verocai foi socorrido e encaminhado para um hospital

Wilton Junior/Estadão ConteúdoO maestro Arthur Verocai
Arthur Verocai em sua casa em Santa Tereza, no Rio de Janeiro, em foto de 2016

Arthur Verocai, maestro e pianista de 79 anos que seria uma das atrações do Coala Festival sofreu uma queda durante a passagem de som do evento e teve seu show cancelado neste sábado (7). O fato ocorreu nos bastidores do Auditório Simon Bolívar, no Memorial da América Latina, em São Paulo, onde o evento é realizado. Segundo a organização do Coala Festival, Verocai foi imediatamente socorrido e encaminhado para um hospital. Ainda não há mais informações sobre o estado de saúde do músico.

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Leia nota do festival

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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Almodóvar ganha Leão de Ouro do Festival de Veneza e ‘Ainda Estou Aqui’, com Fernanda Torres, leva melhor roteiro

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Brady Corbet levou prêmio de melhor diretor, enquanto Nicole Kidman e Vincent Lindon ganharam como melhor atriz e ator, respectivamente; veja lista completa abaixo

ReproduçãoAinda Estou Aqui
Fernanda Torres em atuação elogiada em Veneza por ‘Ainda Estou Aqui’, de Walter Salles, aplaudido por 9 minutos e 46 segundos no festival

O Festival de Veneza chegou à sua 81ª edição em 2024 e teve seus resultados divulgados na cerimônia de encerramento neste sábado (7). O filme brasileiro “Ainda Estou Aqui”, com direção de Walter Salles, foi anunciado entre os vencedores, na categoria de melhor roteiro, assinado por Murilo Hauser e Heitor Lorega. Já o Leão de Ouro ficou para o trabalho mais recente de Pedro Almodóvar, “La Habitación de Al Lado”.

No evento de hoje são confirmados os ganhadores das principais categorias, além dos premiados na mostra Horizons. Brady Corbet levou como melhor diretor, enquanto Nicole Kidman e Vincent Lindon ganharam como melhor atriz e ator, respectivamente. Outros prêmios já foram entregues anteriormente, inclusive o GdA Director’s Award, prêmio máximo da Giornate degli Autori (Jornada dos Autores), principal mostra paralela do Festival de Veneza, que ficou com o drama brasileiro Manas, da cineasta Marianna Brennand.

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Saiba mais sobre “Ainda Estou Aqui”

“Ainda Estou Aqui” é um filme dirigido por Walter Salles, e que conta também com Fernanda Montenegro e Selton Mello. Foi aplaudido por 9 minutos e 46 segundos em sua exibição no Festival de Veneza.

O longa fala sobre o sequestro de Rubens Paiva durante ditadura militar (1964-1985), com foco também na figura de sua mulher, Eunice Paiva. A obra é baseada em livro homônimo de seu filho, Marcelo Rubens Paiva.

A dupla de roteiristas Murilo Hauser e Heitor Lorega já havia chamado atenção quando trabalhou junto a Karim Aïnouz no roteiro de “Marinheiro das Montanhas” (2021), exibido e aplaudido no festival de Cannes há três anos.

Vencedores do Festival de Veneza de 2024:

Melhor filme (Leão de Ouro): La habitación de al lado, de Pedro Almodóvar
Grande Prêmio do Júri: Vermiglio, de Maura Delpero
Melhor diretor (Leão de Prata): Brady Corbet, por The Brutalist
Prêmio especial do júri: April, de Dea Kulumbegashvili
Melhor roteiro: Murilo Hauser e Heitor Lorega, por Ainda Estou Aqui
Melhor atriz (prêmio Coppa Volpi): Nicole Kidman, por Babygirl
Melhor ator (prêmio Coppa Volpi): Vincent Lindon, por The Quiet Son
Melhor ator jovem (prêmio Marcello Mastroianni): Paul Kirchner, por And their Children After Them

Vencedores da mostra Horizons (curta-metragem) Festival de Veneza em 2024:

Melhor filme: The New Year That Never Came, de Bogdan Muresanu
Melhor diretor: Sarah Friedland, por Familiar Touch
Prêmio do Júri: One of Those Days When Hemme Dies, de Murat Firatoglu
Melhor atriz: Kathleen Chalfant, por Familiar Touch
Melhor ator: Francesco Gheghi, por Família
Melhor roteiro: Happy Holidays, de Scandar Copti
Melhor curta-metragem: Who Loves the Sun, de Arshia Shakiba

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira





Fonte: Jovem Pan

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