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Positivo incorpora Algar Tech MSP e vê “loja completa” em infraestrutura de TI

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Positivo incorpora Algar Tech MSP e vê
Tempo de Leitura:4 Minuto, 29 Segundo


A Positivo Tecnologia concluiu os trâmites para a aquisição da unidade de serviços gerenciados de TI do Grupo Algar, a Algar Tech MSP. O fato relevante foi publicado na manhã de segunda-feira, 3 de junho. Essa é a maior compra feita pela companhia em 35 anos de história.

Após o cumprimento das condições precedentes, incluindo a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e outros órgãos antitruste, considerando a presença da Algar Tech MSP na América Latina, a Positivo parte agora para integrar as operações com sua unidade de serviços de infraestrutura de TI, vendo que está com a “loja completa” para crescer sua presença num mercado que, apenas no Brasil, é da ordem de R$ 51 bilhões.

“Nós nos tornamos agora um one stop shop para infraestrutura de TI”, diz Helio Bruck Rotenberg, CEO e um dos fundadores da Positivo, ao NeoFeed. “Qualquer CIO que quiser falar de infraestrutura de TI, ele encontra o que quiser dentro da nossa empresa. Não tem nada que a gente não faça”

Para adquirir a Algar Tech MSP, a Positivo fechou, em março deste ano, um acordo para pagar um total de R$ 235 milhões. Deste montante, R$ 190 milhões foram pagos no fechamento da transação e o valor remanescente de R$ 45 milhões será desembolsado 12 meses após a data de conclusão da aquisição, condicionada ao atingimento de determinadas metas financeiras e operacionais.

O negócio representa um salto da Positivo no segmento de infraestrutura de TI. Com a incorporação, a receita da unidade de serviços e soluções de TI passa de uma participação de 8% da receita total, para aproximadamente 18% já em 2024, com Rotenberg vendo a possibilidade de atingir 20% nos próximos dois a três anos almejados pela companhia.

Nos 12 meses encerrados em setembro, a Algar Tech MSP teve uma receita bruta de R$ 459 milhões, enquanto o Ebitda, no mesmo período, foi de R$ 56 milhões, com margem de 13,4%. “Se tiver espaço para chegar a 25% da receita total, melhor ainda, mas não deve ser mais do que isso, porque faturamos muito em hardware, não adianta dizer que serviços será muito forte”, diz Rotenberg.

Neste primeiro momento, a Algar Tech MSP permanecerá como uma operação independente, diante da necessidade da empresa “cortar o cordão umbilical” com a Algar e seus sistemas, para garantir que os serviços prestados aos clientes não sejam prejudicados.

A Algar Tech MSP atende mais de 160 grandes clientes corporativos no Brasil e exterior, estando presente em 16 países da América Latina, sendo três destes com escritórios próprios – México, Colômbia e Argentina, com cerca de 20% do faturamento vindo de fora. Já a Positivo atende cerca de 1 mil, principalmente de médio e grande porte no Brasil.

Segundo Rotenberg, os primeiros seis a oito meses serão dedicados à transferência operacional, se juntando à estrutura da Positivo. A incorporação não é uma tarefa simples, como se vê pela quantidade de pessoas que serão agregadas. A operação dobra a quantidade de funcionários – a Positivo conta com quase 4,5 mil colaboradores e deve absorver quase 4,5 mil novos funcionários.

As sinergias entre Positivo e Algar

Os principais esforços no período estarão voltados à captura de sinergias do lado comercial, com troca de serviços entre as partes. Um dos argumentos para a aquisição é a possibilidade da realização de cross selling de produtos, considerando a complementaridade de ofertas.

Segundo Rotenberg, a Algar Tech MSP tem bastante experiência na parte de prestação de serviços de gerenciamento de nuvem e infraestrutura de TI, nas coisas consideradas mais “centrais”, enquanto a Positivo trabalha com oferta de hardware e serviços como suporte técnico em equipamentos de informática. A operação também abre caminho para a Positivo vender hardwares aos clientes da Algar Tech MSP, como computadores e servidores.

“Mas tudo será feito com calma, sem afobação”, diz Rotenberg, sem oferecer estimativas de quanto espera obter em sinergias comerciais.

Já a presença da Algar Tech MSP em países da América Latina veio “de brinde”, segundo o CEO da Positivo, mas representa uma oportunidade da empresa levar seus serviços para esses países. A empresa atualmente tem atuado na Argentina com computadores “Neste momento, é fortalecer o posicionamento onde a Algar Tech MSP está do que expandir a outras geografias, levando um composto diferente de produtos e serviços”, diz Rotenberg.

A aquisição da Algar TI faz parte do processo de diversificação das fontes de receita da Positiva, iniciado em 2017, visando reduzir a dependência com venda de computadores e com o canal de varejo. “Continuamos sendo a companhia que informatiza a classe C do Brasil, com muito orgulho, mas resolvemos não depender somente disso”, diz Rotenberg.

A companhia definiu nove áreas para avançar, desde venda de computadores para o setor corporativo, passando por máquinas de pagamento, internet das coisas para residências até a parte de serviços para empresas, apostando tanto em crescimento orgânico quanto M&As.

Segundo Rotenberg, o momento agora é de olhar para dentro da operação, visando integrar a Algar Tech MSP e SecuriCenter, distribuidora de produtos de segurança comprada em junho de 2023, o que significa dar um tempo em operações de fusões e aquisições.

“Já fizemos os M&As necessários para o nosso crescimento. Não estou dizendo que não vamos olhar se surgir alguma coisa boa, mas estrategicamente fizemos o que precisávamos, estamos completos”, diz.





Fonte: Neofeed

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Vita faz novo investimento e mira R$ 30 bilhões em consultoria até 2026

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Vita faz novo investimento e mira R$ 30 bilhões em consultoria até 2026
Tempo de Leitura:3 Minuto, 16 Segundo


A aceleradora de Multi-Family Offices (MFO) Vita Investimentos fez uma aquisição de uma fatia minoritária na Consist, MFO com atuação em São Paulo, capital e Interior do Estado.

Essa é a 14ª investida da empresa desde 2022 e o seu ecossistema de consultorias já soma R$ 3,5 bilhões. O objetivo é chegar até 2026 com cerca de 35 operações e R$ 30 bilhões sob consultoria.

Fundada em 2020 e comandada por Renato Riga e Alexandre Latuf, a Consist possui cerca de R$ 250 milhões em ativos sob consultoria (AUC), com clientes de patrimônio médio de R$ 7 milhões (sobretudo, empresários) e operações em Sorocaba e São Carlos, além de São Paulo.

“A parceria com a Consist representa mais um passo na missão da Vita de consolidar consultorias independentes em um ambiente de colaboração e inovação tecnológica”, afirma Ricardo Guimarães, sócio da Vita, em entrevista ao NeoFeed.

Para Renato Riga, sócio da Consist, a parceria traz ganhos tecnológicos, diminuindo custos e burocracias, o que amplia o foco no atendimento e coloca a empresa em um ambiente de troca de informações.

“Há uma questão de intercâmbio de melhores práticas, tanto pelo contato com a equipe da própria Vita quanto das demais investidas, o que, por sua vez, resultará em benefícios para o cliente final”, explica.

A Vita é uma aceleradora de Multi-Family Offices oferecendo suporte em tecnologia, inteligência de mercado e desenvolvimento comercial para consultorias independentes, com operações no Brasil e nos Estados Unidos, inspirada na americana Focus Financial Partners.

Na visão da empresa, menos maduro, o mercado de consultoria no Brasil tem mais dificuldade de se desenvolver do que nos Estados Unidos, por não oferecer soluções para se plugar de forma independente. A infraestrutura tecnológica ficou a cargos de bancos e corretoras, que preferem atuar no modelo de assessoria de investimento para ter uma rentabilidade maior e mais controle sobre o cliente.

No entanto, nos últimos anos do pós pandemia, muitas casas apostaram nesse modelo e surgiram diversas consultorias, que hoje percebem que precisam ser grandes e ter estrutura para sobreviver.

“Este mercado está passando por uma grande consolidação. Com os mínimos para ter acesso a produtos e serviços aumentando passa a ser muito importante ser grande em total de AuC. E muitas consultorias que abriram estão buscando se tornar mais robustas”, afirma Nathalie Girard Torque, sócia da Vita.

A Vita busca seus parceiros olhando para o valor do capital humano, o potencial das regiões em que estão e como eles se complementam com o restante do seu portfólio. A empresa está entre as principais consolidadoras do mercado de consultoria e pretende chegar a 2026 com um leque entre 35 e 40 operações, que somarão cerca de R$ 30 bilhões.

Juntamente com o suporte em infraestrutura e tecnologia, a empresa quer agora focar no apoio ao crescimento das suas investidas. Por isso, há dois meses, trouxe como sócio Guilherme Galli, que foi diretor do B2B do BTG Pactual e tem passagens anteriores pela XP e pelo Itaú BBA. Ele também vai ajudar a Vita a identificar outras potenciais investidas.

Além desse braço, a Vita conta ainda com seu Multi Family Office próprio, que hoje tem R$ 3,5 bilhões sob consultoria e pretende chegar a R$ 7 bilhões em dois anos.

Para a empresa, a CVM 179, que entrou em vigor neste mês e traz transparência nos custos de distribuição no mercado financeiro, deve, com o tempo, impulsionar o mercado de consultoria, assim como aconteceu nos EUA. Mas a velocidade disso dependerá do quão transparente realmente o mercado se tornar.

“Antes era uma competição injusta do serviço “gratuito” contra o pago. Agora há instrumentos para conversar sobre propostas diferentes. Mas é preciso ver como essa informação vai chegar ao cliente ou se será mascarada como a marcação a mercado” afirma Nathalie Torque, sócia da Vita. “Mas temos um arcabouço e isso é um avanço.”





Fonte: Neofeed

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xAI, de Elon Musk, capta US$ 5 bilhões e já vale US$ 50 bilhões

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xAI, de Elon Musk, capta US$ 5 bilhões e já vale US$ 50 bilhões
Tempo de Leitura:2 Minuto, 41 Segundo


Não seria exagero dizer que Elon Musk, maior cabo eleitoral de Donald Trump, foi um dos grandes vencedores na eleição presidencial americana. Agora, nessa onda, o bilionário por trás de empresas como Tesla, X e SpaceX está se capitalizando para avançar em outra corrida: a inteligência artificial.

Startup de inteligência artificial que tem Musk entre seus fundadores, a xAI anunciou nesta quinta-feira, 21 de novembro, que captou US$ 5 bilhões em uma rodada que avalia sua operação em US$ 50 bilhões, mais do que o dobro do valuation alcançado pela empresa há seis meses.

Segundo o The Wall Street Journal, devem participar do novo aporte nomes de peso como Qatar Investment Authority, o fundo soberano do Catar; Valor Equity Partners; Sequoia Capital; e Andreessen Horowitz.

Com a rodada, a startup chega a uma captação total de US$ 11 bilhões apenas em 2024. No total, desde a sua fundação, em julho de 2023, a companhia já levantou US$ 11,4 bilhões, em quatro rodadas, incluindo nessa conta a nova injeção de recursos.

Em maio deste ano, a xAI foi avaliada em US$ 24 bilhões quando levantou uma rodada de US$ 6 bilhões com a participação justamente dos fundos Andreessen Horowitz, Sequoia Capital e Valor Equity Partners, além de Vy Capital e Fidelity Management & Research.

Já no fim de outubro, o The Wall Street Journal revelou que a empresa estava em estágio inicial de negociações para uma nova tranche de investimentos, que levaria o seu valuation ao patamar de US$ 40 bilhões.

O fato é que o interesse dos investidores nos negócios capitaneados por Musk aumentou desde que a Donald Trump venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos, no início deste mês. O empresário injetou centenas de milhões de dólares na campanha e liderou comícios do candidato republicano.

As ações da Tesla, por exemplo, acumularam uma alta de aproximadamente 35% desde que o resultado da eleição foi conhecido até a última quarta-feira, 20 de novembro.

No caso da xAI, parte da nova captação será reservada para a compra de 100 mil chips adicionais da Nvidia, que serão usados para treinar modelos de inteligência artificial. Recentemente, a startup disse a investidores que chegou a uma receita de US$ 100 milhões em base anualizada.

O carro-chefe da empresa é o chatbot Grok, disponível para assinantes premium do X (antigo Twitter), outra companhia do guarda-chuva de Musk. A startup também disponibilizou a ferramenta para clientes corporativos.

Lançada em novembro de 2023, o chatbot chegou atrasado em uma disputa que já tem concorrentes atuando há mais tempo. Entre eles, a Anthropic, turbinada por cheques da Amazon e da Alphabet, e, principalmente, a OpenAI, dona do ChatGPT.

Musk ajudou a fundar a OpenAI, em 2015, e superar a empresa parece ser um de seus principais focos. O bilionário já processou a companhia e seu CEO, Sam Altman, por suposta fraude e violações antitruste.

Nessa corrida, a rival de Musk também ganhou um novo fôlego recentemente. No início de outubro, a OpenAI anunciou uma nova captação, de US$ 6,6 bilhões, junto a nomes como Thrive Capital, Softbank e Tiger Global. Com o aporte, a empresa foi avaliada em US$ 157 bilhões.



Fonte: Neofeed

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A vida sem o Chrome: Google pode ser forçado a vender navegador de internet

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A vida sem o Chrome: Google pode ser forçado a vender navegador de internet
Tempo de Leitura:2 Minuto, 36 Segundo


O Departamento de Justiça dos EUA declarou que o Google pode ser obrigado a vender seu navegador Chrome como parte do processo judicial para corrigir o monopólio do mercado de buscas online.

Para as autoridades, a venda do Chrome serviria para “interromper permanentemente o controle do Google sobre esse ponto crítico de acesso às buscas e permitir que motores de busca concorrentes tenham acesso ao navegador, que para muitos usuários é uma porta de entrada para a internet”, de acordo com o documento judicial.

Na visão dos advogados do governo dos EUA, a concorrência só pode ser restaurada se o Google separar seu mecanismo de busca dos produtos que desenvolveu para acessar a internet, como o Chrome e o sistema operacional Android. Atualmente, o Chrome controla cerca de dois terços do mercado global de navegadores, de acordo com o site Statcounter.

No processo, a Justiça dos EUA também solicitou que o Google seja impedido de oferecer acesso preferencial ao seu mecanismo de busca em dispositivos que utilizam o sistema operacional Android. De acordo com o documento, caso o gigante de tecnologia não siga essa regra, ele pode ser obrigado também a vender o sistema operacional.

O Android é o sistema mais utilizado por smartphones em todo o mundo e abrange aparelhos de fabricantes como Samsung e Motorola, além dos próprios dispositivos Pixel do Google.

“A solução deve permitir e encorajar o desenvolvimento de um ecossistema de busca desimpedido que induza a entrada, a concorrência e a inovação, à medida que rivais disputam consumidores e anunciantes”, escreveu o Departamento de Justiça em conjunto com de duas dezenas de estados autores da ação.

Além de atingir as operações já existentes da companhia, o Departamento de Justiça tem o objetivo de afetar os negócios futuros do Google, pensando no seu desenvolvimento no mercado de inteligência artificial.

As autoridades do governo dos EUA querem que o tribunal obrigue o Google a permitir que editores de sites optem por não ter seus dados usados para treinar os modelos de IA da empresa. Como alternativa, a gigante de buscas teria que pagar aos editores pelo uso de seus dados.

Kent Walker, presidente de assuntos globais do Google, descreveu a solução sugerida pela Justiça como uma “proposta extremamente abrangente, que prejudicaria os americanos e a liderança tecnológica global dos EUA”, afirmou ao The Wall Street Journal. Ele disse ainda que o Google apresentará sua própria proposta ao tribunal em dezembro.

Cerca de metade das buscas feitas na internet nos Estados Unidos passa por produtos em que o Google pagou para se tornar o padrão, incluindo telefones com sistema Android, dispositivos Apple e navegadores como o Firefox, de acordo com o juiz distrital dos EUA Amit Mehta.

Além disso, outros 20% passam por navegadores Chrome baixados pelos próprios usuários, que têm o Google como mecanismo de busca padrão.

Esse domínio é responsável por grande parte da receita da Alphabet, controladora do maior buscador do mundo. Em 2023, os anúncios que aparecem ao lado dos resultados de busca representaram 57% dos US$ 307 bilhões em receita da companhia como um todo.



Fonte: Neofeed

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