Brasil
Posse do procurador-geral de Justiça de SP tem novo protesto de estudantes contra Tarcísio
Manifestantes entraram em confronto com PM no saguão da faculdade; entre as reivindicações, alunos protestaram contra projeto das escolas cívico-militares
Os estudantes da USP protestaram nesta sexta-feira (24) contra a presença do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da universidade. As autoridades que enchiam o salão para acompanhar a posse do novo procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, não pareceram se incomodar. Poucos interromperam o bate-papo – brevemente – para tentar identificar o que acontecia do lado de fora. Alguns recomendaram que os alunos “fossem estudar”. Nos breves interstícios da sessão solene, como as pausas do hino nacional, os gritos emergiam. Em alguns momentos, o mestre de cerimônia e os convidados que prestaram homenagens precisaram forçar a voz ao microfone, para se fazer ouvir.
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No corredor, os estudantes gritavam: “Tarcísio eu não me engano, você é miliciano”. O governador também foi chamado de “filhote da ditadura”. Entre as reivindicações estavam o passe livre estudantil, reversão da privatização da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) e ampliação das câmeras corporais na Polícia Militar. Um dos cartazes dizia: “Estudante não é caso de polícia”. Nesta semana, estudantes foram detidos pela Polícia Militar na Assembleia Legislativa de São Paulo em protesto contra a criação de escolas cívico-militares, projeto de Tarcísio. O governador, no entanto, não teve contato com os manifestantes. Ele chegou ao evento por outra entrada, reservada às autoridades que integrariam a mesa da sessão solene.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Brasil
São Paulo cresceu menos de 2% entre 2010 e 2022, aponta IBGE
Crescimento modesto reflete uma dinâmica demográfica que apresenta variações significativas entre os diferentes distritos da metrópole
De acordo com os dados do Censo realizado pelo IBGE, a população da cidade de São Paulo cresceu menos de 2% entre 2010 e 2022, totalizando 11,451 milhões de habitantes. Esse crescimento modesto reflete uma dinâmica demográfica que apresenta variações significativas entre os diferentes distritos da metrópole. O distrito da Barra Funda destacou-se com um aumento populacional expressivo de 132%, alcançando 33.436 moradores. Outros locais que também apresentaram crescimento significativo foram Marsilac, com 39%, e a Vila Andrade, que teve um aumento de 33%. Esses números indicam que algumas áreas da cidade estão atraindo novos residentes.
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Em contraste, a Bela Vista foi a região que mais sofreu com a diminuição de sua população, apresentando uma queda de 14%, o que representa quase 10 mil pessoas a menos, totalizando cerca de 60 mil habitantes. O Alto de Pinheiros também enfrentou uma redução, com uma diminuição de 13% em sua população. No total, em 2022, 51 distritos da cidade registraram crescimento populacional, enquanto 47 distritos observaram uma queda em seus números. O Grajaú se destacou como o distrito mais populoso, com uma população de 384.873 pessoas, evidenciando a diversidade demográfica que caracteriza a capital paulista.
Publicado por Sarah Paula
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Brasil
STF adia julgamento que limita ação de policiais em favelas do Rio de Janeiro
Medida tem sido alvo de críticas por parte de autoridades e forças de segurança do Rio, que argumentam que a suspensão das operações fortaleceu o crime organizado
O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu suspender temporariamente as operações policiais em comunidades do Rio de Janeiro, uma medida que tem gerado intensos debates e dividido opiniões. Conhecida como ADPF das Favelas, a decisão foi inicialmente implementada durante a pandemia de Covid-19 pelo ministro Edson Fachin. A intenção, segundo o ministro, era proteger vidas inocentes em meio a operações policiais que frequentemente resultavam em violência. No entanto, a medida tem sido alvo de críticas por parte de autoridades e forças de segurança do Rio, que argumentam que a suspensão das operações fortaleceu o crime organizado, incluindo milícias e narcotraficantes.
Durante a primeira fase das discussões sobre a ADPF das Favelas, diversas partes interessadas se manifestaram. A Procuradoria-Geral da República, a Defensoria Pública Federal e a do Estado do Rio de Janeiro apresentaram suas posições. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, também se pronunciou, afirmando que, embora o governo esteja seguindo o regramento imposto pela ADPF, ele acredita que isso tem inadvertidamente fortalecido o crime organizado. A família da vereadora Marielle Franco, assassinada em 2018, acompanhou de perto o debate, destacando a importância de proteger vidas em comunidades vulneráveis.
O próximo passo no processo será a manifestação dos ministros do STF sobre a manutenção da ADPF das Favelas. Embora ainda não haja uma data definida, a expectativa é que a decisão seja discutida em novembro de 2024. Nos bastidores, há especulações de que a medida será mantida, mas com possíveis ajustes para equilibrar a proteção dos direitos humanos com a necessidade de combater o crime organizado de forma eficaz.
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Enquanto isso, o Rio de Janeiro se prepara para sediar a reunião de cúpula do G20. Com segurança reforçada e mais de 10 mil homens mobilizados para garantir a ordem, a cidade está em plena atividade. Eventos prévios, como encontros de prefeitos e o G20 Social, já estão em andamento, e o governo do Estado está promovendo iniciativas voltadas para a sustentabilidade e preservação ambiental.
*Com informações de Rodrigo Viga
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Brasil
Polícia Federal investiga ataque em Brasília como ‘ação terrorista’ e alerta que ‘extremistas estão ativos’
‘Não é um fato isolado’, disse nesta quinta-feira (14) o diretor da PF, Andrei Passos Rodrigues, em coletiva de imprensa, depois de um homem, com explosivos, ter morrido no dia anterior ao tentar atacar o STF
A Polícia Federal investiga as explosões ocorridas na quarta-feira em Brasília como “uma ação terrorista” e uma tentativa de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”. “Não é um fato isolado”, disse nesta quinta-feira (14) o diretor da PF, Andrei Passos Rodrigues, em coletiva de imprensa, depois de um homem, com explosivos, ter morrido no dia anterior quando tentou atacar o Supremo Tribunal Federal (STF). Não houve outras vítimas.
A investigação policial vê sinais de “planejamento de longo prazo” e possíveis “conexões” com os episódios de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, quando adversários do então recém-empossado presidente Luiz Inácio Lula da Silva atacaram a sede dos Três Poderes e causaram sérios danos. O agressor, Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos e ex-candidato a vereador pelo partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), havia chegado a Brasília meses antes de sua ação e alugou uma casa e um trailer, onde foram encontrados mais explosivos de fabricação “artesanal”.
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Na residência, localizada em um “ponto estratégico” próximo ao Supremo Tribunal Federal, também foi encontrada uma mensagem alusiva aos atos de 8 de Janeiro de 2023. A polícia apurou que o agressor estava em Brasília naquela data, embora ainda esteja analisando se ele participou do motim que a Justiça investiga como um ataque à democracia.
“Ainda não sabemos a motivação do crime”, disse o diretor da Polícia Federal. Embora tenha afirmado que se tratava de uma ação “individual”, alertou que “os extremistas estão ativos”. Durante a busca na residência que o agressor havia alugado, a entrada de um robô antiexplosivos causou uma forte detonação. As autoridades informaram ainda que, ao chegar próximo ao Supremo Tribunal Federal, o sujeito portava um “lança-chamas” caseiro e um dispositivo que poderia ser um detonador.
*Com informações da AFP
Publicado por Carolina Ferreira
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