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Quais as tecnologias usadas no monitoramento remoto?

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O monitoramento remoto tem se destacado como um recurso fundamental em diversos setores. As tecnologias empregadas nessa atividade permitem maior controle e eficiência e proporcionam uma visão detalhada e em tempo real de operações críticas, independentemente da localização física.

Combinando IoT, IA, redes 5G e soluções baseadas em cloud, o monitoramento remoto está redefinindo como empresas e profissionais supervisionam equipamentos, ferramentas e processos.

Neste artigo, mostramos as principais tecnologias que impulsionam essa revolução e como elas podem transformar sua estratégia de negócios. Confira!

O que é o monitoramento remoto?

O monitoramento remoto se refere ao processo de observar, supervisionar e controlar sistemas, dispositivos ou ambientes à distância, sem a necessidade de intervenção física direta no local.

Ele se baseia em tecnologias que permitem a captura de dados em tempo real de ativos, máquinas, infraestruturas ou até mesmo pessoas. Essas informações são transmitidas para uma central de controle ou dispositivo móvel, podendo ser analisadas e processadas.

Como funciona o monitoramento remoto?

O monitoramento remoto utiliza uma combinação de sensores, conectividade de rede e plataformas de análise de dados para coletar e transmitir informações. Instalados nos ativos que precisam ser monitorados, tais recursos são capazes de registrar uma ampla gama de parâmetros, como:

  • temperatura;
  • umidade;
  • movimento;
  • desempenho de máquinas;
  • sinais vitais.

Esses dados são enviados — geralmente em tempo real — por meio de conexões de rede como Wi-Fi e redes 5G, ou de tecnologias mais especializadas, como Internet das Coisas (IoT) e Computação em Nuvem. A partir daí, são analisados em plataformas que utilizam algoritmos avançados para detectar padrões, anomalias ou problemas que exijam ação imediata.

Quais os benefícios do monitoramento remoto?

Além de uma tendência tecnológica, o monitoramento remoto é uma necessidade para empresas e profissionais que desejam se manter competitivos, eficientes e seguros em um mercado cada vez mais digital e interconectado. Entre os seus benefícios, destacam-se:

  • melhorias significativas na segurança de dados, proteção contra invasões e outros perigos que podem rondar uma empresa;
  • redução de custos e aumento da eficiência operacional, pois pode identificar falhas de forma antecipada, maximizando recursos e evitando paradas de produção não programadas;
  • solução rápida de problemas.

Quais as tecnologias envolvidas no monitoramento remoto?

O monitoramento remoto depende de um conjunto robusto de tecnologias para garantir a coleta, a transmissão, a análise e a resposta a dados em tempo real. Conheça, a seguir, as principais ferramentas utilizadas nesse processo.

Softwares de monitoramento

O software é o “cérebro” do monitoramento remoto, responsável por coletar, analisar e apresentar os dados capturados pelos dispositivos. Esses programas podem ser altamente personalizados para diferentes setores, como saúde, indústria e segurança.

Eles permitem que os usuários monitorem uma variedade de parâmetros por meio de interfaces intuitivas e, muitas vezes, apresentam funcionalidades como alertas automáticos, relatórios e dashboards visuais.

Internet das Coisas (IoT)

A IoT é uma das principais tecnologias que tornam o monitoramento remoto possível. Dispositivos conectados a ela incluem sensores e atuadores que podem monitorar condições como temperatura, pressão, movimento e níveis de energia.

Eles estão interligados em uma rede e enviam informações para plataformas centrais em tempo real, permitindo a análise constante e ações automáticas em caso de irregularidades. Em uma fábrica, por exemplo, sensores IoT podem monitorar a saúde de máquinas e prever falhas.

Dispositivos de coleta de dados

Esses dispositivos, como câmeras, sensores de movimento, rastreadores GPS e medidores inteligentes, são instalados para capturar dados específicos. Eles enviam essas informações para os servidores, onde são processadas pelos softwares de monitoramento.

A precisão desses dispositivos é fundamental para garantir que os dados coletados reflitam a realidade em tempo real.

Notificações e alertas

Um elemento essencial do monitoramento remoto é a capacidade de enviar alertas automáticos aos responsáveis sempre que um problema é detectado. É possível configurá-los para serem enviados via e-mail, SMS, notificações de aplicativo ou até mesmo acionamentos automáticos de chamados de emergência.

As notificações garantem que qualquer anomalia seja tratada rapidamente, minimizando danos e prevenindo acidentes.

APIs (Interfaces de Programação de Aplicações)

As APIs permitem que os sistemas de monitoramento se integrem com outras plataformas e softwares, como sistemas de gestão empresarial (ERPs), sistemas de gestão de relacionamento com o cliente (CRMs) ou plataformas de análise de dados.

Essa integração facilita o compartilhamento de informações e a automação de processos, aumentando a eficiência e melhorando a tomada de decisões. Por exemplo, uma API pode permitir que dados de sensores sejam analisados automaticamente por um sistema de IA para identificar padrões e prever falhas.

Ferramentas de configuração e controle

Ferramentas de configuração são essenciais para ajustar o comportamento dos dispositivos de monitoramento e garantir que estejam operando corretamente. Elas permitem definir parâmetros de operação, configurar limiares para alertas e estabelecer regras automáticas para ações corretivas, como desligar uma máquina ao detectar uma falha iminente.

Inteligência Artificial (IA)

A IA desempenha um papel cada vez mais valioso no monitoramento remoto, principalmente no que se refere à análise de grandes volumes de dados. Algoritmos de IA são capazes de identificar padrões que podem passar despercebidos aos olhos humanos e, mais importante, prever problemas.

Isso é particularmente útil em sistemas complexos, como redes elétricas ou linhas de produção, em que uma falha pode ter um impacto significativo.

Plataformas de comunicação

Por fim, o monitoramento remoto exige plataformas de comunicação confiáveis para garantir que os dados sejam transmitidos de forma segura e eficiente entre dispositivos e centros de controle.

Redes como Wi-Fi, 4G/5G e redes dedicadas para IoT são amplamente utilizadas, assim como plataformas de comunicação em nuvem, que permitem o monitoramento em qualquer lugar do mundo.

Quais os desafios a superar no monitoramento remoto?

Embora o monitoramento remoto ofereça uma série de benefícios significativos, sua implementação também apresenta desafios que precisam ser superados para garantir eficácia e segurança.

Um dos principais desafios é a segurança dos dados. Com a coleta e a transmissão de informações em tempo real, a vulnerabilidade a ataques cibernéticos aumenta de maneira considerável.

Nesse sentido, é fundamental proteger dados sensíveis e garantir que as redes utilizadas para comunicação sejam seguras. Implementar protocolos de segurança robustos, como criptografia e autenticação de múltiplos fatores, é um exemplo de estratégia para proteger as informações coletadas.

Além disso, a integração de sistemas pode ser complexa. Muitas organizações já utilizam diversas plataformas e ferramentas que precisam ser integradas ao novo sistema de monitoramento. Essa ação requer um planejamento cuidadoso e, muitas vezes, suporte técnico especializado para garantir que todos os sistemas funcionem harmoniosamente.

Também não se pode deixar de lado a formação e a adaptação da equipe. Para que o monitoramento remoto seja bem-sucedido, o time deve estar treinado para utilizar as novas tecnologias e entender os dados que estão sendo coletados.

O monitoramento remoto representa uma solução inovadora que transforma a maneira como empresas e profissionais gerenciam suas operações. Ao integrar as tecnologias citadas, é possível obter dados em tempo real que aprimoram a segurança, reduzem custos e permitem uma resposta ágil a problemas emergentes.

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Fonte: Valuehost

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6 melhores práticas para gerenciar incidentes de TI

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A gestão de incidentes de TI corresponde à junção de procedimentos que visam à manutenção, ao funcionamento e à infraestrutura dos serviços tecnológicos de uma empresa. Dessa forma, esse processo abraça tanto a demanda operacional quanto a estratégica, restaurando cenários caso ocorram imprevistos.

Assim, a companhia eleva a disponibilidade das funções oferecidas aos clientes, bem como ameniza prejuízos provocados pelo tempo de inatividade. Nesse sentido, preparamos este conteúdo com dicas e informações sobre como gerenciar incidentes de TI com eficiência no seu negócio. Boa leitura!

Quais são os incidentes de TI mais comuns?

Existe uma grande variedade de ocorrências que podem ser vivenciadas pelas empresas. Conheça os tipos de incidentes mais frequentes que impactam ambientes digitais:

  • ataque cibernético: é a ação maliciosa promovida por meio de phishing ou malware. É disseminado com o intuito de captar dados sensíveis de usuários ou danificar a infraestrutura tecnológica da empresa;
  • falha de software: brechas ou bugs em sistemas que prejudicam a exposição de dados críticos ou interrompem serviços;
  • falha de hardware: defeitos físicos em dispositivos e ferramentas, como discos rígidos ou servidores de backup, que resultam em ineficiência operacional ou perda informacional;
  • problemas de rede: paralisação ou lentidão no compartilhamento entre programas comprometem o nível de resposta de uma instituição e a experiência dos usuários;
  • violação de políticas de privacidade e segurança: o descumprimento de regras pode causar problemas consideráveis, como acessos não autorizados ou vazamentos.

Como gerir incidentes de TI?

Agora que já conhecemos os incidentes de TI mais recorrentes, vamos às boas práticas para evitar e minimizar tais ocorrências com precisão. Confira as dicas a seguir.

1. Identifique os incidentes em potencial

Notoriamente, o primeiro passo é a identificação das ocorrências, que podem ser levantadas por meio das queixas dos usuários durante a experiência com o sistema ou ferramenta. Nesse sentido, uma solução omnicanal (integrada) é ideal para agilizar a abertura de chamados em qualquer ponto de contato, a exemplo de e-mail, SMS, mensageiros, chat online, entre outros.

Cada incidente deve ser registrado no Help Desk, pois proporciona uma percepção ampla e estratégica da abordagem, favorecendo a identificação de falhas recorrentes. Além disso, o acompanhamento em tempo real favorece uma análise detalhada e o ajuste rápido de procedimentos, diminuindo o tempo de inatividade e otimizando os recursos.

2. Classifique os incidentes

Nivele as ocorrências de acordo com seus respectivos níveis a fim de avaliar casos que demandam mais prioridade. Nesse caso, as condições que podem ser consideradas exigem as seguintes classificações:

  • impacto do incidente de TI;
  • necessidade de apoio especializado;
  • problemas de hardware ou software.

Depois, é chegada a hora de buscar possíveis soluções. Parte dessa função é realizada durante a abertura do chamado, quando a equipe de suporte questiona os usuários para coletar informações.

3. Realize uma análise e um diagnóstico

A abordagem analítica de TI deve ser muito bem estruturada. Primeiro, reúna referências detalhadas sobre o problema, registrando eventos e logs. Após isso, compare as causas com ocorrências anteriores, utilizando recursos especializados para isolar falhas. Uma dica é analisar a criticidade do impacto para determinar as medidas corretivas.

Por fim, realize testes e simulações para confirmar hipóteses e validar possíveis causas. Esses procedimentos são indispensáveis para que a correção seja certeira e não cause outras falhas.

4. Elabore um plano de ação

Dependendo do incidente, isso pode se tornar uma situação real de grande desespero dentro da companhia. E quando algo acontece, como sabe agir a equipe? Será que cada integrante de TI está capacitado para lidar com tais problemas?

Portanto, sem um bom planejamento, não há como garantir respostas apropriadas a toda e qualquer ocorrência. Afinal, no plano devem constar abordagens eficientes para identificar, conter e controlar incidentes de segurança. É importante reunir profissionais qualificados para que todas as demandas sejam supridas com eficiência, bem como descobrir as coisas rapidamente.

Conheça 6 passos que direcionam a elaboração de um plano eficaz:

  • composição;
  • detecção;
  • contenção;
  • erradicação;
  • regeneração;
  • lições aprendidas.

5. Defina políticas de prevenção e contingência

Primeiro, avalie o risco e registre as ameaças que podem afetar a infraestrutura tecnológica da empresa. Depois, defina protocolos objetivos de resposta a incidentes, que devem conter procedimentos de comunicação interna e externa, separando responsabilidades adequadas para cada integrante do time.

Além disso, é necessário investir em qualificações periódicas para que os colaboradores identifiquem e respondam a situações imprevistas com precisão. A instrução sobre as melhores abordagens de segurança é a forma mais eficaz de potencializar a prevenção.

Por último, é válido providenciar a revisão regular das políticas estabelecidas. O cenário tecnológico evolui muito rápido, e as manobras de contingência devem acompanhar as inovações.

6. Adote uma comunicação ágil e clara

Em um cenário ideal, você precisa ter uma lista de pessoas que devem ser informadas em caso de incidente grave. Por isso, é importante que suas comunicações sigam um modelo automatizado e profissional. O primeiro questionamento nesse sentido é a respeito de quem estamos lidando. Logo, é necessário se comunicar com alguns dos seguintes interlocutores:

  • consumidores irritados;
  • órgãos reguladores;
  • gerentes de prestação de serviços;
  • partes interessadas de negócios;
  • a imprensa (a depender do caso).

Separe os profissionais certos para que falem com as pessoas certas. Durante a emissão dos comunicados, veja se eles são claros e fáceis de compreender. Para isso, considere os seguintes fatores:

  • título e referência do incidente;
  • base de usuários e serviços afetados;
  • impacto nos negócios;
  • soluções alternativas ou tutoriais de autoajuda;
  • contatos da central de suporte;
  • a hora da próxima atualização.

A gestão de incidentes de TI depende de uma abordagem organizada, integrada e ágil. Detectar a causa raiz e adotar medidas corretivas rapidamente têm potencial para reduzir impactos no sistema. Sem falar que o monitoramento contínuo e a análise de falhas anteriores antecipam problemas, evitando recorrências.

Além disso, ferramentas como sistemas de rastreamento em tempo real, automação de processos e plataformas de proteção (certificados de segurança) são ideais para fortalecer o combate a esses incidentes.

Soluções de hospedagem de sites robustas, por exemplo, oferecem suporte adequado, garantindo a estabilidade dos serviços online, sem panes descontroladas, evitando problemas como perdas e vazamentos de dados sensíveis.

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Fonte: Valuehost

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uma visão geral sobre as mais usadas

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A segurança da informação é um tema que está presente no dia a dia dos programadores, profissionais de tecnologia da informação e gestores em geral. Neste cenário, conhecer os diferentes tipos de criptografia permite estabelecer as melhores estratégias de proteção em diferentes contextos.

A criptografia é um termo que se popularizou nos últimos anos, ela transforma dados sensíveis em códigos incompreensíveis que não podem ser lidos por aqueles que não têm a chave correta. Mas você sabe como essa tecnologia funciona e quais são as melhores opções para sua empresa?

Neste artigo, desenvolvemos um material especial sobre criptografia, apresentando seus conceitos básicos e os principais tipos utilizados. Falaremos sobre as diferenças entre eles, suas vantagens e desvantagens. Ao final da leitura você terá uma base que permitirá tomar decisões mais informadas na escolha do tipo de criptografia ideal para proteger os dados da sua organização.

O objetivo deste material é capacitar gestores de TI a compreenderem a importância da criptografia e a escolherem as ferramentas mais adequadas para garantir a segurança de seus sistemas e informações confidenciais. Quer saber mais? Continue a leitura e descubra!

O que é criptografia de dados?

A criptografia de dados transforma informações em códigos incompreensíveis, protegendo-as de acessos não autorizados. Em uma conversa privada no WhatsApp, por exemplo, a criptografia garante que apenas as pessoas envolvidas na conversa consigam compreender o que está sendo dito, mesmo que a mensagem seja interceptada por terceiros.

No cenário digital, a criptografia garante a segurança das informações. Imagine o processo de compra online, nele, os dados do seu cartão de crédito são criptografados, tornando-se um enigma para hackers. Essa proteção é indispensável, à medida que impede que informações sensíveis como números de cartão e senhas caiam em mãos erradas.

A ausência de criptografia em um site pode ter consequências graves. Afinal, sem essa proteção, os dados dos usuários ficam expostos a ataques cibernéticos, permitindo que hackers obtenham acesso a informações pessoais e financeiras. As consequências podem variar desde o roubo de identidade até a clonagem de cartões de crédito.

Qual é a sua importância?

Um dos maiores buscadores do mundo, o Google, tem políticas rigorosas com relação à criptografia de dados. Por isso, prioriza os sites que utilizam o protocolo HTTPS. Essa priorização se reflete diretamente nos resultados de pesquisa, ou seja, os sites que não têm certificado SSL — protocolo que garante a criptografia — tendem a ter uma pior classificação nos resultados de busca, o que impacta diretamente no tráfego.

Desde 2014, o Google prioriza sites que utilizam criptografia em seus resultados de pesquisa. Comparando páginas com conteúdos semelhantes, o motor de busca tende a favorecer aquelas que têm certificados SSL, uma vez que oferecem maior proteção aos dados dos visitantes.

Essa é uma das razões pelas quais a criptografia é importante, já que sem protocolos de segurança um site terá um posicionamento ruim nos resultados de pesquisa, além de um aviso de “não seguro” no navegador. Navegadores como o Chrome, exibem um aviso de baixa segurança para sites que não utilizam HTTPS, o que pode afetar a reputação do site e afastar os visitantes.

Além do impacto nos resultados de busca, a criptografia é sinônimo de segurança e confiabilidade. Escolher entre os diferentes tipos de criptografia e investir nessa proteção é uma decisão estratégica que pode trazer diversos benefícios para o seu negócio.

Proteção de dados confidenciais

Como vimos, a criptografia transforma dados legíveis em códigos incompreensíveis, dificultando o acesso não autorizado e protegendo informações sensíveis como dados financeiros, registros de clientes e propriedade intelectual. Essa é a sua principal função que reflete diretamente na proteção de dados.

Conformidade legal

Muitas indústrias têm regulamentações específicas sobre a proteção de dados, como a LGPD no Brasil. A criptografia é uma ferramenta que ajuda a atender a esses requisitos, evitando possíveis multas e outras sanções legais.

Prevenção de ataques cibernéticos

Outra característica que denota a importância da criptografia é a sua capacidade de dificultar a interceptação e a manipulação de dados por pessoas mal-intencionadas. Boas práticas da escolha e implementação de criptografia ajudam a reduzir o risco de ataques como roubo de identidade, vazamento de dados e ransomware.

Aumento da confiança e reputação

Empresas que investem em segurança e proteção de dados são mais confiáveis do ponto de vista dos clientes e parceiros de negócio. O próprio mercado enxerga esse tipo de cuidado com “bons olhos”, o que impacta positivamente a reputação.

Proteção de dados em trânsito e em repouso

A criptografia pode ser aplicada tanto aos dados em trânsito (durante a transmissão) quanto aos dados em repouso (armazenados em servidores ou dispositivos). Entenda as diferenças entre eles:

  • dados em trânsito — são aqueles que estão sendo transmitidos de um ponto a outro, como quando você acessa um site, envia um e-mail ou faz uma transação online. A criptografia transforma esses dados em um código incompreensível durante a transmissão, como se estivessem escritos em uma língua desconhecida. No momento em que chegam ao destino, o código é decodificado usando uma chave que revela os dados originais.
  • dados em repouso — estão armazenados em algum lugar, pode ser um banco de dados ou na nuvem, por exemplo. Neste caso, a criptografia também os transforma em códigos, ficando totalmente ilegíveis para aqueles que não têm acesso à chave de decodificação. Assim, mesmo que um hacker consiga acessar o sistema onde eles estão armazenados, não conseguirá ler as informações sem a chave correta.

Portanto, a criptografia ajuda a proteger tentativas de interceptação de dados por terceiros durante a transmissão, como em redes Wi-Fi públicas, bem como, de ataques a sistemas de armazenamento, como invasões a servidores ou roubo de dispositivos.

Compliance e definição de políticas internas

Outra característica que merece destaque é o benefício trazido em termos de gestão, já que a criptografia pode ser usada para implementar políticas de privacidade e segurança internas da empresa, garantindo que os dados sejam manipulados com maior segurança e controle.

Quais os tipos de criptografia?

Como vimos, a criptografia ajuda a proteger dados pessoais, transações financeiras e informações confidenciais, transformando dados legíveis em códigos incompreensíveis. Mas, afinal, quais são os tipos existentes, suas características e aplicações? É o que vamos descobrir a seguir!

Criptografia simétrica

A criptografia simétrica é um método de segurança que usa uma única chave secreta para cifrar e decifrar dados. Essa chave é compartilhada entre o remetente e o destinatário da mensagem, e serve como um código para transformar a informação legível em um texto cifrado incompreensível para quem não tem a chave.

A principal vantagem da criptografia simétrica é a sua alta velocidade, tornando-a ideal para cifrar grandes volumes de dados. No entanto, o compartilhamento seguro da chave entre as partes envolvidas pode ser um desafio, pois qualquer pessoa que obtiver a chave terá acesso aos dados criptografados. Conheça alguns exemplos:

  • Data Encryption Standard (DES) — padrão de criptografia dos Estados Unidos durante muitos anos, mas devido à sua chave relativamente curta (56 bits), tornou-se vulnerável a ataques de força bruta. Por isso, foi substituído pelo AES.
  • Triple DES (3DES) — é uma versão reforçada do DES que utiliza três chaves de 56 bits para realizar três rounds de criptografia. Apesar de ser mais seguro que o DES, o 3DES também está sendo gradualmente substituído pelo AES devido à sua complexidade e lentidão.
  • Advanced Encryption Standard (AES) — padrão de criptografia atual dos Estados Unidos. Ele é considerado muito seguro e é usado em uma ampla variedade de aplicações, desde a proteção de dados de cartão de crédito até a criptografia de arquivos. O AES oferece várias opções de tamanho de chave (128, 192 e 256 bits), tornando-o adequado para diferentes níveis de segurança.
  • International Data Encryption Algorithm (IDEA) — algoritmo de criptografia simétrica que foi desenvolvido na Suíça e conhecido por sua segurança e eficiência. o IDEA é utilizado em várias aplicações, como a criptografia de e-mails e a proteção de dados em redes privadas virtuais (VPNs).
  • Rivest Cipher 4 (RC4) — algoritmo de criptografia de fluxo desenvolvido por Ron Rivest. Ele é conhecido por sua velocidade e simplicidade, no entanto, tem sido alvo de críticas devido a algumas vulnerabilidades.

Criptografia assimétrica

Recebendo também o nome de chave pública, essa categoria usa um par de chaves para cifrar e decifrar dados: uma chave pública e outra privada. A chave pública pode ser compartilhada livremente, por outro lado, a privada deve ser mantida em segredo.

A mensagem é cifrada com a chave pública do destinatário e somente a chave privada correspondente pode decifrá-la. Essa característica permite a autenticação e a troca de chaves de forma segura, tornando-a interessante para aplicações como assinatura digital e troca de chaves em protocolos SSL/TLS.

Ao contrário da criptografia simétrica, que utiliza uma única chave para cifrar e decifrar, a criptografia assimétrica oferece um mecanismo mais seguro para a comunicação em ambientes distribuídos, onde o compartilhamento de chaves secretas pode ser um desafio. Conheça alguns exemplos:

  • Riverst-Shamir-Adleman (RSA) — um dos algoritmos de criptografia assimétrica mais conhecidos utilizados. Ele é baseado na dificuldade de fatorar números inteiros grandes e é usado para uma variedade de aplicações, incluindo assinatura digital, criptografia de e-mail e troca de chaves.
  • Digital Signature Algorithm (DSA) — algoritmo de assinatura digital desenvolvido pelo National Institute of Standards and Technology (NIST), ele é mais eficiente que o RSA para assinaturas digitais, mas menos eficiente para criptografia de dados.

Criptografia de bloco

Tipo de criptografia simétrica que divide os dados em blocos de tamanho fixo antes de criptografá-los. Cada bloco é então cifrado individualmente utilizando uma chave secreta, resultando em um bloco de texto cifrado do mesmo tamanho. A escolha do modo de operação define como os blocos são combinados para formar o texto cifrado final.

A criptografia de bloco é utilizada em diversos protocolos de segurança, como o TLS/SSL, e em algoritmos de criptografia como AES, DES e 3DES. A principal vantagem da criptografia de bloco é a sua robustez e a possibilidade de utilizar diferentes modos de operação para atender a diferentes demandas de segurança.

Além dos já citados AES, DES e 3DES, outros algoritmos que usam a criptografia de bloco são o blowfish e twofish:

  • blowfish — desenvolvido por Bruce Schneier, é uma opção de algoritmos versátil, especialmente conhecido por sua velocidade e flexibilidade. Ele oferece um tamanho de bloco de 64 bits e um comprimento de chave variável.
  • twofish — no concurso que escolheu o novo padrão de criptografia dos Estados Unidos (o escolhido foi o AES), o twofish era um dos finalistas. Trata-se de uma opção de algoritmo segura e eficiente, que tem um design pensado para resistir aos mais variados tipos de ataques.

Criptografia homomórfica

Homomórfico é um termo derivado da matemática e que é usado para descrever uma relação de preservação de estrutura entre dois conjuntos. Ou seja, significa que duas estruturas matemáticas (como grupos, anéis ou espaços vetoriais) estão relacionadas de tal forma que as operações definidas em uma estrutura são preservadas na outra.

A criptografia homomórfica segue princípios semelhantes, sendo considerada uma avançada que possibilita realizar cálculos em dados criptografados sem a necessidade de descriptografá-los antes.

Imagine que você tenha dois números, A e B, ambos criptografados. Com a criptografia homomórfica, você pode realizar operações matemáticas como soma ou multiplicação diretamente sobre esses números criptografados, obtendo um resultado também criptografado.

No momento que o resultado final é descriptografado, é possível obter o mesmo resultado que teria se as operações fossem realizadas nos números originais, mas sem que ninguém, além do usuário, tenha acesso aos valores reais de A e B durante o processo.

Essa dinâmica torna a criptografia homomórfica uma ferramenta de alto impacto para a proteção da privacidade de dados em diversas aplicações, como computação em nuvem e aprendizado de máquina.

Embora seja uma alternativa interessante na computação em nuvem, machine learning e blockchain, muitas das suas aplicações ainda são limitadas e/ou não estão validadas.

Criptografia de hash

Por fim, neste tipo de criptografia, temos um processo que transforma dados de qualquer tamanho em uma sequência de caracteres de tamanho fixo, chamada de hash ou digest.

Essa transformação é realizada por meio de uma função hash criptográfica, que é projetada para ser extremamente difícil de inverter, ou seja, a partir do hash não é possível determinar os dados originais.

Os hashes são utilizados em aplicações de segurança, como verificação de integridade de arquivos, armazenamento seguro de senhas e assinaturas digitais. A principal característica das funções hash é a sua propriedade de “efeito avalanche”, onde pequenas alterações nos dados de entrada resultam em grandes mudanças no hash de saída. Nesta categoria, você encontra opções como o MD5 e o SHA-256:

  • Message Digest 5 (MD5) — tem um tamanho de saída de 1258 bits e, embora ainda seja utilizado em algumas aplicações legadas, acabou perdendo espaço em função de uma série de vulnerabilidades.
  • Secure Hash Algorithm 256 (SHA-256) — com tamanho de saída de 256 bits, ele é utilizado em blockchain, criptografia de senha e verificação de integridade, sendo considerado mais seguro que o MD5 em razão do maior tamanho de saída de resistência superior a ataques conhecidos.

Como escolher o melhor tipo de criptografia?

A escolha do melhor tipo de criptografia depende da análise de uma série de fatores que devem ser combinados com uma avaliação das necessidades de cada projeto. Considere questões como:

  • tipo de dado a ser protegido;
  • nível de segurança necessário;
  • desempenho exigido;
  • ambiente em que a criptografia será aplicada.

Não há uma resposta pronta ou uma fórmula que se aplique a todas as situações, porém, trouxemos algumas dicas relacionadas à escolha. Confira!

Sensibilidade dos dados

Para dados altamente confidenciais é interessante optar por algoritmos criptográficos mais robustos e de última geração, como, por exemplo, o AES-256. Em caso de dados menos sensíveis, você pode optar por algoritmos com menor grau de complexidade, mas, ainda assim, seguros, como o AES-128.

Nível de segurança

Os níveis de segurança variam de uma situação para outra. Para ameaças comuns, algoritmos de criptografia mais simples podem ser suficientes, porém, para combater tentativas de ataque sofisticados, opte por algoritmos com maior resistência, como aqueles baseados em curvas elípticas. Confira alguns exemplos:

  • elliptic curve digital signature algorithm (ECDSA);
  • elliptic curve Diffie-Hellman (ECDH);
  • elliptic curve integrated encryption scheme (ECIES);
  • elliptic curve Menezes-Qu-Vanstone (ECMQV).

Desempenho

Outro fator que impacta na escolha é o desempenho. Para aplicações em tempo real, a dica é escolher algoritmos mais rápidos, como é o caso do AES, em detrimento aos mais seguros (que costumam ser mais lentos).

Por outro lado, para aplicações sem (ou com poucas) restrições de tempo, você pode optar por alternativas mais seguras, mesmo que sejam lentas.

Perceba que a definição do melhor algoritmo de criptografia pode demandar algumas escolhas em detrimento de outras, daí a importância de avaliar as necessidades e características em particular de cada projeto.

Ambiente

É necessário avaliar se o protocolo de criptografia escolhido cumpre com as normas e regulamentações aplicáveis às suas operações. Somado a isso, a escolha deve considerar a capacidade do hardware e do software de suportar os algoritmos escolhidos.

Tamanho da chave

Em geral, quanto maior a chave, maior a segurança, porém isso pode impactar o desempenho. Seguindo a lógica, quanto maior a chave, maior o número de combinações possíveis. Com isso, a tarefa de descobrir a chave por tentativa e erro (ataque por força bruta) se torna exponencialmente mais difícil.

No entanto, as chaves maiores exigem mais recursos computacionais para realizar as operações de criptografia e descriptografia, o que pode levar a um aumento no tempo de processamento, especialmente em dispositivos com recursos limitados.

Operação

Os modos de operação do algoritmo definem como os blocos de dados são criptografados e descriptografados. Desta forma, uma operação inadequada pode levar a vulnerabilidades.

Gestão

Por fim, a gestão é outro aspecto que merece atenção, além de escolher o algoritmo de criptografia, é preciso implementar uma política de gestão de chaves segura, a fim de evitar a perda ou comprometimento dos dados. Se as chaves criptográficas não forem armazenadas e distribuídas de forma segura, podem ser interceptadas ou perdidas.

Quais os cuidados ao usar criptografia?

Na hora de usar a criptografia e até definir o tipo, você precisa ter em mente que a segurança não está atrelada apenas à escolha do algoritmo e tamanho da chave, mas também na implementação, gerenciamento e atualizações.

Recomenda-se, preferencialmente, algoritmos robustos e comprovadamente seguros, como AES ou RSA, definindo chaves com tamanho adequado para a sensibilidade dos dados que serão tratados.

No processo de implementação é indicado utilizar bibliotecas criptográficas confiáveis, evitando implementações próprias, a menos que você tenha expertise na área. O objetivo é garantir que a implementação do algoritmo seja precisa e livre de quaisquer vulnerabilidades.

Com relação ao gerenciamento das chaves, elas devem ser protegidas com a mesma segurança dos dados que elas protegem. O uso de sistemas de gerenciamento de chaves robustos e armazenamento em arquivos protegidos é um aspecto a ser considerado.

Por fim, as atualizações são parte das ações de gerenciamento, desta forma, manter os sistemas e bibliotecas criptográficas atualizados ajuda a corrigir vulnerabilidades que possam ser descobertas.

Quais as consequências de não adotar a criptografia?

A ausência de criptografia aumenta consideravelmente o risco de exposição de dados sensíveis, com consequências potencialmente danosas para indivíduos e empresas.

Sem a proteção da criptografia, informações confidenciais como dados financeiros, registros médicos, informações pessoais e propriedade intelectual ficam vulneráveis a interceptação, roubo e alteração por agentes maliciosos.

Isso pode trazer consequências que vão desde perdas financeiras e operacionais, até danos à reputação, violações de privacidade, fraudes e até chantagens. Além disso, a falta de criptografia pode levar ao não cumprimento de regulamentações de proteção de dados, resultando em multas e sanções legais.

Como você pode ver, a escolha entre os diferentes tipos de criptografia demanda conhecimento técnico e a análise das características de cada projeto. Uma escolha inteligente fará toda a diferença na proteção e confiabilidade da solução.

Por isso, os profissionais envolvidos na escolha, gestão e atualização das soluções de criptografia precisam estar atentos aos tipos de criptografia, novidades em tecnologia e oportunidade de melhoramento nas suas ações de segurança. Assim, conseguem garantir escolhas inteligentes e altamente confiáveis.

Gostou de saber mais sobre os tipos de criptografia? Vamos ampliar o debate? Deixe um comentário e compartilhe conosco sua experiência, opinião e insights sobre o tema!





Fonte: Valuehost

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No mundo da tecnologia da informação, a velocidade e a eficiência são fatores indispensáveis para o desempenho dos sistemas e a satisfação dos usuários. É nesse contexto que surge o armazenamento NVMe (Non-Volatile Memory Express).

Essa é uma tecnologia revolucionária que promete transformar a maneira como armazenamos e acessamos dados. Mas afinal, o que é o armazenamento NVMe? Como ele funciona e quais benefícios ele traz para empresas e usuários individuais?

Neste artigo, exploramos as características fundamentais do NVMe, como ele se diferencia das soluções de armazenamento tradicionais e os principais benefícios das suas aplicações. Continue lendo!

O que é armazenamento NVMe?

O armazenamento NVMe é uma interface de acesso a dispositivos de armazenamento que aproveita a tecnologia de memória não volátil — como os SSDs (Solid State Drives) — para oferecer velocidades de leitura e gravação significativamente superiores em comparação com os métodos tradicionais.

Enquanto os discos rígidos (HDDs) e os SSDs mais antigos utilizam interfaces como SATA (Serial ATA) e SCSI (Small Computer System Interface), o NVMe foi projetado especificamente para superar as limitações dessas tecnologias. Dessa forma, permite que os dados sejam transferidos de maneira mais rápida e eficiente.

Como o NVMe funciona na prática?

O NVMe funciona por meio de uma conexão direta com a CPU, a partir do uso de barramento PCIe (Peripheral Component Interconnect Express). Essa abordagem agiliza a comunicação entre o dispositivo de armazenamento e o processador.

Dessa maneira, os dispositivos de armazenamento NVMe proporcionam latências extremamente baixas e taxas de transferência de dados muito altas.

Quais as diferenças em relação a outros tipos de armazenamento?

Os discos rígidos tradicionais, ou HDDs, utilizam um prato magnético para armazenar dados, o que resulta em velocidades de leitura e gravação muito mais lentas em comparação com tecnologias mais modernas. Além disso, contam com partes móveis, tornando-os mais suscetíveis a falhas e desgastes ao longo do tempo.

Por outro lado, os SSDs oferecem tempos de acesso mais rápidos do que os HDDs, mas ainda enfrentam limitações devido à interface de conexão SATA. Ela não é capaz de aproveitar plenamente todo o potencial de armazenamento dessa solução. Mesmo assim, ainda é muito superior aos antigos HDDs.

Os SSDs M.2, que são frequentemente associados ao NVMe, apresentam uma camada adicional de complexidade. Embora muitos deles utilizem a interface NVMe, nem todos os modelos operam dessa forma; alguns ainda dependem da interface SATA.

Em resumo, comparando com outras soluções de armazenamento, o NVMe é a opção mais moderna, rápida e confiável do mercado. Falaremos mais sobre isso nos próximos tópicos.

Quais os benefícios do armazenamento NVMe?

O armazenamento NVMe oferece uma gama de benefícios que o torna uma escolha atraente para diversos ambientes, desde PCs de alto desempenho até data centers empresariais. A seguir, listamos as principais vantagens desse dispositivo. Confira!

Desempenho superior

Um dos maiores atrativos do NVMe é seu desempenho excepcional. Com velocidades de leitura e gravação que podem superar 3000 MB/s, esses dispositivos permitem que os usuários executem tarefas intensivas sem interrupções.

Eficiência do processamento

O NVMe foi projetado para aproveitar ao máximo a capacidade de processamento das CPUs modernas, aumentando consideravelmente a eficiência operacional do processador. Ao suportar múltiplas filas de comandos, pode processar diversas solicitações simultaneamente.

Dessa forma, eles são capazes de otimizar o fluxo de dados e reduzir a sobrecarga no sistema. Isso resulta em um desempenho mais suave e responsivo em aplicações que exigem alto poder de processamento.

Escalabilidade

Esses dispositivos são altamente escaláveis, o que os torna ideais para ambientes em crescimento, como data centers. À medida que a demanda por armazenamento aumenta, as soluções NVMe podem ser facilmente integradas e expandidas. Assim, possibilitam que as empresas aumentem sua capacidade sem comprometer o desempenho.

Mais rapidez

A rapidez proporcionada pelo NVMe não se limita às taxas de transferência. A combinação de baixa latência e alta capacidade de IOPS (operações de entrada e saída por segundo) significa que o NVMe pode acessar dados muito mais rapidamente do que outras soluções de armazenamento.

Isso se traduz em menores tempos de inicialização, carregamento quase instantâneo de aplicativos e uma experiência geral mais fluida.

Eficiência energética

O armazenamento NVMe é projetado para ser mais eficiente em termos de consumo de energia em comparação com HDDs e SSDs SATA. Essa característica ajuda a reduzir os custos operacionais e contribui para um menor impacto ambiental.

Essa eficiência energética é especialmente importante em data centers. Afinal, nesses ambientes o consumo de energia é uma preocupação significativa.

Baixa latência

Com uma latência bem menor, o NVMe permite que os dados sejam acessados quase instantaneamente. Essa característica é importante para aplicações em tempo real, como análises de informações e processamento de transações financeiras, em que cada milissegundo conta.

Conexões sem bloqueio

Os dispositivos NVMe suportam conexões PCIe que não se sobrecarregam, permitindo que vários dispositivos compartilhem o mesmo barramento sem afetar o desempenho uns dos outros. Essa característica é especialmente vantajosa em ambientes com múltiplos SSDs, em que a capacidade de executar tarefas simultaneamente é fundamental.

Quais as principais aplicações do armazenamento NVMe?

O armazenamento NVMe é ideal para uma variedade de aplicações que exigem alto desempenho e baixa latência. Entre as principais utilizações, estão:

  • edição de vídeo e análise de dados — o NVMe permite a manipulação de grandes arquivos de mídia e conjuntos de informações de maneira rápida e eficiente, essencial para profissionais que trabalham com conteúdo em 4K ou análises em tempo real;
  • virtualização — a tecnologia melhora o desempenho de máquinas virtuais, oferecendo IOPS elevadas e tempos de resposta reduzidos, o que é importante para ambientes corporativos que utilizam virtualização para otimizar recursos;
  • aplicações empresariais — uma vez que o dispositivo acelera o acesso a bancos de dados e sistemas de gestão empresarial, garante que as operações sejam realizadas de forma rápida e eficiente, mesmo sob carga pesada.

Como ter acesso ao armazenamento NVMe em um site?

Para ter esse tipo de armazenamento em seu site ou blog comercial, é fundamental contar com uma hospedagem que ofereça a possibilidade de uso dessa solução.

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Portanto, com as soluções de armazenamento NVMe da ValueHost, você garantirá que seu sistema esteja preparado para enfrentar os desafios do mercado atual, maximizando a eficiência e o desempenho das suas operações. Além disso, aproveitará todos os benefícios mencionados neste conteúdo.

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Fonte: Valuehost

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