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Veja como superar os desafios de viver a dois

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Tempo de Leitura:7 Minuto, 56 Segundo


Respeito pelas individualidades, diálogo e abertura para o afeto são o adubo das relações em que os parceiros evoluem lado a lado

Conviver demanda respeitar a bagagem do outro Conviver demanda respeitar a bagagem do outro Imagem: Drawlab19 | Shutterstock)

Tenho um casal de amigos que são minha inspiração. Vê-los juntos, conviver com eles, desperta em mim o desejo de também viver um amor romântico como o que ambos constroem todos os dias. Como diria minha avó, “os dois dão muito certo”: compartilham momentos juntos, mas também têm suas individualidades e seus instantes de introspecção.

Viajam para destinos incertos, mas planejam a rotina de maneira que a convivência funcione bem em casa e fora dela. Conversam sobre o que sentem e buscam pela melhor solução, mesmo que isso implique ceder em algum ponto. Construíram uma família ao modo deles, encaixando cada preferência e a personalidade de cada um. Óbvio, nem tudo é tão bonito a todo instante. Existem também as tempestades, os desencontros, os estranhamentos. Sei disso porque uma das partes me conta, quando precisa aliviar o coração. 

Mas o tempo fez deles uma espécie de porto onde, aconteça o que acontecer, há espaço para o diálogo, o respeito e a compreensão de ambos os lados. E não é só: há reciprocidade e vontades semelhantes em fazer dar certo. A meu ver, esses são ingredientes fundamentais para que, em qualquer relação, duas pessoas possam crescer de maneira individual e ainda permanecerem unidas, também evoluindo em conjunto. Entretanto, nem sempre encontramos ou somos pessoas dispostas a isso.

Conviver demanda respeitar a bagagem do outro

Muitas vezes, os traumas pelos quais passamos geram defesas que, ao invés de nos aproximar, nos afastam do outro e até de nós mesmos. Além disso, as verdades absolutas, bem como o desejo de poder e de domínio, corroem até as construções mais sólidas. É aí que os laços perdem a leveza e, no lugar, ganham enormes desgastes. 

Conviver é, sim, uma das artes mais bonitas e complexas que existem. E evoluir ao lado de quem amamos faz parte do processo do amor. Mas esse direcionamento de vida pode ser tão ou mais desafiador do que nos aprimorarmos sozinhos. Então, como fazer disso algo prazeroso? Como é possível progredir em par sem ultrapassar nossos espaços, sem nos ferirmos mutuamente?

Nós nos vemos

Talvez, antes de responder a essas perguntas, seja importante refletirmos primeiro sobre o que é de fato se desenvolver em par. A Fê Lopes é psicóloga e psicanalista. Ela diz que, na sociedade em que vivemos, as pessoas costumam associar o crescer junto a enriquecer e acumular bens materiais. No entanto, as riquezas adquiridas não atestam propriamente que duas pessoas estão evoluindo juntas.

“Isso só quer dizer que nossa conta bancária está se avolumando. Crescer junto é diferente: quer dizer que eu te vejo e que você me vê. Vejo suas potencialidades, vejo suas limitações, e você também vê as minhas. Então, eu posso me fragilizar nessa relação, posso me vulnerabilizar, e a gente vai se ajudar em nossas dificuldades”, observa. 

Na prática, só para entendermos melhor, a Fê faz uma comparação com situações cotidianas, como o simples gerenciamento da alimentação em casa. Se eu não tenho o costume de me alimentar bem ou não me importo muito com isso, claramente essa não será minha prioridade. Mas, se tenho comigo outra pessoa que possui hábitos alimentares mais regulares e saudáveis, disposta a me ajudar sem críticas ou cobranças, aos poucos, isso também vai entrando na minha vida. Uma influência do bem.

“Inclusive, quando me der conta, estarei comendo mais salada e, ao perceber que ela acabou, logo eu mesma irei comprá-la”, exemplifica. Em contrapartida, o outro lado oferece algo que faz parte da sua rotina, como a prática de atividade física. Estabelece-se um equilíbrio, uma parceria entre ações e habilidades. 

Sob essa perspectiva, crescer junto tem muito a ver com a forma como influenciamos o outro com aquilo que é nosso, com nossos hábitos e costumes diários. “A gente afeta mutuamente a vida um do outro. E é preciso que ambos estejam abertos para se afetar, porque, senão, de nada adianta”, pontua a psicóloga.

É verdade. Eu posso ser a pessoa mais engajada e animada do mundo: se quem está comigo não estiver disposto a seguir em harmonia ao meu lado, aos poucos, começarei a me sentir cansada e sobrecarregada. Pequenos sinais de alerta se acenderão em mim. E eu precisarei estar atenta para respeitá-los.

O amor é um conjunto de habilidades que precisam ser desenvolvidas diariamente Imagem: Gonzalo Aragon | Shutterstock

Trocar, não impor

Disposição é um fator que conta muito em qualquer processo da nossa vida. Podemos ter diversas dificuldades, mas, quando estamos dispostos a aprender, a ceder, a olhar para os nossos limites e respeitar os do outro, damos um passo importante para erguer nossa base de partilhas. “Se estou fechada e só eu sou dona da verdade, não cresço e não te ajudo a crescer. Estou sempre na posição de mestre, e você, na de estudante”, afirma Fê Lopes. 

Segundo ela, para o crescimento mútuo acontecer em qualquer compromisso, precisamos deixar um pouco de lado a expectativa e a ideia de que há uma simetria exata dentro de todas as relações. “A vida é dinâmica, não existe uma reciprocidade 100% do tempo. Mas eu vou entendendo que você tem alguma coisa para me dar, eu tenho alguma coisa para te dar e a gente pode construir coisas juntos”, explica. “Isso é muito desafiador, porque eu tenho que renunciar a uma posição colonizadora do outro”, completa Fê.

Para que funcione, é importante entendermos que cada um de nós está em um momento de vida diferente e traz uma bagagem também diversa, com experiências de naturezas distintas. E é disso que são feitas as trocas: temos algo para dividir, da mesma forma que teremos coisas novas a aprender, independentemente dos avanços que já experimentamos.

Assumir essa posição aberta, na qual ensino e também aprendo, sem arrogância ou competição, é uma chance de fortalecer a união e estimular o florescimento em par. “Não dá para pensar um relacionamento em que haja crescimento sem pensar na renúncia de uma posição de poder, numa abertura para a escuta, para ser afetado por aquilo que o outro traz para a sua vida”, observa a psicóloga. 

Vamos aprendendo

Se evoluir junto também se baseia em uma troca, é justo que o desabrochar de cada um, individualmente, contribua diretamente para a evolução do outro. “Nessa sala de aula do amor, ensinamos com paciência e aprendemos com humildade, reconhecendo que cada interação é uma oportunidade para fortalecer os laços e expandir nossa compreensão sobre o amor, o outro e nós mesmos”, explica Desirée da Cruz Cassado. Ela é mestre e especialista em Psicologia Comportamental Contextual, psicoterapeuta e professora da The School of Life.

Baseada nas visões do filósofo Alain de Botton e da educadora e ativista Bell Hooks, ela me confirmou que o amor é um conjunto de habilidades que precisamos desenvolver diariamente. “Isso inclui a assertividade para expressar necessidades e desejos, a empatia para compreender profundamente o outro, a generosidade para oferecer suporte e carinho, e o autoconhecimento para entender nossas próprias emoções e motivações”.

Logo, progredir em uma relação exige de nós a capacidade de praticar o amor como uma ação de cuidado e compreensão, porque amar verdadeiramente é um exercício contínuo. “Um casal cresce junto quando tem disposição para enfrentar conversas difíceis com abertura e respeito, quando pratica uma comunicação transparente e compassiva, quando flexibiliza para negociar soluções que atendam às necessidades de ambos e tem generosidade em compartilhar conhecimentos e experiências, além de humildade para aceitar aprendizados”, afirma Desirée.

Para ela, esses são indicativos da maturidade emocional, um fortificante para os vínculos que ajuda a ultrapassar os obstáculos da caminhada conjugal. “A psicóloga Esther Perel nos lembra ainda que a manutenção do amor e do desejo em um relacionamento de longo prazo exige não apenas a comunicação aberta, mas também o respeito pelas individualidades e a coragem de se reinventar juntos”, destaca Desirée. 

Ser individual juntos

Apoiar o crescimento e a individualidade do outro é um dos caminhos mais seguros para estimular o desenvolvimento de ambos numa relação — claro, mantendo o respeito por nossas necessidades e observando os pequenos sinais de reciprocidade, que podem se manifestar de diversas formas, mas devem sempre ser reconhecidos na convivência.

“É um ato de equilíbrio delicado que reflete a essência do amor saudável. Bell Hooks fala sobre a importância de nutrir um amor que liberte, em que o apoio mútuo e o encorajamento para a individualidade são fundamentais”, pontua Desirée. E conclui: “ao honrar nossas ações e escolhas, bem como as do nosso parceiro, cultivamos um relacionamento baseado na confiança, no respeito e na liberdade de sermos autenticamente nós mesmos”. Aí, então, podemos ser apoio sem desmoronar. Também não esperar que o par nos escore todo o tempo. Enfim, crescer amparando um ao outro, com amor e gentileza.

Por Débora Gomes – revista Vida Simples

Jornalista e acredita que as relações se fortalecem quando há respeito.





Fonte: Edicase

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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol

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Tempo de Leitura:4 Minuto, 25 Segundo


A pele e o cabelo precisam de atenção especial durante o verão A pele e o cabelo precisam de atenção especial durante o verão Imagem: BLACKDAY | Shutterstock)

Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.

Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.

“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.

Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira! 

1. Queimadura solar leve

Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória. 

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
  • 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
  • 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
  • 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)

Modo de preparo

Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea. 

Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.

Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.

Máscaras faciais com óleos vegetais hidratam e reparam a pele Imagem: Alexander Neff | Shutterstock

2. Ressecamento intenso da pele

A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba. 

Ingredientes

  • 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
  • 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
  • 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
  • 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
  • 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)

Modo de preparo

Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.

Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.

3. Cabelos danificados

A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.

Ingredientes

  • 10 gotas de óleo essencial de alecrim
  • 100 ml de água destilada ou filtrada
  • 1 colher de chá de vinagre de maçã

Modo de preparo

Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.

Como prevenir os danos causados pelo sol 

Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.

Por Mayra Barreto Cinel





Fonte: Edicase

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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 43 Segundo


Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios

Colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e trazem modernidade para os fios Colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e trazem modernidade para os fios Imagem: Sofia Zhuravetc | Shutterstock

As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.

“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze.  Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.

“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.

Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie. 

Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.

A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.

Fazer manutenções regulares mantém a uniformidade da cor Imagem: Viacheslav Nikolaenko | Shutterstock

Cuidados após a coloração

Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!

1. Evite água quente

Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.

2. Proteja contra o sol

Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.

3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração

Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.

4. Retoques na medida certa

Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.

Por Caroline Amorim





Fonte: Edicase

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7 sintomas da labirintite e como tratá-la

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Tempo de Leitura:3 Minuto, 53 Segundo


Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição

A labirintite afeta o equilíbrio e a audição A labirintite afeta o equilíbrio e a audição Imagem: Gannvector | Shutterstock)

A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça. 

Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.

Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!

1. Vertigem

A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.

2. Tontura

A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.

3. Perda de audição

A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.

O zumbido é um sintoma comum em pessoas com labirintite Imagem: Dmytro Zinkevych | Shutterstock

4. Zumbido

O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.

5. Náuseas e vômitos

Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.

6. Suor excessivo

Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.

7. Dificuldade de concentração

A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração. 

Diagnóstico da labirintite 

O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição. 

“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado. 

Tratamento para a labirintite 

O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.

Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica. 





Fonte: Edicase

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