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7 dicas para equilibrar estudos e descanso nas férias

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Tempo de Leitura:5 Minuto, 21 Segundo


Veja como é possível aproveitar o período para revisar conteúdo e curtir momentos prazerosos

Durante as férias, estudantes que se preparam para vestibulares precisam equilibrar relaxamento com revisões e estudos Durante as férias, estudantes que se preparam para vestibulares precisam equilibrar relaxamento com revisões e estudos Imagem: oatawa | Shutterstock

Nos períodos de férias, é comum associar o tempo livre a atividades relaxantes como maratonar de séries no sofá ou simplesmente um bom cochilo durante o dia. Porém, para os estudantes que almejam passar em vestibulares concorridos, esses momentos também envolvem a necessidade de revisões, leituras atrasadas e simulados. Surge então a questão: como aproveitar os dias de descanso sem comprometer o progresso nos estudos?

Para o educador Paulo Jubilut, fundador da Aprova Total, plataforma online focada na preparação de estudantes para o vestibular e Enem, o segredo é fazer pausas inteligentes e aproveitar o momento para se cuidar. “A sensação de cansaço é normal; já o esgotamento e a ansiedade pedem atenção. Com a aproximação de provas importantes, como o Enem, o aluno precisa olhar com carinho para o psicológico”, alerta o professor.

Em um contexto em que a incidência do transtorno de ansiedade é muito alta entre os jovens, o autocuidado deve ser reforçado. “A maioria dos vestibulares se concentra no segundo semestre. Embora o aluno já esteja há meses com uma carga de estudos intensa, este é o momento mais desafiador. Portanto, cuidar da mente é essencial para recuperar as energias, melhorar o raciocínio e voltar com mais fôlego para os estudos”, reforça Jubilut.

Pensando nisso, preparamos dicas para o estudante curtir as férias com equilíbrio!

1. Pratique hobbies

Seja ler, jogar videogames, tocar instrumentos ou cozinhar, ter um passatempo faz bem à saúde, tanto física quanto mental. Inclusive, não se trata apenas de eleger coisas que gosta de fazer, mas de investir no desenvolvimento de habilidades. É algo que até pode ajudar nos estudos.

Uma pesquisa feita pela Samsung mostrou que a geração Z utiliza aplicativos como TikTok, Instagram e YouTube para aprender novos hobbies. Entre 1.500 entrevistados de 18 a 25 anos, 72% se interessam por algo novo após assistir a algum vídeo nas redes sociais. A fotografia (29%) foi escolhida como o passatempo número 1, seguida de meditação (16%) e tricô (13%).

2. Aprimore o repertório cultural

É comum ter uma lista salva no celular com livros, filmes, séries e documentários que gostaria de ler ou assistir, mas não conseguir cumpri-la por falta de tempo. A hora é agora! A melhor maneira de colocar essa lista em dia é escolher conteúdos para aprender e se divertir ao mesmo tempo.

Uma dica é ver o que deixou passar das leituras obrigatórias dos vestibulares, ou o que caiu no Enem passado, e buscar obras cinematográficas inspiradas nelas, ou com temas próximos — é um jeito de não ficar totalmente para trás e relaxar um pouco.

Nas férias, é possível aproveitar o tempo com pessoas queridas Imagem: pics five | Shutterstock

3. Passe mais tempo com pessoas queridas

Estudar para o vestibular, muitas vezes, é solitário. O aluno fica muito tempo na escola ou em casa assistindo às aulas do cursinho e resolvendo os exercícios. Nessa rotina, momentos especiais, como jantares em família, um aniversário, um café com os avós, ou o cinema com os amigos, ficam de fora.

Com a chegada das férias é possível moderar a intensidade dos estudos e aproveitar de outras maneiras o tempo que (teoricamente) sobra. Manter os laços é fundamental. E buscar apoio nas pessoas próximas pode dar um fôlego a mais.

4. Acompanhe discussões de atualidades

Por mais que a pausa seja para colocar o pé no freio, os fatos não param de chegar. Então, não dá para ficar totalmente desligado do que está passando nos noticiários. É importante continuar acessando os sites jornalísticos.

Uma dica é escutar os podcasts que fazem resumos dos acontecimentos importantes da semana. Uma sugestão para o vestibulando fazer nas férias é anotar no calendário deste e do ano passado as datas históricas que o seu professor de atualidades provavelmente vai transformar em tema de aula.

5. Pratique atividade física

No dia a dia, geralmente os exercícios ficam em segundo, terceiro, às vezes quarto lugar na lista de prioridades. Isso é preocupante, pois um corpo que não se mexe costuma ter mais dores, sinais de estresse e cansaço. Ao se manter mais ativo, muita coisa melhora: a concentração durante as provas, os reflexos e a memória.

Uma pesquisa referência na área, desenvolvida pelas universidades de Radboud, na Holanda, e de Edimburgo, na Grã-Bretanha, afirma que se exercitar ajuda a reter conhecimento. A orientação dos pesquisadores é fazer alguma atividade exatamente depois de quatro horas de estudos. Uma dica é intercalar esses períodos com uma caminhada rápida no quarteirão.

6. Que tal meditar?

A tensão pré-vestibular é uma realidade. Para aliviar a angústia e a ansiedade nesse momento entre um pouco de férias e as provas que se aproximam, que tal meditar? As práticas meditativas são variadas, e podem durar poucos minutos ou horas. Então é necessário avaliar qual delas ajudaria você.

O mindfulness, por exemplo, é uma técnica cujo objetivo é colocar o foco no presente, sem preocupações com o passado ou o futuro. Nesse caso, usa-se muito a meditação guiada, com imagens mentais, sons, cheiros e texturas de situações que contribuam para relaxar. Experimente!

7. Reflita sobre a sua rotina de estudos

Para completar as sugestões anteriores, tem mais uma coisa que o vestibulando deve fazer nas férias: avaliar sua rotina de estudos. Se o esforço ainda não trouxe resultados, pode ser só uma questão de tempo, mas talvez a rota precise de alguns ajustes.

É importante analisar: como está dividindo seu dia? Está fazendo pausas necessárias entre as tarefas de uma disciplina e outra para respirar e retomar a concentração? Faz resumos, anota as dúvidas e lê as resoluções com atenção? Para encontrar novos caminhos, vale conversar com os colegas que estão vivendo o mesmo momento. 

Por Ana Coelho





Fonte: Edicase

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Veja a importância dos brinquedos para os animais de estimação

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Tempo de Leitura:3 Minuto, 7 Segundo


Esses itens são essenciais para ajudar a manter a saúde física e mental dos pets

Os brinquedos oferecem estímulo cognitivo e sensorial aos pets Os brinquedos oferecem estímulo cognitivo e sensorial aos pets Imagem: Pixel-Shot | Shutterstock)

O mercado pet movimenta cifras bilionárias no Brasil. Em 2023, segundo dados do Instituto Pet Brasil, o setor faturou mais de R$ 67 bilhões, consolidando o país como um dos maiores do mundo nesse segmento. A expectativa para 2024 é ultrapassar R$ 76 bilhões. O e-commerce segue o mesmo ritmo. Um levantamento da Neotrust mostra crescimento nas vendas online. No primeiro semestre deste ano, a categoria pet faturou R$ 1,3 bilhão, com crescimento de 3,2% na comparação com o ano anterior.

Esses números incluem, entre tantos produtos para animais de estimação, as vendas de brinquedos e acessórios. A procura por itens que estimulem cães e gatos é cada vez maior. De acordo com a médica-veterinária Ana Elisa Arruda Rocha, oferecer recursos para que os bichinhos brinquem e se desenvolvam é essencial.

“Mais do que um luxo ou um mimo que os tutores fazem aos seus fiéis companheiros, os brinquedos oferecem estímulos cognitivos e sensoriais, ajudam a gastar energia e são aliados da saúde mental dos pets“, explica a professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba – instituição da Ânima Educação.

Enriquecimento ambiental

O enriquecimento ambiental é uma prática importante para quem tem animais de estimação porque torna o espaço mais estimulante, desafiador e promove o bem-estar físico e mental. “Em vez de um local monótono e sem estímulos, os tutores devem oferecer atividades e desafios que imitem as experiências naturais do animal”, explica Ana Elisa Rocha.

Entre as vantagens, estão a prevenção do tédio, da agressividade, da ansiedade e de comportamentos indesejáveis como a destruição de objetos. O gasto de energia com brincadeiras também evita problemas de obesidade. A lista de benefícios tem ainda o fortalecimento do vínculo entre pets e tutores, além de animais mais felizes e hábeis.

Os brinquedos ajudam os animais a gastarem energia física e mental Imagem: ketlit | Shutterstock

Enriquecendo o ambiental

Não é necessário investir em brinquedos caros para que o ambiente seja enriquecido e estimulante. A professora diz que inúmeras atividades podem ser realizadas, dependendo da espécie, da idade e da personalidade do pet. “O enriquecimento ambiental ajuda a recriar, de maneira segura, o ambiente de caça e descobertas. Além disso, os animais de estimação, filhotes ou adultos, precisam gastar a energia física e mental durante seus períodos de maior atividade fisiológica”, explica a especialista.

As formas de estimular os cães envolvem brinquedos que escondem petiscos naturais, bolas, frisbees, cordas e objetos que fazem barulho. Deixar petiscos em diferentes lugares da casa é outra boa ideia porque estimula o olfato e a curiosidade.

Para os gatos existem arranhadores, brinquedos e varinhas com penas. Já os roedores se beneficiam com rodas de exercício, túneis e bolas com guloseimas. Outra dica de Ana Elisa Rocha é permitir que os pets explorem diferentes ambientes e interajam com outros animais de estimação e pessoas, sempre com supervisão e em segurança.

Benefícios dos brinquedos

Os brinquedos são bons recursos para o entretenimento e a distração, especialmente no caso de animais que ficam muito tempo sozinhos. “No caso de pets com comportamentos destrutivos, os brinquedos ajudam a minimizar ou eliminar esse comportamento e existem ainda brinquedos aliados da saúde, como aqueles que auxiliam na higiene bucal”, comenta a médica-veterinária.

Para acertar na escolha, a professora lista algumas dicas:

  • Segurança: opte por brinquedos seguros, feitos com materiais não tóxicos e resistentes;
  • Tamanho: escolha brinquedos adequados ao tamanho do pet para evitar riscos de engasgo;
  • Variedade: ofereça brinquedos variados para manter o interesse do animal;
  • Supervisão: supervisione a brincadeira para garantir a segurança.

Por Marlise Groth





Fonte: Edicase

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9 dicas para melhorar a alimentação e o sono antes do Enem

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Alimentação e sono de qualidade podem aumentar o desempenho dos estudantes no Enem Alimentação e sono de qualidade podem aumentar o desempenho dos estudantes no Enem Imagem: alvan.ph | Shutterstock)

A preparação para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) exige dedicação, foco e, acima de tudo, um organismo funcionando a pleno vapor. Além dos estudos intensivos, a alimentação e o sono desempenham um papel fundamental para garantir um desempenho máximo na prova. Dessa maneira, uma rotina equilibrada, com hábitos saudáveis, pode fazer toda a diferença.

A alimentação é a base do nosso corpo, fornecendo a energia necessária para as atividades diárias e para o bom funcionamento do cérebro. Durante o período de preparação para o Enem, é essencial manter uma dieta rica em nutrientes que favoreçam o foco, a memória e a disposição.

Pensando nisso, Janaína Avila Amaral, nutricionista e coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Anhanguera, lista algumas recomendações sobre como se alimentar antes da prova. Confira!

1. Tome um café da manhã reforçado

Um café da manhã balanceado com frutas, cereais integrais e proteínas é essencial para garantir energia e manter o foco durante o estudo.

2. Consuma fibras e carboidratos

Coma alimentos ricos em fibras e carboidratos, como aveia, batata-doce e pães integrais, que fornecem energia de forma gradual.

3. Inclua fontes de proteína na dieta 

Adicione ovos, carne magra, peixe e leguminosas na dieta, pois são importantes para o reparo muscular e a saúde cerebral.

As frutas ajudam a combater o estresse e a fadiga mental Imagem: Dean Drobot | Shutterstock

4. Consuma frutas e vegetais

Ricos em vitaminas e minerais, esses alimentos ajudam a combater o estresse e a fadiga mental.

5. Hidrate o corpo

Não se esqueça de beber água! A desidratação pode causar falta de concentração e cansaço.

Papel do sono na concentração 

Assim como a alimentação, o sono é essencial para os estudantes terem um bom desempenho durante as provas, pois é por meio dele que a memória consolida o aprendizado. No sono, o cérebro processa as informações adquiridas durante o dia, fixando o conteúdo estudado. Por isso, é recomendado que os estudantes durmam entre 7 e 9 horas por noite, em um ambiente tranquilo e escuro. 

De acordo com Márcia Fernandes Pinheiro, psicóloga e coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, a privação de sono pode levar à dificuldade de concentração, irritabilidade e prejuízo no desempenho cognitivo.

Abaixo, a especialista lista alguns fatores que podem ajudar os candidatos a terem boa noite de sono: 

1. Regularidade

Estabeleça horários regulares para dormir e acordar, mesmo nos fins de semana. Isso ajuda a regular o ciclo circadiano e melhora a qualidade do sono;

2. Ambiente adequado

Um quarto escuro, silencioso e fresco facilita o relaxamento e a manutenção do sono;

3. Evitar telas antes de dormir

A luz azul emitida por celulares e computadores pode interferir na produção de melatonina, o hormônio do sono. Tente evitar o uso de dispositivos eletrônicos pelo menos 1 hora antes de dormir;

4. Relaxamento

Atividades relaxantes, como leitura ou meditação, podem ajudar a acalmar a mente após um dia intenso de estudos.

Quando combinados, uma alimentação saudável e um sono de qualidade potencializam o desempenho cognitivo. Alunos que seguem uma rotina equilibrada conseguem processar informações com mais facilidade, raciocinam melhor e enfrentam o estresse com mais tranquilidade.

Por Camila Souza Crepaldi





Fonte: Edicase

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7 sinais de manipulação que costumam ser ignorados

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Tempo de Leitura:4 Minuto, 35 Segundo


É importante ficar atento aos indícios de que uma pessoa está tentado te influenciar ou controlar

Compreender atitudes nocivas é essencial para preservar seu bem-estar Compreender atitudes nocivas é essencial para preservar seu bem-estar Imagem: Yuriy2012 | Shutterstock

A manipulação se manifesta de maneiras inesperadas e aparece em relações sociais e familiares, com métodos cuidadosamente aplicados para controlar atitudes e decisões. Nesse sentido, a conscientização sobre tais práticas é fundamental para reduzir a vulnerabilidade e desenvolver mecanismos de defesa, evitando prejuízos psicológicos.

Um estudo publicado no Behavior Research Methods mostra como as pessoas podem ser vulneráveis a manipulações, especialmente em contextos sociais e digitais, e raramente percebem que estão sendo influenciadas ou controladas.

Segundo o psiquiatra Adiel Rios, mestre pela Unifesp, membro titular da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e da Comissão de Psiquiatria Intervencionista da ABP, entre as formas de manipulação mais comuns, estão o uso da culpa, da insegurança e da vitimização. “Manipuladores exploram emoções primárias como medo, raiva ou compaixão, principalmente entre pessoas mais empáticas ou inseguras”, explica.

Por isso, reconhecer essas estratégias é o primeiro passo para se proteger de seus efeitos. Confira, abaixo, 7 comportamentos de manipulação elencados por especialistas:

1. Provocar sentimento de culpa

Segundo Deborah Klajnman, mestre e doutora em Psicanálise pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), quando somos julgados por algo que não deveríamos carregar, caímos na armadilha da culpa. “Essa manobra nos leva a agir em benefício dos manipuladores, acreditando que, ao ceder, estamos aliviando o desconforto emocional”, diz.

Para Maico Costa, mestre e doutor em Psicologia e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e pós-doutor em Psicologia pela USP, a culpa leva a pessoa a tentar corrigir situações fora de seu controle, criando um ciclo de autojulgamento e dependência emocional. “Manipuladores aproveitam essa vulnerabilidade, fazendo a vítima se sentir sempre em dívida e em busca de validação”, completa.

2. Aproveitar-se da insegurança alheia

Quando alguém identifica suas vulnerabilidades, cria-se um terreno fértil para a manipulação. “O manipulador utiliza críticas, sarcasmo ou desqualificações para explorar a insegurança da vítima, fazendo-a duvidar de si mesma e tornando-a mais vulnerável ao seu controle”, frisa Deborah Klajnman.

3. Vitimizar-se para despertar compaixão

Algumas pessoas adotam o papel de vítimas utilizando narrativas de sofrimento ou fraqueza para atrair a compaixão. Essa postura é uma ferramenta eficaz de manipulação, pois apela diretamente para a empatia, segundo Adiel Rios.

“Esse comportamento pode refletir dificuldades em lidar com o próprio sofrimento e um desejo de transferir a responsabilidade emocional, sendo, às vezes, uma tática inconsciente ou deliberada para obter atenção e controle”, complementa o psiquiatra.

4. Elogiar por interesse próprio

A bajulação pode ser usada como uma estratégia para enfraquecer as defesas da vítima, tornando-a mais vulnerável à manipulação. “O indivíduo usa essa técnica para ganhar confiança. Sem que o alvo perceba a verdadeira intenção por trás dos elogios, ele acaba cedendo, porque sente que deve retribuir o ‘carinho’”, diz Maico Costa.

Controladores buscam afastar a vítima das pessoas ao seu redor para ampliar o controle Imagem: Reksita Wardani | Shutterstock

5. Isolar você dos outros

O manipulador busca afastar a pessoa de suas redes de apoio de maneira sutil, fazendo-a sentir-se dependente dele para orientação e suporte emocional. “Com o tempo, a pessoa isolada perde o senso crítico e se torna mais suscetível a acreditar nas narrativas do manipulador, aceitando-as sem muita resistência”, conta Deborah Klajnman.

6. Gerar discórdia para ganhar controle

Alguns indivíduos criam conflitos em situações triviais. Ao fomentarem tumultos, fazem com que os outros sintam que precisam pisar em “ovos” para evitar novos confrontos. Esse comportamento confere poder e controle, pois quem está ao redor acaba cedendo na tentativa de manter a paz e evitar mais tensões.

“Esse tipo de manipulação é eficaz porque provoca um ciclo de ansiedade nas pessoas que convivem com o manipulador, cuja tensão assegura esforços contínuos para agradá-lo ou evitar confrontos. Esse cenário reforça seu poder sobre elas”, relata Adiel Rios.

7. Fingir ignorância

Há manipuladores que adotam uma postura de aparente ignorância ou inaptidão para evitar responsabilidades. Ao se fazerem de desentendidos ou incapazes, eles delegam tarefas complexas a outras pessoas, mantendo-se distantes dos resultados e isentos de quaisquer consequências. 

“Esse comportamento pode se manifestar em pessoas que têm um medo intenso de serem responsabilizadas por falhas ou resultados negativos. Ao fingirem ignorância, conseguem manipular as expectativas das vítimas, exercendo um controle indireto”, conclui Maico Costa.

Manipulação e transtornos mentais

Embora o risco de violência física e manipulação seja maior na população sem transtorno mental, a manipulação não está totalmente isolada do ponto de vista psiquiátrico. Um estudo publicado no Journal of Family Violence explora a relação entre traços de personalidade, como psicopatia, narcisismo e sadismo, como preditores significativos da manipulação que, muitas vezes, deixam as vítimas desorientadas e emocionalmente abaladas. 

“Esse comportamento é mais comum em pessoas com transtornos de personalidade, como borderline, narcisista e antissocial. O indivíduo pode apresentar condutas impulsivas, agressivas ou friamente calculadas, apenas em benefício próprio”, pontua Adiel Rios.

Caminhos para se livrar da manipulação 

Segundo Maico Costa, de fora, pode parecer fácil reconhecer um manipulador. Mas, quando a relação, seja ela qual for, envolve sentimentos como carinho, admiração e respeito, essa percepção se torna mais frágil. 

“Observe comportamentos recorrentes como chantagem emocional, inversão de culpa e desvalorização pessoal. Confie na sua intuição e, se preciso, busque ajuda profissional para validar sua percepção da realidade e fortalecer sua capacidade de distinguir manipulações inconscientes e maliciosas”, finaliza o profissional.

Por Flávia Ghiurghi





Fonte: Edicase

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