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6 mitos e verdades sobre o leite

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Tempo de Leitura:7 Minuto, 37 Segundo


Com seu papel essencial na alimentação, o leite é fonte de proteínas e minerais indispensáveis Com seu papel essencial na alimentação, o leite é fonte de proteínas e minerais indispensáveis Imagem: Photoongraphy | Shutterstock

Quando o assunto é alimentação, é comum que alguns produtos sejam alvo de polêmicas que dividem opiniões e causam confusão entre consumidores. Muitos deles, embora indispensáveis para boa parte da população, acabam sendo cercados por ideias pouco fundamentadas ou por mitos perpetuados ao longo dos anos. O leite, por exemplo, é um alimento que tem sido objeto de desinformação nas redes sociais.

De acordo com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) até o ano de 2023, o consumo de leite e seus derivados no Brasil era de 183 litros/habitante ao ano, acima da média mundial de 116 litros per capita/habitante ao ano.

O dado demonstra a enorme relevância que tem o leite como uma das principais fontes de proteína do brasileiro e que, por isso, a desinformação sobre o produto pode, sim, trazer um impacto negativo a milhares de pessoas.

Com base em informações fornecidas por uma das mais tradicionais marcas de leite e derivados do Brasil, a Marajoara, cuja fábrica está localizada em Hidrolândia (GO), esclarecemos 6 mitos e verdades sobre essa bebida. Confira!

1. Leite de caixinha tem agentes cancerígenos

Mito. O processo de envase do leite longa vida, o “leite de caixinha”, é conhecido como UHT, uma abreviação do termo em inglês ultra-high temperature, ou seja: tratamento do leite com altas temperaturas. Esse procedimento é feito do seguinte modo: o leite in natura é recolhido dos produtores rurais e armazenado em tanques com isolamento térmico, revestido por chapas de alumínio que conservam a temperatura do alimento.

Imediatamente após a chegada na indústria, uma amostra de cada caminhão é submetida à testagem de qualidade. Na fábrica da Marajoara, por exemplo, são realizadas 17 pesquisas no período de duas horas. “O produto estando dentro dos padrões é descarregado num tanque de resfriamento físico e depois é encaminhado para a sala de pasteurização. Só esse primeiro processo já elimina 85% das bactérias presentes no leite, pelo menos aquelas que são nocivas, pois vale lembrar que o leite possui bactérias naturais, como os lactobacilos e bifidobactérias, que fazem bem à saúde”, esclarece Vinícius Junqueira, gerente de marketing da Marajoara.

Após esse processo, o alimento é direcionado para a sala de esterilização, onde, por meio de um processo de injeção de vapor, são eliminados os outros 15% das bactérias que permaneceram após a pasteurização. Nessa etapa, uma tubulação de vapor quente que chega a 150 °C realiza a esterilização do leite por choque térmico e, logo em seguida, uma tubulação com água gelada recupera a temperatura de 26 °C a 27 °C do produto. Na sala de esterilização, também acontece a homogeneização do leite com a regulagem do seu nível de acidez.

“O leite é um produto 100% natural, todos os processos de pasteurização e esterilização são feitos por meio de reações fisioquímicas do próprio leite, sem adição de qualquer conservante ou agente artificial que possa levar ao desenvolvimento de células cancerígenas”, enfatiza Vinícius Junqueira. 

Mito. O leite desnatado e o semidesnatado passam pelos mesmos processos de pasteurização e esterilização e pelas mesmas regras rigorosas de controle de qualidade e sanitárias previstas em lei. De acordo com as explicações de Vinícius Junqueira, o que diferencia esses dois tipos de leite do chamado leite integral é a redução da quantidade de gordura.

“O leite, em sua composição natural, já possui mais de 80% de água. Entre 12% e 13% de sua composição é de elementos sólidos como lipídios (gordura), carboidratos, proteínas, sais minerais e vitaminas. Portanto, o leite desnatado ou semidesnatado nada mais é do que um leite um percentual de gordura bem menor do que o leite chamado integral, e não um leite que recebe água”, explica. 

Essa redução do teor de gordura acontece na sala de pasteurização, em que o leite passa pela centrífuga. Nesse maquinário, há a regulagem do teor de lipídios, definindo se o leite será integral, semidesnatado ou desnatado. “A redução desse teor de gordura não afeta em nada o nível de nutrientes, que são a vitaminas, proteínas e sais minerais, o que é reduzido de fato é só a gordura do leite”, enfatiza o gerente de marketing.

3. É necessário ferver o leite de caixinha antes de consumir

Mito. Após a esterilização, a homogeneização e o envase em embalagem asséptica, hermética e sem contato com a luz, o leite está pronto para o consumo humano, sem a necessidade de ferver. 

Vinícius Junqueira destaca ainda que o uso do processo UHT e das embalagens longa vida representaram uma revolução em termos de segurança alimentar para o alimento. Ele lembra que é graças a esse processo e ao uso de embalagens modernas que é possível a conservação do leite (lacrado na caixa) durar por 4 meses.

“Nesse processo de esterilização, conseguimos eliminar 99,9% das bactérias, por isso não é necessário ferver o leite antes do consumo. Isso trouxe uma alta sustentabilidade para a cadeia produtiva do leite, pois foi possível transportar o produtor para distâncias bem maiores e, com isso, chegar a muito mais pessoas, e com a mesma qualidade. O leite UHT só será contaminado depois que a embalagem for aberta. Por isso há o aviso nas embalagens de que o produto, após aberto, deve ser conservado na geladeira e consumido em no máximo entre dois e três dias”, diz.

A intolerância à lactose decorre da falta de uma enzima e provoca desconfortos intestinais, enquanto alergias envolvem o sistema imunológico Imagem: ivector | Shutterstock

4. Alergia é diferente de intolerância à lactose

Verdade. A alergia é uma reação do sistema imunológico da pessoa a determinados alimentos ou alguns de seus componentes. Para algumas pessoas, o leite pode ser um alimento alérgico; e, nessa situação, o seu consumo deve ser totalmente restringido. Vale lembrar que os sintomas de alergia costumam ser bem mais intensos e graves do que a intolerância alimentar, que, em geral, se restringem a um desconforto intestinal.

No caso da intolerância à lactose, trata-se não de uma alergia, mas de uma dificuldade maior de digerir esse açúcar existente no leite. Essa é uma reação que pode ou não ocorrer e varia de pessoa para pessoa; ocorre da intolerância, inclusive, não se manifestar numa determinada fase de vida, mas em outro momento. Isso ocorre porque há uma deficiência do organismo na produção da enzima lactase, responsável por sua digestão. 

Porém, hoje em dia, além de medicamentos que auxiliam na digestão da lactose, a moderna indústria da alimentação já fabrica em larga o leite e os derivados livres de lactose. “O chamado leite zero lactose nada mais é do que um leite no qual é acrescida a lactase, enzima que tem a função de justamente quebrar esse açúcar do leite, chamado lactose, antes que o leite seja envasado. Esse processo simplesmente facilita a digestão do leite e não afeta nenhuma de suas propriedades nutricionais”, salienta Vinícius Junqueira.

5. Nossa capacidade de digerir a lactose muda quando ficamos um tempo sem tomar leite 

Verdade. A lactose é digerida facilmente quando o organismo tem a enzima lactase. Porém, quando ficamos longos períodos (meses ou anos) sem consumir leite, o nosso corpo entende que não é preciso mais produzir essa enzima. Se voltamos a consumir o leite, há então um período de readaptação, que pode, sim, se traduzir em algum desconforto intestinal, um sintoma típico da intolerância à lactose, conforme explica a nutricionista Yumi Kuramoto, que atende no centro clínico Órion Complex, em Goiânia.

Ela, inclusive, explica qual o papel que o leite ocupa no nosso esquema alimentar e na busca por nutrientes essenciais à vida. “O leite tem um papel importantíssimo na nossa rotina porque ele é nossa principal fonte de cálcio, além de ser rico em minerais, vitaminas, proteínas e lipídios. Ele deve ser consumido corretamente e regularmente, independentemente da faixa etária em que a pessoa está”, orienta. 

Considerando isso, a interrupção do consumo desse alimento incentivada por qualquer desinformação é capaz de causar prejuízos à saúde. “Com muito tempo consumindo alimentos sem lactose, a pessoa sem intolerância a esse carboidrato abundante no leite deixa de produzir a enzima lactase, responsável pela catalização da lactose, e pode desenvolver a intolerância que antes não tinha”, explica Yumi Kuramoto.

6. Tomar leite depois de praticar exercícios físicos é uma boa opção

Verdade. Um estudo realizado na Inglaterra pela Universidade de Newcastle e publicado no Medicine and Science in Sports and Exercise revelou como positiva a eficiência do leite para ser consumido como pós-treino. É recomendada sua ingestão nos primeiros 30 minutos após o final da atividade. Outro artigo publicado no European Jornal of Sport Science revelou que a ingestão de leite após a prática de exercícios também tem tido grande influência na redução do consumo de energia e, consequentemente, promovido mudanças mais favoráveis à composição corporal.

A mistura de proteína, carboidrato, água e micronutrientes presentes no leite torna a bebida um isotônico para o pós-exercício, visto que ele aumenta a síntese proteica muscular após as atividades, reidrata, contribui para a ressíntese do glicogênio e ameniza dores e perdas de funções musculares.

Por Eduarda Leite





Fonte: Edicase

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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol

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A pele e o cabelo precisam de atenção especial durante o verão A pele e o cabelo precisam de atenção especial durante o verão Imagem: BLACKDAY | Shutterstock)

Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.

Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.

“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.

Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira! 

1. Queimadura solar leve

Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória. 

Ingredientes

  • 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
  • 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
  • 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
  • 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)

Modo de preparo

Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea. 

Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.

Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.

Máscaras faciais com óleos vegetais hidratam e reparam a pele Imagem: Alexander Neff | Shutterstock

2. Ressecamento intenso da pele

A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba. 

Ingredientes

  • 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
  • 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
  • 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
  • 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
  • 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)

Modo de preparo

Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.

Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.

3. Cabelos danificados

A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.

Ingredientes

  • 10 gotas de óleo essencial de alecrim
  • 100 ml de água destilada ou filtrada
  • 1 colher de chá de vinagre de maçã

Modo de preparo

Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.

Como prevenir os danos causados pelo sol 

Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.

Por Mayra Barreto Cinel





Fonte: Edicase

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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos

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Tempo de Leitura:2 Minuto, 43 Segundo


Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios

Colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e trazem modernidade para os fios Colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e trazem modernidade para os fios Imagem: Sofia Zhuravetc | Shutterstock

As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.

“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze.  Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.

“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.

Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie. 

Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.

A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.

Fazer manutenções regulares mantém a uniformidade da cor Imagem: Viacheslav Nikolaenko | Shutterstock

Cuidados após a coloração

Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!

1. Evite água quente

Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.

2. Proteja contra o sol

Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.

3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração

Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.

4. Retoques na medida certa

Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.

Por Caroline Amorim





Fonte: Edicase

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7 sintomas da labirintite e como tratá-la

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Tempo de Leitura:3 Minuto, 53 Segundo


Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição

A labirintite afeta o equilíbrio e a audição A labirintite afeta o equilíbrio e a audição Imagem: Gannvector | Shutterstock)

A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça. 

Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.

Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!

1. Vertigem

A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.

2. Tontura

A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.

3. Perda de audição

A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.

O zumbido é um sintoma comum em pessoas com labirintite Imagem: Dmytro Zinkevych | Shutterstock

4. Zumbido

O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.

5. Náuseas e vômitos

Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.

6. Suor excessivo

Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.

7. Dificuldade de concentração

A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração. 

Diagnóstico da labirintite 

O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição. 

“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado. 

Tratamento para a labirintite 

O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.

Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica. 





Fonte: Edicase

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