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Esportes

Dona Celeste, mãe de Pelé, morre em Santos aos 101 anos de idade

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Celeste Arantes, a Dona Celeste, mãe do craque Pelé, faleceu nesta sexta-feira (21) em Santos, aos 101 anos de idade. A causa da morte de Celeste, que ficou hospitalizada por oito dias, não foi divulgada.

Em comunicado divulgado no site da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, lamentou a partida de Dona Celeste.

“Hoje é um dia triste para os fãs do futebol. O Pelé sempre teve um carinho especial pela Dona Celeste, que nos cativava. Dona Celeste foi uma mulher negra que lutou junto com o seu marido para superar os obstáculos e criar uma família com muita honra e dignidade. Gostaria de enviar minhas condolências aos familiares e amigos neste momento de pesar”, declarou o dirigente, que está nos Estados Unidos acompanhando a seleção brasileira que se prepara para disputar a Copa América.

Em virtude da morte da mãe de Pelé, a CBF determinou que todas as partidas deste fim de semana respeitem um minuto de silêncio em homenagem a ela.

Dona Celeste, nascida em Três Corações, Minas Gerais, teve três filhos: Edson, que se tornou mundialmente conhecido pelo apelido de Pelé, Jair e Maria Lúcia. Todos os filhos foram fruto do casamento com João Ramos do Nascimento, o Dondinho, com quem foi casada até o falecimento dele, em 1996. Celeste completou 100 anos de vida em 20 de novembro de 2022, pouco mais de um mês antes da morte de Pelé, que ocorreu em 29 de dezembro daquele ano.

O Santos, clube pelo qual o ex-camisa 10 brilhou e se tornou uma lenda, decretou luto de três dias, com a bandeira hasteada a meio mastro.

Em mensagem no site oficial do Peixe, Dona Celeste é descrita como dona de “uma história de vida inspiradora”, além de uma “mulher negra que enfrentou as infinitas adversidades da vida pelo bem de sua família”.





Fonte: Agência Brasil

Esportes

Conmebol define grupos da Copa América Feminina 2025 no Equador

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Atual campeã da Copa América Feminina de futebol, a seleção brasileira já sabe quem irá enfrentar na fase de grupos da 10ª edição do torneio continental, entre os dias 12 de julho a 2 de agosto, no Equador. Após sorteio na sede da Conmebol, em Luque (Paraguai), o Brasil caiu na Chave B e vai reencontrar a Colômbia, rival derrotada na final na edição passada (2022), além de Paraguai, Venezuela e Bolívia. No Grupo A ficaram Equador, Argentina, Chile, Uruguai e Peru. Vice-campeã olímpica, a seleção brasileira comandada pelo técnico Arthur Elias, busca o nono titulo na competição.

Diferentemente das edições anteriores, a Copa América não garantirá vaga para o Mundial Feminino.  No último dia 13, a Conmebol anunciou a realização de Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa de 2027, com sede no Brasil.  Mas segue em alta a importância da Copa América, já que assegura duas vagas na Olimpíada de Los-Angeles 2028 pra as seleções finalistas. Além disso, o torneio também distribuirá vagas para os Jogos Pan-Americanos de 2027 às equipes que terminarem em terceiro, quarto e quinto lugares.  

A fase de grupos prevê cinco rodadas. As duas melhores seleções avançam às semifinais, nas quais a líder do Grupo A medirá forças com vice-líder do Grupo B. Da mesma forma, a líder da Chave B enfrentará a vice-líder do Grupo A.  

O Brasil, maior vencedor da Copa América, levantou a taça nas edições de 1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014, 2018 e 2022.





Fonte: Agência Brasil

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Esportes

Definidos os adversários de Corinthians e Bahia na Pré-Libertadores

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A Conmebol definiu por sorteio nesta quinta-feira (19) os confrontos e o chaveamento das etapas preliminares da Copa Libertadores 2025.  Corinthians e Bahia são os únicos brasileiros entre os 16 times que disputarão a segunda fase (jogos de ida e volta) da principal competição de futebol do continente Sul-Americano.  O Timão estreará contra o Universidad Central (Venezuela), estreante na competição,  e o Tricolor de Aço fará o primeiro jogo contra o The Strongest (Bolívia). O Botafogo, recém-campeão da Libertadores, também deu o pontapé inicial no torneio no início deste ano, começando pelas fases prévias.

A Pré-Libertadores compreende três fases: a primeira delas, sem times brasileiros e argentinos, será de 5 de fevereiro a 12 de março, com um total de seis times. Três se classificarão à segunda fase, se juntado a outros 13 times mais bem ranqueados pela Conmebol. O regulamento prevê que os mais bem posicionados na lista decidam os jogos de volta em casa. Neste quesito o Timão (18º no ranking) levará vantagem jogar pela classificação em casa. Já o Tricolor de Aço (77º) fará o jogo da volta contra o The Strongest na Bolívia (36º).

Os jogos ocorrerão de 19 e 26 de fevereiro. Os oito melhores da segunda fase avançam à terceira e última fase prévia, prevista para o período de 5 a 12 de março. De acordo com o chaveamento, se o Timão avançar pegará na terceira fase o Barcelona de Guayaquil (Equador) ou um time vindo da primeira fase – El Nacional (Equador) ou um clube da Bolívia, ainda indefinido.  Já o Tricolor de Aço poderá pegar o Boston River (Uruguai) ou o Ñublense (Chile).

Quem for eliminado na terceira fase prévia da Libertadores competirá a fase de grupos da Copa Sul-Americana.

Fases prévias da Copa Libertadores

PRIMEIRA FASE – 5 a 12 de fevereiro

Jogo 1: Representante da Bolívia x El Nacional (Equador)

Jogo 2: Nacional (Paraguai) x Alianza Lima (Peru)

Jogo 3: Monagas (Venezuela) x Defensor Sporting (Uruguai)

SEGUNDA FASE – 19 a 26 de fevereiro

Deportes Iquique (Chile) x Independiente Santa Fe (COL)

The Strongest (Bolívia) x Bahia

Vencedor do jogo 3 x Cerro Porteño (Paraguai)

Vencedor do jogo 1 x Barcelona de Guayaquil (Equador)

Universidad Central (Venezuela) x Corinthians

Representante da Colômbia x Melgar (Peru)

Boston River (Uruguai) x Ñublense (Chile)

Vencedor do jogo 2 x Boca Juniors (Argentina)

TERCEIRA FASE – 5 a 12 de março

Deportes Iquique (Chile) ou Independiente Santa Fe (Colômbia) x Vencedor do jogo 2 ou Boca Juniors (Argentina)

The Strongest (Bolívia) ou Bahia x Boston River (Uruguai) ou Ñublense (Chile)

Vencedor do jogo 3 ou Cerro Porteño (Paragaui) x Representante da Colômbia ou Melgar (Peru)

Vencedor do jogo 1 ou Barcelona de Guayaquil (Equador) x Universidad Central (Venezuela) ou Corinthians





Fonte: Agência Brasil

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Esportes

Conectada com o Brasil, Pokey Chatman almeja nova onda no basquete

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No último dia 11, a norte-americana Dana ‘Pokey’ Chatman, de 55 anos, foi anunciada como nova técnica da seleção brasileira feminina de basquete. Nesta quarta-feira (18), ela concedeu sua primeira entrevista coletiva no cargo, de forma virtual. Durante pouco mais de 30 minutos, abordou diversos temas que geram interesse pela segunda mulher a comandar o Brasil na história. Chatman, que atuou pela Universidade de Louisiana (Estados Unidos) e se formou no começo da década de 1990, mostrou familiaridade com a geração vencedora do basquete feminino brasileiro, com Hortência, Magic Paula e Janeth.

“Conheço pessoas que têm conexão com elas e espero estar com elas pessoalmente em breve. Nos Estados Unidos, todos pudemos ver o sucesso que fizeram. Quero que toda aquela animação daquela época volte, assim como a sensação de todos estarem prestando atenção e o país todo apoiando. Uma nova onda como aquela”, afirmou Chatman.

Em 2024, o Brasil acompanha a consolidação de um grande talento: a pivô Kamilla Cardoso, de 2,03 metros de altura, que concluiu prestigiosa carreira no basquete universitário norte-americano antes de ser selecionada pelo Chicago Sky, time da WNBA (liga norte-americana de basquete). A brasileira – que no momento atua pelo Shanghai Swordfish (China), com o fim da temporada nos Estados Unidos – teve um primeiro ano de destaque e é vista como um dos nomes de maior potencial no mundo.

“Ela é fenomenal. Acompanho a Kamilla desde o colegial, sou amiga da Dawn Staley [ex-técnica da seleção dos EUA e também da Universidade de South Carolina, onde a brasileira jogou] e vi todo o seu crescimento. Agora, no maior palco do mundo conseguimos observá-la sendo não apenas relevante, como dominante. Quase dá para esquecer a altura dela, pelo jeito como corre pela quadra igual a uma armadora. Ter um dos maiores talentos do mundo como um pilar do time me anima muito. Muita gente a vê como uma jogadora jovem [tem 23 anos], mas ela já é uma inspiração para meninas mais novas e isso só aumentará a confiança dela para ser uma boa líder”, opina a norte-americana, em resposta à Agência Brasil.

No entanto, no momento o Brasil luta para se reestabelecer como uma equipe forte e competitiva. Embora tenha conseguido fazer um bom papel diante de países considerados mais fortes e tradicionais, a seleção feminina ficou de fora das duas últimas edições da Copa do Mundo e também dos Jogos Olímpicos. A última competição de primeiro nível mundial que contou com a seleção brasileira foi a Olimpíada do Rio, em 2016.

Chatman traz a experiência de mais de trinta anos fazendo parte de comissões técnicas, seja como a figura central ou como assistente. Comandou a mesma Universidade de Louisiana que defendeu como jogadora, venceu a Euroliga com o Spartak Moscou, da Rússia, e foi técnica do Chicago Sky e do Indiana Fever na WNBA. Também esteve à frente da seleção da Eslováquia. No momento, é assistente técnica do Seattle Storm, outra equipe da WNBA.

Como é praxe para técnicos que saem da terra natal para assumir empregos no exterior, a norte-americana terá que passar por um processo de adaptação ao basquete brasileiro, que envolve desde se familiarizar com as atletas a também entender o modo de pensar e se relacionar com o esporte no Brasil. Diante deste desafio, alguns fatores ajudaram Chatman a se encantar com a oportunidade e enxergá-la com bons olhos.

“A primeira condição que coloquei para mim mesma foi de que fosse algo com o qual eu me sentisse conectada. E devido ao meu trabalho, pessoas que eu conheci e outras coisas, eu tinha uma conexão com o Brasil. A paixão, a cultura. Meu tempo no exterior me ajudou a ter essa perspectiva. Agora, é questão de casar o meu estilo com o das jogadoras e assim elevar o todo. São muitas camadas e isso é o que mais me empolga”, reflete.

Pokey é casada com uma brasileira e, além disso, guarda memórias de sua primeira viagem ao exterior, quando disputou o campeonato das Américas sub-18, em São Paulo, em 1988, junto com a seleção dos Estados Unidos. A expectativa é que o laço sentimental criado com o país seja apenas o começo de um trabalho vencedor. Durante a coletiva, Chatman reconheceu o peso dos resultados na avaliação de um trabalho, mas evitou fazer promessas. Mencionou diversas vezes a importância de sentir o nível de comprometimento das atletas em defender o Brasil no próximo ciclo. Antes de pensar em jogar a Olimpíada de Los Angeles, em 2028, a seleção feminina tem objetivos mais próximos. Em 2025, tem Americup, entre junho e julho, em Santiago (Chile).

A nova técnica afirmou que deve vir para o Brasil em março estreitar mais laços, fazer contatos e acompanhar algumas partidas da LBF (Liga de Basquete Feminino), principal campeonato do país, que tradicionalmente se inicia no mês das mulheres.

“Eu digo que a meta é vencer no nível mais alto, mas antes é importante construir esta fundação, a confiança, ter uma boa comunicação. Aprender mais sobre as jogadoras para que elas entendam como vamos jogar. Não me entendam mal, vamos ser julgados por vitórias e derrotas. Mas existem muitas coisas a serem estabelecidas antes mesmo de chegarmos aos jogos em si”, afirmou Chatman.





Fonte: Agência Brasil

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