Brasil
Em evento da ONU, Janja diz que crise climática piorou
A primeira-dama disse que as enchentes, as secas prolongadas, e os incêndios estão cada vez mais ‘frequentes e intensos’ em todas as regiões do mundo, e criticou, ainda, o que chama de ‘terrorismo climático’
Em discurso na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, a primeira-dama, Janja da Silva, disse que a crise do clima está se agravando e que a resposta global não está sendo rápida o suficiente. “O contexto global se agravou, estamos vivendo crises que se interconectam e se retroalimentam”, afirmou, durante o SDGs in Brazil, realizado nesta quinta-feira (19) pela rede brasileira do Pacto Global da ONU. “A crise climática que se acelera, com eventos extremos se espalhando pelo mundo, com um custo humano e material enorme”, pontuou.
Janja disse que as enchentes, as secas prolongadas, e os incêndios estão cada vez mais “frequentes e intensos” em todas as regiões do mundo, mas não citou o Brasil. “A resposta global às mudanças climáticas não tem sido rápida o suficiente para diminuir seu impacto sobre nossas vidas e futuros”, afirmou. Em sua fala, a primeira-dama criticou, ainda, o que chamou de “terrorismo climático”.
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“Como se não bastasse o desafio premente de nos prepararmos e nos adaptarmos para esses eventos extremos enquanto eles se aceleram, ainda precisamos lidar com ações e interesses criminosos de terroristas climáticos, como bem disse a ministra Marina Silva”, argumentou. Janja afirmou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs uma agenda internacional focada na “cooperação, na solidariedade e no bem comum”.
De acordo com ela, a “urgência e ousadia necessárias para os grandes desafios do combate às desigualdades e à crise climática”. O petista é pressionado na política interna por causa das queimadas, e isso deve se refletir também no cenário internacional, durante a sua passagem pelos Estados Unidos.
A primeira-dama desembarcou em Nova York antes do presidente Lula, que chega somente no sábado (21), para participar da Assembleia-Geral da ONU, na próxima semana. Janja não estava prevista no cronograma do evento ‘SDGs in Brazil’, mas a organização informou que ela havia sido convidada e que confirmou sua presença apenas hoje.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carolina Ferreira
Brasil
Mato Grosso autoriza pecuária em área de preservação do Pantanal para combater incêndios
Nova legislação também abre espaço para a habitação de comunidades ribeirinhas e a construção de sedes de fazenda, desde que essas estruturas não interfiram no fluxo natural das águas
O estado de Mato Grosso aprovou uma nova legislação que autoriza a realização de atividades pecuárias na Área de Preservação Permanente (APP) da Bacia do Alto Paraguai, situada no Pantanal. Essa medida permite a pecuária extensiva e a prática de roçada, com o objetivo de diminuir a biomassa vegetal que pode servir como combustível em incêndios florestais. A justificativa apresentada pelo governo é a necessidade de mitigar os riscos de incêndios na região. Contudo, a lei impõe algumas condições, como a preservação da cobertura vegetal existente e a proibição do cultivo de gramíneas exóticas, que poderiam comprometer o ecossistema local.
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A nova legislação também abre espaço para a habitação de comunidades ribeirinhas e a construção de sedes de fazenda, desde que essas estruturas não interfiram no fluxo natural das águas. Essa medida visa garantir que as atividades humanas não prejudiquem a dynamics hídrica da região. Entidades de proteção ambiental, como WWF-Brasil e SOS Pantanal, expressaram preocupação com a nova lei. Elas ressaltam a necessidade urgente de uma legislação federal que assegure a proteção da área, que é considerada uma das mais vulneráveis do Pantanal. A expectativa é que medidas mais rigorosas sejam implementadas para preservar esse ecossistema tão delicado.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Brasil
Monark quer tirar de seu julgamento Flávio Dino, a quem chamou de ‘gordola’
O julgamento dos recursos está previsto para começar nesta sexta-feira (20) no plenário virtual da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF)
A defesa do influenciador Bruno Aiub, o Monark, pediu que o ministro Flávio Dino seja impedido de participar do julgamento de recursos para tentar reverter a multa de R$ 300 mil e o bloqueio de suas redes sociais. O julgamento dos recursos está previsto para começar nesta sexta-feira (20) no plenário virtual da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa menciona um processo movido pelo ministro contra o influenciador. Dino alega ter sido vítima de calúnia, difamação e injúria. Ele foi xingado e chamado de “gordola” por Monark em uma transmissão ao vivo.
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O advogado Jorge Urbani Salomão, que representa o influenciar, afirma que o impedimento no caso “é tão elementar que dispensa maiores argumentações”. “Negar que o voto a ser proferido pelo E. Min. Flávio Dino não poderá estar sujeito a influência extra autos é negar, antes da lei, a vigência das razões de existência do ser humano”, argumenta. O bloqueio decretada pelo STF alcança perfis de Monark no Instagram, Rumble, Telegram, Twitter e Youtube. A decisão foi tomada depois que o influenciador levantou suspeitas sobre a transparência das urnas e questionou se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria interesse em “manipular” as eleições.
Ao mandar tirar os perfis do ar, o ministro Alexandre de Moraes argumentou que a medida foi necessária para interromper a divulgação de “discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”. Monark foi multado depois de criar novas contas nas redes, burlando a restrição judicial. Moraes também determinou a abertura de uma investigação para analisar se houve crime de desobediência.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte
Brasil
Governo de São Paulo assina contrato para 12 mil novas câmeras corporais para PM
Nova contratação representa uma economia anual de 45,9% em comparação ao contrato anterior
O governo do estado de São Paulo firmou um contrato com a empresa Motorola para a aquisição de 12 mil novas câmeras corporais portáteis destinadas à Polícia Militar. Este novo contrato representa um aumento de 18% no número de câmeras em comparação aos contratos anteriores, que somavam 10.125 unidades. De acordo com o governo Tarcísio de Freitas e a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o novo contrato não apenas aumenta a quantidade de câmeras, mas também proporciona uma economia significativa. O custo anual do contrato anterior era de aproximadamente R$ 96 milhões, enquanto o novo contrato com a Motorola será de R$ 52 milhões. Além da economia, as novas câmeras oferecem mais tecnologia, incluindo reconhecimento facial e de placas, funcionalidades que não estavam presentes nos modelos anteriores.
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As novas câmeras podem ser ativadas manualmente pelos policiais ou remotamente pela central da Polícia Militar, o Copom. Uma característica adicional é a capacidade de gravar os 90 segundos anteriores à ativação, o que é visto como um avanço pela administração estadual. Até que todas as novas câmeras sejam entregues, o governo planeja manter os contratos com os fornecedores anteriores para garantir que os policiais não fiquem sem os equipamentos.
Publicado por Luisa Cardoso
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