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Fundo da Rio Bravo “fecha” agências bancárias e foca em saúde e bem-estar

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Fundo da Rio Bravo
Tempo de Leitura:1 Minuto, 49 Segundo


A Rio Bravo está ajustando o seu portfólio de ativos do fundo imobiliário Rio Bravo Renda Varejo, o RBVA11, e fazendo a readequação de um imóvel na região do Brooklin, zona sul de São Paulo.

O espaço, que antes hospedava uma agência do banco Santander, agora abrigará uma unidade da Ultra, rede de academias com 40 anos de operação e presença em 12 estados.

Com o contrato de 120 meses, a nova locação deverá gerar um impacto anual positivo de R$ 0,045 por cota no resultado do RBVA e será a primeira aposta em saúde e bem-estar.

“Nós estamos realizando uma reformulação total dentro do nosso portfólio, para que ele fique cada vez mais diversificado e atraente para o nosso público”, afirma Alexandre Rodrigues, sócio da Rio Bravo, ao NeoFeed.

“O fundo, que antes era destinado a bancos, hoje tem apenas 32% de seu portfólio composto por eles, dando espaço para muitos outros segmentos atrativos do varejo, como saúde e bem-estar”, complementa.

Nessa movimentação, o fundo, que conta com patrimônio de R$ 1,3 bilhão e aproximadamente 64 mil cotistas, já vendeu R$ 180 milhões em agências bancárias, que retornaram cerca de R$ 40 milhões em lucro aos acionistas.

Além das vendas, o fundo já realizou outras três conversões de agências bancárias em novos ativos. Nesses locais, surgiram novos locatários de segmentos como self storage, supermercado e uma loja de vendas da Plano & Plano.

“Esse trabalho ajuda a provar que o mercado talvez estivesse errado em relação ao ceticismo que tinha com as agências bancárias. Nós estamos conseguindo mostrar que esse pontos tem valor para venda e que também funcionam para locação, como é o caso do nosso novo ativo”, afirma Rodrigues.

Com a entrada em saúde e bem-estar, o fundo passa a atuar em 11 setores e tem perspectiva de aumentar essa gama nos próximos anos. “Nós temos negociações avançadas com outros imóveis, também de outros segmentos, que ao passar do tempo vão chamando a nossa atenção”, diz o executivo.

De acordo com a apuração realizada pelo NeoFeed, o RBVA deve anunciar em breve uma nova locação também no segmento de saúde.





Fonte: Neofeed

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Bate e “rebate”: o custo das comissões (escondidas) dos investimentos

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Bate e “rebate”: o custo das comissões (escondidas) dos investimentos
Tempo de Leitura:5 Minuto, 48 Segundo


O dia 1º de novembro será um divisor de águas para a indústria dos investimentos. Nesse dia, entra em vigor a regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que dará transparência às comissões pagas pelos investidores em diversos produtos e serviços financeiros.

Atualmente, o modelo mais praticado pela indústria no Brasil é o comissionado, ou seja, a venda de um produto financeiro gera uma comissão ao distribuidor, chamado de rebate. O problema é que não há transparência sobre essas comissões: o cliente paga e nem sabe quanto dinheiro está deixando na mesa.

O NeoFeed teve acesso com exclusividade a um estudo feito pela Rubik Capital. A gestora de recursos e de patrimônio criou um banco de dados sobre as comissões pagas por mais de 40 famílias atendidas no seu wealth management entre dezembro de 2020 a setembro de 2024. A ideia era entender o peso da remuneração comissionada dos ativos financeiros na alocação de recursos.

O resultado é que, em média, essas famílias pagaram em rebates, sem saber, de 0,40% a 0,60% ao ano do total do portfólio. Essa variação depende da plataforma usada e o perfil da carteira do cliente, pois cada produto tem sua dinâmica de comissionamento e cada plataforma uma política de remuneração.

Isso significa que, considerando uma carteira de R$ 10 milhões, entre R$ 40 mil e R$ 60 mil foram pagos em taxas de comissionamento por ano – a maior parte, em taxas para o vendedor.

Os multi family offices, como a Rubik, devolvem esse valor de distribuição para o cliente em forma de cashback. Os family offices cobram pelo seu serviço no modelo de fee based, ou seja, uma taxa fixa anual acordada entre as partes.

“Na prospecção dos clientes, pedimos a carteira com a data da compra de cada ativo. Montamos uma planilha mostrando o quanto custou ter cada coisa e comparamos com o custo que ele pagaria em fee”, afirma Cassio Zeni, sócio-fundador e CEO da Rubik Capital.

Fundada em 2020 em Curitiba, a Rubik tem R$ 1,2 bilhão sob gestão e consultoria e buscou mostrar aos clientes que aquilo que eles pagavam em comissões e nem sabiam, muitas vezes, era suficiente para arcar com o custo anual cobrado pelo family office.

“Muitas vezes, o que o cliente pagou em comissão sem saber é o mesmo que ele pagaria em fee. Mas a principal diferença para nós não é o custo, e sim que no fee based não há um viés na escolha dos ativos”, diz Zeni.

O maior “custo” do rebate está nas operações do mercado secundário de renda fixa ou nos Certificado de Operações Estruturadas (COEs). Essas são chamadas pelo mercado de “spreads na cabeça”, ou seja, operações que remuneram o vendedor no momento da venda.

Nos COEs, por exemplo, essa taxa fica em torno de 6% do valor investido, sendo que metade desse valor é repassado como comissão e a outra metade fica com a corretora. Isso significa que a cada R$ 100 investidos, apenas R$ 94 vão, de fato, para a aplicação.

As operações no mercado secundário de debêntures, os CRIs e CRAs remuneram da mesma forma. Pelos dados da Rubik, as suas comissões são de até 3% sobre o valor de face, podendo chegar a 6% em papéis de mais risco.

Já os títulos públicos negociados pelas plataformas geram um spread de 2% a 6%, que é abatido da taxa de remuneração desses papéis, o que resulta, em média, em uma taxa 0,45 pontos percentual ao ano menor para o investidor. E a depender do prazo do título, quanto mais longo, maior o impacto.

Para entender o impacto desse rebate no patrimônio, a Rubik calculou que ficou na mesa cerca de R$ 2 milhões, caso esse comissionamento pudesse ser investido.

A Rubik também analisou mais de 3 mil fundos de investimento nesse período de quase quatro anos. Nesse produto, a comissão paga aos vendedores é uma parcela da taxa de administração do fundo. Em média, a cada 1% cobrado de taxa de administração, 0,4 ponto percentual é rebate para assessores de investimento.

Caso esse rebate aos vendedores voltasse para o investidor como cashback, segundo os cálculos da casa, considerando um patrimônio de R$ 10 milhões com essa taxa média, é possível ter de volta cerca de R$ 500 mil em 10 anos.

Em busca da transparência

A cultura de investimentos no Brasil com base na remuneração comissionada evoluiu com os bancos e depois com as assessorias de investimentos. A indústria de wealth management vem, nos últimos anos, discutindo sobre o seu modelo de negócio e as taxas que estão escondidas dos investidores.

Muitos clientes não sabem e acreditam que não pagavam nada pelos produtos. Por esse motivo, a regulação CVM 179 dará transparência a esses custos. Não que o comissionamento seja mais barato do que o fee based, porque depende de cada portfólio. Mas, nas condições atuais, um é transparente e outro não.

“Hoje, temos de ter esse trabalho todo para mostrar para o cliente esses custos. Com a CVM 179, será um trabalho a menos ter de explicar que todos os modelos são de fato remunerados, mas de formas diferentes”, afirma Zeni.

“Assim, poderemos focar mais em fazer gestão de patrimônio”, diz o CEO da Rubik Capital, que afirma que a gestora atua de forma independente para não ter vinculação com outras instituições financeiras e poder repassar para os clientes as comissões de distribuição. E os clientes mais sofisticados, em geral de maior patrimônio, já entendem o valor disso.

O NeoFeed procurou as maiores plataformas de investimento do País para saber como está a adequação à CVM 179 (que não incidirá sobre os bancos, que são regulados pelo Banco Central) e como será o acesso às informações dessas comissões a partir da sua entrada em vigor.

Para Leandro Côrrea, vice-presidente de clientes da Warren, a transparência é essencial para o funcionamento saudável do setor financeiro e a nova regulação acabará com a assimetria de informação entre instituições e investidores, o que trará benefícios para todos.

A Warren colocou no ar os itens obrigatórios da CVM 179 desde setembro e também se adiantará na disponibilização do relatório trimestral, que terá que expor os custos de cada operação para os clientes no período, a partir de dezembro. Pela norma, será obrigatório a partir de março de 2025.

“Com a CVM 179 o investidor passará a ter o poder de julgar melhor se está tendo um bom serviço versus o preço que ele está pagando. Além de reduzir os conflitos de interesse inerentes à atividade de distribuição de investimentos”, afirma Côrrea.

De acordo com ele, com o tempo, o modelo comissionado deve se tornar insustentável, pois haverá um movimento de redução das remunerações. “Neste cenário, o fee fixo pode se fortalecer e os bons assessores que oferecem um serviço extraordinário aos seus clientes tomarão essa frente”, diz.

Procurados, XP, BTG, Safra e Inter preferiram não comentar.





Fonte: Neofeed

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Na Azzas 2154, Paulo Kruglensky saiu mesmo. O NeoFeed estava certo

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Arezzo e Soma
Tempo de Leitura:1 Minuto, 56 Segundo


Em agosto deste ano, o NeoFeed publicou a informação de que Paulo Kruglensky, que havia assumido como chief integration officer da Azzas 2154 para tocar a integração da Arezzo com o Grupo Soma, estava deixando a companhia, quatro meses depois de assumir o cargo.

Na ocasião, a Azzas correu para negar a informação depois de a matéria ter sido publicada. E Kruglensky deu uma entrevista dizendo que não sabia o que iria fazer, num claro movimento para conter danos de sua saída no preço das ações da empresa.

Em entrevista ao NeoFeed depois de a matéria ter sido publicada, disse que ficaria na empresa. O NeoFeed manteve a informação publicada, baseada em fontes próximas a companhia – apesar de a Azzas tentar desmentir a reportagem.

Mas, ao contrário do que disse, Kruglensky deixou, de fato, a Azzas no fim de agosto, confirmando as informações publicadas pelo NeoFeed. O que traz uma indagação para esse episódio: dá para manter a confiança em quem adota essa postura?

Em reportagem publicada pelo jornal Valor Econômico, nesta terça-feira, 15 de outubro, traz, mais uma vez, a informação da saída de Kruglensky, no fim de agosto. A Azzas não informou ao mercado sobre a saída do executivo.

Como informou o NeoFeed, ele teve desentendimentos com Birman, o que teria motivado seu pedido para deixar a companhia. “Acreditamos que Paulo fez o trabalho que precisava ser feito e a fase seguinte caberia mais ao perfil da Bain”, disse Birman, ao Valor Econômico.

A reportagem também aborda questões relacionadas a governança da Azzas 2154, com preocupações crescentes sobre as diferentes visões para a empresa que podem afetar o processo de fusão entre Arezzo e Grupo Soma.

Há diferenças de estilo e de cultura de gestão entre Alexandre Birman, presidente da Azzas 2154, e Roberto Jatahy, fundador do Grupo Soma e diretor da unidade de vestuário feminino do grupo, de acordo com a reportagem.

Procurado, a Azzas mandou o seguinte comunicado ao NeoFeed:

“O Azzas 2154 informa que o executivo Paulo Kruglensky desempenhou papel fundamental durante o período de associação das marcas Arezzo&Co e Grupo SOMA até a formação de seu Conselho de Administração.

A empresa reconhece toda a dedicação e parceria de Kruglensky durante este importante período e agradece a excelência no desempenho de suas funções.”





Fonte: Neofeed

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Em São Paulo, a retomada das lajes corporativas vai além do eixo da Faria Lima

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Em São Paulo, a retomada das lajes corporativas vai além do eixo da Faria Lima
Tempo de Leitura:3 Minuto, 29 Segundo


Renato Almeida, head de corporate offices da consultoria americana Cushman & Wakefield, costuma comparar o mercado imobiliário com uma locomotiva. Quando a crise bate, ele demora para frear. E quando a economia volta, sua retomada é mais devagar.

A boa notícia é que, após um 2023 desafiador, um espaço em particular do setor está voltando aos trilhos: as lajes corporativas de alto padrão. E, no caso de São Paulo, essa recuperação já não está mais concentrada apenas no eixo dos escritórios da Faria Lima, do Itaim Bibi e adjacências.

Esse é o retrato de uma nova pesquisa da Cushman & Wakefield, que traz dados de escritórios corporativos na capital paulista relativos ao terceiro trimestre, a qual o NeoFeed teve acesso com exclusividade.

“Há um movimento agora que nós chamamos de flight to price”, afirma Almeida, ao NeoFeed. “Ou seja, de empresas que estão buscando uma qualidade de ocupação de um prédio classe A+, mas com uma redução significativa no valor de locação.”

Alguns números do segundo trimestre dão uma medida dessa movimentação de metros quadrados. No período, o mercado de escritórios classe A e A+ de São Paulo registrou a maior absorção líquida – o saldo entre locações e devoluções – do ano, de 44.584 metros quadrados.

A avenida Rebouças, com 8.792 metros quadrados, e a Faria Lima, próxima dali, com 7.720, ficaram com o primeiro e o terceiro lugar nesse pódio, respectivamente. Na segunda posição, porém, veio a região da avenida Engenheiro Luiz Carlos Berrini, com 8.129 metros quadrados.

Em um segundo pelotão, além da avenida Juscelino Kubitschek, no Itaim, e da Marginal Pinheiros, um ponto que, até pouco tempo, estava fora da curva de reaquecimento e que se destacou no período foi a região da avenida Chucri Zaidan, na zona sul de São Paulo, com 6.865 metros quadrados de absorção líquida.

Já no que diz respeito à absorção bruta – o volume de locações -, quem ficou na dianteira foi a região da Chucri Zaidan, com 9.639 metros quadrados no período. Seguida pela av. Rebouças, com 8.792 metros quadrados, e av. Juscelino Kubistchek, com 8.386 metros quadrados.

“Há uma queda de braço nas renegociações de contrato, especialmente na Faria Lima, na Vila Olímpia, na região da Rebouças e em Pinheiros”, diz Almeida. “Os proprietários nesses locais estão testando o mercado e pedindo valores próximos de R$ 300 até R$ 330 o metro quadrado.”

Essas regiões foram as principais responsáveis pelo aumento de 13,66% no preço médio por metro quadrado, que foi de R$ 130,19, em relação ao segundo trimestre de 2024. A Faria Lima teve o índice mais elevado, de R$ 286,20. Já a Chácara Santo Antônio, na zona sul, registrou a menor cifra – R$ 83,29.

“Ao mesmo tempo, em regiões como a Chucri Zaidan, os donos dos imóveis estão oferecendo condições melhores e boas concessões, com carências e descontos”, afirma o a executivo. “Na Faria Lima, em média, o aluguel de um escritório do mesmo padrão é três vezes mais caro comparado com a Chucri Zaidan e a Berrini.”

No trimestre, o preço médio por metro quadrado foi de R$ 97,37 na Berrini e de R$ 102,55 na Chucri Zaidan. “Há um equilíbrio maior da demanda e a tendência é de que a absorção comece a migrar para as regiões mais descentralizadas”, diz Almeida

Ele adiciona a Chácara Santo Antônio como um provável terceiro destino nesse mapa. E observa que essa migração está sendo impulsionada por empresas dos setores de serviços, de bens de consumo, de tecnologia e de e-commerce, especialmente após os ajustes ao modelo híbrido do pós-pandemia.

Numa segunda camada, Almeida pontua que a região de Alphaville, em Barueri, vive uma tendência de esvaziamento, após a perda de incentivos fiscais. E quem tem se beneficiado com essa mudança é o bairro da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

Os dados mostram ainda que o mercado de lajes corporativas de São Paulo registrou uma vacância de 18,20% no trimestre, uma queda de 5,37 pontos percentuais sobre igual período de 2023 e o menor nível desde o início de 2020.





Fonte: Neofeed

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