Brasil
PM de São Paulo determina que câmeras devem ser acionadas em todas as ocorrências
Com nova medida, número de equipamentos passará de 10 mil para 12 mil; tempo que as imagens ficam armazenadas caiu para 30 dias
A Polícia Militar (PM) de São Paulo editou uma portaria que determina que as câmeras corporais devem ser acionadas em todas as ocorrências e abordagens. A corporação lançou em maio um edital para aquisição de novos equipamentos de gravação para serem usados nas fardas dos policiais. Com a aquisição, o número de câmeras deve passar de pouco mais de 10 mil para 12 mil. Entretanto, o edital traz diversas mudanças no sistema de monitoramento. Entre as principais alterações, está que as câmeras não gravarão mais ininterruptamente toda a jornada de trabalho do policial, precisando serem acionadas pelo próprio agente ou de forma remota pelo comando da PM. O tempo que as imagens ficam armazenadas caiu para 30 dias, sendo que atualmente os vídeos ficam guardados por pelo menos três meses. Esse prazo pode chegar a um ano nos casos em que o policial, ao entrar em situação de tensão, aciona o modo que aumenta a qualidade de gravação.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
As mudanças no modelo de monitoramento foram criticadas por especialistas e entidades de defesa dos direitos humanos. “Ao extinguir a funcionalidade de gravação ininterrupta o governo do Estado de São Paulo está comprometendo os resultados do programa e desperdiçando recursos públicos”, afirma a nota assinada pelo Instituto Vladmir Herzog, pela Conectas Direitos Humanos e Pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, entre outras organizações.
Adequação
A portaria editada pelo governo paulista tenta adequar o novo sistema de câmeras corporais às diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Justiça Segurança Pública, que também determinam a possibilidade de acessar aos recursos dos fundos Nacional de Segurança Pública e Penitenciário Nacional.
O ministério divulgou no final de maio uma nova portaria ministerial estabelecendo orientações sobre o uso de câmeras corporais. As diretrizes são obrigatórias para as forças de segurança públicas federais. Porém, para estados e municípios, a adesão é voluntária, apesar de determinantes para ter acesso ao dinheiro disponibilizado pelo governo federal para esse tipo de programa.
“As diretrizes estão em linha com a Portaria nº 648/2024 do Ministério da Justiça e Segurança, bem como com demais normas da legislação vigente”, afirma nota do governo de São Paulo que anunciou as normas editadas pela PM.
A portaria prevê que os equipamentos devem ser acionados em praticamente qualquer atividade policial, desde o “uso seletivo da força” até o “patrulhamento preventivo” e no atendimento a “sinistros de trânsito”. Está ainda incluso nos momentos de gravação obrigatória o transporte de pessoas sob custódia do agente.
*Com informações da Agência Brasil
Brasil
Polícia Federal prende cabo da Marinha por uso de drones no tráfico de drogas
Durante a operação, uma segunda ordem de prisão, que visava um líder do Comando Vermelho (CV), não pôde ser cumprida devido a um intenso confronto armado no Complexo da Penha
Na manhã de 16 de setembro de 2024, a Polícia Federal (PF) realizou a prisão de um cabo da Marinha no Rio de Janeiro, sob a acusação de operar drones que lançavam granadas para o Comando Vermelho (CV). A ação foi parte da Operação Buzz Bomb, que tinha como objetivo cumprir mandados de prisão preventiva relacionados ao tráfico de drogas e à violência no estado. Durante a operação, uma segunda ordem de prisão, que visava um líder do CV, não pôde ser cumprida devido a um intenso confronto armado no Complexo da Penha. Os policiais foram recebidos a tiros, o que levou a PF a decidir interromper a ação para evitar um conflito mais grave e garantir a segurança dos moradores da região.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
Quatro pessoas da comunidade foram atingidas por estilhaços, mas felizmente sem ferimentos sérios. As investigações que culminaram na prisão do cabo da Marinha começaram após um ataque do CV a milicianos, que utilizou drones equipados com granadas em Gardênia Azul. O militar detido foi identificado como operador do drone que participou de um ataque em fevereiro.
Além disso, os drones eram utilizados para monitorar as atividades policiais em áreas sob controle do CV, evidenciando a complexidade da situação. A escolha do nome “Buzz Bomb” para a operação remete a bombas voadoras utilizadas pela Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, conhecidas pelo som característico que produziam ao voar.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
Brasil
Advogada de Deolane Bezerra é indiciada por falsidade ideológica e conexões com jogos ilegais
Investigações revelaram que o grupo ligado a Adélia Soares utilizou 546 CPFs falsos para movimentar uma quantia de R$ 2,5 bilhões em um curto período de 14 dias
A Polícia Civil do Distrito Federal formalizou o indiciamento da advogada Adélia Soares, acusada de falsidade ideológica e associação criminosa. A ação foi desencadeada após a inclusão de Adélia nas investigações que envolvem a influenciadora Deolane Bezerra, com a qual ela mantém vínculos profissionais. As autoridades estão apurando uma possível conexão entre a advogada e um grupo chinês que opera jogos ilegais no Brasil. Atualmente, Solange Bezerra está detida há quase duas semanas, enquanto Deolane Bezerra cumpre pena na colônia penal de Buique. O Superior Tribunal de Justiça já rejeitou um pedido de habeas corpus apresentado em favor de Deolane, o que complicou ainda mais sua situação legal.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
As investigações revelaram que o grupo ligado a Adélia utilizou 546 CPFs falsos para movimentar uma quantia impressionante de R$ 2,5 bilhões em um curto período de 14 dias. Esse esquema foi realizado por meio de empresas criadas especificamente para operar jogos proibidos, o que levanta sérias preocupações sobre a extensão da fraude. Um caso emblemático que ilustra o impacto desse golpe envolve um funcionário da limpeza de uma delegacia, que perdeu R$ 1.800 ao transferir dinheiro para contas associadas a essas empresas fraudulentas.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller
Brasil
União inicia cobrança de R$ 635 milhões por danos ambientais no Pará
Os advogados da União ingressaram com uma Ação Civil Pública (ACP) na Justiça Federal do Pará para que sejam reparados danos climáticos registrados em uma área de 7.075 hectares no Estado
A Advocacia-Geral da União (AGU) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) ingressaram nesta segunda-feira (16) com um pedido de ressarcimento de R$ 635 milhões contra supostos responsáveis por degradar unidades de conservação na Floresta Amazônica. Os advogados da União ingressaram com uma Ação Civil Pública (ACP) na Justiça Federal do Pará para que sejam reparados danos climáticos registrados em uma área de 7.075 hectares no Estado. De acordo com a AGU, o valor foi calculado, a partir do custo social da emissão de gases do efeito estufa resultantes dos danos ambientais.
“A quantidade de emissões provocada pela degradação na área foi estimada em 1.139.075 toneladas de carbono. Esta é a primeira ação por dano climático em unidades de conservação movida pelo ICMBio. A autarquia federal é representada judicialmente pela AGU”, diz o órgão, em nota. Os danos foram causados por desmatamento, queimadas, aplicação de herbicidas, além de outras infrações, como criação irregular de gado, nessas áreas de preservação permanente.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
A AGU e a Procuradoria Federal Especializada junto ao ICMBio exigem a desocupação total da área danificada e a demolição de todas as estruturas construídas. O órgão pede que a Justiça fixe prazo de 30 dias para a desocupação total da área, sob pena de multa diária no valor de R$ 10 mil.
“Entre os pedidos protocolados estão ainda a proibição de explorar de qualquer modo a área desmatada e a decretação da suspensão de incentivos ou benefícios fiscais, bem como de acessos à linha de crédito concedidos pelo poder público aos responsáveis, até que o dano ambiental esteja completamente regenerado”, acrescenta a CGU.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Carolina Ferreira
-
Entretenimento3 meses atrás
da Redação | Jovem Pan
-
Negócios2 meses atrás
O fiasco de Bill Ackman
-
Entretenimento4 semanas atrás
Jovem Pan | Jovem Pan
-
Tecnologia4 meses atrás
Linguagem back-end: veja as principais e guia completo sobre!
-
Empreendedorismo4 meses atrás
5 maneiras de garantir acolhimento às mães na empresa
-
Entretenimento4 meses atrás
Gisele Bündchen arrecada R$ 4,5 milhões para vítimas de enchentes no RS
-
Tecnologia4 meses atrás
Linguagem de programação Swift: como programar para IOS!
-
Negócios3 meses atrás
As duas vitórias da IWG, dona de Regus e Spaces, sobre o WeWork: na Justiça e em um prédio em SP