Tecnologia
Quais as principais ameaças virtuais? Veja como lidar com elas!
As ameaças virtuais representam um desafio crescente para indivíduos, empresas e governos no mundo digital. A cada dia, surgem novas formas de ataque que exploram vulnerabilidades em sistemas, dispositivos e sites, colocando em risco a integridade, confidencialidade e disponibilidade de dados.
Este guia oferece uma visão abrangente das principais ameaças virtuais, incluindo seus mecanismos de ação, as consequências potenciais e medidas de proteção eficazes.
Ao compreender as características e os impactos de cada tipo de ameaça, você estará mais bem preparado para proteger seus dados e sistemas contra ataques cibernéticos. Boa leitura!
O que são ameaças virtuais?
As ameaças virtuais, também conhecidas como ameaças à segurança cibernética, representam um espectro amplo e em constante evolução de perigos que podem comprometer a segurança de indivíduos, empresas e governos no mundo digital.
Abrangendo desde ações maliciosas intencionais até falhas acidentais, essas ameaças podem ter consequências devastadoras, desde o roubo de dados confidenciais até a interrupção de operações críticas.
Estas ameaças podem afetar diferentes aspectos, tais como:
- integridade dos dados: isso ocorre quando os dados são modificados, corrompidos ou destruídos de forma não autorizada, comprometendo sua precisão e confiabilidade;
- confidencialidade dos dados: refere-se à exposição não autorizada de informações sensíveis, como dados pessoais, segredos comerciais ou propriedade intelectual, a indivíduos não autorizados;
- disponibilidade dos serviços: quando os sistemas ou redes são alvo de ataques que visam torná-los inoperantes, resultando na interrupção dos serviços e na negação de acesso legítimo aos recursos;
- exploração de vulnerabilidades: muitas vezes, as ameaças virtuais exploram falhas de segurança em software, hardware ou configurações inadequadas para ganhar acesso não autorizado ou realizar outras atividades maliciosas.
Como funciona um ataque virtual?
As ameaças virtuais não se restringem a ações isoladas, mas sim a um conjunto de estratégias e técnicas cuidadosamente elaboradas por cibercriminosos para explorar vulnerabilidades e obter acesso não autorizado a sistemas, redes e dados.
Os vetores de ataque são as vias utilizadas pelos cibercriminosos para explorar as vulnerabilidades dos sistemas ou as fraquezas humanas através da engenharia social. Entre os vetores mais comuns estão o e-mail, arquivos anexos, páginas da web, pop-ups, mensagens instantâneas e mensagens de texto.
Esses ataques podem ser categorizados em dois grupos: ativos e passivos. Nos ataques passivos, os criminosos buscam acessar o sistema sem comprometer seus recursos, utilizando técnicas como phishing e engenharia social.
Já nos ataques ativos, o objetivo é alterar o sistema, afetando sua operação normal e explorando vulnerabilidades, podendo incluir a falsificação de e-mails, como os ataques de ransomware.
O phishing, por exemplo, envolve a criação de mensagens enganosas que induzem os usuários a revelarem informações confidenciais, como senhas ou dados bancários. Já o ransomware é um tipo de ataque ativo que bloqueia o acesso aos dados ou sistemas da vítima e exige um resgate para restaurar o acesso.
7 principais ameaças virtuais
As ameaças virtuais representam um desafio constante no cenário da cibersegurança, exigindo uma compreensão abrangente e estratégias eficazes para mitigar seus impactos. Entenda como cada uma das principais funcionam e saiba como se proteger.
1. Backdoor
Um ataque de Backdoor é um tipo de exploração em que um invasor obtém acesso não autorizado a um sistema, criando uma porta secreta (backdoor) que contorna as medidas de segurança normais. Essa porta permite ao invasor entrar e sair do sistema sem ser detectado, muitas vezes concedendo controle total sobre o sistema comprometido.
O funcionamento do ataque de Backdoor envolve geralmente a inserção de um código malicioso no sistema alvo, seja através de vulnerabilidades conhecidas não corrigidas, engenharia social para persuadir um usuário a executar um programa infectado, ou até mesmo acesso físico ao hardware para instalar o Backdoor.
As consequências de um ataque de Backdoor podem ser graves. O invasor pode ter acesso total aos dados sensíveis armazenados no sistema comprometido, incluindo informações financeiras, pessoais e empresariais.
Além disso, o Backdoor permite ao invasor realizar atividades maliciosas, como roubo de dados, instalação de outros tipos de malware, espionagem e até mesmo controle remoto do sistema comprometido.
Lidar com esse tipo de ameaça requer medidas de segurança robustas. Isso inclui atualizações regulares de software para corrigir vulnerabilidades conhecidas. Também são necessários firewalls e sistemas de detecção de intrusos para monitorar atividades suspeitas.
Além disso, a educação dos usuários é importante para reconhecer e evitar práticas que facilitam ataques de Backdoor. Exemplos disso são abrir anexos de e-mails não confiáveis ou clicar em links suspeitos.
2. Phishing
O phishing é uma técnica utilizada por invasores cibernéticos que se baseia em truques de engenharia social para enganar as vítimas e levá-las a revelar informações privadas, como credenciais de login, números de cartão de crédito ou dados pessoais sensíveis. Esse tipo de ataque possui três componentes principais:
- comunicação eletrônica: o ataque é conduzido por meio de meios eletrônicos, como e-mails, mensagens instantâneas, chamadas telefônicas ou até mesmo mensagens de texto;
- disfarce do invasor: o invasor se faz passar por uma pessoa ou organização confiável, como um banco, uma empresa conhecida, um serviço de pagamento online, ou até mesmo um colega de trabalho, usando técnicas como falsificação de logotipos, domínios de email similares ou informações pessoais previamente obtidas.
O objetivo final do phishing é persuadir a vítima a fornecer informações confidenciais, geralmente induzindo-a a clicar em links maliciosos que levam a páginas falsas projetadas para se parecerem com sites legítimos, ou a abrir anexos que contenham malware.
O termo “phishing” deriva da combinação de “phreaking de telefone”, uma prática dos anos 1900 de explorar redes telefônicas, e “fishing”, que em inglês significa “pescaria”, refletindo a ideia de atrair e capturar vítimas na vastidão da internet.
As consequências do phishing podem ser devastadoras, incluindo roubo de identidade, acesso não autorizado a contas online, perda financeira, danos à reputação e exposição a ataques mais complexos, como ransomware.
Para se proteger contra ataques de phishing, é fundamental adotar práticas de segurança, como verificar a autenticidade de remetentes desconhecidos antes de clicar em links ou fornecer informações, estar atento a red flags como erros gramaticais ou solicitações urgentes e suspeitas, usar autenticação multifator sempre que possível e manter o software de segurança e os sistemas atualizados regularmente.
Além disso, a educação contínua dos usuários sobre as táticas de phishing é essencial para prevenir ataques bem-sucedidos.
3. Malware
O malware é um termo abrangente que engloba qualquer tipo de software malicioso projetado para danificar, explorar ou comprometer dispositivos, serviços ou redes programáveis.
Criminosos cibernéticos frequentemente utilizam malware para extrair dados valiosos das vítimas, visando ganhos financeiros ou outros objetivos maliciosos. Existem diferentes tipos de malware, sendo os principais:
- vírus: são programas maliciosos que se espalham ao infectar arquivos ou programas legítimos. Eles geralmente são transmitidos por e-mail através de anexos contaminados ou downloads de software comprometido. Uma vez ativado, um vírus pode se replicar e danificar sistemas, além de abrir portas para outros tipos de malware;
- scareware: é projetado para assustar os usuários, convencendo-os de que seus dispositivos estão infectados com vírus ou malwares. Isso leva as vítimas a comprar aplicativos falsos ou serviços de segurança desnecessários;
- worms: são programas autônomos que se espalham pela rede, explorando vulnerabilidades em sistemas e dispositivos. Eles não exigem interação do usuário para se propagar e podem causar danos significativos, como sobrecarga de rede e comprometimento de dados;
- spyware: é um tipo de malware que coleta informações sobre as atividades do usuário sem seu conhecimento. Isso inclui registros de navegação, dados pessoais e informações confidenciais, que podem ser utilizadas para espionagem ou roubo de identidade;
- cavalos de Tróia: são programas maliciosos disfarçados de aplicativos legítimos. Eles podem roubar informações, como senhas e dados bancários, ou abrir portas para outros malwares, comprometendo a segurança do dispositivo;
- adware: exibe anúncios indesejados aos usuários, geralmente em forma de pop-ups intrusivos. Embora não seja tão prejudicial quanto outros tipos de malware, pode ser irritante e comprometer a experiência do usuário.
- malware sem arquivo: esse tipo de malware opera sem deixar rastros de arquivos no sistema, tornando sua detecção mais difícil. Ele pode se aproveitar de vulnerabilidades em softwares legítimos para se infiltrar nos dispositivos.
Para se proteger contra ataques de malware, é fundamental implementar práticas de segurança cibernética, como treinamento de conscientização para os usuários, uso de software antivírus e antimalware atualizados, aplicação de políticas de segurança robustas e realização de backups regulares dos dados importantes. Além disso, a resposta rápida e eficaz a incidentes de segurança é crucial para minimizar os danos causados pelo malware.
4. Ransomware
O ransomware é um tipo de malware projetado para bloquear dados ou dispositivos de uma vítima, mantendo-os como reféns até que um resgate seja pago ao invasor. Esse tipo de ataque tem se tornado cada vez mais comum e sofisticado, representando uma ameaça significativa para organizações e indivíduos.
Existem dois principais tipos de ransomware: criptografado e não criptografado (ou de bloqueio de tela). O criptografado usa algoritmos de criptografia para tornar os arquivos da vítima inacessíveis sem a chave de descriptografia, que é fornecida mediante o pagamento do resgate. Já o não criptografado bloqueia o acesso ao sistema operacional, exibindo uma tela de resgate ao iniciar o dispositivo.
As consequências de um ataque de ransomware podem ser devastadoras. A perda de acesso a dados críticos pode impactar operações comerciais, causar interrupções significativas e resultar em perda financeira. Além disso, o pagamento do resgate não garante a recuperação total dos dados ou a remoção completa do malware, e pode incentivar mais ataques no futuro.
Os ataques de ransomware evoluíram para incluir táticas de extorsão dupla e tripla. Na extorsão dupla, além do resgate pela descriptografia dos dados, os invasores ameaçam vazar informações confidenciais da vítima. Na extorsão tripla, os dados roubados também podem ser usados para atacar clientes ou parceiros de negócios da vítima, aumentando ainda mais os riscos e danos potenciais.
O ransomware pode se espalhar por várias vias, incluindo e-mails de phishing, vulnerabilidades do sistema operacional e do software, roubo de credenciais, uso de outros malwares como vetores de ataque, e downloads drive-by em sites comprometidos.
Para se proteger contra ameaças de ransomware, é essencial implementar medidas de segurança robustas. Isso inclui manter backups regulares e desconectados da rede, aplicar correções de segurança regularmente, atualizar ferramentas de segurança cibernética, treinar os funcionários em cibersegurança e implementar políticas de controle de acesso e segmentação de rede.
5. Ataque DDoS
O ataque DDoS, ou Distributed Denial of Service, é uma forma de ataque cibernético que visa tornar um serviço online, servidor ou infraestrutura indisponíveis ou instáveis, sobrecarregando-os com um grande volume de tráfego de múltiplas fontes.
Durante um ataque DDoS, os cibercriminosos coordenam uma rede de dispositivos comprometidos, conhecidos como botnets, para enviar um grande volume de solicitações para o alvo do ataque.
Essas solicitações são geralmente de natureza automatizada e não representam tráfego legítimo, mas sim uma sobrecarga planejada para prejudicar a disponibilidade dos serviços.
O principal objetivo de um ataque DDoS é tornar o serviço alvo inacessível para usuários legítimos, seja por meio de uma resposta lenta às solicitações ou até mesmo bloqueando completamente o acesso. Isso pode causar impactos financeiros significativos para empresas e organizações que dependem de seus serviços online para operar.
Os alvos típicos de ataques DDoS incluem e-commerces, empresas que dependem de serviços digitais, portais de notícias online e até mesmo cassinos digitais. Qualquer serviço online que seja crucial para as operações de uma empresa pode se tornar alvo desse tipo de ataque.
Algumas medidas importantes para prevenir ataques DDoS incluem garantir a proteção do roteador Wi-Fi, implementar soluções abrangentes de segurança cibernética e alterar as senhas padrão dos dispositivos IoT (Internet das Coisas). Essas ações ajudam a fortalecer a segurança da rede e dos dispositivos, tornando-os menos vulneráveis a serem comprometidos para participar de ataques DDoS.
6. Ataques direcionados
Ataques direcionados são uma preocupação significativa em segurança cibernética, pois visam empresas específicas e utilizam técnicas sofisticadas para facilitar a entrada de malwares. Existem dois tipos comuns de ataques direcionados:
- spear-phishing: no spear-phishing, os cibercriminosos enviam e-mails direcionados para usuários específicos em uma empresa, convidando-os a clicar em links maliciosos ou abrir anexos infectados. A diferenciação crucial desse tipo de ataque é que ele é altamente personalizado para se adequar ao perfil do usuário, como enviar um e-mail disfarçado de currículo para o setor de RH;
- watering hole: nos ataques de watering hole, os cibercriminosos exploram os hábitos de navegação de um grupo de usuários e infectam sites frequentemente visitados por eles com links ou conteúdos maliciosos. Isso facilita a infecção dos dispositivos dos usuários sem que eles percebam, aproveitando a confiança nos sites visitados.
As principais motivações para esses ataques são o ganho financeiro, como roubo de informações contábeis, propriedade intelectual e base de clientes, e o ciberativismo, visando causar prejuízos ou ganhar visibilidade.
As portas de entrada mais comuns para ataques direcionados são as falhas de segurança na infraestrutura corporativa, como falta de atualizações, configurações inadequadas e vulnerabilidades não corrigidas.
A prevenção de ataques direcionados envolve o uso de softwares de segurança atualizados e eficazes, que possam detectar comportamentos suspeitos e brechas na segurança.
Além disso, é essencial que a equipe de segurança da informação esteja treinada e capacitada para lidar com esses tipos de ataques, e que os colaboradores estejam conscientes dos riscos e preparados para identificar e evitar atividades maliciosas.
7. Ameaças persistentes avançadas
As Ameaças Persistentes Avançadas (APTs) representam um tipo de ameaça cibernética altamente sofisticado, combinando técnicas avançadas e persistência para invadir redes, evitar detecção e alcançar seus objetivos.
As APTs persistem em um alvo por longos períodos, podendo durar meses até alcançar seus objetivos. Utilizam técnicas avançadas como espionagem, engenharia social e criação de malware customizado, incluindo exploração de vulnerabilidades desconhecidas (zero-day). Geralmente, elas têm um ciclo de vida definido:
- definição do alvo e objetivos: escolha do alvo de acordo com a motivação do atacante, seja militar, financeira ou outro objetivo;
- coleta de informações e reconhecimento: estudo do alvo, coleta de informações pessoais e lançamento de ataques preliminares para testar as defesas;
- armamentização: seleção, customização ou criação de código malicioso adequado para invasão, com recursos robustos à disposição do atacante;
- entrega: utilização de técnicas como spearphishing para instalar o malware de forma furtiva e evasiva;
- comando e controle: estabelecimento de comunicação oculta entre máquina infectada e atacante para orquestração do ataque;
- acesso a credenciais e movimentos laterais: busca por novas credenciais, movimentos laterais na rede e escalonamento de privilégios;
- cumprimento do objetivo: acesso ao objetivo da invasão, evitando detecção e filtrando dados de forma discreta.
O uso de ferramentas de análise de tráfego de rede (Network Traffic Analysis – NTA) é crucial para detectar APTs em estágios iniciais. Com o NTA, é possível monitorar o tráfego em tempo real, identificando movimentos maliciosos entre dispositivos na rede.
Essa visibilidade permite detectar e deter APTs antes que causem danos significativos, já que muitas vezes superam as defesas convencionais como antivírus.
Como identificar uma ameaça online
Identificar ameaças virtuais é fundamental para proteger sua empresa e seus dados contra ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados. Aqui estão algumas dicas técnicas e práticas para ajudar nessa tarefa.
Análise de vulnerabilidade e gestão de riscos
Inicie investindo em análise de vulnerabilidade e gestão de riscos. Esses processos não apenas mapeiam e mensuram os riscos existentes, mas também reduzem vulnerabilidades, identificam pontos de entrada potenciais para invasores e fornecem uma visão mais clara do ambiente de segurança.
Monitoramento proativo 24/7
Mantenha um monitoramento constante do ambiente digital da empresa, de forma proativa e 24 horas por dia, 7 dias por semana. Isso ajuda a identificar rapidamente qualquer atividade suspeita, brechas de segurança ou tentativas de ataques cibernéticos em tempo real, permitindo uma resposta imediata e eficaz.
Utilize tecnologias atualizadas
Implemente tecnologias confiáveis e em constante atualização contra ameaças virtuais. Escolha soluções de segurança que passem por atualizações regulares para enfrentar as evoluções das técnicas de ataque dos hackers. Essas ferramentas devem oferecer proteção avançada contra malwares, phishing, ataques de negação de serviço (DDoS) e outras ameaças comuns.
Como se precaver de ameaças virtuais
Com o aumento das ameaças virtuais, é essencial implementar estratégias eficazes para proteger os dados e sistemas da sua empresa. A seguir estão as principais estratégias para se precaver.
Capacite a sua equipe
Uma das principais vulnerabilidades é a falta de conscientização dos funcionários sobre ataques cibernéticos. Treinar sua equipe é fundamental para evitar que caiam em armadilhas como phishing e engenharia social. Incentive-os a verificar links e e-mails suspeitos antes de clicar ou responder, e a nunca divulgar informações confidenciais sem verificação adequada.
Implemente estratégias de mitigação de vulnerabilidades
Realize testes de penetração, utilize scanners de segurança e faça auditorias de sistemas para identificar as brechas existentes. Faça uma gestão das vulnerabilidades e classifique-as de acordo com a gravidade e o impacto potencial nos negócios
Na sequência, crie um plano de mitigação para cada vulnerabilidade, incluindo atualizações de software, configurações de segurança, correção de falhas e implementação de firewalls. Monitore a rede e os sistemas para identificar novas vulnerabilidades à medida que surgem.
Mantenha softwares e sistemas atualizados
Manter seus sistemas e software atualizados é crucial para fechar brechas de segurança exploradas por cibercriminosos. Um sistema de gerenciamento de patches automatizado pode garantir que todas as atualizações sejam aplicadas, fortalecendo a segurança da sua rede.
Proteja os endpoints
Dispositivos móveis e laptops conectados à sua rede corporativa são pontos de entrada para ameaças. Utilize software de proteção de endpoint para garantir que esses dispositivos estejam seguros e não representem riscos para a segurança da sua empresa.
Instale um firewall
Um firewall robusto é uma barreira eficaz contra ataques cibernéticos. Configurar e manter um firewall atualizado pode bloquear tentativas de intrusão e proteger sua rede contra ameaças externas.
Faça backup de dados regularmente
Faça backups regularmente e mantenha-os atualizados. Eles são fundamentais para restaurar dados em caso de falhas de hardware, ataques cibernéticos ou desastres naturais, garantindo a continuidade das operações e a recuperação rápida em situações de emergência.
Crie contas individuais e faça um controle de acesso
Cada funcionário deve ter suas próprias credenciais de login para aplicativos e sistemas. Isso reduz o risco de comprometimento de segurança causado por compartilhamento de credenciais.
Limite também o acesso aos sistemas e dados da sua empresa apenas a funcionários autorizados. Implemente medidas de segurança física e lógica para proteger contra acessos não autorizados.
Mantenha senhas fortes
Promova o uso de senhas fortes, compostas por letras, números e caracteres especiais. Evite o uso de informações pessoais como senhas e nunca utilize a mesma para várias contas, para evitar vulnerabilidades em caso de comprometimento de uma senha.
A segurança cibernética é um processo contínuo que exige atenção constante e medidas proativas. As empresas e os indivíduos devem se manter atualizados sobre as últimas ameaças virtuais e implementar medidas de proteção robustas para minimizar os riscos de ataques cibernéticos.
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Tecnologia
Soberania de dados: qual a importância?
Em um mundo cada vez mais interconectado, em que informações circulam de maneira rápida e global, o conceito de soberania de dados ganha uma relevância crescente. Governos e empresas enfrentam o desafio de proteger suas informações enquanto garantem a conformidade com legislações locais e internacionais.
A soberania de dados envolve a questão de quem controla, acessa e armazena os dados, revisitando preocupações sobre segurança, privacidade e autonomia. Nesse cenário, entender sua importância se torna fundamental para enfrentar as novas demandas e garantir a proteção de informações sensíveis.
Foi pensando nisso que resolvemos publicar este conteúdo. Continue lendo e saiba mais sobre o conceito, o funcionamento e a importância da soberania de dados!
O que é a soberania de dados?
A soberania de dados se refere ao controle que uma nação ou organização exerce sobre os dados gerados dentro de seu território ou por seus cidadãos e empresas. Trata-se da capacidade de determinar como essas informações são armazenadas, processadas e acessadas, garantindo que estejam conforme as leis e os regulamentos locais.
Em um mundo interconectado, esse conceito se torna fundamental. Afinal, ele envolve questões de privacidade, segurança e proteção de dados em um cenário no qual o fluxo de informações não respeita fronteiras físicas.
No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) estabelece diretrizes fundamentais para a soberania de dados. A legislação garante que o tratamento de dados pessoais — seja dentro, seja fora do país — siga padrões específicos de proteção e transparência. Entre as diretrizes mais importantes, estão:
- consentimento — o titular dos dados deve fornecer consentimento explícito para o uso de suas informações, salvo em exceções específicas, como obrigações legais;
- finalidade — o tratamento de dados deve ocorrer para fins legítimos, específicos e informados ao titular, sendo proibido o uso para finalidades incompatíveis com aquelas previamente estabelecidas;
- segurança — a LGPD exige a implementação de medidas técnicas e administrativas para proteger os dados contra acessos não autorizados, vazamentos e outros riscos;
- transferência internacional de dados — a lei impõe regras rígidas para a transferência de dados pessoais para outros países, exigindo que esses destinos ofereçam níveis adequados de proteção.
Essas diretrizes reforçam a soberania de dados no Brasil, garantindo que as informações sejam tratadas de forma ética, segura e conforme a legislação nacional. Desse modo, protege-se tanto os indivíduos quanto as instituições.
Qual a importância da soberania de dados?
A soberania de dados, em primeiro lugar, é fundamental para assegurar a privacidade dos indivíduos. Com a crescente digitalização de atividades cotidianas, informações pessoais são coletadas e armazenadas constantemente, tornando-se um ativo. Contudo, também é alvo de abusos e violações.
A soberania de dados permite que os cidadãos tenham mais controle sobre como e onde suas informações são utilizadas. Assim, evita o uso indevido ou a transferência de dados para jurisdições com legislações mais permissivas.
Além disso, a segurança das informações se torna uma preocupação crescente em um ambiente globalizado. Países e organizações precisam garantir que os dados sob sua jurisdição sejam protegidos contra ciberataques, vazamentos e acessos não autorizados.
Nesse sentido, a soberania de dados envolve a adoção de medidas robustas de proteção, de modo a garantir que as informações estejam seguras, mesmo em um ambiente de ameaças constantes.
Em termos de governança, ela permite que as empresas estabeleçam regras claras sobre tratamento, armazenamento e acesso às informações. Desse modo, promove a conformidade com as leis locais e internacionais. Isso é especialmente relevante quando se trata de regulação de grandes corporações e provedores de serviços de tecnologia, que operam muitas vezes em várias jurisdições.
Quais os principais desafios para a soberania de dados na atualidade?
A soberania de dados enfrenta sérios desafios, especialmente em um cenário interconectado em que as informações são coletadas e distribuídas rapidamente pelos sistemas da atualidade. Veja os principais nos tópicos a seguir!
Segurança
Proteger os dados de ameaças externas e internas é um dos maiores desafios na implementação da soberania de dados. O aumento de ataques cibernéticos exige a adoção de tecnologias avançadas de criptografia, autenticação e monitoramento para garantir a integridade dos dados.
Dependência de provedores externos
Muitos países e empresas dependem de provedores de serviços de armazenamento e processamento de dados estrangeiros. Essa dependência pode comprometer a soberania de dados, uma vez que as informações ficam sujeitas às leis e regulamentações de outros países.
Compliance
Assegurar o cumprimento das legislações locais e internacionais é outro grande desafio, especialmente em ambientes globais. A LGPD no Brasil, por exemplo, impõe regras claras sobre o tratamento de dados, mas as organizações precisam garantir que estão conforme diversas legislações quando operam internacionalmente.
Armazenamento
Onde e como os dados são armazenados também é um ponto crítico. Garantir que as informações permaneçam dentro das fronteiras físicas do país ou em locais com regulamentação semelhante é essencial para manter o controle sobre esses dados.
Quais as estratégias para garantir a conformidade na soberania de dados?
Para garantir a soberania de dados e a conformidade com as regulamentações, as empresas e governos podem adotar diversas estratégias. Entre as principais, temos:
- usar Data Localization, que pressupõe a implementação de políticas que exigem que os dados sejam armazenados e processados dentro das fronteiras do país, garantindo que estejam sujeitos às leis locais;
- buscar provedores de serviços de armazenamento e processamento de dados que operem dentro do país ou em regiões com legislação similar, reduzindo a dependência de fornecedores internacionais;
- realizar auditorias frequentes para garantir que as políticas de privacidade e segurança de dados e as práticas de armazenamento estejam conforme a LGPD e outras regulamentações;
- implementar soluções avançadas de criptografia e controle de acesso para proteger os dados contra acessos não autorizados, além de garantir que apenas pessoal autorizado possa manipulá-lo;
- capacitar sua equipe para que os colaboradores estejam cientes das melhores práticas de proteção de dados e das obrigações regulatórias, promovendo uma cultura de segurança e conformidade dentro da organização.
Essas estratégias são fundamentais para garantir que empresas e governos estejam alinhados às exigências legais e protejam seus dados em um cenário global cada vez mais complexo.
Portanto, a soberania de dados é um aspecto importante em um mundo interconectado, em que a proteção à privacidade e a segurança das informações devem ser priorizadas. Ao adotar estratégias de conformidade eficazes, a empresa pode garantir o controle sobre seus dados, atendendo às exigências regulatórias e fortalecendo a governança digital.
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Tecnologia
como gerenciar e otimizar a página?
Se você oferece qualquer tipo de serviço ou conta com uma operação que passa por manutenções de forma regular, é importante levar em consideração que o cliente vai gostar de ser informado a respeito desses tópicos.
Mesmo que você tenha uma equipe de suporte, situações como essa podem impactar diretamente a produtividade do time, pois serão muitos chamados ao mesmo tempo. Com isso, as pessoas deixam de ser atendidas, o que gera insatisfação. Por essa razão, a Status Page se torna fundamental para o seu canal.
Neste material, a gente explica mais detalhes a respeito da definição desse conceito, traz quais são os benefícios de contar com uma Status Page, além de ressaltar sobre os elementos principais que devem conter em uma. Continue a leitura e saiba mais!
O que é uma Status Page?
Primeiro, é importante entendermos do que se trata esse tema. Como o próprio nome sugere, se refere a uma página que vai notificar os seus clientes a respeito dos serviços realizados.
Exemplo: suponhamos que você conte com um sistema para o departamento de Recursos Humanos fazer o registro e o controle dos pagamentos em um mês. Se a sua equipe identificar que existe a necessidade de fazer uma manutenção em um dia específico, os seus clientes devem ser avisados a respeito do horário programado e de quanto tempo isso vai demorar.
Durante a manutenção, é preciso que a pessoa tenha acesso às informações de forma simplificada para entender como está o status, qual é o período que a empresa acredita que vai retornar, além de ser notificada quando tudo estiver normalizado. Esse é o objetivo da Status Page: trazer informações em tempo real acerca dessas eventualidades.
Quais os elementos de uma Status Page?
Existem alguns elementos que são praticamente obrigatórios em uma Status Page. Na sequência, a gente explica quais são eles. Confira!
Indicadores de Status
O nome já sugere: é o status de uma página. Por essa razão, o fator mais óbvio que deve estar presente em uma são os indicadores de status. Exemplo: suponhamos que a sua empresa esteja passando por uma manutenção no canal e, naquele momento, nenhum cliente consegue acessar nenhum tipo de sistema.
Na Status Page, ele vai identificar quando começou essa manutenção, qual é a previsão de encerrar e ainda pode verificar quando ela já tiver sido finalizada. Esse tipo de elemento facilita até mesmo para que seu time possa entender qual foi a duração da eventualidade e o que foi feito para solucionar.
Atualizações de incidentes
A pessoa que chega até a uma Status Page precisará ser atualizada sobre qualquer incidente que ocorra em seus canais. Como vimos, esse é um dos principais objetivos de contar com uma página como essa.
Dessa forma, torna-se importante que a sua estratégia leve em consideração títulos que realmente expliquem sobre do que se trata esse incidente, tenha descrições claras sobre o que é e com uma linguagem facilitada (abordaremos sobre isso mais adiante), além de apresentar para o leitor qual é o histórico do que já ocorreu até aqui.
Como o intuito é deixar a pessoa mais tranquila a respeito das manutenções feitas, indicamos ainda que tenha o registro com data e hora de todas as atualizações. Assim, o usuário terá a oportunidade de identificar se isso foi modificado há mais tempo ou não.
Manutenções planejadas
Principalmente para as empresas que contam com um histórico detalhado sobre as ocorrências dos últimos meses e desejam prevenir qualquer tipo de problema, as manutenções preventivas são indispensáveis para que o negócio garanta que tudo esteja em pleno funcionamento.
Por essa razão, a equipe vai definir um cronograma para que os usuários possam consultar os períodos em que ocorrerão. Sendo assim, o calendário deve estar presente em sua Status Page.
Informações de contato e suporte
Mesmo com a Status Page informando os períodos de manutenção, o mais indicado é que ela também conte com as informações de contato e suporte de seu time. Esse tipo de dado contribui para que as pessoas possam conversar com a equipe caso haja um problema mais urgente ou não tenha encontrado o que buscou naquele canal.
Layout
Assim como qualquer outra página de seu site, o layout deve ser limpo, organizado e intuitivo. Qualquer pessoa que acessar o canal precisa encontrar as informações mais relevantes a respeito das manutenções, sejam elas periódicas ou corretivas. Além disso, tanto para a equipe quanto para os clientes torna-se necessário de forma simplificada encontrar o histórico.
Contexto
Na descrição, traga o contexto de modo que o usuário facilmente o interprete. Abordaremos sobre isso mais à frente, porém, o importante é evitar termos técnicos para que qualquer cliente entenda facilmente o que ocorreu e o período em que voltará à normalidade.
Responsividade
Qualquer página de seu canal deve ser responsiva, uma vez que vai impactar diretamente na performance. Com a Status Page, não é diferente. Muito pelo contrário: como é um canal extremamente estratégico para a comunicação com os seus clientes, é preciso que ela se adéque aos mais diferentes dispositivos, uma vez que as pessoas acessam de diferentes locais.
Além de melhorar a experiência de sua audiência, esse tipo de estratégia impacta para quem vai buscar informações por meio do mobile (o que tem crescido muito atualmente) e ainda melhora o carregamento da página e reduz a taxa de rejeição.
Benefícios de ter uma Status Page
A seguir, trouxemos alguns dos principais benefícios de contar com uma Status Page em seu site. Confira!
Mais transparência para seus clientes
O primeiro ponto que se destaca ao contar com uma status page é que você poderá transmitir mais transparência aos seus clientes. Buscar continuamente por pessoas satisfeitas e um público fidelizado deve ser uma prioridade para qualquer tipo de negócio, uma vez que isso contribui para resultados mais atrativos e ainda impacta no marketing boca a boca, quando o próprio público indica seus serviços a outras pessoas;
A partir do momento em que você conta com uma Status Page, você tem a oportunidade de informar às pessoas que acessam o seu canal se houver qualquer tipo de interrupção ao longo do dia. Sendo assim, sempre que ele notar que houve algum problema, basta acessar e conferir como está o desempenho.
Outro ponto que deve ser destacado é o fato de que interrupções e manutenções são comuns em qualquer hospedagem e, quando há, é importante trazer para o seu público essa notificação para que não prejudique o seu dia a dia.
Naturalmente, tudo isso impacta para que as pessoas que confiam em você possam planejar as suas rotinas de forma mais eficiente, além de impactar de forma positiva a credibilidade que seu negócio transmite para os clientes.
Menos sobrecarga para a sua equipe
Quem trabalha com o âmbito digital sabe: sempre que há qualquer tipo de problema, é comum que haja sobrecarga para a equipe. Tanto para a operacional, que vai atuar diretamente com o problema, quanto para o suporte, que precisará atender a chamados respondendo sempre às mesmas questões: quanto tempo aquela situação vai permanecer, qual é a previsão de retorno, o que acontecerá ao longo do dia etc.
Esse tipo de contexto acaba impactando não apenas a imagem que seus clientes têm da empresa, como também a satisfação de seus profissionais. A partir do momento em que se automatizam mais atividades, eles conseguem direcionar seus esforços para atividades menos manuais e mais estratégicas.
Com isso, também há redução da taxa de rotatividade, sendo mais um fator que reflete nos custos da empresa. Deve-se sempre levar em consideração que demitir e contratar pessoas gera custos, além de ser uma perda de capital intelectual.
Consequentemente, traz melhorias para a eficiência operacional da empresa, que pode sempre informar quando houver qualquer mudança de status, como o próprio nome da página sugere.
Melhorias para a comunicação com os clientes
Ao prezar por uma boa comunicação com os seus clientes, alguns diferenciais podem ser observados. Entre eles, destacamos especialmente:
- melhorias para a satisfação do público com o seu negócio;
- redução de custos em diferentes aspectos da empresa, tanto no que diz respeito à fidelização de clientes quanto no que está relacionado à eficiência de suas demandas;
- aumento de público;
- imagem da empresa positiva perante o mercado;
Registros sobre as incidências que ocorrem no site
Outro ponto que não pode ser deixado de lado é que vai haver registros de incidências que ocorrem no site. De nada adianta sempre comunicar e houver uma transparência ao que ocorre no negócio se a empresa não se esforçar para que essas situações não se repitam, concorda?
Dessa forma, a Status Page contribui para que o seu canal faça todas as sinalizações de manutenções e qualquer outra ocorrência que houver, de modo que a equipe de TI estruture um plano de ação para essas eventualidades não se repitam.
Com isso, é uma oportunidade de o time usar os problemas que já ocorreram em algum momento para entender as causas, estudar o que foi feito de forma reativa e estruturar um planejamento para manutenções preventivas. Assim, não será preciso trazer esses dados e atualizações para a Status Page, ou será com uma recorrência menor, justamente pelo fato de que os erros serão consideravelmente reduzidos.
Como deve ser a criação, gerenciamento e otimização da Status Page?
Existem diferentes etapas para a criação, gerenciamento e otimização da Status Page. Primeiro, é preciso buscar por plataformas especializadas com fornecedores que realmente entendem do assunto e contam com soluções dedicadas (como a hospedagem certa) para que a sua equipe gere relatórios e faça a otimização das informações de forma prática.
No que diz respeito ao gerenciamento em si, o time que cuida desse canal deve estar sempre atento quanto ao monitoramento. Dessa forma, alertas são automatizados, de modo que assim quando ocorre um problema, as pessoas responsáveis pelo projeto já cuidam das atualizações e já acionam as equipes responsáveis para realizar a manutenção: a comunicação entre as áreas é fundamental para o sucesso de qualquer objetivo em sua empresa, independentemente de qual seja ele.
Quanto à otimização, boas práticas de SEO não podem ser deixadas de lado. É por meio delas que vai haver a possibilidade de o canal ser indexado nos buscadores com mais facilidade, além de trazer uma melhor escaneabilidade para os visitantes (identificarão as informações de forma mais simples).
Quais são as boas práticas para uma Status Page?
Agora que você já conhece algumas das principais informações a respeito da Status Page, chegou o momento de entendermos quais são as boas práticas que devem ser utilizadas em uma com o intuito de usufruir de todos os benefícios que apresentamos até aqui. Confira!
Atualizações em tempo real
Como vimos ao longo de todo o material, um dos principais pontos relacionados à Status Page está no fato de que os usuários terão a oportunidade de conferir em tempo real quais são os impactos que o canal vem sofrendo e se há algum tipo de manutenção que ocorre no site. Naturalmente, a boa prática primordial a respeito dos elementos a serem contidos é a agilidade em trazer essas informações, pois vai impactar diretamente a comunicação com toda a sua base.
Tenha, ainda, uma equipe qualificada que vá considerar uma frequência contínua de atualizações. Mesmo que a empresa não tenha nada novo a informar, é importante trazer previsões de manutenção, ressaltar quais foram as últimas modificações feitas ou até mesmo informar que dentro de um período considerável o seu site não passa por nenhuma instabilidade.
Essa será uma forma de trazer os diferenciais de seu negócio em um canal onde naturalmente se informa sobre diferentes contextos.
Forma de comunicar
Existe a necessidade de a sua equipe considerar a Status Page como um canal de comunicação como outro qualquer com o seu cliente. Por essa razão, é importante que a página tenha poucos elementos que tirem a atenção dos tópicos principais a serem repassados, bem como o tom de voz seja adequado para o seu público.
Muitas vezes, existem momentos em que há manutenções técnicas programadas ou eventuais que poucas pessoas têm conhecimento do que se trata, de fato. Dessa forma, o ideal é que você traga essa mensagem de forma clara para que qualquer cliente entenda, com uma linguagem simples e adequada para as pessoas leigas.
Outro ponto relevante a ser considerado é que os status das atualizações devem conter cores intuitivas. Exemplo: logo de cara identificamos que a cor vermelha representa que há algum entrave, enquanto a verde sinaliza que o problema já foi solucionado. Isso facilita o entendimento por parte do cliente a respeito do processo, de modo que ele rapidamente interprete as informações ali presentes.
Notificações e assinaturas
Existem objetivos específicos da Status Page que já mencionamos de forma breve ao longo deste material, certo? Alguns deles é o de levar para o cliente informações relevantes e detalhadas sobre o que vem ocorrendo em seu site, pois vai impactar em sua rotina e contribuir para que seu negócio transmita mais credibilidade.
Por essa razão, um ponto que você não pode deixar de lado é o de oferecer a possibilidade de a pessoa ter notificações sobre as diferentes etapas. Ou seja, assim que uma fase da manutenção for concluída (se houver manutenção, claro), a pessoa rapidamente recebe um e-mail ou um SMS que a deixa ciente sobre o andamento das atividades.
Mas, para isso, o ideal é que haja assinatura. Ou seja, a própria pessoa que vai manifestar o interesse de receber esses dados no canal escolhido. Caso contrário, além de a LGPD não ser respeitada, o que poderia ocasionar em multas para a empresa, esse seria um fator que traria o descontentamento do cliente que recebe as informações, justamente por não ter solicitado à sua empresa em nenhum canal que fosse impactado com esses dados.
Feedback dos usuários
Independentemente de qual seja a estratégia de sua empresa, buscar por feedbacks dos usuários é uma excelente prática para entender o que vem dando certo e o que precisa ser aperfeiçoado.
Dessa forma, a partir do retorno das próprias pessoas que utilizam as ferramentas de seu negócio e necessitam de o serviço em pleno funcionamento, a sua equipe tem a possibilidade de entender o que é prioritário e quais são os planos de ação que realmente vem trazendo impacto para a insatisfação dos usuários.
No entanto, o feedback por si só será apenas um diagnóstico de como a sua empresa vem se comportando nos diferentes canais e como está a atuação na Status Page. Porém, se o seu time não estudar tudo o que foi trazido, entender esses dados como insumos para melhorias, de nada vai adiantar.
O próximo passo é justamente o de estabelecer um plano de ação para atuar em cima dos pontos mais críticos. E, claro, voltar a aplicar uma rodada de feedbacks com o intuito de entender se as mudanças implementadas surtiram efeitos ou se vieram outras prioridades para os profissionais.
Treinamentos
Seja qual for o seu time, é preciso preocupar-se em oferecer treinamentos dos procedimentos para que continuamente eles se aprimorem nas mais distintas atividades. No momento de implementar uma Status Page, não é diferente.
É importante garantir que o time responsável por operar e atualizar conheça toda a sua estrutura, saiba quais são os pontos de melhoria e entenda como solucionar qualquer eventualidade que possa ocorrer ao longo desse processo.
Além disso, sugerimos que a sua gestão tenha um documento com os principais procedimentos a serem feitos para diferentes contextos. Com isso, preserva-se o capital intelectual. Ou seja, se alguém do time receber uma outra proposta ou até mesmo mudar de equipe, qualquer outra pessoa poderá facilmente consultar essas informações e buscar por uma solução.
Testes
Realizar testes contínuos deve ser uma prioridade para qualquer pessoa que trabalha com Tecnologia da Informação. É por meio deles que o time como um todo terá mais confiabilidade nos sistemas da empresa, pois entenderão quais são os procedimentos feitos e quais são os possíveis bugs que possam ocorrer, além de estruturar planos para que, sempre que houver qualquer falha, todas as pessoas estejam capacitadas para saná-las.
Os testes são ainda importantes ferramentas para que seu time demonstre credibilidade sempre que houver qualquer questionamento a respeito das funcionalidades do sistema, bem como são oportunidades para que haja correções sem que isso seja percebido por parte dos clientes.
Personalização
Por fim, recomendamos que haja personalização em sua Status Page. O ideal é que o cliente facilmente identifique elementos de sua identidade visual e (novamente tocamos nesse ponto) com uma linguagem que ele entenda de forma simplificada.
Isso trará mais oportunidade para fixar a sua marca ao mesmo tempo em que a empresa tem em mãos outra possibilidade de expandir o conhecimento de seu negócio para todas as frentes do canal.
Quais são as tendências para o futuro da Status Page?
O uso da Inteligência Artificial é um dos principais tópicos quando mencionamos sobre o futuro da Status Page e as suas tendências. Por meio dela, os problemas poderão ser detectados com muito mais facilidade e precisão, além de serem antecipados — fato que impede insatisfação com os clientes.
Além disso, o foco em qualquer contexto quando se refere aos canais digitais deve ser a Experiência do Usuário. É por meio dela que você tem a oportunidade de formular páginas com interfaces mais convidativas e também gerar uma impressão melhor para quem acessa.
Por fim, deve-se ressaltar que o uso de chatbots também vai estar em alta. Mesmo quando houver a necessidade de os clientes entrarem em contato com a sua equipe, inicialmente vai passar por um filtro, que identificará os seus problemas para somente aí entender se realmente vai ser preciso de um contato humano para solucionar a questão.
Neste material, você pôde entender um pouco mais sobre o que é o Status Page, quais são os seus diferenciais, além de dicas para implementar em uma empresa. Como vimos, trata-se de uma estratégia que contribui diretamente para que as empresas tenham uma comunicação mais próxima com o seu público, o que impacta em seus resultados.
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Tecnologia
o que é e como funciona na prática?
No vasto universo de servidores para sites, a escolha do tipo certo de serviço pode ser decisiva para o sucesso de um portal ou página online. Entre as várias opções disponíveis, a hospedagem compartilhada se destaca como uma solução popular e econômica para muitas empresas.
Mas, o que exatamente é a hospedagem compartilhada e como ela opera no dia a dia? Esse assunto ainda gera muita dúvida, até mesmo na mente de pessoas que têm experiência nesse universo. Foi pensando nisso que resolvemos escrever este artigo.
Nele, mostraremos o que é a hospedagem compartilhada, como funciona e em quais situações ela pode ser indicada. Continue lendo!
Hospedagem compartilhada: o que é?
A hospedagem compartilhada é um tipo de serviço em que vários sites são armazenados em um único servidor físico. Esse sistema é dividido em várias contas, cada uma das quais aloca uma parte dos recursos do servidor — como CPU, memória e espaço de armazenamento — para um site específico.
Devido à sua estrutura econômica, a hospedagem compartilhada é uma escolha comum entre muitas empresas, especialmente pequenos negócios e indivíduos que buscam uma solução acessível para colocar seus sites no ar.
A segurança existente na hospedagem compartilhada
A segurança é uma preocupação importante nesse tipo de hospedagem. Como os recursos do servidor são compartilhados entre vários sites, existe o risco de que um problema de segurança em um domínio possa potencialmente afetar outros sites no mesmo servidor.
No entanto, a maioria dos provedores de hospedagem compartilhada implementa medidas de segurança que evitam esse tipo de problema. Por exemplo, firewalls, proteção contra malware e monitoramento contínuo.
Além disso, boas práticas de segurança, como a utilização de senhas fortes e a instalação regular de atualizações, também são práticas comumente aplicadas que servem para proteger os sites dos usuários.
Como funciona a hospedagem compartilhada na prática?
Entendido o que é hospedagem compartilhada, mostraremos como ela funciona na prática. Separamos suas funcionalidades em tópicos para facilitar o entendimento. Confira!
Recursos compartilhados
Na hospedagem compartilhada, um único servidor é dividido entre vários sites. Cada um recebe uma fração dos recursos da ferramenta.
Essa divisão permite que múltiplos sites utilizem o mesmo servidor, reduzindo os custos para todos os usuários. No entanto, isso significa que o desempenho de um site pode ser afetado por picos de tráfego ou outros tipos de problemas.
Gerenciamento do servidor
O gerenciamento do servidor na hospedagem compartilhada é totalmente responsabilidade do provedor. Isso inclui manutenção, atualizações de software, configuração e segurança do servidor.
Desse modo, os usuários não precisam se preocupar com a administração técnica do servidor. Isso faz com que a hospedagem compartilhada seja uma ótima opção para quem não tem experiência técnica ou recursos para gerenciar uma tecnologia desse tipo.
Desempenho
O desempenho na hospedagem compartilhada pode variar dependendo do tráfego e das atividades dos outros sites no mesmo servidor. Se um site vizinho estiver consumindo muitos recursos, isso pode afetar o desempenho de outro que foi hospedado no mesmo local.
Apesar disso, é comum que algumas empresas que fornecem esse tipo de serviço ofereçam ferramentas modernas para monitorar o uso de recursos e garantir que nenhum site sobrecarregue o servidor.
Suporte
O suporte na hospedagem compartilhada geralmente é fornecido pelo provedor de hospedagem e pode incluir suporte técnico para problemas relacionados ao serviço que está sendo oferecido.
A qualidade do suporte pode variar entre os provedores, então é importante escolher um que ofereça um bom serviço de atendimento ao cliente e, efetivamente, resolva os problemas que surgirem com o uso da hospedagem compartilhada.
Escalabilidade
A escalabilidade nessa modalidade de serviço pode ser um pouco mais limitada. Se o seu site começar a crescer e exigir mais recursos, você pode encontrar restrições na hospedagem compartilhada.
Nesse caso, pode ser necessário migrar para uma solução de hospedagem mais robusta, como VPS ou um servidor dedicado. Muitos provedores oferecem planos de upgrade, facilitando a transição para um serviço que atenda melhor às suas novas necessidades.
Uma alternativa que o gestor do site também pode optar é a hospedagem na nuvem. Esse formato oferece uma boa escalabilidade e flexibilidade, permitindo que você pague apenas pelos recursos que usa.
Quais são os prós e contras da hospedagem compartilhada?
Esse é um serviço que tem uma aplicação muito específica. Logo, é natural que existam prós e contras relacionados a ele. Vamos tratar, inicialmente, das vantagens:
- custo reduzido, uma vez os recursos do servidor são compartilhados entre vários usuários;
- facilidade de uso, tendo em vista que o gerenciamento do servidor é feito pelo provedor, simplificando o processo para quem não tem conhecimentos técnicos avançados;
- suporte técnico, o que pode ser útil para resolver problemas rapidamente;
- manutenção menor, uma vez que o provedor é quem cuidará das atualizações do servidor, liberando você para focar no seu site.
Porém, existem alguns pontos que podemos entender como desvantagens desse tipo de serviço. Entre os principais, podemos destacar:
- recursos compartilhados podem levar a limitações de desempenho, especialmente se outros sites no servidor estiverem com alta demanda;
- a medida que seu site cresce, você pode encontrar limitações e a necessidade de migrar para uma solução mais robusta;
- menos controle sobre o servidor e suas configurações, o que pode ser uma desvantagem para sites que requerem personalização avançada.
Quando a hospedagem compartilhada é mais indicada?
A hospedagem compartilhada é uma excelente escolha para indivíduos e empresas que têm um orçamento limitado. É ideal para sites pessoais, blogs corporativos e pequenas lojas online que não têm grandes requisitos de recursos e não esperam um volume de tráfego intenso.
A natureza econômica da hospedagem compartilhada a torna interessante para quem busca uma solução acessível para estabelecer uma presença online sem comprometer grandes investimentos. Além disso, esse tipo de serviço também é recomendado para aqueles que não possuem experiência técnica avançada.
Com a administração do servidor sendo gerenciada pelo provedor de hospedagem, os usuários podem se concentrar no desenvolvimento e manutenção de seu site, sem a necessidade de lidar com aspectos técnicos complexos. Esse suporte técnico torna a hospedagem compartilhada uma boa opção para quem deseja simplicidade e facilidade de uso.
Por fim, mais importante que entender o que é a hospedagem compartilhada é saber que esse é um serviço que pode ser ótimo para quem atende seus requisitos. Ele é a porta de entrada para empresas que desejam iniciar sua presença online, utilizando funcionalidades eficientes, mas com um preço acessível.
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