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Esportes

São Paulo cria mini Champs-Élysées para celebrar Olimpíadas de Paris

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Uma pequena alameda que imita a famosa Champs-Élysées, em Paris, foi instalada esta semana no Parque Villa-Lobos, em São Paulo. A avenida é cercada por palmeiras e bandeiras de diversos países, entre elas a do Brasil. No fim da alameda, uma imensa estrutura imita o Arco do Triunfo.

Essa imitação parisiense é um convite ao público que não poderá estar em Paris a partir da próxima semana: o Parque Villa-Lobos recebe, a partir de hoje (20), uma Fanfest para celebrar as Olimpíadas, que começam na próxima sexta-feira, na capital francesa.

Pela primeira vez na história dos Jogos Olímpicos, uma fanfest oficial vai ocorrer fora da cidade-sede. E, segundo os organizadores, essa é também a maior fanfest do mundo.

“Nunca tivemos uma fanfest olímpica no Brasil ou em outra parte do mundo. Esse é o maior projeto olímpico brasileiro pós Rio-2016. E será mais legal torcer todo mundo junto na fanfest do que torcer sozinho”, disse Daniel Pignaton Azevedo, sócio-diretor da Agência Deponto, em entrevista coletiva concedida na manhã de hoje, na inauguração da fanfest.

Chamada de Festival Olímpico Parque Time Brasil, a fanfest vai acompanhar ao vivo o desempenho das delegações brasileiras em Paris por meio de sete mega-telões instalados no parque e que vão mostrar as competições destacando os atletas brasileiros. A programação também contará com interação com atletas e ex-atletas, megashows e uma área gastronômica. Entre os shows previstos estão o de Toni Garrido, Monobloco, Seu Jorge, Jota Quest e Alexandre Pires, Mart’Nalia, entre outros.

Além disso, a fanfest será o palco dos atletas brasileiros: ao retornarem de Paris, este será o primeiro lugar a recebê-los. O festival é uma iniciativa do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), em parceria com o DC Set Group e a Agência Deponto e será realizado até o dia 11 de agosto. A expectativa dos organizadores do evento é que mais de 200 mil pessoas frequentem o local.

“Aqui as pessoas vão ter acesso à cultura esportiva, uma experiência de transmissão do maior evento do mundo e vão poder celebrar seus grandes ídolos. Muitos medalhistas olímpicos estarão aqui conosco”, disse Rodrigo Mathias, diretor-executivo da DC Set. Entre esses medalhistas estarão Thiago Pereira, da natação, e Janeth, do basquete.

Um dos primeiros atletas a conhecer a estrutura foi o medalhista olímpico Maurício, levantador do time de vôlei. “Esse é um evento para todos, onde todos podem entender sobre todas as modalidades. Esse é um grande momento do esporte olímpico, que nos traz muita integração e união de povos. E esse é também um grande legado que está sendo deixado aqui pelo COB. Independente de você ser um atleta de alto nível, como eu fui, as grandes lições que tiramos dentro do esporte conseguimos levar para a nossa vida. O esporte tende a crescer muito”, disse Maurício, em entrevista.

Atividades

Após passar pelo Arco do Triunfo, o público entra definitivamente na fanfest. E na entrada poderá ser fotografado ao lado de esculturas do Ginga, o mascote do Time Brasil.

Andando por ali, o torcedor poderá participar também de ativações promovidas por patrocinadores do evento, tais como uma piscina de surf e uma parede de escalada. Há, ainda, restaurantes e áreas de descanso à  disposição do público.

A fanfest vai promover, também, uma corrida e caminhada para celebrar não só as Olimpíadas, como também os 60 anos de vida da cantora Zélia Duncan. Será no dia 4 de agosto, a partir das 8h da manhã e vai ser encerrado com um show da artista.

Mas o grande destaque fica com os sete telões que vão transmitir as competições. Para o atleta Thiago Pereira, esta será uma grande oportunidade para o público. “Você pode assistir uma Olimpíada em casa, na casa de um amigo, num bar, cada um assiste num lugar. Mas, você assistir uma experiência como essa num telão…muda, sabe?”, afirmou ele, em entrevista à Agência Brasil.

S‹o Paulo SP 20/07/2024 A Funfest oficial dos Jogos Olímpicos - Festival Olímpico Time Brasil inaugurado neste sábado (20) no Parque Villa Lobos, em São Paulo, e terá a presença de vários atletas embaixadores que vão acompanhar diariamente as Olimpíadas de Paris. 

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil
S‹o Paulo SP 20/07/2024 A Funfest oficial dos Jogos Olímpicos - Festival Olímpico Time Brasil inaugurado neste sábado (20) no Parque Villa Lobos, em São Paulo, e terá a presença de vários atletas embaixadores que vão acompanhar diariamente as Olimpíadas de Paris. 

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Festival é também um show de cores para o público acompanhar Olimpíadas de Paris-  fotoPaulo Pinto/Agência Brasil

Atleta medalhista, principal nome brasileiro do Pan, Pereira sabe a importância de lugares como esse para a valorização do esporte. “Acho que o grande problema nosso hoje no esporte em geral é a nossa base. Falta mesmo essa coisa da prática, que é o que eu acredito que os Estados Unidos fazem muito bem. Os Estados Unidos não investem na escola para ganhar medalha olímpica. Eles investem no esporte desde o início porque eles sabem a formação que aquilo vai gerar. O esporte ensina, esporte é saúde e educação. Imagina você vir aqui [na fanfest] e ver um ídolo. Daí você pensa: eu quero fazer isso. Na minha época eu vi o Gustavo [Borges], eu vi o Xuxa… A gente precisa trazer isso pra perto das pessoas”, acrescentou.

A entrada será gratuita para clínicas esportivas durante todos os dias e para a Arena Time Brasil das terças às sextas-feiras. Nos fins de semana, quando deverão ocorrer shows musicais, haverá cobrança de ingressos. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site do evento.



Fonte: Agência Brasil

Esportes

Paris 2024: equipe de judô do Brasil tem sábado com três ouros

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A equipe de judô do Brasil teve um sábado (7) dourado nos Jogos Paralímpicos de Paris (França), com Arthur Silva, Willians Araújo e Rebeca Silva ocupando o lugar mais alto do pódio em suas respectivas categorias na arena do Campo de Marte.

O primeiro brasileiro a brilhar foi o potiguar Arthur Silva. Aos 32 anos de idade ele foi o melhor na categoria até 90 quilos da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) ao bater o britânico Daniel Powell, por ippon, na decisão.

“Gratidão total a Deus, à minha família, a todos os profissionais e parceiros de treino que estão junto comigo desde 2007”, afirmou o campeão paralímpico.

Depois foi a vez de Wilians Araújo conquistar a sua primeira medalha de ouro em Jogos Paralímpicos. Prata na Rio (2016), o judoca derrotou por ippon na final da categoria acima de 90 quilos da classe J1 o lutador Ion Basoc, da Moldávia.

“A luta com o moldávio foi muito difícil, pois foi um adversário para o qual perdi em maio. Estava 3 a 1 [em número de vitórias diante desse adversário] e agora está 4 a 1, e é muito bom construir esta história”, declarou o paraibano.

A trinca de ouros do Brasil no judô neste sábado foi completada pela paulista Rebeca Silva, que bateu a cubana Sheyla Hernandez Estupinan por ippon na final da categoria acima de 70 quilos para atletas J2 (baixa visão).

“Não estou acreditando. Muito orgulho ter conquistado a medalha de ouro com a minha família presente. É muita felicidade. Não acredito ainda”, disse emocionada a atleta que estreou em Jogos Paralímpicos em Paris.

Além dos ouros, a equipe brasileira de judô garantiu, neste sábado, uma prata com a sul-mato-grossense Erika Zoaga, na categoria acima de 70 quilos da classe J1, e um bronze com o gaúcho Marcelo Casanova na categoria até 90 quilos para atletas J2.



Fonte: Agência Brasil

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Esportes

Jerusa Geber brilha nos 200 metros classe T11 para ficar com o ouro

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Neste sábado (7), no Stade de France, em Paris, a acreana Jerusa Geber deu mais uma demonstração de que, aos 42 anos de idade, vive o ápice de sua carreira esportiva, pois conquistou mais uma medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris, desta vez nos 200 metros classe T11 (destinada a deficientes visuais) com o tempo de 24s51, igualando o recorde paralímpico da britânica Libby Clegg, que fez a mesma marca nos Jogos do Rio (2016).

Jerusa, que chegou a Paris sem nenhum ouro paralímpico no currículo, já havia vencido na capital francesa a prova dos 100 metros T11. Até então a acreana tinha quatro medalhas em Jogos Paralímpicos: duas pratas e dois bronzes.

“Estou muito feliz. Não estou acreditando no que aconteceu. Eu vim para cá me cobrando muito nos 100 metros […]. Mas, glória a Deus, deu tudo certo. Vencemos a recordista mundial, que estava na prova. A chinesa ficou para trás dessa vez. Estou sem acreditar até agora”, declarou a brasileira, que deixou para trás na disputa a chinesa Liu Cuiqing, recordista mundial da prova e que fez o tempo de 24s86 para ficar com a prata, e Lahja Ishitile, da Namídia, bronze com o tempo de 25s04.

Medalha de bronze

Outra conquista brasileira no atletismo neste sábado foi o bronze que o paulista Thomaz Ruan alcançou na prova dos 400 metros classe T47 (amputados de braço). Ele conseguiu o tempo de 47s97, ficando atrás somente de dois marroquinos, Ayoub Sadni, prata com 47s16, e Aymane El Haddaoui, ouro com 46s65.



Fonte: Agência Brasil

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Esportes

Atletismo brasileiro abre o sábado com quatro medalhas

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O atletismo brasileiro conquistou quatro medalhas na manhã deste sábado (7) nos Jogos Paralímpicos de Paris (França). O destaque no Stade de France foi a corredora maranhense Rayane Soares, que completou a prova dos 400 metros da classe T13 (atletas com deficiências visuais) com o tempo de 53s55 para conquistar o ouro e bater o recorde mundial da prova, marca que durava desde 1995.

“Eu estava muito confiante. Eu sentia que era o meu momento. Eu me via no pódio, me via pegando a medalha de ouro. Eu pedia para Deus o tempo todo para me dar força e coragem, pois treinada eu estava”, declarou a brasileira após a prova.

Já nos 200 metros classe T37 (atletas paralisados cerebrais) o Brasil conseguiu uma dobradinha, com a prata do fluminense Ricardo Mendonça (22s71) e o bronze do paulista Christian Gabriel (22s74). O ouro ficou com Andrei Vdovin (22s69), que está no time de atletas paralímpicos neutros.

Outra medalha garantida na manhã deste sábado no atletismo foi o bronze do sul-mato-grossense Paulo Henrique dos Reis no salto em distância classe T13 (deficiência visual). A conquista foi alcançada com um salto de 7,20 metros.

Pratas na sexta

No final da tarde de sexta-feira (6) o Brasil garantiu duas pratas, no arremesso de peso classe F57 (para atletas que competem sentados) com Thiago Paulino e com Zileide Cassiano no salto em distância classe T20 (atletas com deficiência intelectual).

Campanha histórica

Com estes resultados no atletismo o Brasil já chegou a 75 medalhas em Paris, cumprindo a sua melhor campanha em uma edição de Jogos Paralímpicos. Até então as melhores performances brasileiras no megaevento haviam sido alcançadas no Rio de Janeiro (2016) e em Tóquio (2020), oportunidades nas quais chegou à marca de 72 medalhas.





Fonte: Agência Brasil

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