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5 fatos pouco conhecidos sobre a endometriose
A endometriose é uma doença crônica que afeta a saúde e a qualidade de vida de mais de 8 milhões de brasileiras, segundo o Ministério da Saúde. Ela ocorre quando o endométrio – mucosa que reveste a parede interna do útero – cresce em outras áreas, como os ovários e a região pélvica, causando desconforto intenso e outros sintomas, a exemplo de dor nas relações sexuais e ao evacuar, assim como fadiga frequente.
Apesar de ser uma doença bastante conhecida, com campanhas nacionais de conscientização, existem alguns fatos pouco popularizados e que podem passar despercebidos. Veja abaixo!
1. A endometriose pode afetar órgãos fora do sistema reprodutor
O crescimento do endométrio não está restrito apenas ao restante do sistema reprodutor, como as trompas uterinas e os ovários, de modo que pode se estender também à bexiga e ao intestino. Em casos mais complexos, o tecido avança ainda mais, até as cavidades torácica e abdominal, cobrindo, inclusive, parte do pulmão.
2. Não ter tido filhos pode aumentar as chances de desenvolver a doença
De acordo com o Dr. Thiago Borges, cirurgião e coordenador do Serviço Especializado em Endometriose do Complexo Hospitalar de Niterói (CHN), que faz parte da Dasa, algumas situações aumentam as chances de uma mulher desenvolver endometriose. Como exemplos, pode-se citar não ter tido filhos, ter começado a menstruar antes dos 12 anos, a existência de casos da doença na família, a observação de anormalidades no útero ou ciclos longos de menstruação.
3. A endometriose também pode prejudicar a saúde do coração
Uma pesquisa recente, realizada na Dinamarca, avaliou a saúde de 300 mil mulheres por mais de 40 anos e percebeu que aquelas com endometriose apresentavam um aumento de 20% nas chances de desenvolver doenças cardiovasculares, principalmente arritmia, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca. Porém, ainda faltam estudos científicos que comprovem a relação entre a endometriose e a inflamação que prejudica a saúde do coração.
O Dr. Thiago Borges explica que esse é um mito muito popular. “Mas a verdade é que elas podem, sim, engravidar naturalmente. Porém, de 30% a 40% dessas mulheres tendem a ter mais dificuldades para que isso aconteça, já que a doença pode causar problemas no útero, nas tubas uterinas ou nos ovários. Então, é indicado que a paciente que deseje engravidar faça um acompanhamento com foco em reprodução durante o tratamento da endometriose”, explica.
5. O diagnóstico não precisa demorar anos para ser confirmado
O tempo médio para o diagnóstico da endometriose costuma ser entre 7 e 10 anos depois do início dos sintomas. Como a doença tem sintomas comuns a outras patologias, ela pode passar despercebida no dia a dia de muitas mulheres, que, apesar de sentirem dores características dessa condição – como cólicas menstruais –, acabam atribuindo-as a causas diversas. Porém, é possível fazer o rastreio de forma precoce por meio do relato dos sintomas ao ginecologista, que costuma solicitar alguns exames de imagem.
“A ressonância magnética identifica a endometriose de forma não invasiva e sem radiação. Quando realizado e avaliado por médicos experientes, o exame é capaz de detectar, com precisão, lesões nos ovários, nas trompas uterinas, nas paredes do intestino, na bexiga, nos ureteres e nos nervos pélvicos, sendo de grande importância para o planejamento do tratamento e controle evolutivo”, detalha a Dra. Déborah Monteiro, radiologista especialista em endometriose da CDPI, que também faz parte da Dasa.
Além dos exames de imagem, outro aliado na identificação da endometriose é o exame de sangue, capaz de identificar a elevação do CA125, uma proteína do sangue, no organismo da paciente.
Por Rachel Lopes
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7 benefícios do açafrão para a saúde e como usá-lo
A riqueza de nutrientes dessa planta proporciona impactos positivos para o corpo e a mente
Originado de flores delicadas, o açafrão (Crocus sativus) é considerado um dos ingredientes mais valiosos do mundo, tanto pela sua raridade quanto por suas propriedades excepcionais. Seu alto custo deve-se ao processo laborioso de cultivo e colheita: são necessárias aproximadamente 250 mil flores para produzir apenas 1 kg de açafrão, já que cada flor contém apenas três estigmas.
Abaixo, descubra 7 benefícios dessa especiaria milenar para a saúde e como usá-la!
1. Proteção contra danos oxidativos
O açafrão é rico em antioxidantes como crocina, crocetina, safranal e kaempferol. Esses compostos neutralizam os radicais livres, protegendo as células de danos oxidativos que levam ao envelhecimento precoce, doenças cardiovasculares e crônicas.
2. Apoio à saúde ocular
O açafrão contém crocina, um carotenoide que protege as células da retina contra degeneração e estresse oxidativo. Segundo o artigo publicado na Hypothesis Medical Discovery and Innovation in Ophthalmology (2024), intitulado “Crocus sativus (saffron) and age-related macular degeneration (ARMD)“, o açafrão apresenta efeitos promissores no manejo da degeneração macular relacionada à idade.
A revisão destacou que os compostos ativos do açafrão, como crocina e crocetina, demonstraram benefícios significativos na melhora da função visual e na desaceleração da progressão da doença, tanto nas formas secas quanto úmidas. Todavia, os autores enfatizam a necessidade de investigações mais longas e abrangentes para confirmar sua eficácia e segurança a longo prazo.
3. Auxílio na saúde digestiva
O açafrão tem propriedades antiespasmódicas e antiácidas que ajudam a aliviar sintomas de desconforto digestivo, como cólicas intestinais, refluxo e inchaço abdominal. Sua capacidade de estimular a secreção de enzimas digestivas favorece a absorção de nutrientes e o funcionamento saudável do sistema gastrointestinal.
4. Alívio de dores menstruais
O açafrão é tradicionalmente utilizado para aliviar cólicas menstruais devido à sua ação antiespasmódica e capacidade de reduzir o fluxo excessivo. Ele também ajuda a regular os ciclos menstruais em mulheres com desordens hormonais, sendo um aliado em condições como a síndrome do ovário policístico (SOP). Contudo, o seu uso não deve substituir o acompanhamento e o tratamento médico.
O açafrão tem ganhado espaço na cosmética por sua ação eficaz no clareamento e na uniformização do tom da pele, atribuída à crocina e ao safranal, compostos com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Esses ativos naturais ajudam a reduzir a produção de melanina, combatendo manchas escuras e hiperpigmentação enquanto promovem um brilho saudável.
Além disso, sua aplicação em cremes, séruns e máscaras faciais auxilia na proteção contra danos causados por radicais livres, retardando sinais de envelhecimento, como rugas e linhas finas. Versátil, o açafrão também atua como um agente calmante para peles sensíveis, sendo amplamente utilizado em produtos destinados a revitalizar e iluminar o rosto.
6. Auxilia na cicatrização de feridas
De acordo com o artigo”In vitro and in vivo evaluation of diabetic wound healing properties of saffron petals (Crocus Sativus L.)“, publicado no Scientific Reports em agosto de 2024, o extrato de pétalas de açafrão demonstrou ser uma solução promissora para acelerar a cicatrização de feridas, especialmente em contextos de diabetes.
A pesquisa mostrou que o extrato de pétalas de açafrão ajuda as células da pele a crescerem mais rápido, a se moverem para fechar a ferida e a formar novos vasos sanguíneos. Isso acontece porque o açafrão aumenta a produção de colágeno, uma proteína que fortalece a pele, e de substâncias que estimulam o fluxo sanguíneo. Em testes com animais, o uso do extrato reduziu o tempo necessário para as feridas cicatrizarem.
7. Alternativa promissora no tratamento da depressão
Em uma revisão publicada no Yale Journal of Biology and Medicine em setembro de 2024, intitulada “Exploring the Potential of Saffron as a Therapeutic Agent in Depression Treatment: A Comparative Review“, os pesquisadores analisaram evidências sobre o uso açafrão no manejo de depressão.
O estudo concluiu que os compostos ativos do açafrão, como crocina, crocetina e safranal, podem atenuar sintomas depressivos por mecanismos como regulação de neurotransmissores, neuroproteção e efeitos anti-inflamatórios. Contudo, os autores enfatizam a necessidade de estudos mais amplos e de longo prazo para confirmar sua segurança, determinar a dosagem ideal e explorar seu potencial terapêutico completo.
Como usar o açafrão
O açafrão, além de seus benefícios para a saúde, é um ingrediente versátil que pode ser facilmente incorporado à rotina alimentar e aos cuidados diários. Seu uso, no entanto, requer atenção para maximizar suas propriedades sem desperdício. Aqui estão algumas formas simples e eficazes de usá-lo:
- Infusão em água ou leite: coloque alguns fios de açafrão em água quente ou leite morno, deixe em infusão por cerca de 10 minutos e utilize em receitas ou consuma diretamente. Essa técnica ajuda a liberar os compostos ativos, como a crocina e a safranal;
- Açafrão em pratos salgados: adicione o açafrão em risotos, sopas ou pratos com carne, dissolvendo previamente os fios em líquido quente para melhor distribuição do sabor e cor;
- Preparação de sobremesas: o açafrão pode ser usado em pudins, sorvetes ou bolos, adicionando um toque sofisticado. Misture os fios hidratados à massa ou ao creme;
- Chás e bebidas: use uma pequena quantidade de açafrão em chás de ervas ou em smoothies para aproveitar seus benefícios antioxidantes;
- Máscaras faciais caseiras: misture o açafrão com mel ou iogurte para criar uma máscara que melhora o brilho da pele e ajuda a reduzir inflamações;
- Suplementos em cápsulas ou pó: para quem prefere praticidade, o açafrão também está disponível em forma de suplementos que podem ser ingeridos diariamente;
- Tintura para uso tópico: em casos de uso medicinal, como cicatrização de feridas, o açafrão pode ser transformado em uma tintura caseira, misturando-o com álcool ou óleo de coco.
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5 receitas de chás para ajudar a dormir
Aprenda a preparar infusões deliciosas com propriedades calmantes para relaxar a mente e o corpo
Após um dia agitado e repleto de compromissos, deitar na cama e desfrutar de uma boa noite de sono é o desejo de muitos. No entanto, desligar a mente nem sempre é uma tarefa fácil, e a insônia pode ser um grande obstáculo para noites tranquilas. Para evitar este problema, os chás surgem como uma excelente alternativa, oferecendo diversas opções com propriedades sedativas leves e calmantes.
Abaixo, confira 5 receitas de chás para te ajudar a dormir!
Chá de lavanda
Ingredientes
- 10 g de folhas de lavanda secas
- 500 ml de água
- Xilitol para adoçar
Modo de preparo
Em uma chaleira, coloque a lavanda e a água e leve ao fogo médio. Ferva por 3 minutos e desligue o fogo. Tampe e deixe em infusão por 5 minutos. Após, coe e transfira para uma xícara. Adoce com xilitol e sirva em seguida.
Chá de erva-de-são-joão
Ingredientes
- 1 colher de chá de erva-de-são-joão seca
- 250 ml de água
- Mel para adoçar
Modo de preparo
Em uma chaleira, coloque a água e leve ao fogo médio. Ferva por 3 minutos e desligue o fogo. Adicione as ervas-de-são-joão, tampe e deixe em infusão por 5 minutos. Coe e transfira para uma xícara. Adoce com o mel e sirva em seguida.
Chá de maracujá
Ingredientes
- 1 l de água
- Sementes e polpa de 1 maracujá
- 5 cravos-da-Índia
- 2 canelas em paus
- 1 maçã sem sementes e cortada em pedaços
Modo de preparo
Em uma chaleira, coloque todos os ingredientes e leve ao fogo médio. Ferva por 5 minutos e desligue o fogo. Coe e sirva em seguida.
Chá de arruda
- 1 colher de chá de folhas secas de arruda
- 250 ml de água
- Xilitol para adoçar
Modo de preparo
Em uma chaleira, coloque a água e leve ao fogo médio. Ferva por 3 minutos e desligue o fogo. Adicione as secas de arruda, tampe e deixe em infusão por 5 minutos. Coe e transfira para uma xícara. Adoce com xilitol e sirva em seguida.
Chá de tília
Ingredientes
- 1/2 colher de chá de flores de tília secas
- 200 ml de água
- Xilitol para adoçar
Modo de preparo
Em uma chaleira, coloque a água e leve ao fogo médio. Ferva por 2 minutos e desligue o fogo. Adicione as flores secas de tília, tampe e deixe em infusão por 5 minutos. Coe e transfira para uma xícara. Adoce com o xilitol e sirva em seguida.
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6 erros comuns para evitar no cuidado com os bebês
Eles são fofos, pequenos e indefesos, e muitas pessoas não sabem exatamente o que esperar quando os bebês chegam. Os recém-nascidos podem ser desafiadores para os pais de primeira viagem, mas não só para eles. Não por acaso, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) tem uma série de guias disponíveis on-line sobre os muitos cuidados necessários com os pequenos.
“Informar-se sobre práticas seguras de manejo dos recém-nascidos é uma boa maneira de se preparar para a chegada deles”, diz Gislayne Souza Nieto, neonatologista e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo. Ouvir a voz da experiência – e, principalmente, da ciência, nesse caso – garante um ambiente inicial mais seguro e acolhedor para os bebês.
A seguir, a especialista pontua seis erros comuns que as pessoas ainda cometem com recém-nascidos e como você pode evitá-los. Confira!
1. Roupas demais
Os bebês parecem muito vulneráveis e o primeiro instinto pode ser protegê-los com o maior número de camadas possível. Mas, atenção: colocar muitas roupas neles não é indicado. “O número ideal é o mesmo que os pais estão usando mais um. Assim, se a mãe estiver com uma calça e uma camiseta, o bebê ficará bem usando calça, camiseta e jaqueta, por exemplo. Não é preciso – e pode ser perigoso – superaquecer os pequenos”, diz Gislayne Souza Nieto.
2. Cobertores, travesseiros e protetores de berço
Jogos de berço costumam ser lindos, mas tente resistir ao impulso de comprá-los – a menos que você os retire do berço antes de colocar a criança nele. Qualquer item solto dentro da cama é um risco em potencial para o bebê, porque ele pode puxá-lo para o rosto e se sufocar.
“Nem mesmo os cobertores são indicados antes que a criança aprenda pelo menos a rolar. Em vez disso, dê preferência a sacos de dormir, que funcionam como uma camada a mais de roupa para proteger do frio das madrugadas”, aconselha a especialista.
3. Dormir durante a amamentação
Um recém-nascido exige muitas horas de vigília, o que deixa as mães exaustas. Além disso, hormônios ligados à amamentação, como a prolactina, podem fazer com que elas fiquem ainda mais sonolentas durante a amamentação. Mas é muito importante que as mulheres evitem dormir enquanto amamentam porque isso pode trazer o risco de derrubar o bebê.
“Tente encontrar uma posição confortável, de preferência em uma superfície segura, como uma poltrona de amamentação. As almofadas de amamentação também ajudam a reduzir o risco de queda nesses momentos”, pontua a neonatologista.
4. Deixar o bebê sozinho
Não importa quão bonzinho seu bebê seja, nunca o deixe sozinho. Essa dica é ainda mais importante em momentos cruciais, como o banho ou a troca de fralda. No primeiro caso, o risco de afogamento é muito sério e, no segundo, o risco de queda é o problema.
“Muitos pais só descobrem que o bebê sabe rolar quando ele rola para fora do trocador, por exemplo. Estar o tempo todo por perto, garantindo a segurança e o conforto do bebê, é fundamental para que ele cresça com saúde”, afirma Gislayne Souza Nieto.
5. Deixar chorar
Pessoas mais velhas podem te aconselhar a deixar o bebê chorando para não o tornar dependente dos pais. Todavia, essa é uma crença antiga e ultrapassada. A recomendação atual é de nunca deixar o bebê chorar de propósito. “Bebês não sabem se autorregular emocionalmente e não sabem ‘fazer manha’, como muitas pessoas ainda acreditam. Deixá-los chorar pode causar muito estresse nos pequenos, o que não é saudável”, diz a especialista.
“O filho da minha amiga dorme a noite toda”, “meu pai comentou que eu também não comia”, “fulano já sabe engatinhar” – o universo de comparações às quais um bebê pode ser submetido é infinito. Contudo, cada criança é única e esses comentários não farão o bebê se desenvolver mais rápido, mas apenas trazer frustração para os pais.
Isso também vale para comparações entre a maneira de educar. “Embora o bebê precise atingir alguns marcos de desenvolvimento, cada um deles faz isso em um ritmo diferente e os pais precisam estar preparados para lidar com essa ansiedade. Procure seguir as orientações do pediatra do seu bebê e só se preocupe se ele sinalizar que algo pode não estar bem. Do contrário, aproveite o tempo com seu pequeno, porque ele passa muito rápido”, complementa Gislayne Souza Nieto.
Por Enzo Feliciano
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