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5 maneiras de escolas e pais colaborarem com a saúde mental dos jovens
Especialistas explicam como pais e educadores podem promover um espaço de acolhimento e identificação
Dados da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) do SUS, de 2013 a 2023, mostram que o nível de ansiedade entre crianças e jovens superou o de adultos. A análise dos números, feita pela Folha de S.Paulo, mostrou que a situação dos mais jovens passou a ficar mais crítica em 2022, com o aumento considerável na taxa de pacientes atendidos com o transtorno dentro da faixa etária entre 10 e 14 anos, sendo de 125,8 a cada 100 mil. O número de adolescentes é de 157 a cada 100 mil. Para quem tem mais de 20 anos, a taxa é menor, representando 112,5 a cada 100 mil.
Não há apenas uma causa que motive esse aumento, mas um dos fatores levados em consideração na amostra foi a pandemia da COVID-19, que afetou diretamente a vida da grande maioria das pessoas, incluindo os jovens, que passaram a ter uma nova rotina com os estudos online e menos socialização.
Para ampliar a discussão, especialistas na área de educação trazem alguns pontos que podem ser usados para minimizar os danos. Confira!
1. Aborde a escola como lugar de segurança e de inclusão
De acordo com Gabriella Manaia, psicóloga da FourC Bilingual Academy e da FourC Learning (projeto voltado ao desenvolvimento profissional de educadores e gestores), a escola tem um papel importante nesse contexto e pode auxiliar na redução da ansiedade dos alunos ao proporcionar um ambiente seguro e acolhedor. “Existem estratégias que podem oportunizar um ambiente inclusivo e flexível, onde os alunos possam se sentir valorizados e seguros para falar sobre seus sentimentos, com planos de ação e adaptações conforme suas necessidades”, explica.
A profissional ainda afirma que “a promoção de atividades físicas e recreativas como esportes, artes e outras atividades extracurriculares que promovam o bem-estar físico e mental também podem ajudar”. No entanto, ela também ressalta que é necessário identificar os casos em que se deve buscar apoio externo de profissionais da área da saúde.
2. Explique os perigos da hiperconectividade
Tratar do assunto com a família é um dos caminhos obrigatórios para driblar a situação da hiperconectividade das crianças e dos adolescentes. Para isso, segundo Esther Carvalho, diretora-geral do Colégio Rio Branco e pesquisadora sobre Inteligência Artificial e Currículo, é possível apostas em iniciativas variadas com a utilização de materiais de apoio, como o livro “A Geração Ansiosa”, do autor e psicólogo Jonathan Haidt, que aborda a hiperconectividade na infância como causa da epidemia de transtornos mentais.
Com olhar bastante consistente sobre as experiências infantojuvenis impactadas pela tecnologia e por seus elementos culturais e contextuais, o livro traz a ansiedade das gerações nascidas a partir de 1995, que tiveram experiências advindas da tecnologia em sua puberdade e, ainda hoje, sofrem esse impacto.
Ainda segundo a educadora, o material é interessante e potente para se iniciar uma intervenção significativa nesse movimento, que, de tão profundo e importante, tem gerado uma série de consequências à sociedade.
“Temos que buscar caminhos dentro da responsabilidade de cada um – escola e família. Não podemos ser simplistas, mas procurar romper o ciclo das gerações ansiosas, frágeis e cada vez mais suscetíveis às questões da saúde mental”, acrescenta a educadora.
3. Entenda o impacto do uso excessivo de celular
O debate em torno do uso excessivo de celulares e das redes sociais entre crianças e adolescentes é assunto latente entre pais, responsáveis e educadores. No entanto, em meio a essa preocupação, as escolas assumem a responsabilidade de conduzir, de modo consciente, o uso das tecnologias digitais de maneira educativa e significativa.
Segundo Maria Carolina Araujo, diretora de ensino da Rede Anglo Alante, é preocupante observar como o uso de celulares está afetando a saúde mental dos jovens. Eles se veem imersos em um mundo virtual, comparando suas vidas com versões idealizadas de outras pessoas nas redes sociais e se fecham para o mundo real, prejudicando suas habilidades de socialização e enfrentamento.
É fundamental que o ambiente escolar forneça alternativas e promova a conscientização sobre a importância do equilíbrio entre o mundo digital e o presencial. Não é proibir algo que já faz parte da realidade desses jovens, mas oferecer alternativas em que o celular seja mais uma opção – e não a única –, mostrando que a vida vai além do mundo virtual e que existem muitas opções e formas de se divertir no mundo real.
4. Oriente sobre o uso intencional das tecnologias digitais
O alerta sobre o uso excessivo de celulares e redes sociais entre crianças e adolescentes é uma preocupação constante. No entanto, cresce o reconhecimento do papel transformador das escolas na sociedade, já que, como espaços de formação, elas têm o compromisso e o potencial de orientar o uso das tecnologias digitais de maneira pedagogicamente significativa.
Maria Eduarda Menezes, coordenadora de Edtech da Beacon School, explica que a escola é fundamental para ensinar o uso crítico dos recursos tecnológicos, desenvolvendo o letramento digital e as habilidades necessárias para uma sociedade em constante mudança.
“Os alunos precisam aprender a utilizar as tecnologias de forma ética e responsável para estimular o pensamento crítico, a criatividade e a cidadania ativa. E a escola tem o papel crucial de integrar esses temas ao currículo de maneira orgânica, além de fortalecer a parceria entre escola e família, permitindo que os pais auxiliem na orientação e na conscientização sobre o uso das telas, incentivando o equilíbrio saudável entre o mundo digital e offline”, diz.
5. Explique sobre a importância do descanso digital
Na atualidade, cada vez mais, as crianças vêm intensificando o seu contato com as telas por meio da televisão, do smartphone, do computador ou de outros eletrônicos. No entanto, segundo Sarah Helena, psicóloga e curadora da Leiturinha (clube de livros infantis), existem outras formas de proporcionar entretenimento e diversão às crianças, sem necessariamente envolver o digital. A leitura é um exemplo disso, pois além de ser uma alternativa aos eletrônicos, também estimula o raciocínio e a imaginação, melhorando o vocabulário e desenvolvendo o pensamento crítico.
“A leitura é uma atividade analógica, tem um ritmo mais lento e respeitoso em relação ao desenvolvimento das crianças. Em contraposição à superestimulação do cérebro experimentada com o uso excessivo das telas, a leitura não agita ou sobrecarrega as crianças, mas acalma e aquieta a mente para que os aprendizados se consolidem de maneira apropriada. Em outras palavras, podemos dizer que a leitura é uma atividade tranquilizadora e estimulante na medida certa, trazendo inúmeros benefícios ao desenvolvimento infantil”, finaliza Sarah Helena.
Por Luana Silva dos Anjos
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3 receitas naturais para reparar pele e cabelo danificados pelo sol
Com a chegada do verão e as férias de fim de ano, a exposição ao sol, ao sal do mar e ao cloro das piscinas se intensifica, impactando diretamente a saúde da pele e dos cabelos. A radiação ultravioleta (UV) em excesso acelera o envelhecimento da pele, provocando ressecamento, manchas e aumentando o risco de câncer. Para os cabelos, os efeitos incluem ressecamento, perda de brilho, quebra e desbotamento da cor, especialmente em fios tingidos.
Além do uso de protetor solar e produtos para hidratar a pele e os cabelos, existem opções naturais que podem aliviar os danos causados pelo sol. Segundo o farmacêutico naturopata Jamar Tejada, da capital paulista, os tratamentos naturais oferecem uma abordagem preventiva e reparadora, focada no equilíbrio do organismo.
“A pele e os cabelos são espelhos da nossa saúde interna e a homeopatia pode atuar profundamente para reduzir os danos causados por fatores externos típicos do verão, enquanto a naturopatia ajuda a nutrir e proteger essas estruturas de forma integral”, explica.
Abaixo, o farmacêutico ensina três receitas naturais para cuidar da pele e do cabelo. Confira!
1. Queimadura solar leve
Queimaduras solares são um dos maiores problemas da estação e a homeopatia oferece opções como Cantharis, indicada para alívio de queimaduras leves, enquanto a naturopatia aposta no uso de aloe vera pura para hidratação profunda e ação anti-inflamatória.
Ingredientes
- 2 colheres de sopa de gel de aloe vera puro (calmante e regenerador)
- 5 gotas de óleo essencial de lavanda (anti-inflamatório e cicatrizante)
- 1 colher de chá de óleo de coco (hidratante e protetor)
- 1/2 colher de chá de vinagre de maçã diluído (ajuda a restaurar o pH da pele)
Modo de preparo
Misture o gel de aloe vera, o óleo essencial de lavanda e o óleo de coco em um recipiente limpo. Acrescente o vinagre de maçã diluído e mexa até obter uma mistura homogênea.
Para usar, lave a área afetada com água fria para remover impurezas e resfriar a pele. Aplique uma fina camada da mistura sobre a queimadura leve, deixando agir por 15-20 minutos. Depois, remova suavemente com água fria ou morna e, se necessário, repetir o processo 2-3 vezes ao dia até a pele melhorar.
Em casos de queimaduras solares mais graves, é fundamental procurar ajuda médica, especialmente se vier acompanhada de sintomas como febre alta, calafrios, desidratação, náuseas, tontura, bolhas extensas ou dor intensa. Esses sinais podem indicar uma reação mais severa à exposição solar, como insolação ou queimaduras de segundo grau, que necessitam de avaliação e cuidados especializados.
2. Ressecamento intenso da pele
A pele tende a perder hidratação devido à exposição solar e ao sal. Para nutrir de dentro para fora, remédios homeopáticos como Natrum muriaticum podem ajudar no equilíbrio dos líquidos corporais, assim como as máscaras faciais à base de óleos vegetais como abacate e jojoba.
Ingredientes
- 1 colher de sopa de óleo de abacate (rico em vitaminas A, D e E, excelente para hidratar e reparar a pele)
- 1 colher de chá de óleo de jojoba (equilibra a oleosidade natural da pele e forma uma barreira protetora contra a perda de água)
- 2 colheres de sopa de polpa de abacate amassada (nutre e acalma a pele)
- 1 colher de sopa de mel puro (umectante natural, hidrata e suaviza a pele)
- 1 colher de chá de iogurte natural sem açúcar (ajuda a restaurar o pH da pele e oferece uma leve ação calmante)
Modo de preparo
Em um recipiente limpo, misture a polpa de abacate com o mel até formar uma pasta homogênea. Adicione o óleo de abacate e o óleo de jojoba, misturando bem. Incorporar o iogurte natural, mexendo até obter uma textura cremosa.
Para utilizar, é importante limpar o rosto com água morna e um sabonete suave para remover impurezas. Aplique a máscara em uma camada uniforme sobre o rosto, evitando a área dos olhos. Após agir por 20 minutos, enxágue com água morna, removendo delicadamente a máscara.
3. Cabelos danificados
A queda capilar é comum no verão devido ao ressecamento e ao impacto dos raios UV. Tratamentos homeopáticos como Silicea e Calcarea phosphorica fortalecem a estrutura dos fios, enquanto óleos essenciais, como o de alecrim, auxiliam na estimulação do couro cabeludo e podem ser usados adicionando 5 gotas do óleo na quantidade utilizada para uma lavagem dos cabelos. Ou ainda, a dica do especialista é fazer um tônico.
Ingredientes
- 10 gotas de óleo essencial de alecrim
- 100 ml de água destilada ou filtrada
- 1 colher de chá de vinagre de maçã
Modo de preparo
Em um frasco spray limpo, misture todos os ingredientes. Depois, borrife diretamente no couro cabeludo, evitando excesso nos fios e massagear suavemente. Deixe secar naturalmente.
Como prevenir os danos causados pelo sol
Para prevenir os danos causados pelo sol na pele e no cabelo, Jamar Tejada recomenda o uso de protetores solares naturais e shampoos livres de substâncias agressivas, além de uma dieta rica em antioxidantes e óleos saudáveis. “A combinação de cuidados tópicos e internos é o segredo para aproveitar o verão sem comprometer a saúde e a estética”, destaca.
Por Mayra Barreto Cinel
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4 dicas para manter bonito tons quentes e vibrantes nos cabelos
Nova onda de coloração combina diferentes nuances para iluminar o visual e trazer modernidade aos fios
As colorações em tons quentes e vibrantes estão em alta e vêm ganhando destaque tanto nos salões de beleza quanto entre quem opta por colorir os fios em casa. Inspirada nas misturas de tons feitas por hair stylists, como chocolate, caramelo e ruivo, a tendência cria um efeito natural e luminoso nos cabelos, o que explica a procura pela técnica.
“Os tons quentes são versáteis e combinam com diferentes tons de pele, realçando a beleza de maneira única e personalizada”, completa Dione Wennie, gestora de educação profissional do Instituto Embelleze. Segundo a profissional, a busca por essas cores também cresceu devido à praticidade de reproduzir as misturas profissionais em casa.
“Hoje existem variações de tons quentes prontos e disponíveis para comprar e fazer em casa, como as novas nuances Cappuccino, Marrom Avelã, Vermelho Morango e Marrom Café, da marca de coloração Maxton Delícias”, diz a especialista.
Antes de mergulhar na transformação, é fundamental avaliar a saúde e a condição do cabelo. “Cabelos saudáveis garantem um resultado mais uniforme e duradouro. Se os fios estão danificados, é importante tratá-los antes de qualquer coloração”, orienta Dione Wennie.
Além disso, a escolha do tipo de tintura é determinante. “Tinturas permanentes são perfeitas para quem quer uma mudança duradoura e de alta cobertura, enquanto as temporárias são boas opções para quem quer experimentar novas cores sem compromisso a longo prazo”, explica.
A cabeleireira também enfatiza a importância do teste de mecha: “Nunca deixe de fazer, pois ele evita surpresas indesejadas e garante que a cor ficará exatamente como você imaginou”.
Cuidados após a coloração
Dione Wennie reforça ainda que manter a saúde dos cabelos após a coloração é essencial para prolongar o brilho e a intensidade da cor. Para isso, ela recomenda alguns cuidados básicos. Veja!
1. Evite água quente
Uma dica importante para manter a saúde e a beleza dos fios é cuidar da temperatura da água. “Lave os cabelos com água morna ou fria para não abrir as cutículas do fio e evitar o desbotamento”, recomenda.
2. Proteja contra o sol
Para manter a cor dos cabelos vibrante e protegida, é essencial adotar cuidados específicos contra os danos. “Use produtos com proteção UV para proteger os fios dos raios solares, que podem levar à oxidação da cor”, aconselha Dione Wennie.
3. Hidrate sempre para evitar o desgaste da coloração
Manter os cabelos nutridos e com a cor sempre vibrante requer produtos que ofereçam cuidados específicos. “Produtos formulados com ingredientes com essa função específica, como os da família Novex Azeite de Oliva e Alecrim, são excelentes para nutrir os fios e manter viva a tonalidade por muito mais tempo”, diz Dione Wennie.
4. Retoques na medida certa
Para garantir que os cabelos estejam sempre bonitos e com uma cor uniforme, é fundamental seguir uma rotina de cuidados. Por isso, vale lembrar: “fazer manutenções regulares ajuda a manter a uniformidade da cor e o visual sempre impecável”, finaliza a especialista.
Por Caroline Amorim
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7 sintomas da labirintite e como tratá-la
Doença é caracterizada por uma inflamação no ouvido interno, responsável pelo equilíbrio e audição
A labirintite é uma inflamação que afeta o labirinto, uma estrutura no ouvido interno responsável por regular o equilíbrio e a audição. Essa condição pode ser causada por infecções virais ou bacterianas, mas também está associada a fatores como estresse, ansiedade, alterações metabólicas e até mesmo traumas na cabeça.
Os sintomas da labirintite podem surgir de forma repentina e interferir significativamente na rotina diária. Reconhecer os sinais dessa condição é essencial para procurar atendimento médico, iniciar o tratamento correto e evitar complicações que possam comprometer o bem-estar do paciente a longo prazo.
Veja, abaixo, 7 sintomas da labirintite e como tratá-la!
1. Vertigem
A vertigem é uma sensação de que o ambiente ao redor está girando ou de que o próprio corpo está em movimento, mesmo estando parado. Esse sintoma é característico da labirintite e pode variar de episódios leves a intensos, comprometendo atividades cotidianas e a qualidade de vida. Geralmente é acompanhada por outros sintomas, como náuseas e desequilíbrio.
2. Tontura
A tontura é uma sensação de desequilíbrio ou instabilidade, como se estivesse prestes a cair ou pisando no vazio. Diferentemente da vertigem, não envolve a percepção de rotação do ambiente, mas pode ser igualmente debilitante. Pessoas com labirintite frequentemente relatam episódios de tontura, que podem ser desencadeados por movimentos rápidos da cabeça ou mudanças de posição.
3. Perda de audição
A labirintite pode afetar a audição, resultando em perda auditiva parcial ou total no ouvido afetado. Essa perda auditiva pode ser temporária ou permanente, dependendo da gravidade e da causa subjacente da inflamação. É importante procurar um profissional de saúde ao notar qualquer alteração na audição para avaliação e tratamento adequados.
4. Zumbido
O zumbido é a percepção de sons como apitos, chiados ou roncos sem que haja uma fonte externa. Esse sintoma é comum em pessoas com labirintite e pode variar em intensidade, sendo mais perceptível em ambientes silenciosos. O zumbido pode interferir no sono e na concentração, afetando o bem-estar do indivíduo.
5. Náuseas e vômitos
Devido à interferência no sistema de equilíbrio, a labirintite pode causar náuseas e, em casos mais graves, vômitos. Esses sintomas geralmente ocorrem com episódios de vertigem e podem levar à desidratação se persistirem por longos períodos. É essencial manter-se hidratado e buscar orientação médica se os sintomas forem intensos ou prolongados.
6. Suor excessivo
Durante as crises de labirintite, é comum ocorrer sudorese excessiva. Esse sintoma está relacionado à resposta do sistema nervoso autônomo às sensações de vertigem e náuseas. Embora não seja perigoso, o suor excessivo pode ser desconfortável e contribuir para a sensação geral de mal-estar durante as crises.
7. Dificuldade de concentração
A labirintite pode afetar a capacidade de concentração e provocar sensação de confusão mental. A combinação de vertigem, tontura e zumbido pode dificultar o foco em tarefas diárias, impactando o desempenho no trabalho ou nos estudos. É importante reconhecer esse sintoma e considerar pausas durante atividades que exijam concentração.
Diagnóstico da labirintite
O diagnóstico da labirintite é realizado por um médico otoneurologista, que avalia cuidadosamente os sintomas relatados pelo paciente, como tontura, vertigem e zumbido. Durante a consulta, o especialista analisa o histórico clínico e observa possíveis fatores desencadeantes ou agravantes, além de realizar testes específicos para identificar alterações no equilíbrio e na audição.
“No caso da labirintite, por exemplo, precisamos verificar se houve uma infecção prévia, se existe algum sintoma associado à tontura, como essa tontura se apresenta e se há alterações na audição, o que é feito através da audiometria”, detalha a Dra. Nathália Prudencio, otorrinolaringologista especialista em tontura e zumbido. Após uma avaliação, o médico poderá confirmar se realmente se trata de labirintite e recomendar o tratamento mais adequado.
Tratamento para a labirintite
O tratamento inclui adotar hábitos saudáveis e o uso de medicamentos quando é identificada alguma infecção ou para aliviar os sintomas. “A labirintite se resolve com o tratamento correto, porém pode deixar algumas sequelas. Como a doença está ligada a uma infecção, o tratamento geralmente envolve repouso, alimentação balanceada, hidratação e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, além de antibióticos caso se trate de uma infecção bacteriana”, explica a Dra. Nathália Prudencio.
Por isso, ao identificar os sintomas, é importante procurar um especialista. “Mas você não deve assumir o diagnóstico de labirintite e se automedicar, pois essa pode não ser a causa da tontura, exigindo um tratamento completamente diferente. Então procure um otoneurologista”, recomenda a médica.
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